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CAP 34

Marina Bittencourt

Dias depois


Eu não sei não, Cecília — Falei apoiada na janela do meu quarto

— Vamos, por favor! — Cecília falava alto o suficiente para que apenas eu ouvisse. Olhando pra mim com aqueles olhos pidões

— Eu já te disse que a minha mãe não vai gostar — Ela abaixou a cabeça — Se ela descobrir....

— Ela não vai — Me interrompeu olhando pra mim novamente — Não quero ficar sozinha — Choramingou

— Você não vai. Nossos amigos vão estar lá — Respondi

— Pode me chamar de egoísta ou qualquer outra coisa, mas eu não quero eles, quero você — Bateu o pé contra a grama

— Você parece uma criança — Ri

— Prometo que trago a Cinderela pra casa antes da meia noite — Juntou as mãos e eu ri

— Está bem — Cedi

— Mas não demora tá bom? Estou quase congelando aqui fora — Se sacudiu

— Não demoro — Fechei a janela e corri para me arrumar o mais rápido possível. Antes que minha namorada ficasse resfriada.

*

Alguns minutos depois saí de casa o mais silenciosamente possível.

Se minha mãe me pegasse eu estaria muito encrencada.

— Trouxe isso pra você — Estendi o casaco pra Cecília quando fechei a porta. Ela ficou apenas parada, me olhando — O que foi?

— Você está linda — Disse descruzando os braços

— Até parece, nem me arrumei direito — Ela se aproximou. Tocando sua mão fria no meu rosto

— Você sempre será linda pra mim, aceite isso — Deixou um beijo na minha testa

— Você está congelando — A cobri com o casaco

— É o que se espera de uma noite fria — Ela riu — Acha que a Lívia vai perceber que você saiu? — Começamos a caminhar

— Eu espero que não — Entrelacei nossas mãos — Quem vai estar nesse jantar?

— Gente velha e chata — Entramos no carro em que a Cecília veio até a minha casa e seguimos para o local do jantar em que o Ricardo estava dando.

Já fazia alguns dias desde que voltei pra minha antiga casa. Quando saí daqui pela primeira vez, não pensei que fosse tão difícil voltar.

— E você sabe que a Hannah e o Oliver já iriam por causa dos pais dela — Voltei a prestar atenção no que a Cecília dizia — O Liam também e não foi difícil de convencer o meu pai a deixar o James e a Valentina irem, mas não queria ficar lá sem você — Ela apertou de leve minha mão que ainda estava entrelaçada na sua — E você não sabe...

— O quê?

— O meu avô tem tentado falar comigo, mas eu estou evitando ele.

— Por que? Talvez ele só queria se desculpar com você

— Então é problema dele, não meu.

— Cecília! — A repreendi

— O quê? Ele acha que é assim fácil? E além do mais, eu não tenho tempo pra ele agora — Chegamos ao local e descemos do carro —

— E a quanto tempo ele tenta falar com você? — Perguntei quando começamos a caminhar para dentro do local

— Tem alguns dias — Parou de caminhar — Desde que vocês foram embora lá de casa — Disse pensativa.

*


Nos aproximamos e sentamos na mesa onde nossos amigos e o Oliver estavam.

Estava claro o ciúme do James, sempre que o Oliver perguntava algo a Hannah ele só faltava sair soltando fogos pelas orelhas.

— Hannah — Bati meu braço contra o dela, chamando sua atenção — Você percebeu que o James está morrendo de ciúmes de você?

— Está? — Ela olhou para ele

— Está — Afirmei

— Quem está, o quê? — Cecília perguntou alto o suficiente para que todos olhassem pra nós.

Todos, exceto a Valentina e o Oliver.

— Vocês perceberam aquilo? — Apontei discretamente

— Pensei que ninguém ia comentar — Liam se aproximou de nós — O que foi que eu perdi em? — Rimos

— Seja o que for, eu também perdi — Cecília comentou observando os dois entretidos.




Hannah Mancini

James se levantou da mesa sem dizer uma só palavra.
Eu sabia que estava sendo difícil pra ele, pra mim também.

