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‹⟨ Episódio 7 ⟩›

Já preparado, aguardo Vulko me levar para onde será o encontro com Orm.

—esse tridente, como você sabe, era da sua mãe. Honre o nome dela, use esse tridente como um guerreiro, porque agora, ele é seu—ouço as palavras de Vulko. Meu olhar desce para a arma, com os pensamentos profundos e distantes.

POV Mera

Me encontro com Orm no círculo de fogo. As paredes circulares são fortes com seus concretos e iluminadas por suas lâmpadas azuis, que simulam a forma de uma tocha. Fios de lava fervendo, descem do teto e a mesma toma os círculos ao nosso redor. Visto um vestido prateado com gola grande que simulam cabeças de águas vivas e a calda da vestimenta imita o resto do animal. Essas partes do vestido tem cores fortes entre azuis e vermelhos. Meu cabelo se prende num grande coque com uma tiara.

A mão de Orm pega meu pulso direito, e nele, ele coloca uma pulseira prateada com uma pérola em destaque.

—era da minha mãe—levanto o pulso olhando o objeto.

—diga-me: ela gostaria de ver seus filhos se matando numa arena?—levanto o olhar para ele.

—eu sei o que está em sua mente. Não pense que gosto de fazer isso...

—não me subestime, Orm—o interrompo com a voz firme enquanto flutuamos acima do chão nas águas—tivemos a mesma educação desde criança, crescemos juntos. Sua mãe sentiria tristeza por tudo que você está fazendo. Se ela estivesse aqui...!

—mas ela não está aqui. Está?—me interrompe com a voz firme e com pouca paciência—o legado dela e o que ensinou, é traição, somente isso. Não siga os passos dela—serro meus olhos para ele, sentindo uma indireta em sua fala.

—uau, então, isso é o anel de fogo—Arthur adentra com seu elmo em mãos junto de Vulko, que carrega o tridente para ele. Arthur mexe a cabeça olhando todo o local—é aqui que eu vou te dar uma surra—ele se junta a nós encarando Orm que devolve um olhar sério.

—Vulko, leve a minha noiva ao camarote dela—desvio o olhar para chão.

Sinto o olhar de Arthur em mim e faço contato com ele, ficamos por poucos segundos perdidos nos olhares.

—vamos embora, Lady Mera—como um cavalheiro, Vulko pega minha mão depois de entregar o tridente à Arthur, em seguida ele me leva para a saída. Meu último olhar antes de sair, é para Arthur.

POV Arthur

Depois da partida de Mara, Orm direciona o olhar sob mim. A cara dele não é de bons amigos.

—aqui em baixo temos uma lenda, sobre o Karathen. Um velho monstro marinho tão poderoso que até mesmo o Rei Atlan o temia—ele retira seu tridente antes gravado no chão. Sigo seus passos andando pelo circulo de lava enquanto nos encaremos.

A lava presente, borbulha de tão quente—ele o aprisionou, no fundo do oceano. E naquele abismo ele fica esperando o momento de ressurgir. Atlântida já esperou demais—ele da passos sob o chão ficando no meio do círculo, deixando seu tridente de pé em sua mão. O contato da arma com o piso faz um barulho estridente e firme ecoar—e agora o monstro acordou—dou passos na sua direção ficando na frente dele. Bato meu tridente igualmente no chão e um barulho mais firme e forte ecoa

—houve um tempo, que eu queria te conhecer mais do que tudo... Conhecer meu irmãozinho, falar que não estava sozinho, que estávamos juntos... Se eu soubesse o babaca que você se tornou.

—foi por sua causa que nossa mãe sofreu naquela época. E desde então, eu passei a odeia-lo. Mas eu não quero matar você, Arthur. Por isso eu vou te dar uma chance. Vá embora... E nunca mais volte para Atlântida—seus dentes se serram enquanto fala—você não irá me vencer. A guerra vai para a superfície quer você goste ou não, e eu vou levar a fúria dos sete mares comigo—nossas expressões não são de dois irmãos que se encontram pela primeira vez... São de inimigos que estão prestes a lutar até o fim.

—você sabe que eu não posso deixar.

