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• JHEX || QUATRO

Um tanto desconfiado de sua postura seguida de seu sorriso largo, o segui até seu escritório que realmente fica em seu quarto. As portas duplas negras e lustrosas davam para um quarto extremamente grande e luxuoso. As cores intercalavam entre claras e escuras, dando de certa forma uniformidade ao espaço. Os móveis eram notadamente de última geração. As paredes de vidro que vão do teto ao chão irritantemente limpo, nos dá uma bela vista do extenso penhasco com montanhas esverdeadas ao redor. A área rural que se localiza a uma boa distância do centro da cidade garante privacidade a qualquer um que se dispõe a visitar ou até morar no lugar. 

O clique suave da porta se fechando me tem quase entrando em pânico pois isso significa que estou sozinho com ele. Sua presença dominante em conjunto com seu perfume que é o mesmo desde que nos conhecemos, me coloca fraco dos joelhos. Com o coração a mil, pigarreio, aliso minha barba e arrumo minha postura. Não posto fraquejar. Repito mentalmente. Seu toque repentino faz - me pular alguns passos de distância dele. Rindo baixinho, ergue as enormes mãos em sinal de rendição.

- Calma Jhex! Não vou te machucar!

- Não vai me machucar mais do que já fez não é?

-  Nunca quis machuca - lo. Não intencionalmente.

Enfio uma de minhas mãos em meu bolso traseiro procurando algo para fazer com ela, que não seja socar o rosto bonito de um certo centauro. O olho de lado com meu corpo ainda tenso por sua proximidade minutos antes, noto que ele se mantém longe de onde estou, o que é bom. Não confio em mim mesmo para estar a menos de mínimos centímetros dele sem lhe arrancar as roupas e...

- Não faça isso Jhex! Você é mais que isso! - sussurro deixando minhas palavras se assentarem em minha mente.

- O que disse?

- Nada!

- Você disse algo!

- Bem, se eu levar em conta sua maldita super audição. Você sabe o que disse!

- Como sempre certeiro nas palavras!

- Hum...- tomo algumas respirações profundas. O ar se fazendo necessário em meus pulmões. - Magia! - digo me lembrando de algo que aconteceu assim que falei e toquei seu primo.

- Como? - ouço seus passos, a medida que se aproxima meu coração falta sair do meu peito. No entanto ergo minha mão livre fazendo - o parar em seu caminho.

- Fique onde está! Como eu disse, eu senti magia quando toquei a mão de seu primo.

- Impossível!

- É a verdade! E eu conheço essa magia, foi a mesma que me fez o que sou hoje.

- Deixa eu ver se entendi! Ícaro está envolvido com uma bruxa? - aceno me surpreendendo quando ele faz de alguma forma a ligação da minha fala com o fato de seu primo estar mexendo com o lago obscuro da magia. - Por isso quando o tocou sentiu magia emanando dele?

- Mais claro impossível!

- Ele me diria! - ergo uma sobrancelha.

- Ah é? E o que faria? Bateria nele ou o colocaria de castigo? - não consigo manter o tom de deboche longe de minhas palavras. Viro - me ficando completamente de frente para ele. Seu quadril está contra a ponta de sua enorme mesa de madeira. Os braços cruzados contra o amplo peito.

- Não! Pois no fim Ícaro é bem grandinho para saber o que faz da vida.

- Bem, o alerte pois Antina não faz nada sem um motivo obscuro.

- Você parece conhecer bem essa bruxa! - seu dedo indicador passeia através das linhas de seus lábios. O olhar fixo em mim. Evito acompanhar o movimento.

- Ah não te contei?

- Não seja debochado Jhex!

- Não estou Sr. Katsaros, esse é o meu estado normal!

- Eu sei que não! Eu te conheço...- bato palmas curvando - me sobre mim mesmo. O som partindo o ar entre nós.

- Está enganado! Você não me conhece!

- Conheço! Somos companheiros...

- Éramos!

- Nossa ligação não foi cortada Jhex!

- Claro que não! Me enganou naquela noite e me fez beber aquela maldita bebida e então acordei sozinho, com um vazio em mim.

- Era necessário!

- Você diz que era necessário! Eu não pensava assim! Tirou o meu direito de escolha Petros! Eu te amava com todo o meu ser mas você fez questão de destruir esse amor.

- Eu não era bom para você! Sabe disso!

- Mais uma vez decidiu por mim! - grunhi as palavras, minha não foi até minha espada.

- Eu sou um assassino!

- Sim, você é! - seu rosto se torna rígido. Uma respiração firme deixa seus lábios. Os cabelos brancos e encaracolados lhe caem a testa. Suas mãos se fecham em punhos, sua pele e músculos ondulam. Os olhos se tornam cimentos brilhantes. - Mas não escolheu fazer aquilo naquela noite! Sei que se tivesse escolha, não faria.

- Não sabe de nada!

- Tem razão! Eu não sei! Eu não tenho ninguém não é mesmo? Sem família para quem voltar, somente poucos amigos. - minha voz racha no final. Mas me recomponho.

- Me desculpe, eu não quis...

- Quis sim. - pego meu celular e digito o número de Arhil. Dois toques depois ele atende.

