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‹⟨ Episódio 4 ⟩›

POV Arthur

Chuto a porta saindo do bar com os caras que conheci gritando de dentro do bar.

—hahah! Hoje foi bom.

Carrego meu pai em cima do meu ombro, ele está mais pra lá do que pra cá.

—hoje... Foi... Hahah... O dia em despertei o meu super poder!—o coloco no chão em frente a nossa camionete.

—claro, claro, meu velho—bato em seus ombros—hora do super herói descansar e voltar pra casa—abro a porta do veículo.

—o que? Não, eu preciso salvar o mundo, do Zod! Uhul!—ele levanta a mão para o alto em pose de vôo.

—que desastre. Bora, bora, entra—o ajudo a entrar no veículo com dificuldade e quase caindo. Fecho a porta e dou a volta indo para a porta do motorista.

No caminho para a porta do motorista, meu olha vai para as águas do porto, vejo uma ruiva e com traje Atlanti de coloração verde.

Era só o que me faltava. Reviro os olhos dando a volta no veículo e indo até a porta de motorista. Ainda bem que meu pai está dormindo e roncando forte.

—não, não, não, não!—ela para seus passos.

—eu te procurei, Arthur... A sua mãe...

—o que tem ela?—não dou importância para esse assunto, mesmo a vendo suspirar.

—ela morreu—arqueio as sombrancelhas.

—como é que é? Quem a matou?

—seu meio-irmão, Orm, disse que foi um habitante da superfície, mas eu e Vulko temos certeza que foi ele que matou a própria mãe—suas palavras são firmes.

—como podem ter certeza?

—seu irmão anseia pela guerra, e sua mãe era contra isso. Os dois já entraram em diversas discussões ao longos dos anos, sem falar que Orm a crucificava por ter se apaixonado pelo seu pai—estreito os olhos.

—beleza, era só isso?—viro minhas costas para ir até a porta do motorista.

—não está nem um pouco abalado com a morte de sua mãe?!—fala indignada dando um passo.

—ela me abandonou!—me viro de saco cheio disso—se foi e nunca mais voltou! Deixou eu e meu pai!

—sua mãe o amava! Não sabe o quanto ela queria voltar! Mas nunca pode! Não sabe o quanto isso a machucou, o quanto isso custou. As coisas não são tão simples como você pensa! Nesse momento, Atlântida precisa de você!

—eu vou te falar o que falei pro peixe velho do Vulko só que de um um jeito educado por que você é uma moça: não, obrigado, não tô interessado.

—estamos a beira de uma guerra contra a superfície. Bilhões vão morrer... Do seu povo e do meu. Precisamos impedir—me viro para ela com minhas mãos juntas debochando.

—então me diz: como pretendem fazer isso?

—você é o primogênito da rainha Atlanna, o trono é seu por direito.  Para impedir essa guerra, e salvar os dois mundos, você deve se tornar o rei—ela fala com tanta seriedade e firmeza que caiu na rizada.

—hahahahh! Você acha que é só eu chegar lá que o Orm vai entregar o trono? Eu sou o filho bastardo da rainha, um mestiço, que nasceu de uma traição. Eu não sirvo pra ser rei, vai por mim.

—eu concordo.

—ha! Que ótimo! Show!—dou as costas indo para a porta da camionete

—mas por alguma razão o Vulko confia e acredita em você. Ele descobriu a localização do tridente perdido do Rei Atlan. O tridente que somente os dignos podem empunha-lo e usar seu poder—me viro.

—uhh, contos de fada. É um mito.

—não, não é. Com ele em mãos, o povo vai ouvir você e poderá destronar o Orm e assumir o trono. É o seu direito—me aproximo ficando mais próximo, com centímetros de distância entre nós.

—o meu direito morreu com a minha mãe. Mas fica tranquila, se o Orm atacar, vou trata-lo do mesmo jeito que tratou a minha mãe: sem piedade.

Volto para o veículo fechando a porta e partindo pela estrada deserta.

Muita palhaçada pro meu gosto. Isso não é pra mim, não sirvo para ser rei e nunca vou, não pertenço à aquele lugar. Sigo dirigindo pela estrada com meu pai roncando e quase babando pela boca. Quando o olho, pela janela, vejo o mar recuar e uma gigantesca onda se formar. Ela parte para nossa direção arrastando tudo, com um velho navio que provavelmente devia estar afundado no mar a tempos.

—que saco!

Piso no acelerador para ir mais rápido e pelo menos, tentar fugir da onda.

—vai, vai, vai!

A camionete é tomada pela onda e arremessada com o grande impacto. As portas se abrem com a batida e acabo por ser puxado pela água para fora, meu pai também. Assumo o controle não me deixando ser levado pelas águas furiosas.

—PAI! PAI!

Me impulsiono pelas águas a procuro de Thomas. Destroços de madeiras e lixos passam pela minha visão, até mesmo pedaços de barcos velhos surgem e lixos. Não dou atenção nem aos postes arrancados pela grade onda e sigo procurando meu pai.

—PAI!!

Me deparo com uma parede de água, quando a atravesso me vejo na rua com paredes de água circulando ao meu redor formando uma bolha de ar. Todo molhado, olho ao redor e acabo por ver um brilho azul no meio das águas, dali, a parede de águas se abre revelando Mera que controla as águas, não deixando que nos atinjam. Seus olhos brilham lindamente em azul.

Fico deveras, impressionado. Olho para trás encontrando a camionete virada e o corpo de meu pai estirado ao lado.

