— Bom dia, omma. — Entrou na cozinha todo animado.

— Oi amor. — Foi até Hoseok e lhe deu um beijo em sua bochecha. — Vem vamos tomar café, fiz bolo.

— Cadê todo mundo, omma?

— Jimin foi para casa do Kai logo cedo. — Colocou a xícara de leite na frente do mais novo. — Seu pai levou Tae e kook para a gravadora.

— Só ficou eu. — Disse um tanto baixo.

— Pensei em ficarmos em casa hoje só nós dois, faz tempo que não ficamos sozinho , está tudo tão corrido.

— Só nós dois? — Encarou o mais velho bem animado.

— Sim, podemos cozinhar e depois assistimos algo. — Disse animado.

— Eu gosto omma, quando é só nós dois.

— Também gosto, mas tome seu café, quero meu bebê forte.

— Não sou mais bebê omma. — Disse convencido.

— Eu sei disso, mas você sempre vai ser meu bebê fofinho, você tinha umas bochechas tão gordinhas, todo mundo queria apertar, ficava com ciúmes.

— Tinha ciúmes de mim? — Os olhos brilharam.

— Claro que sim, tenho até hoje sabia. — Sentou ao lado dele pegando uma fruta. 

— Era fofinho mesmo omma?

— Muito, até demais. —Os dois riram juntos.

...

— Omma vou ficar bonito igual o senhor? — Estavam no quarto de Seokjin.

— Como assim? Você é muito mais bonito que eu . — Sorriu .

— Não sou bonito omma, só o senhor acha isso.

— Vem aqui. — Puxou ele para o espelho que tinha no quarto. — Olhe pra você.

— Não sou tão bonito.

— Claro que é, veja como esse rosto é perfeito , cada pedacinho seu é perfeito .

— Tem certeza omma que sou bonito?

— Claro que sim, é perfeito, incrível. — Beijou os cabelos do omega. — Que tal se nós dois formos ao salão de beleza? Posso conseguir uma hora para nós dois.

— Sério? Posso mudar o cabelo?

— Pode , mas sem exagero. — Ajeitou os cabelos do menor.

— Não vou exagerar omma, quero fazer luzes.

— Luzes? Vamos pensar sobre isso.

— Você fez uma cara engraçada. — Riu.

...

— Seu pai vai surtar quando ver o que fizemos .

— Os dois ficaram lindos. — A cabeleireira disse sorridente.

— Mas o senhor concordou em fazer as luzes, ficamos parecidos.

— Ficamos mesmo, o loiro combinou com nós.

— Podemos comprar roupas, e depois voltar pra casa e fazer bolo de chocolate com morango.

— Então você vai fazer e eu vou ajudar, e uma torta de frutas vermelhas.

— Biscoitos de leite com avelã... — Lembrou das receitas que já sabia.

— Teremos muito trabalho então... Vamos rápido na sua loja favorita de roupas e depois vamos pra casa, podemos preparar tudo até seus irmãos chegarem com seu pai.

— Tá, podemos comprar um presente para o bebê do mochi? — Pediu.

— Podemos sim, ele vai gostar , você vai escolher , tá?

— Sim. — Saiu animado do local.

...

— Omma quando eu crescer, quero abrir um restaurante, quero que seja bem famoso. — Ajudava Seokjin lavar a louça.

— Um restaurante, pretende fazer uma faculdade de gastronomia? Ou só cursos.

— O que acha, omma? Você fez né?

— Eu acho que você precisa pensar , seu pai e eu iremos te apoiar independente de sua decisão, você pode ser o que quiser, se quer um restaurante vai te ajudar, te apoiar.

— Vão ficar orgulhosos? — Os olhos brilharam.

— Claro que sim, você é nosso bebê, vamos ter orgulho de você... Hobi. — Disse sem jeito

— Oi, omma. — Viu a expressão do Omega mudar.

— Você quer ir com seus tios? Morar com eles na Austrália? — Perguntou com dor no coração, não queria que o filho fosse, mas não iria impedir.

— Você vai ficar chateado se eu quiser ir? Não quero que fique chateado comigo, o senhor é meu omma tudo que quero e que seja feliz. Não quero te deixar triste. — Abaixou o olhar.

— Meu bebê está tão adulto. — Deixou algumas lágrimas caírem, tentou se manter firme. — Você não vai me deixar chateado, vou ficar com muita saudade, mas não vou te impedir de ir, se for o que decidir.

— Eu quero pensar um pouquinho, não tenho certeza, pois não quero deixar vocês, mas também não quero ficar longe dos meus tios. — Foi sincero não tinha decidido ainda sobre ir embora do país, era muita coisa para se pensar.

— Tudo bem, você pode pensar, mas me diga quando decidir, quero estar pronto. — Fungou limpando os olhos. — Se for para te deixar feliz, irei apoiar. Sei que não fui um bom omma algumas vezes, te deixei de lado em meio a correria.

— Eu entendo, e sei que se esforçar para cuidar de mim e dos meus irmãos. Não precisa ficar triste, nem achar que não é bom. Você é o melhor Omma pra mim, você e o papai. — Sorriu pequeno.

— Não poderia querer um filhote mais perfeito assim, sou abençoado por ter você, por ter seus irmãos. — Puxou Hoseok para um abraço.

— Te amo muito, muito omma. — Beijou a bochecha de Seokjin.

— Também te amo.

...

Quando o restante da família chegou em casa, todos aproveitaram bem o momento em família, assistiram filmes e comeram o que os dois omegas prepararam.

Namjoon ficou surpreso ao ver o cabelo do marido e do filhote, gostou bastante de ver o marido e o filho naquela empolgação toda. O restante da família amou os novos cabelos deles.

Seokjin colocou todos os filhos na cama e depois voltou para o quarto de Hoseok, o mais novo pediu para o pai ficar conversando com ele até cair no sono. Omega mais velho terminou dormindo primeiro que o filho.

— Amor. — Namjoon entrou no quarto e sorriu ao ver os dois dormindo abraçados. — Lindos.

O alfa tirou uma foto , arrumou a coberta e saiu do quarto, não ia acordar o marido, deixaria os dois aproveitarem o momento omma e filhote. Voltou para o quarto e dormiu em seguida.

...

— Ele disse que vai pensar sobre a mudança. — Seokjin arrumava a lancheira dos filhos.

— Então vamos dar o tempo que ele precisa, na verdade nós precisamos nos acostumar com a ideia também.

— Nem me fala... Eu tô preferindo não pensar nessa possibilidade ainda. — Respirou profundamente.

— Se for para o bem dele, vamos terminar nos acostumados, e podemos visitá-lo o máximo possível.

— Então iremos viajar muito, pois não foi aguentar tanto tempo longe do meu bebê.

— Iremos revezar, afinal tem as escolas das crianças. Não podemos levar eles, só não férias.

— Você fala como se ele já tivesse aceitado ir. — Fez um biquinho manhoso.

— Então vamos prometer não falar sobre isso até que ele decida . — Deu um selinho no menor.

— Tá bom , não vamos falar disso, não agora, que lá vamos seguir nossas rotinas.

— Sim, agora vou acordar eles.

— Não demore, o café já está pronto.

— Tá bom.

...

Oi, me digam o que acharam?