- Algum problema aí?

- Não! Nada que um carinho no focinho de um certo animal não resolva! - Petros grunhe me lançando punhais com seus olhos.

- Você não tem jeito Jhex! Não provoque o homem, lembre - se: está aí para resolver a situação em relação aos ataques.

- Como se eu pudesse esquecer não é? - lhe dou as costas. - Viu alguma coisa de estranho por aí?

- Não! Tudo tranquilo, as vezes um centauro ou outra mostra os dentes para mim, mas não é nada com que eu não possa lidar!

- E o primo do ano? A vista?

- Não! Ele sumiu depois que entrou para falar com Petros. Vi que ficou estranho ao tocar a mão dele, algo que eu deveria saber?

- Senti magia!

- Foda - se não! - ele geme. Seguro uma risadinha.

- Sim e eu conheço!

- Antina?

- Sim!

- Mas como? Essa mulher não cansa?

- Pelo visto não! - o homem bufa atrás de mim e resolvo desligar. - Vou desligar, não devo demorar muito aqui. Já deu por hoje!

- Estou te esperando aqui fora! Vou ficar de olho em Ícaro.

- Obrigado cara!

- Me agradeça me pagando uma cerveja gelada.

- Abusado!

- O papo terminou ou você vai me ignorar por mais algum tempo?

- Bem, eu só vim aqui pedir que controle deu povo. Fabián está nervoso. Demoramos muito para conseguirmos viver em harmonia com os humanos para isso acabar por que seu povo resolveu massacrar vilas.

- Diz isso como se fosse minha culpa!

- Uma parte sim! Você se esconde sobre um penhasco, não mostra a cara e coloca seu primo a frente de tudo. O povo precisa de um líder forte, não um moloque que acha saber alguma coisa.

- Está passando dos limites!

- Essa é a intenção Petros! Está na hora de deixar de ser recluso e tomar seu lugar de direito!

- Nunca deixei meu posto Jhex!

- Não? Tem certeza? Sabe quanto tempo eu demorei para marcar um encontro com você? Quase um mês inteiro, algo que não aconteceria se estivesse no lugar que é seu dever estar!

- Vou tomar minhas providências! Vou entrar em contato com Arhturo! Os responsáveis pelos ataques as vilas humanas são os centauros negros.

A informação me pega de surpresa pois pensava que estava acontecendo algum tipo de rebelião no meio do povo de Petros. Me lembro de uma parte de sua raça que é sanguinária. Os centauros negros são descendentes de uma parte exilada da família de Pietro. Eles eram sem honra e não hesitavam em matar, roubar e destruir tudo o que vinha pela frente. Achava que tinham sido banidos para o Tártaro, para estabelecer a paz centenas de anos atrás. Mas me enganei.

- Faça o que for preciso! Não me interessa o que! É um jogo desigual quando o povo humano não tem as armas adequadas para brigar!

- Tem minha palavra que vou resolver isso!

Ignoro sua fala, pois sua palavra nada vale para mim. Não acredito mais nele.

- Bem, preciso ir! - passo por ele a passos largos, quase fugitivos. Antes que eu chegue as  portas duplas, sinto seu toque.

Meu corpo se sacode completamente. Uma descarga elétrica seguida pela sensação de fogo puro me percorre por inteiro. Não dizemos nada, nosso silêncio é preenchido pelo som ruidoso de nossas respirações. Seu hálito quente bate contra minha nuca, o escuto aspirar meu cheiro e depois vem o grunhido animalesco.

- Era para ser meu cheiro em você!

- Disse corretamente. Era! - não me atrevo a me virar de frente a ele e olhar em seus olhos.

- Você o ama?

- O que? - de repente se torna difícil engolir, até mesmo falar.

- Você me ouviu. O cara com quem fode! Conseguiu te fazer ama - lo?

- Não é da sua conta!

- É quando....

- Quer saber Petros? - arranco meu braço de seu agarre, virando - me para enfrentar seu olhar de condenação contra mim. Ficamos nariz a nariz. Nossos peitos a centímetros um do outro mas eu ainda podia sentir o calor emanando dele  - Vá se foder!

- Bem, obrigado pela permissão! - eu pisco uma vez confuso com suas palavras. Em seguida, seus lábios estão nos meus. Fortes, punitivos e ansiosos. Sua língua invade minhas boca, um suspiro deixa meus lábios, seu gosto, o mesmo que diariamente anseio inunda minha boca. Lhe dou três socos, que arrancam um grunhido dele. Mas depois que seus dentes mordem meu lábio inferior, perco as forças para resistir a ele.

Eu sou uma vergonha, não resisti o suficiente.

Minhas mãos parecendo ter vontade própria, se enredam em seus fios pálidos e enrolados, uma lágrima quase me escapa quando sinto o quão suaves são. Continuam os mesmos. Puxo os fios assim que sua mão aperta minha bunda, um gemido escapa de mim sem minha permissão. Nossas ereções duelam por espaço entre nós, em um piscar de olhos, minhas pernas estão ao redor de sua cintura estreita. Nossos beijos parecem durar horas e praticamente transamos a seco, estamos suados e nossos corpos querem mais. Nossa predestinação clamando dentro de nós mas havia algo impedindo. A bebida que me ofereceu anos atrás, teve sua magia correndo por mim. Enfraquecendo o nosso enlace.

