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Aquele da Shortfic, parte IV

Tons de azul e roxo pintavam o céu enquanto a  noite caía, deixando as estrelas começarem a cintilar. Charlotte havia acabado de dar um último aceno na direção de Jasper, que saía feliz com sua motocicleta nova, quando seu celular recém-ligado começou a vibrar. Henry ainda estava lá em cima procurando as chaves do carro para também ir embora, e quando desceu, encontrou Charlotte com olhos colados no telefone, não parecendo muito feliz.
Droga.

□ □ □

Jack [Áudio]

"E-eu... Eu, argh. Eu estive pensando... Pensando que talvez, eu tenha feito as coisas de um jeito errado. Você tá podendo conversar? A gente podia fazer uma chamada de vídeo."

"Não sei se é uma boa ideia."

"Entendi... Pelo visto você já se decidiu?"

"Eu não decidi nada. Não há uma decisão a ser tomada. Terminamos, ponto final."

"Você está se enganando, Charlotte... Você é inteligente e mesmo assim finge não saber de nada quando o assunto são seus sentimentos."

"Não estou me enganando, Jack. Você me deu muita coisa no que pensar desde hoje de manhã."

"E a qual conclusão você chegou?"

"Que talvez você esteja certo. Talvez eu não estivesse sendo sincera com você nem comigo mesma... Eu realmente gostei de ficar com você, Jack, mas agora eu não sei. Isso não parece mais certo."

"A culpa foi minha?"

"Você abriu meus olhos, me fez perceber que eu não estava fazendo a coisa certa. Então não, a culpa não foi sua."

"Quer dizer que não há nada que eu possa fazer?"

A garota suspira, hesitando antes de responder:

"Acho que não..."

□ □


Todos os sentimentos dela vem de uma vez, fazendo uma bagunça que ela não sabe como arrumar. E Charlotte odeia não saber fazer alguma coisa.

- Hey...- A cacheada se assusta com a voz de Henry, a chamando de volta pra realidade.- Você tá legal?

Não, ela não estava. E ele era uma das razões pelas quais ela estava uma bagunça. Mas seu melhor amigo não tinha culpa por ela ter se apaixonado por ele... Droga, era difícil acreditar que isso estava mesmo acontecendo com ela depois de tanto tempo.

Lentamente, ela ergue o olhar marejado na direção dele, e sem saber o que fazer ao certo, apenas o abraça com força. Seus sentidos são tomados pelo perfume amadeirado do loiro, seu coração acelera com o aperto firme que ele tem ao redor de sua cintura e seu estômago revira quando sente uma mão subir até seus cabelos, fazendo carinho para que ela relaxasse.
Aos poucos, as mensagens de Jack sumiram de seu cérebro, totalmente substituídas pelo loiro que a abraçava. Um único desejo passava por sua mente:

Se ele pudesse sentir o mesmo que ela...

Este era o problema que rondava o coração de Charlotte. Ela não sabia onde havia conseguido tanta insegurança, mas de alguma forma, terminar definitivamente com Jack e se declarar para Henry era tão difícil quanto Ray sendo responsável.
A Page se separou com dificuldade e encarou o melhor amigo.

- Você pode ir, vou ficar bem.

Ele ainda não havia soltado sua cintura quando murmurou:

- Não vou deixar você sozinha.- Ele pôs uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, sorrindo ao ver que ela havia fechado os olhos quando sua mão tocou levemente sua bochecha. Sua voz era tão suave que Charlotte achou difícil respirar.- Vem...

Ele a puxou e seus dedos se entrelaçaram, se encaixando como se fossem exatamente feitos um para o outro.
Henry se sentou no sofá e a fez se deitar com a cabeça em seu colo, para que ele pudesse continuar enrolando os cachos escuros dela. Droga, aquilo era tão bom que ele quase ficou feliz por Jack ter mandado mensagem.

Mal sabia que Charlotte também pensava o mesmo...

