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Capítulo VIII.

Antes:

Kajka acompanha Nila, Orcen e Oirét numa missão secreta e finalmente coloca seu lado homicida para fora, mas quando um grupo de inimigos põe o plano em risco, ele inicia uma cruzada para impedir que eles passem pela porta que leva até o resto de sua equipe.

Agora:

*

*

*

A distância entre nós foi vencida em questão de segundos.

A meio metro de nos chocarmos peguei apoio na parede e rodopiei no ar acertando um chute na base da cabeça da criatura. Houve um estrondo e ele caiu, tonto. Aterrissei a seu lado e soquei seu rosto antes que se recuperasse. A força do golpe o derrubou e afundou seu corpo no chão.

Fui até ele, sorrindo.

Ele chiava tentando recompor-se e isso me divertia.

Me aproximei.

Ele tentou olhar em minha direção, um espasmo correu por seu corpo, sorri para ele e desferi um soco bem no meio da sua cara de asa. E depois soquei de novo e de novo e de novo até sua cabeça pender. Me lembro de ficar decepcionado, pois ele parecia ser um adversário divertido de se enfrentar.

Ouvi os outros se aproximando. Passos mais leves, porém em grande número. Eles sim, talvez fossem mais interessantes.

Dei as costas para o monstro e foi quando ele aproveitou. Girando com uma agilidade descomunal para seu tamanho, ele segurou minha cabeça com uma das quatro mãos e me prensou contra a parede. Senti seu bafo quando abriu a boca para grunhir ao meu ouvido. Ri comigo mesmo.

"Agora, sim! ", pensei.

Empurrei minha cabeça para trás e foi suficiente para que a mão dele se afastasse. Rodei nos calcanhares e, como esperava, vi que a guarda dele estava aberta. Dei um impulso com os pés e acertei as duas mãos em seu estômago. Ouvi o ar sendo cuspido para fora e vi seu corpo sendo jogado contra a outra parede.

Avancei até ele, rápido. Com uma mão segurei seu pescoço e com a outra esmurrei sua cara. Sangue verde escorreu como uma cachoeira. Ergui-o no ar e, com um chute, o mandei para o outro lado do corredor. Ele caiu sentado e se contorcendo.

Olhei para alguns canos que havia notado por ali. Arranquei um deles com facilidade, faíscas rosas brilharam nas extremidades, contorci o metal de modo a deixá-lo pontudo e voltei a olhar para a criatura. Girei minha lança improvisada no ar e, quando a peguei de volta, arremessei em direção ao peito do monstro. Ele reagiu rápido e rolou de lado, mas não saiu totalmente do alcance do ataque e assim o projétil cravou-se em uma de suas mãos.

Ele urrou de dor e eu ri.

Minha gargalhada o irritou. Grunhindo xingamentos, ele desempalou a mão e correu para mim. Um dos braços pendendo e sangrando. Soltei mais uma risadinha, o que o enfureceu ainda mais. Quando ele chegou bem perto, simplesmente saltei para o lado da mão furada. O monstro fez um esforço imenso para frear e usei a chance para chutar sua perna e derrubá-lo.

Mal ele caiu, pulei em suas costas, abracei seu pescoço e comecei a torcê-lo.

Mas ele era esperto. Usou os braços restantes para dar impulso e jogou seu corpo para trás. Para cima de mim. Lembro que senti a massa grotesca sobre meu corpo, mas não a dor que deveria acompanhá-la. Meu oponente agiu rápido. Soltou-se e apertou minha cabeça contra o chão com uma das mãos. Só que dessa vez não perdeu tempo e usou as duas mãos que sobraram para socar meu tórax.

Senti aquelas mãos gigantes esmagando meu corpo, embora o chão estivesse sofrendo mais do que eu.

Ergui meus braços com alguma dificuldade e os cruzei sobre a pelagem estranhamente macia da criatura. Gritei o mais alto que pude antes de puxá-los para meu corpo, partindo os ossos de meu inimigo no processo.

Ele jogou-se para trás rugindo de dor e mil vozes rugiram junto num coro de agonia.

Levantei tranquilamente e sem sequelas. O sangue verde do Rhaego'O varria o chão e manchava minhas roupas. Ele debateu-se quando me aproximei. Queria ainda lutar e isso era admirável. Ele tentou rodar para tentar um ataque final, mas o interceptei. Tive um Déjà vu quando a criatura acabou novamente com a garganta entre meus braços mesmo que, dessa vez, não pudesse se contorcer já que eu bloqueava seus movimentos pressionando um ponto em sua coluna.