—eu sei.

—ainda não acredito que matou nossa mãe... Tudo isso por uma guerra?

—não! Tudo isso para salvar nosso povo. Ela não me ouviu, ficou choramingando... Acha que não me doeu?

—acho—respondo simples.

—doeu sim... Mas um rei, tem que pôr o seu povo em primeiro lugar...

—não desse jeito.

—eu não vou deixar a superfície nos destruir, destruir nosso mundo... E você não me dá outra escolha, irmão. É essa luta que você quer? É essa luta que você terá.

POV Mera

Fico ao lado de meu pai, que se juntou à mim em meu camarote. Temos uma excelente vista da arena onde essa maldita luta acontecerá. O povo se reuniu nas arquibancadas em gritos eufóricos esperando pelo confronto. Um rio de lava fervente em círculo contorna o palco da luta. Uma grande montanha se põe no canto com uma estátua de guerreiro, os gritos do povo e toda a euforia continuam sem parar.

—ainda não acredito que o senhor concorda com isso—digo direcionando o olhar para meu pai.

—não tenho escolha, minha filha. O povo da superfície a cada dia que passa, fica mais violento—tenta justificar suas ações.

—o senhor não é tão inocente à ponto de acreditar em Orm—falo não acreditando, mas sua expressão... Diz o que eu temia. Meu rosto fica incrédulo—você quer essa guerra...

—é o único jeito!

—não é! Não somos primitivos!

—tem razão, não somos. Mas a superfície não entende por palavras, não entendem e nem escutam uns aos outros, quem dirá nós. Eles só entenderam, quando a guerra começar.

Os sons de tambores sendo tocados por Topo abaixo de nós, começam.

Os sons são fortes e preparam o combate. Direciono meu olhar para a arena, onde uma entrada no chão se abre e dele, Orm sai gritando com os braços abertos e tridente em mãos. Ele estimula o povo à essa luta.

POV Arthur

Acima de nós, no teto, uma entrada se abre e Orm nada pela entrada. O escuto daqui de dentro.

—ATLÂNTIDA! HOJE, MEU MEIO-IRMÃO VEIO ME DESAFIAR PELO TRONO! VAMOS RESOLVER ISSO COMO OS ANTIGOS FAZIAM! OS DEUSES EXIGEM SANGUE!!! HOJE, O MESTIÇO VAI ENTEDER, QUEM É O VERDADEIRO REI!!!!—o pessoal lá fora que veio de plateia grita eufórico apoiando Orm.

—que merda!

Coloco meu elmo e pego meu tridente. Apontando para cima, subo para arena onde sou vaiado. No alto, há uma imagem minha e de Orm em holograma com descrições, claro, me diminuindo e humilhando e exaltando o Orm. Nos posicionamos em frente um do outro, batendo nossos tridentes juntos, ficamos nos encarando com olhares firmes.

POV Narrador

Os dois lutadores estão em suas posições, um encara o outro. O povo que veio, causa a euforia pelo coliseu. Todos apoiam o rei Orm, gritando, o exaltando, já o mestiço, vaias e insultos são ouvidos, Arthur, ignora à todos. Os sons dos tambores tocados por Topo, se mistura aos gritos dos cidadões.

—você possue o tridente de nossa mãe! Poderoso, mas falho. Eu, possuo o tridente de meu pai. ELE NUNCA PERDEU UMA BATALHA!!

Orm pula levantando o tridente acima de sua cabeça, ataca Arthur que se defende com sua arma. Orm não perde tempo e logo ataca novamente, Arthur se defende mais uma vez bloqueando seu golpe. Os dois começam a trocar ataques com suas armas batendo uma na outra. O tridente de Orm cortaria a garganta de Arthur se o mesmo não tivesse afastado seu pescoço. O mestiço passa seu tridente cortando a água, mas Orm abaixa seu tronco desviando, a arma passa como uma câmera lenta através da água.

Ao levantar, Orm lhe acerta um grande chute que o faz voar para fora do palco da luta, então, o persegue o atacando mais uma vez. Novamente, uma troca de ataques ocorre com Orm levando certa vantagem. Arthur segura o tridente do irmão e tenta acerta-lo, mas o mesmo desvia para baixo agarrando o pescoço do inimigo com seus pés, e o lançando para outro lado.

