CAPÍTULO 02 - CASSIANO
Chego ao barzinho no início da noite e sento próximo ao balcão de bebidas, um lugar estratégico, com vista para toda área espaçosa e arejada. O barman que costuma fazer drinks exóticos pergunta o que vou querer hoje. Embora eu goste de diversificar até nas bebidas, fico apenas no uísque enquanto observo o movimento do bar.
Noto que há mulheres lindas nesse local, mas parecem ser do tipo que procuram nos conhecer antes de aceitar irem para cama, e no momento não é isso o que desejo. Preciso de algo simples e casual, e é exatamente isso que encontro quando uma morena sensual com lábios carnudos e cabelos castanhos entra no bar sem nenhum acompanhante. Ela usa um vestido curto e colado em suas curvas, o que atrai todos os olhares masculinos por onde passa.
Observo-a descaradamente, na esperança que ela me escolha como seu companheiro da noite. Não demora muito para que a moça se aproxime de mim.
— Posso me sentar aqui? — ela pergunta com uma voz rouca e sensual, apontando para o banco vazio ao meu lado.
— Claro. Aceita uma bebida? — faço sinal com mão para o barman se aproximar e anotar nossos pedidos. — Cassiano, prazer. — estico a mão em sua direção.
— Sarah. — ela toca em minhas mãos e eu aperto levemente, observando suas unhas vermelhas. — Aceito um shot.
— Então, Sarah, de onde você é?
Embarcamos em um dialogo amistoso, bebendo e trocando olhares. Seus olhos são intensos e transmite um desejo latente, me deixando animado com o rumo daquela noite.
Após trinta minutos de flertes, estou a caminho de casa com Sarah ao meu lado, pronto para algumas horas de prazer carnal.
— Você tem um apartamento lindo, Cassiano. — Sarah diz olhando ao redor.
— Obrigado! Imagino então que irá gostar mais ainda do meu quarto. — O desejo estampado no rosto de Sarah é nítido e a garota parece ter os mesmos objetivos que eu na cama, o que me deixa ainda mais instigado.
— O que estamos esperando? Mostre-me o que tem de melhor. — Ela morde os lábios de forma sensual.
Imediatamente eu a encaminho até meus aposentos.
Apesar de ansiar por algo mais urgente, rápido, bruto, cru, algo de pele e muito carnal, Sarah me decepciona ao tentar tomar as rédeas da situação, quando começa a mover seu corpo em uma dança lenta e sensual. Deixo que ela prossiga com o espetáculo enquanto apenas a observo deslizar o zíper lateral de seu vestido e retirá-lo de seu corpo farto de curvas.
A garota é uma visão e tanto para mim, e sinto meu pau se contrair sobre o tecido da cueca, gritando por liberdade e alívio.
Sem tirar os olhos de Sarah, sento sobre a cama e abro o botão da minha calça jeans enquanto espero ela terminar sua dança provocativa, retirando sua lingerie vermelha de renda, expondo seus seios volumosos e apetitosos. Depois de tirar a calcinha em um movimento gracioso, ela se aproxima lentamente e, nesse momento, decido mostrá-la quem está no comando. Abro minhas pernas e indico com o queixo onde ela deve se ajoelhar. Ela sorri, ao mesmo tempo que passa as mãos macias pelas minhas coxas, até chegar em meu membro em riste. Sinto espasmos no pau quando ela o toca por cima do tecido, fazendo uma leve fricção que me faz soltar um gemido. Observo-a tirar minha cueca e com um olhar de cobiça, ela o coloca na boca sem nenhuma cerimônia. Inclino meu corpo para trás, apoiando-me sobre os cotovelos, e me deixo levar pela onda de prazer e tortura que me atinge.
Sarah é experiente, sinto meu pau todo lambuzado enquanto ela o engole por inteiro, posso até sentir sua garganta. Depois de minutos de tortura, estou prestes a explodir quando percebo que ela está pronta para parar, então é nesse momento que eu agarro seus cabelos macios e a seguro com força sobre meu pau pulsante, que já está latejando de dor e vontade de ter o seu amado alívio.
A luxúria nubla minha visão e, mesmo sem querer, imagino o rosto delicado de Cat à minha frente. Movido pelo prazer, uma combustão espontânea se apodera de meu corpo e eu intensifico os movimentos em sua boca, escutando os barulhos de protesto da garota enquanto aperto com força seus cabelos enrolados em minhas mãos. Um gemido gutural escapa de mim quando chego ao ápice do prazer e depois de mais algumas estocadas naquela boca gostosa, eu finalmente relaxo, soltando meu corpo sobre os lençóis, me sentindo satisfeito e quase completo.
Quando Sarah se levanta e faz menção de subir na cama, e em cima de mim, afasto-a rapidamente, deixando-a com um semblante frustrado em seu rosto.
— Preciso de uma bebida, o banheiro fica naquela porta a esquerda, fique à vontade. — Falo e então saio do quarto sem olhar para trás.
Depois de colocar uma pedra de gelo no meu copo de uísque, sento-me próximo ao balcão da cozinha e sinto-me péssimo sem saber exatamente o porquê.
Estou preso em um ciclo vicioso com Catarina, onde eu sempre espero por algo mais, e ela nunca está disposta a retribuir. É ridículo pensar que ela tenha tanto poder sobre mim, e que mesmo com uma mulher gostosa como Sarah em minha cama, eu não pude me soltar. Sinto-me uma casca vazia e eu não tenho mais certeza de que é assim que eu quero viver.
Volto para o quarto na intenção de me desculpar com Sarah por ter sido tão rude, afinal, ela não tem culpa dos meus problemas. Quem sabe eu possa inventar uma dor de cabeça e agradecer pela companhia. Entretanto, paraliso quando chego na porta e a vejo nua, deitada em minha cama, se tocando enquanto geme baixinho. Um sorriso malicioso toma conta do meu rosto e a culpa de minutos antes desaparece. É disso que eu preciso, de uma mulher que não se frustre pelo pouco que tenho a oferecer.
SARAH
Sinto a frustração me deixar impotente diante aquela situação. Acabei de fazer o cara gozar em minha boca e ele simplesmente me repele como se eu fosse aquelas garotas chicletes recém saída do ensino médio.
De jeito nenhum vou deixar ele fazer eu me sentir assim. O problema aqui é ele, não eu! Após alguns minutos me olhando no espelho do banheiro após lavar a boca e o maxilar, volto para o quarto e observo ao redor.
Analisando o cômodo, posso chegar a conclusão de que ele é um homem sozinho. Pelo seu olhar após o orgasmo, percebi que algo o incomoda. Talvez uma mulher? Um coração partido? Até o mais másculo dos homens tem a sua vida mudada após ter seu delicado coração estraçalhado.
Começo a imaginar Cassiano naquela cama espaçosa, sozinho à noite, com seu corpo nu, seus músculos enrijecidos por um único desejo... o de me ter em seus braços mais uma vez.
Ainda pelada, deito em sua cama, colocando a cabeça em seu travesseiro, sentindo o seu aroma, e deslizo as mãos por meu corpo. Nesse momento existem duas alternativas para mim: ou ele irá me ignorar e me deixar ali sozinha, o que significa que posso continuar minha sessão de toques sem ser interrompida; ou ele irá voltar para o quarto, e então terei o gostinho de ver sua reação ao me ver com cara de atrevida em seus lençóis.
Ele escolhe a segunda opção, e eu me sinto contente por ter uma segunda chance de me satisfazer aquela noite.
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