Respirei de satisfação por aquele momento. Eu só precisava fazer um simples movimento e acabaria com aquilo. Acabaria com ele.

Crec!

TCHUFF...

Um líquido denso e gelado me envolveu e me tirou do chão. Senti ele entrando em mim. Por meu nariz, minha boca, meus ouvidos e... outros orifícios. Senti ele me queimando por dentro e me congelando por fora. Não conseguia ver o que acontecia, o líquido era escuro. Comecei a chacoalhar os braços para afastar a água, mas era inútil.

E, tão rápido como surgiu, o líquido esvaneceu.

Caí contra um chão íngreme e escorreguei de volta para a porta que devia proteger. Tive uma crise de tosse e cuspi fora todo o líquido negro. Sentia-o vazando pelo nariz e ouvido também. Quando me senti melhor, lembrei do monstro, mas ele já não estava mais onde o deixei e sim a alguns metros, acompanhado de alguém. Balancei a cabeça e levantei cambaleante. Não sentia muito bem meu corpo, contudo desejava terminar o que comecei mais do que qualquer coisa, então ataquei.

No meio do caminho, reconheci o acompanhante do monstro. A pele azul-claro, o bigode grosso, os olhos grandes demais... era Galarth, o terceiro Rhaego'O de Faéro que conheci no mesmo dia que TchaiTchii. Quando me viu, ele esticou a palma da mão em minha direção e dela saíram jatos daquele líquido negro. Afastei-o com um tapa antes que me alcançasse. As gotículas geladas se aglomeraram em minha pele e arderam tanto que desviei das próximas, não podia tocá-las.

Quando estava quase alcançando eles, Galarth percebeu que não poderia me parar com seu líquido e sacou uma espada de lâmina azul-fluorescente, girou-a no ar e tentou cravá-la em meu rosto. Sorri diante de tamanha ingenuidade e mais ainda ao ver a expressão dele quando parei a lâmina com a mão. Galarth olhou da espada para meu rosto, boquiaberto. Aproveitei seu momento de hesitação e dei um soco tão forte que meu punho afundou em seu crânio.

Olhei-o cair e depois me voltei para TchaiTchii. Seu pelo estava tão manchado de sangue que eu poderia muito bem dizer que era verde e não amarelado. Me aproximei dele com a espada de Galarth em punho e ele não reagiu, ainda estava paralisado. Segurei a arma com as duas mãos, mirei em seu rosto, no espaço entre seus dois olhos/asas como deve-se fazer para matar qualquer ser alado e ataquei.

Mas a lâmina nunca atingiu seu alvo, pois, antes que o fizesse, uma explosão me arremessou violentamente para longe.

*

Lembro que o que senti quando aquela explosão me atingiu era diferente de tudo. Era como se cada partícula do meu corpo tivesse explodido, se reconstruído e então explodido de novo e de novo e de novo. Queria gritar, mas não conseguia. Minhas costas se chocaram com alguma coisa e me senti sendo esmagado, dessa vez de verdade. Naquele momento achei que tinha encontrado algo forte o bastante para me matar.

Achei.

De repente a energia da explosão parou e caí de cara no chão. Tentei me mexer, mas minhas juntas doíam. Gemi, baixinho e ergui a cabeça com dificuldade. Minha visão estava embaçada e fazendo as coisas girarem. Sons confusos ecoavam em meus ouvidos, mas um se destacava: o chiado familiar e agradável da energia fluindo pela nave. Eu queria me juntar a ele, fluir sem forma por aí e apenas existir sem ter que pensar.

Meu peito se aqueceu com a ideia.

Me sentia mais calmo.

Mais eu.

Não Kajka, eu de verdade.

Apoiei meu corpo nos braços e pisquei com força. Minha visão já estava melhor e então pude ver o que acontecia diante de mim. Pude ver o grupo de vinte Darrakes empunhando armas cujo brilho era azul em vez de vermelho e a figura esguia que pairava sobre eles. Uma mulher mortalmente pálida e sem rosto, coberta por um manto vermelho, Nida, a primeira Rhaego'O de Faéro. Ela segurava o corpo de seus subalternos e balançava a cabeça.

Vê-la, reacendeu aquela chama pela batalha que eu senti enquanto enfrentava TchaiTchii e Galarth. Apoiei meus joelhos no chão e me ergui sobre eles. Um dos Darrakes grunhiu algo e Nida olhou para mim. A voz dela projetou-se como se sua dona estivesse bem a meu lado:

― Orce.