O rei Orm avança contra Arthur que mal tem tempo de se recuper. Eles batem seus tridentes com Arthur se aproximando, começa a girar seu corpo, com Orm em sua luta. Os dois desfazem o contato. Arthur avança para atacar mas Orm desvia batendo com seu tridente no inimigo, o lançando contra a grande estátua do Coliseu. Ele o prende em seu tridente, Orm o leva pelas águas batendo contra uma grande estaca de pedra e indo em direção ao grande rio de lava abaixo, que borbulha cheio de quentura. Ao longe, Vulko observa a luta que ocorre entre seu protegido e Orm.

—eu prometi a Atlanna que o protegeria—mexido por dentro, ele exclama olhando a cena—isso não é uma competição, isso, é uma execução!

Mera ao seu lado, tem seus olhos brilhosos vendo que Arthur está sofrendo em sua luta.

Na luta, Orm e Arthur se encaminham para a lava. Com sua força, Arthur se desprende e lança Orm em direção a lava, o mestiço sobe as águas ficando afastado do vapor quente. Seu inimigo, se segura em sua força de vontade para não cair na lava, ficando muito próximo do líquido fervente. Ficando de pé, ele crava seu tridente em meio à fervura, e lança uma rocha em chamas na direção de Arthur, que quebra a pedra com seu tridente. Orm aponta para seu inimigo e parte na sua direção, Arthur faz o mesmo. Os dois indo com todas suas forças, um contra o outro.

—AAAAHHHH!!!

—AAAHHHHH!!

Eles se chocam, causando um impacto que impressiona até mesmo a plateia, que se paralisa por um instante, logo antes de voltar a gritar com os braços para cima. Os dois lutadores são levados contra a grande estátua. Orm prensa Arthur contra a estrutura e o leva para cima, raspando suas costas contra as rochas e destruindo o monumento. Arthur recebe um chute que o lança na parte superior do grande escudo da estátua de pedra. Os dois começam a lutar um contra o outro ali mesmo, sem trégua.

Mera vendo que a derrota de Arthur é iminente, se vai embora desprendendo seu cabelo e se livrando das vestimentas luxuosas. Ela segue para fora pelos corredores, com a intenção de ajudar Arthur.

A luta dos dois guerreiros é intensa e feroz, mas clareamento Orm leva vantagem e Arthur, começa a ter suas defesas quebradas. Caído em um joelho, Arthur tenta ao máximo se defender dos ataques fortes e ferozes de Orm. O inimigo, bate ferozmente erguendo seu tridente acima da cabeça. Mais um golpe, mais outro e mais outro e... Um último golpe. O tridente nas mãos de Arthur, se parte ao meio. Ele, de joelhos, vaga seus olhos sobre o objeto partido. Está desolado, vê o tridente de sua mãe, a única coisa que sobrou dela... Sendo morto também...

Glorioso, Orm recebe os gritos de apoio do povo. Ele provou que é o rei, humilhou o mestiço e o legado de Atlanna.

—UUUAAAAAAHHHHH! EU SOU o verdadeiro rei!!

Ele ergue seu tridente para por um fim ao mestiço, mas logo, ele é atingindo por uma onde de água que parece ter vida própria. A água o agarra, o levando para o palco onde foi a luta inicialmente. Formando um túnel ali, Orm despenca sem água recebendo o impacto no chão. Seu elmo cai e ele começa a tossir sem parar, cuspindo água para fora de seus pulmões. Ao olhar para cima, a água começa a cair prestes a devora-lo. Ela caí, o atingindo em cheio e sumindo na feroz correnteza que joga seu corpo como um boneco de pano.

Mera surge com em seu veículo em frente à Arthur. A janela de entrada é aberta revelando a mulher ruiva dentro dele, já com seu traje habitual e tiara.

—está esperando um convite?! Entra logo!—Arthur se prontifica e nada entrando no veículo, se sentando no assento de carona.

