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‹⟨ Episódio 11 ⟩›

POV Arthur

Abro meus olhos cansados e os sinto arder com os raios de sol que me atingem. Meu corpo parece não doer tanto quanto antes. Levanto meu tronco e me vejo num barco que navega pelas águas, o por do sol brilha em seu esplendor. Em meus braços e barriga estão faixas com algas marinhas que parecem curar meus ferimentos. Estranho isso e acabo por ouvir um som, uma música graciosa e bela.

Me levanto e retiro as faixas e sigo para a traseira do bardo, de onde está vindo o som. Coloco uma camisa verde musco de manga comprida. Me encosto na cabine do navegador e observo Mera que se senta sobre um caixote coberto por um pano grande, com as pernas cruzadas, ela toca flauta graciosamente enquanto o vento faz em seus cabelos  uma perfeita dança, o por do sol se põe atrás da mesma formando uma cena digna de pintura.

—hã... Você roubou um barco?—pergunto pegando a ruiva de surpresa.

—ah...—ela para de tocar o instrumento e se vira para mim enquanto me aproximo—aqueles barcos no porto não era para todos usarem?—surpresa, ela pergunta.

—não, eles, eles tem dono.

—ahh—solto uma rizada curta e me sento ao seu lado—eram soldados de elite do Orm, mas quem estava liderando não era Atlanti. Eu não conhecia—diz com a expressão no rosto de dúvida e estranheza.

—é, mas eu sim—dirijo meu olhar para o chão de madeira e sinto o olhar da ruiva—ele e o pai eram piratas. Ele me culpa pela morte do pai—coloco meus antebraços sobre meus joelhos, dirigindo o olhar para Mera.

—é um ramo de trabalho bem arriscado. Não é sua culpa—diz com um olhar de entendimento e consolação.

—não é o que eu sinto. A decisão era minha, deixei ele morrer, podia salvar mas não quis... E fiz um inimigo que poderia ter te machucado e então, seria minha culpa—digo olhando em seus olhos.

—ele ficou para trás agora. O que vem à frente deve nos preocupar. O caminho traçado nos leva ao reino do fosso.

—as criaturas da profundeza...

—isso. Os traidores do rei são levados para lá e sacrificados, é o que iria acontecer comigo se me prendessem. Tornou-se um lugar de morte, não sabemos quase nada sobre aquele lugar.

Observo as águas calmas do mar enquanto o sol brilha atrás de nós, penso em tudo que passamos, mau conseguimos sair vivos de tudo até aqui e agora tem isso... Não sei se vamos aguentar...

—melhor voltarmos—abaixo o olhar e sinto o de Mera sob mim—vamos avisar a superfície para se prepararem pro que virá.

—voltar?!

—olha, eu aprendi desde cedo a não desmontar fraqueza... Tá? Resolver as coisas com a raiva e as mãos. Sou um estúpido bruto e sou bom nisso—falo enquanto nossos olhares se mantém um no outro—mas o máximo que consegui nessa viajem foi levar surras, só apanhei. Eu não sou um líder, não sou um rei... Não trabalho e nem me dou bem com outras pessoas. E não posso deixar você morrer para me tornar algo que eu não sou—ela parece entender mas continua um firme.

—acha que não é digno de liderar porque é de dois mundos diferentes... Mas é exatamente por isso que você é digno!—abaixo o olhar pensativo—você é a ponte entre a terra e o mar, a união de dois mundos, agora eu vejo isso. A única questão aqui é: você vê?

Caminho com meu olha até encontrar o de Mera. Minha expressão é neutra, mas pensativa. Em meus pensamentos reflito sobre tudo de minha vida e tudo que passei chegando até aqui, tudo está uma loucura dentro da minha cabeça, tudo está louco...

POV Orm

Observo o caminho que traçamos, até o reino da Salmoura. Estamos quase no final, quando todos nossos reinos estiverem juntos, sub julgaremos a superfície, finalmente pagarão por anos de poluição e destruição. Tudo valeu a pena, tudo, estou quase nos unindo, papai estaria orgulhoso. E minha mãe... Eu só sinto muito, foi um grande preço a se pagar, mas tudo pelo bem do nosso povo, do meu povo.