Depois de todo esse tempo em que estivemos separados eu sabia que estava na hora de por um fim nisso.

Não me importava mais se o meu pai seria contra ou se o mundo fosse. Contando que ele estivesse comigo o resto não faria diferença.

Enquanto todos estavam distraídos, conversando eu me levantei e fui atrás do James. A noite estava fria, mas o céu estava lindo e a lua de tirar o fôlego.

Não precisei procurar muito para encontra - ló. Eu sabia que ele gostava de observar a lua quando não queria conversar.

— A lua está linda hoje, não é? — Disse antes de me aproximar. Ele apenas virou a cabeça na minha direção.

— Está sim — Abriu espaço no banco onde estava sentado — É uma das melhores que já vi — Me sentei ao seu lado. Ficamos em silêncio

— Sinto sua falta — Falei olhando pra ele, mas ele ainda observava a lua —

— Hannah....

— Eu sei que foi por culpa minha — o interrompi — Mas eu não quero perder você. James, olha pra mim — Ele ponderou um pouco, mas finalmente encarou meu olhar — Eu só estava com medo. Eu nunca tinha encontrado alguém que realmente se importasse comigo, eu fiquei assustada — Segurei sua mão.

— E aquele projeto de empresário que veio junto com você hoje — Perguntou desviando o olhar

— O que tem ele? — Eu sabia que ele estava com ciúmes.

— O que tem ele — Repetiu — Você gosta dele? Seja sincera — Me olhou nos olhos

— Olha, eu.... — Ele ameaçou levantar — Eu acho que nunca vou gostar de alguém como eu gosto de você James Scott. — Me aproximei mais dele — Meu coração bate por você. Você é o primeiro pensamento que me vem pela manhã e quase sempre o último quando eu vou dormir.

— Eu...

— Eu quero você James, se você me aceitar... Se você aceitar os meus defeitos e me ajudar a melhorar, se você estiver ao meu lado...

— Hannah, cala a boca — Disse me surpreendendo

— O quê?.....

E ele me beijou. Sem me deixar questionar nada ou protestar. Segurando firme minha cintura ele nos aproximou mais, minha mão foi em direção aos seus cabelos puxando firme.

Eu só sabia que o queria e essa parecia a forma dele de me dizer que me queria também. Nossas línguas brigavam por domínio, estávamos matando a saudade.

Ele mordeu meu lábio inferior e encostou nossos lábios. Estávamos ofegantes, mas não queríamos nos separar. Com as testas coladas, sorrimos.

— Isso é um sim? — Perguntei ainda com os olhos fechados

— É um sim. Um com certeza. É qualquer resposta que você queira que seja. — Ele se afastou e eu abri os olhos — Se você está disposta a lutar por mim, eu estou por você. Eu realmente achei que você não fosse mais me querer —

— Shh — Neguei com a cabeça — Vou me certificar de que você nunca mais pense isso — E o beijei novamente, queria repetir aquele momento até sentir que era o suficiente.






Maria C.M Ferri


Tinha uma coisa que eu queria fazer desde o dia em que eu briguei com o Sebastian, mas não tive a chance, já que fui suspensa e só poderia voltar pra escola daqui a mais alguns dias. Mas por sorte — Ou azar de ambas as partes — Ele estava nesse jantar. E assim que meus olhos passaram por ele, não pude conter a necessidade de resolver o assunto.

— Onde você vai? — Marina perguntou quando me levantei

— Eu... Preciso falar com o meu pai — Menti — Não demoro — Apertei sua mão e sai na direção em que vi o Sebastian passar

Eu estava tão focada em ir atrás dele que mal percebi quando alguém segurou meu braço. Apenas me dei conta, quando meu corpo foi levemente puxado pra trás. Revirei os olhos ao ver quem era.

— Estou a um tempo querendo falar com você — Ele disse ainda me segurando

— É mesmo? Não percebi — Me fiz de desentendida

— Então já que está aqui posso falar agora? — Puxei meu braço

— Você pode falar, mas eu não tenho tempo pra ouvir querido vovô. Tchau — Sai sem nem ao menos olhar pra trás.