Morto.

― Ainda não! ― disse e peguei a espada de Galarth caída perto de mim antes de ficar em pé.

Renda-se, Kajka! ― disseram os sussurros de Nida. ― Renda-se ou eles atirarão.

― Eu sei que as armas não podem atirar ― falei.

Essas podem!

Hesitei e os sussurros riram.

EôComhTe Azarkar. ― disseram. ― Nóks!

Um dos Darrakes deu um passo à frente e atirou. A energia do disparo espalhou-se pelo ar como um flor azul-diáfana se abrindo e, quando me atingiu, fez com que eu batesse na parede atrás de mim tão forte que quase a derrubei. Aos poucos, mais Darrakes se juntaram ao primeiro na nobre missão de me matar.

Os tiros se chocavam com meu corpo ― inicialmente violentos e quase dolorosos, mas pouco a pouco os golpes suavizaram como se eu me acostumasse a eles e, logo, era como sentir o vento num dia quente. Caminhei em direção aos disparos que agora se dissolviam quando me tocavam. Em algum momento comecei a correr. Ouvia os atiradores grunhindo xingamentos e sorria. Ah, eu estava tão feliz naquele momento e a felicidade não diminuiu quando fui tirado do chão bruscamente, assim como todos, porque a gravidade havia desaparecido.

Apontei a espada para o Darrake mais próximo e me movi rapidamente pelo ar. A lâmina o perfurou no centro do peito, contudo só parei quando nos chocamos com a parede atrás dele. Num rompante, arranquei a espada de dentro de seu corpo, quase partindo-o ao meio. Seu sangue vermelho pairou em volta do corpo.

Olhei ao redor procurando mais alvos.

Com a espada à frente, avancei novamente pelo "ar" até outro Darrake e dessa vez penetrei a espada na base de seu crânio. Puxei-a para fora do corpo junto com sangue amarelado. Notei um grupo de cinco flutuando num semicírculo bem próximo de mim. Apontei para eles com a espada e girei. Tudo foi muito rápido, mas lembro com perfeição de sentir o momento exato em que cada tronco foi separado das pernas e, quando finalmente me virei para comtemplar minha obra de arte ― o "arco-íris de sangue" como estou pensando em chamar. ―, a gravidade voltou.

Fui o primeiro a pousar, então pude ver a chuva de corpos e sangue que caía.

Um em especial.

Nida.

A Rhaego'O caiu em pé e praguejando. Ri, baixinho e arremessei a espada em direção a ela que tentou desviar, mas a mudança de gravidade a tinha deixado desorientada, assim a lâmina atravessou sua perna e cravou-se no chão. Sangue preto escorreu enquanto seus sussurros gritavam histericamente fazendo com que todos, eu incluso, levassem a mão aos ouvidos ― capacetes, no caso dos Darrakes.

Alguns caíram se contorcendo de dor e vi minha chance.

Lutando contra a iminente explosão de meus tímpanos, avancei anormalmente rápido até um Darrake próximo, esmaguei seu rosto com um soco e peguei sua arma. Encaixei-a em minha axila esquerda, toquei um botão que servia de gatilho e mirei com a mão direita. Tudo foi extremamente natural como se eu, inconscientemente, soubesse perfeitamente como usar aquela arma. Era algo a se pensar, mas não naquela hora.

Apontei para um dos Darrakes caídos e disparei.

A energia o atingiu e de alguma forma o explodiu de dentro para fora enlameando o chão com sangue vermelho-vivo quase brilhante. A armadura não o protegera nem um pouco e isso me fez questionar muitas coisas, mas, como já disse, não era hora para isso. Segui atirando nos caídos. Seis no total. Em dado momento, um dos restantes gritou e disparou contra mim. O tiro fez tanto efeito quanto o espaço sideral.

Apontei para ele e atiramos ao mesmo tempo.

A energia se chocou e gerou uma explosão menor do que achei que seria, mas deixou uma nuvem azulada para trás que aproveitei como camuflagem para atacar. Me movendo extremamente rápido, passei pela fumaça e bati no Darrake com a parte frontal da arma.

Ele caiu.

E eu atirei.