—o rastreador da Lady Mera ainda está desligado, alteza—Vulko nada se aproximando de mim.

Seguro firmemente meu tridente com a mão direita e deixo meu elmo em baixo do meu outro braço, já visto meu traje de batalha com minha capa levitando com a água.

—Vulko, meu fiel concelheiro. Está ao lado do trono desde a era de que meu pai sentava nele...—digo o observando, enquanto ele mantém o olhar para a paisagem pela janela, observando o nosso caminho—tem algum concelho para me dar para a guerra que se aproxima?—seu rosto então se vira para mim.

—eu já lhe dei o meu concelho, meu senhor... Mas irei apoiar suas decisões, como sempre fiz—diz tranquilo, sem nenhum peso nas costas.

—minhas decisões...—dirigimos o olhar à frente, mantenho minhas palavras calmas e calculadas—proteger...—dou uma pausa, montando em minha mente minha próxima frase—e ao mesmo tempo trair—do canto da minha visão, o vejo se virar para mim—você acha que eu não sei... Da sua traição? Que continuou leal a um filho bastardo, um mestiço... Que passou anos o treinando para tirar o trono de mim—minha face se dirige a ele, olhando no fundo de seus olhos. Atrás de nós, dois guardas reais se aproximam com suas armas engatilhadas. Vulko olha de canto por cima do ombro—não adianta negar.

—eu não nego—diz simplesmente.

—por quê...?—pergunto fitando seus olhos, querendo respostas por ele nunca me apoiar verdadeiramente—eu dediquei minha vida à Atlântida, ele nunca se interessou. Você jurou servir ao trono!

—e eu sirvo. Arthur pode ser só meio Atlanti, mas ele já é um rei, maior do que você e digno de ser, uma coisa que você não é—levanto meu queixo e acabo por soltar um sorriso de canto.

—levem—mantenho o sorriso enquanto o olho—mas eu quero que ele veja.

Os guarda então o velam pelos braços, saindo pela porta de nossa sala central. Volto o olhar para frente, seguindo com isso.

POV Narrador

Uma tempestade avassaladora toma a superfície do oceano, trovões estrondosos causam iluminação no céu escuro da tempestade, raios cortam a noite e atingem as águas com toda sua força descomunal. Ondas raivosas movem o barco de Arthur e Mera, águas invadem o veículo molhando os passageiros. Arthur se encontra na ponta da frente do barco olhando os arredores, ficando atento quando chegarem em seu destino.

Mera já está na traseira do veículo, vestida com seu traje tradicional de Atlântida, ela verifica o horizonte escuro no lado esquerdo do barco, vendo que não encontrou nada que indicasse que chagaram ao seu destino, ela se vira para o outro lado, buscando a mesma coisa. Sem ter avistado nada, se vira novamente para o lado oposto. Ela é surpreendida por uma criatura grotesca curvada com os braços e cabeça baixa. Mera da passos para trás, enquanto a grande criatura se levanta com um grande raio cortando o céu atrás da mesma, um temor corre pelos ossos da Atlanti mas ela se mantém firme.

—GRRRAAAARRRR!!!—juntamente do raio, a criatura solta seu grito característico.

Mera da mais passos para trás e o monstro finalmente entra no barco. Arthur se aproxima e arranca um pedaço de madeira da cabine do navegador, ele bate contra a criatura que cai no mar. Das águas negras, salta mais uma das criaturas com as garras apontadas para frente, com seus grandes dentes em destaque. Mera rapidamente usa seu poder lançando as águas contra a criatura que se parte ao meio. De cima da cabine, pula mais um dos monstros e ataca Mera tentando morder seu rosto e destroça-lo, a ruiva é prensada contra a janela segurando os braços do maldito.