Eu poderia estar sendo infantil? Sim. Mas não queria ouvir o quanto ele estava arrependido por ter se afastado por tanto tempo, eu sinceramente não precisava ouvir nada disso.

— Aí está você — Disse quando encontrei o Sebastian num lugar mais afastado de onde as pessoas estavam.

— O que você quer? — Ele se virou pra mim guardando algo no bolso

— Vejo que já está melhor — Dei dois passos pra frente

— Não graças a você — Ele fez menção de passar por mim, mas eu me coloquei a sua frente

— Quero conversar com você. Te dar um aviso, ou um conselho caso "aviso" soe tão ameaçador pra você — Ele se afastou, me observando

— E por quê eu deveria ouvir? — Sorriu

— Acredite em mim, vai ser melhor se você fizer o que eu vou dizer e acredite — Me sentei em uma mesa vazia que estava próxima a mim — Não vai doer nada — Ele me olhou intrigado. Não disse nada, então eu resolvi prosseguir — Vou ser bem direta — Inclinei meu corpo pra frente — Quero você longe da Marina. E quando eu digo longe, eu quero dizer longe mesmo, do tipo você atravessar a calçada se ela estiver vindo na sua direção. Quero que a deixe em paz, pare com essa obsessão maluca. Quero que se esqueça de nós. — Ele riu

— E por quê eu faria isso? — Cruzou os braços se aproximando

— Além do fato de que eu estou pedindo? — O observei — Estou vendo que vou ter que jogar no seu nível. — Desci da mesa, ficando cara a cara com ele — Se você não fizer o que eu quero, vão descobrir as drogas que você leva pra escola. Não sou obrigada a guardar segredo não é? — Ele se afastou

— Do que você está falando? Eu não...

— Claro que não — Eu sorri — Mas não vai ser difícil colocar uma quantia considerável no seu armário, não vai ser difícil dizer que você me ofereceu pra ficar de bico calado... Não vai ser difícil, Sebastian — Me aproximei dele novamente — Acreditarem em mim não é? — Toquei no bolso em que ele escondeu algo quando me viu e ele se afastou — Você não quer problemas, quer?

— Ninguém vai acreditar em você — Disse nervoso

— Ninguém vai acreditar é em você. Se vê de longe que você é problemático e eu? Bem, eu sou um exemplo, boa aluna, boa filha. Todos vai acreditar em qualquer coisa que eu disser, você não vai querer problemas vai? — Ele veio pra cima de mim. Estava furioso. Mas não recuei um passo.

Mesmo sendo minha maior vontade.

— Quem é você, em? — Apenas o encarei. Ele coçou o queixo e disse: — Considere feito — E se afastou caminhando para saída — Faz isso por ela, mas vamos ver até onde isso vai durar — Disse antes de sumir das minhas vistas.

*

Algum tempo depois e eu ainda pensava naquelas malditas palavras que ele me disse antes de sumir.

As vezes eu me pegava pensando até quando eu e a Marina iríamos durar juntas. Será que ela me deixaria? Ou eu a deixaria? Ou tudo entre nós esfriaria?

— No que tanto pensa? — Volto a realidade ao ouvir sua voz —

— Eu amo você — Digo envolvendo meus braços em sua cintura, ela sorri ajeitando os braços em volta do meu pescoço enquanto balançamos lentamente ao som da música que toca. — Preciso que prometa que você nunca vai esquecer — Ela me olha sem entender — Você promete?

— Por que está falando assim? — Ela para e segura meus braços

— Preciso que prometa — Digo de novo. Sinto algo em meu corpo esquentar.

— Eu prometo. Mesmo não entendendo essa sua urgência — Diz segurando minhas mãos — Suas mãos estão frias, você está bem? — Ela aperta minhas mãos e eu me sinto tonta.

— Eu acho... — Fecho os olhos e levo a mão próximo a minha cintura

— Você está sangrando — Ouço ela dizer e me segurar mais firme — Cecília, olha pra mim — Sinto desespero em sua voz.

Abro os olhos, vejo minha mão suja de sangue e tudo apaga.

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