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Capítulo VII.

Antes:

Após aceitar unir-se aos escravos para fugir da nave, Kajka conhece a autora do ataque ao banheiro, Nila, e aceita acompanhá-la numa missão secreta pela promessa de poder matar.

*

*

*

Agora:

Quando a névoa se dissipou, todos, exceto eu, foram arremessados para lados diferentes.

Assim como a que fiz com Kloéh, aquela viagem foi rápida. Fomos catapultados para uma cama elástica gigantesca, jogados contra o solo e plim estávamos em outro lugar.

Reconheci os corredores nada confundíveis da nave, mas agora estavam diferentes. Estavam escuros. Com pequenas luzinhas brancas iluminando-os. Nila aproximou-se de mim.

― Tudo certo, aí? ― perguntou.

― Sim! ― respondi.

― Beleza, então vamo! ― ela disse e dirigiu-se ao corredor à nossa frente.

A segui com Orcen e Oirét vindo logo atrás.

― Onde nós estamos indo? ― indaguei.

― Ao gropA da nave! ― respondeu Nila, hesitante.

― O que é Gro-u-pa?

― Eu num sei ― disse ela. ― Num sei cumé qui si chama na sua língua, além do mais... PARA!

Ela freou bruscamente pouco antes de virar uma esquina e quase a atropelei.

― Que foi?

― Fala báxo! ― ela olhou rapidamente para o caminho. ― Tem Darrakes ali na frente. Eles vão prum lugar secreto quando as coisa ingrossa, mais sempre ficam uns pur aqui.

Nila remexeu em seu blusão e tirou um objeto estranho. Tinha formato de "L" e parecia feito de vidro vermelho com uma ponta metálica.

― E o que é isso aí? ― perguntei.

― É uma arma ― disse ela. ―, eu mema qui fiz!

Uma corrente elétrica me atravessou.

― Ela faz barulho?

― Um poco, mais...

― É melhor não chamar a atenção ― quase gaguejei antes de dizer as próximas palavras: ―, deixe que eu cuido deles.

A Abanium me olhou, em dúvida. As antenas se movendo freneticamente como se sua dona estivesse pensando muito e muito depressa.

Tu tem certeza que dá conta? ― questionou.

Respirei fundo. Minhas mãos coçavam. Meu coração acelerava. Olhei no fundo dos olhos dela e disse com o máximo de sinceridade que consegui:

― Total.

Intão vai ― permitiu. ―, mais vê se garante qui eles num fuja.

Respondi com um gesto simples com a cabeça, enquanto agradecia infinitamente por dentro.

Avancei para o corredor onde os Darrakes estavam. Eram dois. Usavam as mesmas armaduras pretas que os demais e tinham os joelhos ao contrário. Olhavam um para o outro, conversando. As armas em punho, porém sem o brilho que demonstrava que estavam ligadas. Realmente, sem o tubo não há sistema e sem sistema não há armas e sem armas... são ainda mais indefesos.

Me aproximo devagar. O tempo podia não ser favorável, mas eu queria desfrutar ao máximo dos próximos segundos.

Quando me viram, apontaram as armas inúteis e grunhiram seu idioma provavelmente me dizendo para parar. Mas não parei. Continuei indo até eles. Fechei os olhos, inspirei o ar frio da nave e, depois que os abri, tudo foi muito rápido.

Numa fração de segundos eu estava a centímetros deles.

Com um soco, joguei o primeiro longe. O segundo tentou atirar, mas, é claro, a arma falhou. Arranquei-a da mão dele e passei meu braço por seu pescoço. Girei o corpo deixando-o preso entre meus braços e meu peito. Vi o outro se levantando e, com um sorriso de satisfação, arranquei a cabeça do que estava comigo e deixei-a rolar pelo chão.

O outro gritou. Sacou uma lâmina e correu em minha direção. Desviei com facilidade do golpe, peguei-o pela garganta e o pressionei contra a parede. Um riso involuntário saiu de mim quando meu punho avançou com tal violência que não atravessou apenas sua armadura como também seu crânio, sua carne, seu cérebro e parte do metal da nave.

Quando tirei minha mão, um líquido amarelado escorria por ela. Limpei-a em minhas calças e chamei os outros.

Nila se aproximou boquiaberta e com os olhos arregalados. Orcen e Oirét murmuram algo familiar.

― O que eles disseram? ― perguntei. ― Foi o mesmo que gritaram no banheiro.

TreMatu ingérrark? ― ela repetiu e eu assenti. ― Num sei bem o qui qué dizê im gardiniano. Mais é um lance tipo "Indestrutível como a Morte", muita gente chama assim as coisa qui as arma num pode matá. I co tempo virô um xingamento.

Ela encarou os Darrakes mortos uma segunda vez.

― A gente têm qui í! ― ela disse e seguiu em frente.

*

Não encontramos mais inimigos no resto do caminho.

Em algum momento o chão começou a vibrar, o que atrapalhou a caminhada, mas não nos deteve. Depois começamos a ouvir gritos, coisas quebrando e caindo acima de nós. Nila disse que era um bom sinal. Descemos uma escadaria infinita em silêncio antes de eu perguntar:

― Por que esses dois não podem só levar a gente pra onde temos que ir? ― apontei para Orcen e Oirét que se entreolharam.