Outro monstro ataca Arthur o derrubando. Rapidamente, o meio-Atlanti agarra um cano, o usando para impedir as mordidas do monstro. Mera desvia das mordidas da criatura, ela o chuta para longe e seu corpo se crava em arpões com grande quantidade de sangue espirrando. O cano de metal que Arthur usava para se defender, se parte ao meio não aguentando a potência das mordidas do monstro, com um reflexo rápido, Arthur devia da boca cheia de dentes e então crava as partes rompidas do metal nas laterais do rosto do monstro, em seguida o chuta para fora do barco.

Em cima do mastro do barco, com as poucas luzes, eles conseguem ver que estão presentes outras cinco criaturas agarradas. Da ponta frontal do veículo, mais dois monstros surgem e saltam na direção dos viajantes. Mera rapidamente agarra um arpão e o usa como lança e atira contra os bichos, Arthur agarra a corda pressa no arpão e com os dois monstros cravados na lança, ele os gira por todo o barco batendo contra o mastro de onde os outros inimigos estão, eles por consequência despencam do auto batendo contra o chão do barco e indo direto para o mar. A dupla se encaminha para a cabine para se proteger e ganhar algum tempo.

—o que são essas coisas?!—Arthur pergunta com a tempestade abafando sua fala.

—é o fosso! É aqui!—Mera responde.

Mais monstros sobem no barco tentando entrar na cabine, desesperados por carne. Arthur busca algo dentro do local, para usar contra as criaturas, ele encontra uma caixa cheia de sinalizadores vermelhos. Ele ascende um deles e aponta para os monstros, eles fogem amedrontados com a luz.

—são criaturas das profundezas! Eles temem a luz!

Mera recebe um sinalizador de Arthur e o acende, usando contra os monstros do fosso que fazem de tudo para entrar, para destroça-los, para parti-los em pedaços, sem pensar, somente carne, como criaturas nojentas e selvagens que são. Os dois agora usando as luzes vermelhas, saem da cabine as usando para afastar os monstros. E isso ajuda em meio a infestação dentro do veículo. Eles se encaminham para a ponta do barco e encaram o grande mar, eles trocam olhares pensando na mesma coisa louca que estão prestes a fazer: pular num mar de monstros.

—juntos!—diz Arthur olhando a ruiva que acena.

Com as mãos esticadas, eles saltam enquanto são seguidos pelos monstos. Eles se afundam nas águas com o sinalizador ligado, enquanto estão cercados por uma legião de criaturas que só pensam em agarra-los.

Eles seguem Paras as profundezas sendo perseguidos pelos monstros. Ao chegarem no fundo, Mera usa seu poder para afastar os inimigos. A luz se apaga e então, virão alvos fáceis dos monstros. Mera golpeia alguns dando tempo para Arthur acender um segundo sinalizador, ele consegue e as criaturas se afastam, mas ainda buscando formas de ataca-los.

—por ali!—Mera avista uma luz azul vindo de longe, em meio as paredes de pedras e rochas, cavernas, que montam o ninho dos bichos.

REINO DO FOSSO

Eles seguem com suas velocidades totais passando pelas rochas que abrigam outras criaturas, elas tem suas atenções chamadas e se juntam a perseguição dos invasores ao seu reino. Seguindo o mais rápido que podem, desviando e golpeando monstros incansáveis, finalmente alcançam a luz azul brilhante. Os monstros não ousam seguir à frente, a luz os afeta. No centro de tudo, está uma grande tempestade o envolvendo, raios a envolvem se tornando perigosa e mortal. É aqui, o destino alcançado. A correnteza é tão forte, que destroçaria um humano em segundos, até mesmo um Atlanti.

—vai destroçar a gente!—diz Mera preocupada.

—não temos escolha!—Arthur estende a mão para a ruiva que a agarra.

Juntos, eles nadam em sua velocidade adentrando a grande nuvem de tempestade raivosa. Acabam por se separar em meio às correntezas fortes. Mera nada com sua força tentando alcançar Arthur que faz o mesmo, os dois tentando tocar a ponta dos dedos, tentando ficar unidos.

—ARTHUR!!!

São puxados pela força da água, cada um para um lado, sendo engolidos pelo brilhos azul e suas vistas se tornarem escuras.

[...]

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