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CAP 2

Marina Bittencourt

O mundo é mesmo engraçado.

Eu tenho uma mãe que está sempre presente na minha vida, me dá de tudo, amor, carinho, porém ela tem um lado que é extremamente exagerado. Toda essa atenção, amor e carinho que eu recebo dela as vezes chega num nível de exagero insuportável. E enquanto eu tenho uma mãe de presença constante, também tenho um pai que eu nunca conheci e nem ouvi falar. Minha mãe sempre se recusa a falar sobre ele quando eu toco no assunto, fico pensando comigo mesma, será que ele é um homem ruim? Ou talvez ele tenha a machucado, ou era alguém que ela amava muito e a decepcionou? Eu nunca vou saber, não por ela.

Principalmente agora que acabamos de nos mudar de novo para Vancouver. Há um ano atrás nós nos mudamos para Nova York, e desde que isso aconteceu minha mãe ficou diferente, segundo ela vulgo a senhora Lívia Bitencourt nós estamos de volta para um "acerto de contas". Se eu entendo o que ela quer dizer? Não mesmo, mas o que eu posso fazer além de questionar o que isso quer dizer? E para o meu azar ela só vive repetindo "cada coisa no seu devido tempo minha querida filha"

— Mãe, você sabe que eu ainda preciso estudar não é? — Perguntei para ela que estava sentada a minha frente, tomando seu café da manhã -

— Claro que sim minha querida, mas não se preocupe com isso, eu já tenho tudo planejado. — Disse com o seu ar enigmático de sempre — Agora precisamos nos preocupar com outra coisa. Seu aniversário. — Disse animada -

Era assim que ela ficava a cada aniversário que eu completava, eu gostava de ver o quanto ela me amava, mesmo que as vezes fosse sufocante, mas era o jeito dela.

— Sabe que eu não me preocupo com isso. — Disse tranquilamente enquanto tomava meu suco -

— Como não? — Expressou ofendida — Você vai fazer 18 anos, é uma data importante — Disse me encarando -

— Claro que é mãe. — Mas para você do que para mim — Mas eu tenho muita coisa pra fazer antes de pensar em um aniversário que só vai chegar daqui a 3 meses. — Disse terminando meu suco e levantando da mesa. -

— Onde você vai? — Perguntou quando dei um beijo de despedida em seu rosto -

— Vou me encontrar com a Hannah, precisamos colocar o papo em dia. Te vejo a noite, certo? — Disse e ela me olhou triste — Mãe...

— Tudo bem, você precisa se divertir não é? E eu só te atrapalho. — Disse manhosa. Ela sempre fazia isso quando queria me convencer, mas dessa vez não vai funcionar -

— Mãe, isso é uma calúnia terrível. — Disse me sentando no colo dela — Sabe que eu te amo não é? — Perguntei encarando ela -

— Você não me disse isso hoje. — Disse e eu ri -

— Eu te amo, mãe mais dengosa do mundo. — Disse e dei um beijo em seu rosto — Agora eu preciso ir, te vejo mais tarde. — Disse e corri até a saída antes que ela me convencesse a ficar e planejar uma festa de aniversário. -

Agora meu destino era um café que ficava a uma hora da minha casa, para o meu azar era o local mais perto para que eu me encontrasse com a Hannah. Entrei em um táxi e parti rumo ao meu destino.

Hannah era minha melhor amiga, minha irmã de outra mãe, éramos confidentes inseparáveis, mesmo depois que eu me mudei nossa amizade continuou a mesma. Já o meu namoro, que eu nem sei se existe ainda, não foi para o mesmo caminho, mas isso é coisa para eu me preocupar depois.

Eu e Hannah crescemos praticamente juntas, desde crianças estudamos juntas e com uma forte amizade desde lá. Agora voltando para Vancouver eu só espero que a nossa amizade se fortaleza ainda mais. Depois de uma hora e mais alguns minutos finalmente cheguei onde queria, paguei ao motorista e desci do carro. Quantas saudades eu estava dessa cidade - entrei no café que não estava muito distante de onde eu havia saído do carro, e para minha surpresa Hannah já estava lá, milagre já que de nós duas ela é a que sempre se atrasa.

— Posso fazer companhia a senhorita? — Perguntei brincando ao me aproximar dela e a mesma estar distraída, mas ao ouvir minha voz sorriu para mim -

— Me sinto intrigada a aceitar, mas não sei se minha convidada vai gostar de ver uma desconhecida comigo. — Disse entrando na brincadeira -

— Ela com certeza vai gostar da minha companhia, as pessoas me adoram. — Disse convencida e ela riu, riu tão alto que todos no local começaram a olhar pra nós -

— Você não tem jeito. — Ela disse se levantando aos risos — O que está esperando para abraçar sua melhor amiga? — Perguntou estendendo os braços e eu corri para abraça - lá -

— Eu senti tanto a sua falta — Disse no abraço -

— Mas é claro que sentiu, as pessoas me adoram. — Disse e nos separamos -

— Depois eu que não tenho jeito. — Disse revirando os olhos -

Nos sentamos e começamos a conversar sobre as coisas que nos aconteceram nesse último ano, como sempre a Hannah me fazia rir mais do que eu deveria e diversas vezes recebemos olhadas e caras feias das pessoas que estavam lá, mas nem ligamos. Depois do café resolvemos ir ao shopping, fazer umas comprinhas.

— E você e o Nicolas, como estão? — Ela perguntou enquanto andávamos em frente a lojas -

— De tantos assuntos interessantes você quer mesmo falar sobre isso? — Perguntei sem paciência -

— Claro, gosto de estar atualizada e saber de todas as fofocas — Disse enquanto me arrastava para uma loja -

— A gente tá e não tá. Nem eu sei. — Disse dando de ombros — Desde que eu me mudei as coisas mudaram. — Disse a acompanhando enquanto ela pegava um vestido vermelho e ia em direção ao provador. -

— Então vocês não conseguiram manter o relacionamento a distância? — Perguntou já dentro do provador -

— O que você sabe? Desembucha! — perguntei me sentando em uma poltrona -

— Estão dizendo que ele ficou com alguém enquanto você esteve fora. Eu não tenho contato com ele, por isso não sei dizer se é verdade e por isso perguntei como vocês estavam. — Disse saindo do provador — E então? — perguntou dando uma voltinha -

— Vai ficar ótimo quando eu pegar emprestado. — Disse piscando para ela — E sobre o Nicolas, eu sinceramente acho que é melhor assim, cada um no seu canto. Já que ele está com outras pessoas eu também posso. - disse

— Eu super apoio. — Disse sorrindo -

Passamos mais tempo do que deveríamos no shopping, quando sairmos já era noite e a Hannah resolveu me dar uma carona até em casa.

— Meu aniversário é daqui a dois meses e eu já estou pensando em tudo. — Hannah disse animada enquanto dirigia -

— Só não se anima muito, eu quero estar viva até lá. — Disse rindo -

— Sua boba! Eu sou a melhor motorista que você conhece. — Disse convencida -

— Sorte sua eu não poder discordar. — Disse e rimos -

Algum tempo depois quando finalmente cheguei em casa depois de um trânsito terrível, nós nos despedimos e eu entrei em casa. Estranhei ao ouvir risadas quando entrei, normalmente não recebemos visitas, muito menos a noite. Caminhei até chegar no lugar de onde elas vinham, na nossa sala de jantar estava minha mãe aos risos como ela só fazia comigo, mas dessa vez ela estava com alguém, um homem.

— Quem é ele? — Perguntei e finalmente os dois notaram minha presença e as risadas cessaram -

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