― Eles só podem viajá pra lugares quiviro ― explicou Nila. ― e, claro, eles nunca viro o lugar que nóis tamo ino.

― E você, sim?

― Lógico, né?!

Continuamos por poucos minutos. Logo chegamos num "beco sem saída" que terminava numa porta de vidro que dava acesso a uma outra porta, grande e de metal. Nila tomou a frente e, com suas mãozinhas, abriu a primeira porta.

Soltou um gritinho quando o fez.

― Eu nunca tinha passado daqui ― comentou, animada. ― O sistema num dexáva. Uhuu... vamo lá!

Ela avançou rumo a segunda porta, mas não tentou abrir. Em vez disso, olhou para mim.

Mais essa aqui num dá ― disse ela. ― Intão preciso que derrube.

Olhei para ela e depois para a porta. Era metálica, hexagonal e não tinha trancas, cadeados ou alguma coisa que permitisse ser aberta. Cerrei os punhos e fui até ela. Lembro que estava mais curioso do que comprometido com a missão.

Toquei a palma de minha mão esquerda na superfície da porta, parecia espessa.

Preparei o golpe com a direita, respirei e bati. O metal cedeu, mas não como achei que faria. Em vez de quebrar, ele se esticou deixando um tipo de buraco côncavo ― olhei para Nila que deu de ombros. Devolvi o gesto. ― Soquei com a outra mão. O mesmo aconteceu.

Dei dois passos para trás, inclinei meu corpo e chutei bem no meio.

Aí, como num passe de mágica, a porta cedeu. Acompanhei ela deslizando pelo chão de uma sala praticamente vazia. Era cinza ― óbvio. ― e circular. Só tinha uma coisa lá dentro: um tipo de armação gigante feita de cabos metálicos retorcidos com uma esfera brilhante e rosa no centro.

Nila passou por mim parecendo maravilhada.

― Finalmente ― ela disse para ninguém, exceto ela mesma, ouvir. Mas eu ouvi. ― Já pode ir! ― falou de novo, agora em voz alta. ― Orcen, Oirét, levem o Kajka de volta.

Os dois se movera, mas fiz um sinal para que parassem.

― Espera! ― falei. ― Eu quero saber o que é essa coisa.

― Eu...

E a nave sacudiu. Todos foram jogados para frente, em direção a coisa estranha.

― Eu num tenho tempo pra isso! ― murmurou Nila sacando sua arma. ― Pode ficá si quisé, mais tá por sua conta e risco. Só num mi atrapalha.

Então ela começou a atirar contra a esfera rosa. A arma fazia um barulho agudo e disparava um feixe de energia multicolorido. Linhas luminosas começaram passar pelos cabos da coisa e, de repente, todas as luzes ficaram vermelhas e uma sirene ecoou.

Ouvi vozes ao longe.

Não longe normal, muito longe. Era a voz de Faéro. Ele falava rápido e irritado em seu idioma, mas eu conseguia entendê-lo. Ele estava mandando seus Rhaego'Os para a GropA junto com todos os Darrakes que sobraram. Disse para matarem sem hesitar quem quer que estivesse lá.

― Gente! ― falei. ― Faéro mandou todo mundo vir pra cá.

― Como tu sabe disso?

― Eu sei, tá? O que a gente faz?

― Eu achei que ia mais tempo! ― Nila praguejou. ― Kajka, preciso que segure eles o máximo que conseguí.

― O quê?

― Preciso que num deixe que eles entrem aqui! ― disse ela. ― Pode matá tudo eles se quisé, só num deixe eles entrarem.

Por um lado, era absurdamente estranho, mas por outro... eu poderia matá-los. E eu queria TANTO. Meu corpo tremeu diante da possibilidade. Faíscas chiavam ao meu ouvido. Meus pelos arrepiavam só de pensar em ouvi-los gritando.

Era um desejo pulsante. Quase podia tocá-lo. Senti-lo possuir meu corpo. Eu ouvia os inimigos chegando mais perto, mais, mais e mais e fui em direção a eles sem sequem me dar conta.

Carreguei a porta comigo e finquei-a no chão na frente da sala.

Fiquei entre a porta e o corredor, só esperando o primeiro inimigo chegar. Seus passos eram pesados, ele devia ser grande. Rezei a qualquer deus para que fosse Faéro. Nada me daria mais prazer do que ver o sangue dele cobrindo minhas mãos.

Meu inimigo se aproximou e logo tive uma visão clara dele.

Não era Faéro, mas era quase. Era uma criatura monstruosa. Gigantesca, com quatro braços cheios de músculos do tamanho de minha cabeça, pelos amarelados, joelhos invertidos e um estranho par de asas no lugar dos olhos. Eu já o vira uma vez, seu nome era TchaiTchii, o segundo Rhaego'O de Faéro.

Ele gritou e foi como se mil vozes gritassem junto. Eu tremia, não de medo e sim de empolgação. A nave sacudiu e ele correu em minha direção. Soltei uma gargalhada bizarra e corri para ele também

*

*

*

Continua...

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