Ah, se ela tivesse ao menos uma garantia que ele se sentia como ela... Jogaria a precaução ao vento e o beijaria, enterraria seus dedos naquelas ondas douradas, descobriria o gosto do seu beijo.
Mas nada daquilo importaria se ele não estivesse apaixonado por ela também. E Charlotte não se arriscaria a beijar o melhor amigo sem uma boa porcentagem de certeza de que ele retribuiria com as mesmas emoções. Ela tinha certeza que Henry era viciante. Tinha certeza de que se provasse seu beijo, não se contentaria apenas com um.

Permaneceram daquele jeito, apenas em silêncio, até que Henry notou a respiração da garota mais suave: Ela havia dormido.
Lentamente para não acordá-la, saiu do sofá e esticou as costas. O relógio já marcava oito da noite, ou seja, já haviam se passado horas desde que Jasper havia ido embora. Seu olhar se virou para a garota adormecida. Talvez fosse bom ela ter dormido, assim descansava e tirava aquele Jack da cabeça, mas não podia deixá-la no sofá da sala e ir embora...
Henry passou os braços pelo corpo da garota e a ergueu, carregando-a devagar até seu quarto. A colocou em sua cama, a cobriu e beijou sua testa, olhando-a por alguns segundos a mais do que o necessário.
Se a senhora Page ainda não havia chegado, pensou enquanto descia as escadas, ela provavelmente estava de plantão essa noite, então deveria apenas trancar a casa e passar a chave por baixo da porta.
Foi o que fez antes de entrar em seu carro e ir.
Quando o loiro já estava em casa e pronto para dormir, sua cabeça o lembrou dela. Tão pequena em seus braços, o olhar tão vulnerável como ele nunca havia visto antes... Mas também seu perfume doce, a pele macia que fazia seus dedos formigarem, seus cachos escuros e pequenos.... Enfim, ela.
Odiava vê-la triste daquele jeito, sentia a necessidade de tirar aquilo dela... E ele iria. De qualquer maneira.


◇◇◇


Faltava cerca de vinte minutos para o relógio marcar cinco da manhã quando Charlotte despertou de seu sono com o celular tocando. Ela teria ignorado muito bem se não fosse melhor amiga de um assistente de super-herói. Essa era uma tarefa difícil às vezes.

□ □ □

"Alô?"

"Escova os dentes e põe um casaco porque eu tô indo aí."

"Wow, calma aí, eu nem peguei o tapete vermelho..."

"Ha ha ha... Engraçadinha."

"Sério, Henry. Nem são cinco da manhã!"

"Eu sei, bom dia, Char! Te vejo em 5."

□ □ □

- O imbecil desligou.- Comenta para si mesma.

E mesmo a contragosto ela troca de roupa e escova os dentes, tentando advinhar o que Henry tem na cabeça. Sorte a dele que ela havia dormido cedo ontem.
Charlotte está escrevendo um bilhete para o caso da mãe acordar antes que ela volte quando um loiro, que ela está repensando sobre o fato de ser seu melhor amigo, bate na porta.

- Henry,- Ela sai e fecha a porta.- me diga que aconteceu alguma coisa para você me tirar da cama em plena madrugada.

- Você dormiu às 7 ontem,-A puxa pela mão- não está cansada.

- Ainda sim é de madrugada! O sol nem nasceu ainda!

Henry abre a porta do passageiro para ela e a olha com um sorriso maroto brincando nos lábios.

- Vai valer a pena, eu prometo.

No caminho, o céu ainda está escuro e as estrelas ainda podem ser vistas lá no alto. Charlotte não sabe o que falar, talvez porque seu cérebro tenha travado desde que ele a olhou sorrindo.
Droga, aquela expressão logo de manhã deveria ser proibida.
E a punição dele deveria ser acordá-la com aquele sorrisinho todos os dias...
Não. Sem esse tipo de pensamento! Caramba, nem amanheceu!

- Por que você está balançando a cabeça?- A voz dele a assusta.

Ela estava?

