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Capítulo 17

Dedicado a fernandaraujox

Os preparativos para a festa estavam quase finalizados. Alice, Augusto e eu passamos o dia acertando os últimos detalhes e decorando o ambiente. A festa seria às seis da noite e já passava das cinco horas, — o que queria dizer que tínhamos pouco tempo para terminar o que faltava. O aniversário seria no salão da casa de Augusto, a mãe dele promovia eventos e nos cedeu o ambiente com muita gentileza.

Não demorou muito tempo até que tudo estivesse pronto. O primeiro toque de campainha anunciou, a mãe de Augusto foi atender e poucos minutos depois, Dona Mariana e Lana adentraram o salão.

Meus olhos logo se voltaram para Lana, ela estava incrivelmente linda. Seus cabelos castanhos estavam soltos sobre os ombros nus e usava um vestido azul escuro até os joelhos. Uma maquiagem leve e um sorriso adorável iluminavam seu rosto. Era a mulher mais linda que já vira em toda a minha vida.

— Feliz aniversário, Rick. — falou, abraçando-me.

— Obrigada por vir. — respondi — Você está linda.

— Parabéns querido! — disse Dona Mariana, dando-me um abraço nada discreto — Trouxe uma lembrancinha para você! Não é lá grande coisa, mas espero que goste.

— Muito obrigada, não precisava se incomodar. — falei.

— Claro que precisava! Espero que goste do presente. — disse — Bom... Vou ver se precisam da minha ajuda na cozinha. Com licença.

— Claro. — respondi e ela saiu.

— Também te trouxe algo... — disse Lana — não é um grande presente, mas é uma lembrança que sempre tenho guardado comigo.

Minha curiosidade foi maior e eu abri o delicado papel prata onde o presente estava embalado. E lá estava: Um porta retrato com uma foto a qual nem sabia que existia. Lana e eu juntos, sorridentes; totalmente diferentes do que somos hoje. Ela, quase uma adolescente e eu, apenas um garotinho. Provavelmente aquela era nossa primeira foto juntos.
— Muito obrigada. — respondi — Eu adorei.

— Que bom que gostou. — falou com um sorriso.

— Então, como você está? — perguntei. Era impossível não notar o quanto ela ainda estava abalada.

— Estou levando... — disse — É difícil acreditar que tudo isso aconteceu de verdade, mas tenho que seguir em frente.

— E sobre suas suspeitas... — baixei um pouco a voz — alguma notícia do homem que está no hospital?

— Ele continua em coma. — falou cabisbaixa — mas não vamos falar disso agora, é o seu aniversario Rick. Creio que mereça um dia especial. — concluiu.

— Você tem razão — confirmei sorridente — Então... Quer tomar alguma coisa?

— Quero sim. — respondeu, deixando escapar um sorriso discreto.

Os convidados foram chegando aos poucos. Vários colegas da escola que não via há meses, colegas da faculdade e algumas pessoas da família de Augusto. Cumprimentei a todos tentando ser o mais gentil possível, até com os que não conheciam muito bem.

Aproximei-me do local onde se encontravam as bebidas e ofereci um coquetel de frutas a Lana, a qual aceitou gentilmente. Começou a tocar uma música eletrônica e desejei matar o Augusto mentalmente, pois ele sabia que odiava músicas desse tipo.

— E aí, gente! Vamos dançar? — disse Augusto, nos interrompendo de uma forma nada discreta.

— Não começa Gus, você sabe que eu detesto esse tipo de música e não sei dançar. — falei. — À propósito, não me lembro de ter citado essas músicas na lista que nós fizemos.

— Algumas eu escolhi por conta própria. — falou, com um sorriso sarcástico.

— Qual é Rick? Hoje é o seu aniversário, aproveite a festa! — falou Alice, que veio até nós em seguida.

— Dançar isso eu não vou! — insisti.

— Então tá bom... Seu preconceituoso musical! — brincou Augusto. Depois continuou a dançar de uma forma super engraçada. Era fato: Se eu não sabia dançar, ele menos ainda.

— Bom... Eu vou ver se precisam da minha ajuda. — disse Lana, de repente — Onde está a sua tia, Alice? Prometi que a ajudaria na cozinha. — explicou.

— Ah, está lá na cozinha com a mãe do Augusto.

— Obrigada. — respondeu.

— Não precisa se incomodar, Lana... — falei.

— Tudo bem Rick, eu faço questão de ajudá-las. — insistiu.

Depois de um tempo após Lana sair, Alice e Augusto me chamaram para jogar videogame na sala. Passamos quase uma hora jogando o mesmo jogo por insistência do Augusto, que particularmente, não era um dos meu preferidos.

Depois desse tempo, fomos até o salão onde várias pessoas dançavam e comiam. Augusto convidou Alice para dançar e ela aceitou, enquanto eu, tentei encontrar Lana no meio de todas aquelas pessoas das quais muitas não conhecia. Um dos motivos de não gostar muito de ir a qualquer tipo de festas, é ter que encarar tantas pessoas juntas.