—pai!—corro até ele me abaixando para tentar socorrê-lo—fica comigo, seu velho!

—deixa comigo!—Mera se aproxima já com as águas baixas voltando ao para o mar.

—o que está fazendo?—pergunto ao vê-la colocando a mão em frente a boca de meu pai.

—retirando as águas de seu pulmão.

Sua mão começa a ter um leve brilho azul e água começa a ser puxada através da boca de meu pai. O líquido é puxado para fora do seus pulmões com as águas fazendo praticamente uma dança, logo, meu pai acorda tossindo muito.

—cof, cof, cof!

—pai! Pai!—me abaixo para apoia-lo o abraçando. Mera fica de joelhos ao nosso lado nos olhando.

—obrigado—agradeço aliviado, ela apenas acena.

Mera se levanta com o olhar direcionado para o mar. Levando meu pai apoiado em mim,  me junto a ela no seu lado, com uma cena de destruição em nossas vistas.

—isso foi o Orm. O pior ainda virá.

—meu Deus...—ouço meu pai.

À nossa frente, vários navios de guerra estão ilhados nas ilhas que nos cercam, onde há pessoas e vilarejos. Há fogo e destruição. Os navios foram praticamente arremessados contra nós.

"Um alerta de enchente ainda está ligado por causa do incidente de noite passada... 90% dos prédios foram destruídos, foram declarados praticamente inabitáveis... Mais uma notícia para nosso canal hoje: na manhã de hoje, estamos vendo a consequência das ondas que nos atingiram. Imensos navios de guerra e lixo foram praticamente arremessados pelo mar nas praias... Essas imagens inacreditáveis das praias cheias de lixos são coisas de outro mundo... As autoridades declaram estado de emergência em diversas cidades... Metrópolis e Central City tem seus heróis os ajudando nesse momento para limpar as praias... Décadas de poluição estão sendo jogadas de volta à terra, será a fúria do oceano cansado de sofrer? Muitos estão se perguntando: será um desastre natural ou não?
—não, não, não, isso não é um desastre natural! Jogaram nossos lixos de volta e nossos navios de guerra! Foi o primeiro contato com o povo de Atlântida!
—lá vem você de novo! Com essa teoria maluca de Atlântida!
—o senhor não tem prova nenhuma, doutor Stephan Shin.
—abram os olhos! Esse povo existe e está lá fora, cansado de anos de poluição! Mais cedo ou mais tarde, eles apareceram cobrando o que causamos ao planeta durante séculos! Eu digo e repito: eles existem!"

Na manhã seguinte, em cima de um grande penhasco que dá direto no mar, me encontro ao lado de Mera com o vento refrescante nos percorrendo. Admiro a vista me lembrando das memória que vivi aqui.

—o que foi?

—aqui, foi onde o Vulko me deu a primeira aula de natação—respondo Mera.

—deve deixar o que aprendeu na superfície para trás, e se abrir para o que aprenderá de agora em diante—escuto Vulko enquanto admiramos a paisagem do grande penhasco.

—Vulko, eu sei nadar—falo para ele como a coisa mais óbvia do mundo. Seu olhar desce para mim, ele se aproxima com um sorriso de canto em sua boca

—mas não como um Atlanti.

—só pra deixar claro: eu ajudo a impedir a guerra, depois disso, me esquece—digo sério.

—pra mim tá ótimo—olhamos para frente e damos um salto com as mãos para frente entrando no grande mar azul.

Começamos a nadar enquanto observo as águas admirado com tudo. Vulko para de nadar se pondo em minha frente.

—o oceano é mais do que nossa fonte de vida, Arthur, ele faz parte de nós—escuto suas palavras mas algo chama minha atenção.

—você fala de baixo da água?! Eu falo de baixo da água!—fico abismado com isso.

—ah, nós fazemos muito mais do que apenas falar—num impulso que causa ondas pela água, ele parte tão rápido quanto um míssil.

O imito fazendo o mesmo e nado rápido o alcançando. Somos tão rápidos que tudo passa por nós como um borrão.

—ser um Atlantis, significa muito mais do que apenas respirar de baixo da água. Seu corpo é equipado para aguentar as maiores pressões das águas e frio que se estende por ela. Seus olhos, se ajustam para ver no escuro.

Tudo se torna colorido. As águas vivas ganham cores roxas brilhantes e verde água. As algas assumem um lindo verde brilhoso também. Tudo se ilumina com esses tons de cores. É tão bonito... Avisto um grupo de baleias azuis e subo para ficar ao lado delas. As acompanho com seus sons e calmaria. Suas vozes são como uma música que transmitem calmaria. A que deduzo ser a mãe, brinca com seu filhote tranquilamente. Surge um grupo de golfinhos brincalhões e os acompanho, os seguindo para a superfície. Eles começam a dar grandes saltos para fora com seus sons típicos, os imito saltando também igualmente a eles.

UHUUUULLLL!!!! ISSO É MUITO MANEIRO!!!—sigo brincando com eles que tem uma energia infinita. Eles são muito brincalhões!

Me sento na rocha ao lado de Vulko que observa um grupo de baleias. Aprecio esse momento com um grande sorriso em meu rosto.

—isso é muito legal...—admiro toda a vista que me cerca—ei, Vulko, quando vou poder ver a minha mãe?—seu rosto se vira para mim.

—em breve, meu jovem príncipe, muito em breve. Quando estiver pronto, o levarei até Atlântida para ver a rainha—sorrio para meu amigo e volto a admirar o grupo de baleias.

[...]

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