- Tentando acordar...- Mente, mas ele ainda a olha desconfiado.- E você não devia estar olhando pra frente?

Isso parece surtir mais efeito. Ele fixa seus olhos na estrada e suas bochechas ficam avermelhadas, além de nem tentar falar mais nada. O resto do caminho é silencioso. Charlotte observa enquanto eles se afastam um pouco da área mais movimentada da cidade. Prédios se tornam campos e árvores típicos da região, e embora a visão seja calmante, ainda a intriga.

Para onde ele estava levando-a?

Eles seguem por uma estrada rudimentar que sobe morro do letreiro de Swellview, e ela franze o cenho com uma nova dúvida:

O que eles fariam ali aquela hora da manhã?

A Page fica tão distraída que nem percebe que o carro havia parado.

- Tá bom, a gente vai ter que andar um pouquinho.

- O que viemos fazer aqui?

Henry ignora a pergunta.

- Vem logo.

Charlotte entende tudo quando eles finalmente chegam. A vista da cidade inteira e o sol nascente atrás. Era perfeito.

- Caramba, Hen... Essa vista é linda.

Ele está logo atrás dela, e embora a paisagem seja mesmo bonita, ela era linda.
E seus olhos não ousariam se distanciar dela.

- É...- Concorda, ainda olhando-a.- É linda.

Ela se vira e sorri na direção dele, e o ar some de seus pulmões. Bem que Henry queria poder culpar a altitude, mas ele tem consciência de que ela era a única tirando seu fôlego.

- Obrigada por me trazer aqui.- Murmura, voltando a observar o nascer do sol.- Valeu mesmo a pena.

Charlotte sente o coração vacilar quando os braços dele a abraçam por trás, mas mesmo assim inclina o pescoço para trás, encostando sua cabeça no peito dele. Ela poderia ficar assim pelo resto de sua vida.
E se já não estivesse apaixonada por ele antes, com certeza agora estava.
Minutos longos depois o momento é quebrado pelo toque irritante do relógio do Hart.

- Por que seu relógio está apitando?- Resmunga sem querer soltá-lo.

Ele ri, mal resistindo a vontade de beijá-la.

- Não é uma missão, só está nos avisando que é hora de ir pra casa.

- Eu só vou porque tenho que fazer o café da manhã pra mamãe.- A Page se vira de frente para ele.

Mas não devia ter virado.

Agora ela está olhando para ele e ele está olhando para ela e ambos estão perto demais, seu coração está acelerado e seu estômago revira sem parar. Ela até pode sentir a respiração dele sobre seu rosto a chamando para romper a barreira e beijá-lo...
Charlotte faz a si mesma mais uma pergunta e esta é a que ela mais quer saber a resposta:

Como seria beijá-lo?

Não chegou a descobrir graças aquele relógio idiota, que apitou novamente e fez ambos se afastarem, levemente assustados.

- É melhor irmos antes que Sra. Page acorde e pense que você foi sequestrada.

Ela assente, embora ainda se lembre que havia deixado um bilhete para a mãe.

O trajeto de volta também foi em silêncio, entretanto, era algo confortável. De vez em quando, acabavam flagrando um encarando ao outro e trocavam sorrisos tímidos, coisa que não era comum antes entre eles.

- Pronto, milady. Em casa sã e salva.

Charlotte sorri sem mostrar os dentes e mergulha nas íris castanhas do melhor amigo, sentindo-se hipnotizada.

- Então...- Ela solta a respiração que nem sabia que estava prendendo.- Te vejo mais tarde?

Ele abre outro sorriso que a faz derreter.

- E eu aguento ficar sem você?

Leva quase um minuto até que ela consiga pronunciar uma palavra coerente.

- Nem se você quisesse.

◇◇◇
Ah, eu amo um casal...💞
E então? Aproveita a vibe e comenta o que você acha que vai acontecer nos próximos capítulos...
E confere as histórias das minhas friends incríveis:
AutoraMediana, AdharaGoldstein e JessieVSad
💞

See you😘

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