Avistei-a próximo a mesa onde servem coquetéis, ela estava acompanhada de um homem o qual pensei ser da família do Augusto, já que não me lembrava dele de nenhum outro lugar. Meu coração acelerou e ao mesmo tempo, fui consumido pelo ciúme. Embora eu soubesse que ela era uma mulher solteira e não tinha nenhuma obrigação de estar sozinha, eu não conseguia aceitar muito bem isso.

Ela parecia não dar muita bola para ele, já que não o olhava em seus olhos e se mantinha distante. O homem tocou o seu braço e ela o tirou, mas o mesmo insistiu puxando-a discretamente para si. Foi nesse momento que resolvi interferir. Caminhei a passos lentos em sua direção e venci meus medos para lhe fazer o convite que jamais faria a qualquer outro alguém.

— Oi, Lana.  — falei, com a voz trêmula — Você quer dançar?

O homem olhou em minha direção, analisando-me das cabeças aos pés.

— É o aniversariante? — perguntou.

— Sim. — respondi.

— Parabéns garoto — estendeu a mão e me cumprimentou — Sou Carlos, tio do Augusto. Você é da família dessa moça?

— Sim. Sou a madrasta dele. — respondeu, antes mesmo que eu falasse.

— Ah, sim... Seu pai tem sorte, garoto. — ele disse, ainda me fitando. Apenas ignorei sua presença.

— Vamos dançar? — disse Lana, reforçando a pergunta a qual tinha feito.

— Claro. — respondi.

Segurei sua mão e seguimos até o meio do salão, deixando aquele homem para trás.

Assim que terminou a música sertaneja que tocavam, iniciou uma das minhas músicas preferidas da Clarice Falcão: Macaé. Lana posicionou os seus braços levemente sobre os meus ombros e eu firmei minhas mãos em sua cintura. Estávamos no meio do salão.

— O que aquele homem queria? — perguntei, enquanto dançávamos a passos lentos no salão.

— Não sei... Mas tive a impressão que não era boa coisa. — respondeu — Ele não parava de me fazer perguntas indiscretas e me puxou para dançar sem que eu aceitasse, foi ridículo da parte dele.

— Está difícil encontrar um homem que não tenha atitudes imbecis hoje em dia. — falei.

— Pois é. — revirou os olhos — Sabe, não entendo essa mania dos homens de se jogar pra cima de toda mulher que ver sozinha, isso é ridículo. E ainda por cima, ele é casado.

— Eu vi a aliança no dedo dele. — comentei — Cada dia entendo menos as pessoas. Não sei o porquê de alguém decidir se casar e ficar dando em cima de outras mulheres. Não seria mais fácil viver a vida de solteiro em paz, sem machucar ninguém?

— Seria o mais conveniente. — concordou — Sempre achei que casamento fosse algo importante, algo em que o amor e o respeito estivessem sempre presentes, não a banalização que vemos hoje em dia. Cada dia acredito menos nas pessoas.

— Nem todas as pessoas pensam da mesma forma. — acrescentei.

Ela assentiu e sorriu, discretamente.

Era a primeira vez que eu falava com Lana sobre aquele assunto. De certa forma, naquela noite, nos aproximamos ainda mais.

Quando morávamos na mesma casa, conversávamos sobre muitas coisas, mas nunca relacionado a relacionamentos. Não importava se Lana era mais velha que eu ou era minha madrasta. Nesta noite nós nos divertimos sem nos importar com mais nada.

— Gosto dessa música. — comentei, referindo-me a música da Clarice Falcão, que havia acabado de tocar.

— Eu também. — sorriu — Adoro as músicas da Clarice.

Estar com Lana perto de mim era como ter tudo o que precisava para vencer meus medos, minha timidez e minhas inseguranças. Era impossível descrever em palavras o que sentia estando ao seu lado.

Alice e Augusto perceberam nossa presença no salão. Pude notar a cara de surpresa que os dois fizeram, como de outras várias pessoas que estavam a nos observar, mas resolvi não deixar aquilo me intimidar.

Para minha alegria, começou a tocar várias músicas brasileiras aleatórias. Sempre valorizei as músicas do meu país e eram as que mais gostavam. Quando tempos modernos do 'Legião Urbana' iniciou eu e Lana gritamos em comemoração. Sabia que ela amava aquela música tanto quanto eu, já que quando era pequeno, comecei a escutar as músicas deles por causa dela.

Em poucos minutos ao seu lado, — no meio daquele salão —, eu já não era mais o mesmo. Nunca havia experimentado curtir um pouco a vida e sair da minha zona de conforto, nem ao menos dançar alguma música de que gostasse. E naquele momento eu percebi... Vencer meus medos e arriscar fazer algo que nunca fazia, foi uma das melhores coisas. Um pequeno passo na minha vida. Um momento que não poderia deixar de usufruir.

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Oi gente!
Estão gostando do livro?
Bom, espero que sim!
Gostei muito de escrever esse capítulo. Especialmente porque foi um dos melhores momentos na vida do Rick — onde ele finalmente decidiu vencer os seus medos e fazer o que tinha vontade. Às vezes é necessário deixar o medo de lado e viver um pouco, não é mesmo?
Ah, não se esqueça de deixar sua estrelinha e seu comentário, pois sua opinião é muito importante!

*Não deixem de escutar a música da mídia! <3

Um beijo, e até mais =)⁠⁠⁠⁠

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