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CAP 1

Maria C.M. Ferri

Tudo sempre terminava em briga, era sempre assim.

Eu, no auge dos meus 17 anos recém completados me vi obrigada a sair de casa pela primeira vez na vida. O motivo? O mesmo que sempre me fazia perder a cabeça, a minha mãe, Helena Miller a ex "Helena Ferri". Era isso que eu teria que fazer se quisesse proteger o nosso relacionamento, se quisesse que ele ainda existisse eu teria sair de casa e dar um espaço para nós duas de nós mesmas.

Quando os meus pais se separam eu tinha 10 anos, eu sempre fui mais próxima do meu pai. A maioria das minhas lembranças de infância incluem ele, isso porquê era com ele que eu passava a maior parte do meu tempo.
Quando eles se separaram eu fiquei com a minha mãe, nós nos mudamos de cidade, me lembro que ela queria mudar de país, mas com a pouca idade que eu tinha a convenci de que era um exagero ridículo, então continuamos a morar na capital do Canadá. Foi uma situação que me abalou muito, eu era tão apegada ao meu pai que não sabia como seriam as coisas depois disso. Mas algo me deixou muito animada, quando ele me prometeu que nós sempre iríamos passear nos fins de semana.

Tenho que confessar que eles se separarem foi ótimo, principalmente para o meu desenvolvimento. A minha mãe passava mais tempo comigo, o que permitia que eu a conhecesse mais, logo eu acabei percebendo que nós tínhamos muitas coisas diferentes entre nós, mas muitas coisas em comum também, como por exemplo o temperamento, não éramos muito fáceis de lidar. Isso exigia muita paciência e força de vontade.
O meu pai cumpriu a promessa, nós sempre nos víamos nos finais de semana, claro que era revesado, um final de semana dele e outro da minha mãe. Como foi previsto no acordo judicial sobre a minha guarda.

Tudo eram flores na minha vida. Tudo, até que eu completei 14 anos e então tudo começou a dar errado. Primeiro o meu pai se mudou para outra cidade, - Vancouver - na verdade ele voltou para a casa onde morava quando ainda era casado com a minha mãe, quando a minha mãe se mudou ele veio para próximo de nós, mas não muito, afinal minha mãe queria distância dele. O motivo que fez meu pai voltar foi porquê a sede do banco do meu avô na qual o meu pai era presidente havia mudado o local, então ele teve que ir junto. Eu fiquei arrasada, eu precisava dele, precisava da sua presença e com ele indo para outra cidade ficaria muito difícil para que pudéssemos nos ver. Mesmo ele me prometendo que faria um esforço e que viria me ver sempre que pudesse e mesmo que não pudesse. Eu confiava nele, mas o meu avô não era um homem muito bom, duvidava que ele facilitasse a vida do meu pai agora que eles iram trabalhar juntos, principalmente dar força para ele ver a neta que ele nunca quis conhecer. Bom, logo depois a minha mãe começou a se afastar como era no início, o que me deixou mais triste e deprimida. Eu sabia que isso não era saudável e então eu passei a ter uma psicóloga, era a minha última opção para manter a minha saúde mental pelo menos equilibrada.

Os anos foram passando e com eles a minha mãe e os seus relacionamentos mais que complicados, o que muitas vezes eram motivos pelas nossas brigas. Não que eu me metesse na vida dela, muito pelo contrário, eu tentava alerta - lá. A minha mãe é diretora de uma revista de moda, o que faz com que ela tenha contato com muitas pessoas, principalmente com homens de todas as idades, classes e tipos estéticos. Muitos deles são interesseiros que só querem alavancar a carreira de maneira mais rápida e a usam para isso, ela não percebe ou fingi não perceber e sempre que eu tento alertar ela, é briga na certa. O que me deixa furiosa e chateada.

Na verdade eu nunca soube por qual motivo os meus pais se separam, mas eu tenho certeza que é por isso que a minha mãe age dessa maneira. Agora com os meus 17 anos, as idas a psicóloga tinham me ajudado muito, principalmente a controlar o meu emocional, tanto que eu já estava decidida a encerrar as sessões. Afinal, eu tinha planos para uma mudança, uma na qual eu não poderia levar a doutora Laura comigo. Eu poderia arrumar outra psicóloga? Poderia, mas eu não queria. Ou era a doutora Laura ou não era nenhuma e como eu não podia levar ela na mala comigo, eu ficaria sem nunhuma, mas eu estava bem com isso. De verdade isso não era um problema. O problema era encarar a minha mãe e dizer para ela que eu estava me mudando, me mudando para a nossa antiga casa que agora era do meu pai.

E como eu imaginava nós brigamos e brigamos feio. Ela me disse coisas horríveis e eu também não guardei a língua na boca, disse tudo o que estava entalado na minha garganta a anos. Eu sinceramente não queria ir embora brigada com ela, mas eu já esperava por isso. Tentei convencer ela de que essa era a melhor forma do nosso relacionamento não ruir de vez, ela pareceu pensar, mas nada disse. Então peguei minhas sacolas e me preparei para sair quando fui interrompida pelo som da sua voz estremecida.

— Como você vai? — Ela perguntou para mim de uma certa distância de onde eu estava.