Já me preparava para acabar com os outros quando um deles tirou uma lâmina de dentro da armadura e investiu contra mim. Lembro que o admirei por perceber que atirar era inútil, mas por que ele acharia melhor avançar com um gládio em vez de fugir? Claro, que as duas opções terminariam com ele morto, mas um ataque direto chegava a ser... cômico. Só que não ri, apenas mirei e atirei e, quando fiz isso, entendi o porquê daquele ataque tão estranho.

O Darrake desviou do tiro com tanta facilidade quanto eu e golpeou minha arma, apagando a luz azul que provava que estava funcionando. Logo depois colocou-se em pose de batalha. Sorri e dispensei a carcaça do artefato em minhas mãos. Achando estar com vantagem, ele atacou, mas eu desviei do golpe com um giro, me posicionei atrás dele, agarrei sua lâmina e, com um puxão, a quebrei.

Ele vacilou, surpreso. Mas sua surpresa foi breve, pois logo ele rodou revelando ter outro gládio e o cravou em meu peito. Quer dizer, achou que faria isso, porque tudo que conseguiu foi produzir um som baixo e rouco. Olhou para mim. Ah, como eu queria ver seus olhos. Ver a reação dele. Talvez por isso eu tenha encravado a lâmina em minhas mãos bem no meio de seu rosto.

Lembro de ter a impressão de que alguém gritou, mas era difícil ter certeza com todo aquele fuzuê. Engraçado. Bem na hora que pensei isso, o som parou. Olhei para Nida e a vi caindo. A espada de Galarth deslizou pelo chão e um Darrake a pegou. Ele gritava algo como "Traito" e corria a meu encontro brandindo a bendita espada.

Mal dei atenção a ele.

Estava focado em Nida, pensando no que fazer. Só quando ele estava quase colado em mim que arremessei a ponta do gládio sem nem olhar. Soube que acertei quando ouvi o baque de seu cadáver caindo no chão. Naquele momento tinham sobrado apenas três Darrakes e Nida. Todos os outros eram corpos sem ou quase sem vida.

O quê? Por que não matei Nida logo de cara?

Sinceramente não sei. Vai ver eu queria me divertir mais do que acabar com aquilo de uma vez. A magia dela era forte e eu queria saber o quanto. Enfim, Nida começou a fazer força para levantar e eu peguei a espada de Galarth para dar prosseguimento a luta. Os Darrakes não davam sinais de que se juntariam a nós, estavam caídos, vivos, mas incapacitados. Caminhei em direção a Rhaego'O que se contorceu ao me ver.

De seu rosto saiu uma rajada de energia alaranjada, a qual me esquivei sem dificuldade. Ela tentou ficar em pé ― o corte manchando seu manto de preto. ― e disparou novamente, contudo errou a mira e cambaleou. Continuei indo até ela. Joguei a espada de uma mão para outra antes de cruzar o espaço entre nós num piscar de olhos e saltar pronto para decepar sua cabeça.

Na hora nem percebi que era uma má ideia.

Estava tão empolgado com a ideia de matá-la que não percebi que tinha me precipitado e, graças a isso, a energia dela me acertou em cheio. Minhas entranhas chacoalharam enquanto eu cruzava a sala empurrado por aquela coisa forte e absurdamente quente. Colidi com uma parede e senti o calor e o impacto do ataque aumentando. Nida estava dando tudo de si para acabar comigo, mas, creio eu, nós dois subestimamos o poder de um ferimento na perna.

Do nada o ataque parou e eu caí ― dessa vez em pé. ― e Nida também, só que a Rhaego'O se apoiava em alguns ganchos que haviam por ali. Àquela altura era provável que nós dois já soubéssemos o problema. Ela não conseguia manter o fluxo de energia. Então eu bolei um plano. Ia fazer ela atirar várias vezes até que que acabasse esgotada e daí acabaria com ela.

Gostei de meu plano, embora ele envolvesse muita dor.

Gritei e corri para ela deixando minha guarda estupidamente aberta. Mas Nida era esperta e, em vez de gastar sua energia em tiros fadados ao fracasso, a usou para criar uma espada e me atacou com ela. Defendi o golpe com a minha e Nida pareceu sorrir da forma mórbida/sem rosto dela. A Rhaego'O conjurou uma segunda espada na outra mão e atacou com ela me obrigando a proteger com o braço.

Senti o lugar onde minha carne se chocava com a energia dela queimar a ponto de, talvez, derreter. Nida, então, beneficiou-se de meu peitoral exposto e disparou um raio curto e concentrado contra eles. Me esforcei MUITO para não gritar, mas só fiz isso porque já tinha um plano.

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