Eles partem em fulga com Orm gritando de raiva, Vulko, rei Nereus observam surpresos tudo... Mas Vulko, nem tanto.

POV Arthur

Já dentro do veículo de Mera, partimos para fora do Coliseu entrando na cidade.

—e aí, qual é o plano?—pergunto preocupado puxando o sinto de segurança.

—o plano era recuperar o tridente de Atlan, DEPOIS desafiar o Orm!—ela intercala entre mim e a atenção no volante. Ela me parece brava...

—ok! A gente mudou a ordem das coisas, acontece.

Vejo pelo vidro surgirem veículos brancos, com forma de arraias que disparam contra nós e nos perseguem, obviamente.

—tem uns doidões atrás da gente!—aviso.

—e o que isso quer dizer?!—me viro para trás, vendo os perseguidores. Fico assustado e quase me cagando nas causas.

—inimigo atrás da gente!—índico várias vezes com o polegar o que está atrás de nós—inimigo atrás da gente!!

—não era melhor ter falado logo?!!

Mera começa a fazer manobras evasivas desviando dos tiros e andando pela cidade. Entramos num túnel transparente desviando do que parece ser o trem daqui, ele tem a forma de uma serpente marinha. Ao sair, subimos uma estrutura que parece uma roda gigante brilhante da cor branca. Um dos veículos que nos persegue, bate contra a estrutura e se destrói, mas os outros, continuam na perseguição.

Seguimos acima da cidade pelas águas, ao nosso lado, surge mais uma das naves deles e na cabine do piloto, vejo Orm. Ele nos encara raivoso, e seu olhar é principalmente para Mera. Merda! Ela manobra para se distanciar desse maluco seguindo para fora da cidade e indo de encontro com a muralha.

—ouou, você disse que não pra passar pela muralha!—à frente, os canhões presentes na muralha se ativam e com certeza não é pra nos ajudar.

—su disse!

—e disse que tem hidrocanhões!

—eu disse! CALA A BOCA!!

Os canhões começam a disparar tiros de energia vermelhos que cortam a água. Mera faz o possível para desviar dos tiros e eu sofro na turbulência.

—aaahhhh!!!!

Os vários disparos começam a atingir algumas das naves que nos perseguem. Mas bem feito! De repente, acabamos por sermos atingidos por um tiro. Perdemos o controle e nosso veículo passa pela muralha, indo direto à montanhas, onde escorrem lavas que formam um grande rio. Batemos contra as pedras, o que nos faz girar várias vezes em 360 graus.

—AAAAHHHH!!!!!

—nós não morremos ainda, mas eu espero que pensem que sim!!!—os vidros se abrem e pulamos fora antes dele bater contra a lava fervente.

Seguimos nadando para o alto. Avisto um grupo de baleias e tenho uma idéia.

—vem!—estendo a mão para Mera que aceita. Fecho meus olhos e começo a mandar sinais para o animal à minha frente.

—o que está fazendo?

—funcionou com Pinóquio.

—o que?

—esquece, entra!

A baleia abre sua enorme boca e Mera adentra junto de mim.

—ótimo. Vamos ser comidos!

Me agacho dentro da boca da baleia a ouvindo com as mãos nas paredes do interior, esperando seu sinal que está tudo limpo. Sinto as vibrações e ouço seus sons habituais.

—como é que você está fazendo isso?—Mera limpa a alga que grudou em seu cabelo.

—eu não sei. As vezes eu escuros eles, eles me escutam—falo ainda concentrado.

—claro, vocês são dois animais burros.

—ei! Eu salvei a sua vida!

—eu te salvei primeiro!

Um barulho ecoa por dentro da boca do animal e eu a escuto. Me ponho de joelhos ao lado de Mera.

—hahah! Ela disse: 'a barra tá limpa'—me ponho a sua frente me ajeitando melhor—e aí, pra onde vamos?—pergunto.

—pro oceano de areia que seu povo chama de 'Saara'—em suas mãos, ela observa os símbolos escritos no cilindro. Me deito sob a língua da minha nova amiga.

—tá bom—ponho as mãos atrás da cabeça e agora, eu vou descansar e relaxar bem belo. Ahhhh...

[...]






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