— Não vou andando se é isso que imagina. — Disse sem me mover, ainda estava parada na porta que dava para saída. -

— Ele sabe? - Fez uma pausa — Que você está indo. — Disse com a voz embargada me fazendo pensar em encara - lá

— Não. — Disse insegura, mexendo na alça da mochila que estava em minha mão — Você acha que ele vai me mandar embora? — Perguntei ainda sem encara - lá -

— Infelizmente não. — Ela disse e deu um riso sem graça — Ele vai amar a ideia de que você vá morar com ele e isso é o que me deixa mais irritada, por saber que você talvez nem volte para casa, para mim. — E só quando ela parou de falar foi que eu me dei conta de que ela estava muito próxima a mim. -

— Mãe. — Disse me virando e encarando ela que tinha os olhos marejados e agora eu também. -

— Eu te amo tanto minha pequena. — Disse passando sua mão esquerda no meu rosto me fazendo encostar e aproveitar o carinho. — Mesmo que...que eu não tenha demonstrado isso nesses últimos anos, eu peço que me perdoe.

— Mãe, eu não...

— Por favor. — Disse me interrompendo e eu apenas a abracei forte, largando a mochila que eu estava na mão no chão. — Eu levo você. — Disse desfazendo o abraço — Não vou deixar que viaje por horas sozinha. — Disse pegando a mochila que eu havia jogado no chão por empluso e saímos de casa, indo em direção ao carro.

Eu não sabia o que pensar, ela estava falando sério? Ia me deixar ir assim? Sem me obrigar a ficar? Era isso mesmo que eu queria? Talvez eu só esteja agindo por impulso, talvez não tenha pensado direito, talvez o meu objetivo fosse fazer com que ela percebesse que a gente não estava bem. Eu não sabia o que pensar e nem o que fazer. - minha consciência gritava -

O caminho até o aeroporto foi tranquilo, nunca pensei que veria aquela dona Helena novamente. Aquela mulher alegre, divertida e minha mãe. No fundo eu comecei a sentir uma pontada no peito, acho que era arrependimento, talvez eu não quisesse de fato ir morar com o meu pai, talvez eu só quisesse ter a minha mãe de volta. Eu a encarei enquanto dirigia atenta ao trânsito que estava tranquilo. Acho que ela percebeu que eu a encarava e fez o mesmo, só que com um sorriso no rosto e voltou a encarar a estrada. Tenho certeza que ela estava disfarçando, sabia que estava triste por eu ter tomado essa decisão, eu também estava, mas era para um bem maior.

Sacrifícios são válidos por quem amamos.

— Mãe, você não precisa ir comigo, é sério. — Disse pela milésima vez desde que descemos do carro -

— A minha resposta continua a mesma Maria Cecília, eu vou com você e pronto. — Disse e eu revirei os olhos, seria impossível convencer ela do contrário então era melhor eu me conformar -

— Mãe, eu já disse, só Cecília. — Disse parando e cruzando os braços, eu detestava o Maria do meu nome. Principalmente por ser uma homenagem que eu nunca vou entender a minha avó materna, uma mulher totalmente sem escrúpulos, mas que no fim da vida minha mãe resolveu perdoar por todas as coisas incabíveis que ela já tinha a feito passar. -

— Por que você não gosta? era da sua avó. — Disse me empurrando de leve para comprar as passagens -

— Então deveria ter deixado com ela, aposto que combinava mais. — Disse e ela me encarou feio e me arrependi na mesma hora do que disse -

A viagem durou algumas horas e a todo momento até o avião pousar eu pensava se eu não estava exagerando, talvez agora a minha relação com a minha mãe já estivesse melhor e assim eu não precisaria seguir com o meu plano atual, mas e se ela achasse que eu nunca poderia tomar uma decisão na minha vida sem esperar por ela? Não, isso não.

*

Quando chegamos a nossa antiga casa ela continuava a mesma, não era mais da mesma cor, mas a estrutura era a mesma. Nós nos despedimos e eu queria chorar, mas eu tinha que ser forte. Não queria que ela pensasse que eu me arrependi e acho que ela pensava o mesmo, acho que ela queria chorar, mas não podia. Não podia porque eu precisava pensar que estava tudo bem e que ela me apoiava na minha decisão. Então nós nos abraçamos sem dizer uma única palavra, o abraço já era suficiente.

— Você podia me levar até a porta. — Disse tentando convence - lá a me levar até a nossa antiga casa. -

— Eu acho melhor não, agora vai logo antes que eu me arrependa e te arraste pra casa. — Disse sorrindo e eu a abracei e abri a porta do táxi e saí — Espera! — Ouvi ela dizer e a encarei — Talvez eu deva te levar até a porta. — Disse e eu a encarei como quem queria dizer "é mesmo?" -

— Então vamos, aposto que o meu pai vai gostar de te ver de novo. — Disse e ela revirou os olhos, pagou ao motorista e saiu do táxi -

A casa era exatamente como eu me lembrava, não sei como o meu pai ainda morava nela, cheia de lembranças e tão grande. Apertei a campainha e aguardei. Eu estava tão nervosa que só pensava em sair correndo, acho que a minha mãe percebeu, ela me abraçou de lado e me mostrou um sorriso reconfortante. E se ele não gostasse de me ver aqui? E se ele me mandasse embora? Já havia se passado anos desde que nós vivemos juntos, aposto que não éramos mais os mesmos, mas eu conhecia ele, algo em mim dizia que eu podia confiar. Eu estava pronta para apertar a campainha mais uma vez, quando a porta se abriu me revelando o homem que eu mais amava no mundo.

— Oi pai. — Disse forçando um sorriso por estar muito nervosa -

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Olá a todos, essa é minha mais nova fanfic.

Nos primeiros capítulos as nossas protagonistas ainda não se conhecem, mas isso não demora a acontecer.

Espero que gostem! Até logo!

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