Em um segundo todo o desejo aprisionado em nós, de tornou desespero.

Um som estrondoso corta o ar. Meu corpo tensiona ao ser lançado a metros para longe da porta. Há poeira pairando no ar, a nuvem de fumaça é negra juntamente com o fogo que começou em algum lugar. O cheiro de sangue e morte é predominante na atmosfera. Tento movimentar meus membros superiores e inferiores mas não consigo de imediato, desespero me toma assim que olho para meu corpo e vejo a coluna antes imaculadamente branca agora negra de foligem caída sobre mim.

Procuro ao redor por sinais de Petros mas não o encontro. De repente um estalo alto surge de dentro de mim. Dói a profundamente. Meus músculos rasgados e ossos quebrados começam sua típica dança rítmica de cura instantânea. Nesse momento agradeço aquela maldita bruxa que não soube ouvir um "não" as suas investidas. Pois tenho certeza de que estaria morto nesse instante.

- Ahhhhhh! - grito sofregamente quando nitidamente minha coluna vertebral antes arruinada volta ao lugar totalmente sadia. Respirando entre arfadas longas, tento tirar o peso de sobre mim. Se torna impossível, essa merda pesa.

- Jhex? Jhex onde você está? Me responda homem!

- Aqui! - grito assim que Arhil entre na minha linha de visão. Seu rosto sangrento se torce em uma careta. - Estou tão ruim assim?

- Não imagina o quanto! Fique parado, vou tentar levantar essa viga!

Com as duas mãos, tenta inutilmente por alguns minutos retirar a maldita coisa de cima de mim. O suor se mistura ao sangue em seu rosto.

- É impossível! Essa coisa é pesada demais!

- Só um instante! - Arhil se afasta dois passos de onde estou. A cor de sua pele começa a variar de escarlate para cinzenta. Seus olhos amarelados se tornam brilhantes, um ouro líquido. As veias se tornam altas e então há pelos quase alvos como a neve. Seu nariz se torna um longo focinho úmido, suas presas se tornam visíveis assim que ele rosna em minha direção. Ainda sobre suas duas patas traseiras, suas patas dianteiras com enormes garras agarram a coluna e em segundos, o peso antes opressor sobre mim se vai como folha ao vento. Totalmente curado me ergo em um pulo, empunho minha espada e vou em busca de Petros pelo que sobrou do quarto/escritório.

Há destroços por todo o lado. Fogo sai das paredes semi destruídas e no lugar onde se localizava a janela que ia do chão ao teto, se foi. Lá fora o sol se foi, quase como se prevendo os momentos obscuros que se seguiriam. Agora além das nuvens cinzentas e carregadas, há fogo através do bosque.

- Puta que pariu! O que houve aqui?

- Um ataque surpresa! Eu gostaria de uma mãozinha se não for pedir muito!

A voz de Petros sai rouca vindo do lado de fora. Corro até a beira do que era a janela. Olho para baixo, praguejando sob minha respiração assim que vejo - o pendurado apenas por um mão em uma pedra afixada no penhasco. O escuro que nos cumprimenta parece esperar por corpos a cair nele. Arhil ainda em forma de lobo, rosna atrás de mim. Deixo minha espada de lado e pego as duas mãos do homem que me beijava de forma sofrega momentos antes. Ele grita quando forço seu ombro esquerdo que parece deslocado mas trincando meus dentes tento ignorar por agora sua dor que também lá no fundo é minha. Depois de alguns minutos, consigo traze - lo para dentro, o coloco sobre o que restou de sua cama e com um só movimento, coloco seu ombro no lugar, sou recompensado com um grito de dor  Arhil volta a sua forma humana, digitando algo em seu celular.

- Você está bem? Está ferido? - Petros diz realmente preocupado. Eu forço um sorriso assentindo lentamente, seus dedos tocam minha pele. O que permito por alguns segundos mas logo me afasto.

- Sabe que não me machuco facilmente. Estou bem. Seu ombro que precisa de cuidados.

- Vou sobreviver. - desvia o olhar.

- Por que não se transformou, não teria se machucado tanto.

- É complicado! - diz em um tom que conheço bem "não pergunte!"

- Tudo bem! - me afasto ajustando minha espada. Adorando sentir seu peso junto a mim.

- Você não entenderia...

- Vamos nos concentrar em sair daqui ok? Esse assunto fica para depois.

- Jhex...

- Chamei os meninos Jhex! As coisas estão ruins Arkalon também, outro ataque aconteceu lá no mesmo momento que aqui.

- Merda! Precisamos achar seu primo! - digo olhando para ele. Que engole em seco, seu pálpebra esquerda treme e sinto que me esconde algo. - O que não está me contando?

- Enquanto estava pendurado, eu o vi entre as árvores em forma de centauro. Ele tinha alguém com ele.

- Ele sabia do que iria acontecer!

- Bem, vamos atrás do filho da puta!


07/09/20

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