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Capítulo Vinte e Sete

Preparem o coração porque o capítulo de hoje está tenso e cheio de emoções! Para hoje, dedico-o a uma pessoa que também chegou há pouco tempo na minha história e já virou fã dela. Ah, ela também escreve um livro maravilhoso e super fofo chamado "Dois amores acima do tempo".

@Jenny23Love obrigada pelo carinho com o meu livro, você ainda vai longe!

Depois de eu ter balançado a cabeça apenas confirmando a verdade, o caos se instaurou no quarto de hospital. Iria estourar a Terceira Guerra Mundial agora e era tudo culpa minha.

— COMO ASSIM ELE É O PAI DA ALICE?! — berrou meu pai, quase tendo um ataque de pânico com o baque daquela notícia.

— Eu posso explicar. — digo, procurando escolher as palavras certas. — Pessoal, eu...

— Vocês mentiram esse tempo todo?! — Russell corta a minha fala, visivelmente alterado e nervoso. — Michael, você foi conivente com isso?!

— Pai, lembre-se que eu perdi a memória. O quê quer que eu tenha feito ou dito, não me lembro bem. — defende-se Michael, de cabeça baixa. — Porém não vou negar que fui conivente sim!

— Meu Deus! Todo esse tempo! Mentiram pra nós, Ana! — ele esbraveja, furioso. — Bem que eu desconfiei dessa menina não ter um traço nosso ou do nosso filho!

— Russell, por favor...— Ana o acalmava, mas era em vão. — Fique calmo, eles vão nos explicar tudo, lembre-se que estamos num hospital.

— Elena, você mentiu para mim e para sua mãe! — diz meu pai, decepcionado e chorando.—Como pôde ter feito isso? E como pôde ter enganado o Michael também?!

— Eu não fui enganado, senhor Carter. Eu apenas quis livrar a pele da Elena. — responde Michael. — Tyler a abandonou ainda grávida, ela me contou tudo e eu quis por mim mesmo assumir os riscos. Fui eu quem começou tudo isso.

Meu pai estava prestes a desmaiar em choque com tantas informações, minha mãe ainda se mostrava calma e o segurava, procurando acalmá-lo. Eu não sabia o que falar, minha garganta estava seca e um nó de angústia se formava, eu já sentia as lágrimas chegando aos meus olhos e prestes a irromper num pranto agudo.

— E a troco de quê você fez essa loucura, Michael?! — Russell volta a questionar, nervoso.—Porque assumir um filho que não é seu?

— Porque eu amo a Elena e faria qualquer coisa por ela. — diz ele, segurando em minha mão e me passando forças.

— Você tem noção do que eu e sua mãe pensamos de você? Tem noção da decepção que sentimos na hora?! Eu cheguei a pensar coisas horríveis de você, cheguei a pensar que criei um canalha safado! — questiona meu sogro,com o rosto vermelho, a voz mais que alterada.

— Tenho noção sim, pai. Me perdoa. — pede ele, choramingando.

— Olha o que fez com a sua vida, Michael! Assumiu riscos que não eram seus, casou-se por causa de um erro que não foi seu, sofreu um acidente, e ainda perdeu a memória e o movimento das pernas! Tem noção do que poderia ter evitado para a sua vida se não tivesse posto na cabeça a ideia de se envolver num problema que não era seu?!

— Nada disso teve a ver com o acidente, ou com a perda de memória, pai. Eu me arrisquei porque quis, sofri porque quis! — lágrimas e mais lágrimas jorravam dos olhos de Michael.—E quer saber? Eu faria tudo de novo!

— Estou terrivelmente decepcionado e frustrado com vocês dois! Mentiram para nós descaradamente e nos fizeram acreditar que esse bebê era realmente nossa neta!

— Só por ela não ter o meu sangue agora vai rejeitar a Alice, pai? — Michael questiona-o, com mágoa no olhar. — Mentimos, foi errado. Mas não desconte a sua raiva e frustração numa criança.

Como esperado, Alice acordou chorando com todo aquele escândalo e gritaria. Pego-a nos braços e a embalo, procurando acalmá-la, mesmo com o clima tenso. Russell me lança um olhar decepcionado, foi horrível presenciar toda aquela cena sem não me sentir péssima. No fundo talvez ele me considere culpada por tudo o que aconteceu ao filho dele. Sem saber mais o que dizer, ele e Ana saem dali.

Meu pai estava em choque e sendo acalmado por minha mãe, porém logo o pior se inicia.

— Se você é o pai da minha neta, então quero que explique o porquê de tê-la a abandonado. — vejo meu pai questionar a Tyler, que fica sem graça e sem saber o que dizer.

— É uma longa história, e creio que agora não é o melhor momento. — responde Tyler com certa tranquilidade, como se nada daquilo tivesse o afetado.

— Desculpem, sei que tudo isso está sendo terrível para todos. —Sarah intervém. — Porém a Elena acabou de ter um bebê e tudo o que ela e a filha precisam é de paz, no momento. Senhor e senhora Williams, perdoe-me por todo esse estardalhaço feito pelo o meu filho.—lágrimas brotavam em seus olhos, ali eu via a visível frustração de uma mãe pelo o que o filho fez.

— Realmente, agora não é o melhor momento. — ele encara a Tyler firmemente, com raiva no olhar. — Porém logo quero ter uma boa conversa com todos, e isso inclui você, Elena.

Baixei meu olhar para o chão, totalmente envergonhada pelo o mau estar causado. Era nítida a decepção na voz e no olhar de meu pai, e eu sabia que dessa vez não seria tão fácil ele me perdoar. Tyler e Sarah se retiram, logo em seguida sai o meu pai, ficando apenas a minha mãe ali conosco. Seu semblante era de mágoa e tristeza por toda aquela mentira.

— Elena, eu não acredito que isso tudo seja verdade. — diz ela, magoada. — Porque não me contou nada?

— Vocês não entenderiam. — responde Michael por mim.

— E acham que agora entendemos? Vocês agiram como dois irresponsáveis, mentiram pra nós, quebraram a confiança que existia em nossa família! Se ponham no nosso lugar!

— Mãe, me perdoa. — eu murmuro, com voz chorosa.

— Estou magoada com você, e mais decepcionada ainda por logo alguém como você, Michael, ter entrado numa mentira descabida como essa.— ela diz isso e sai dali em passos firmes.

Não havia mais o que fazer, a não ser chorar e pedir perdão a Deus por toda essa mentira. Uma hora isso iria acontecer, porém foi da pior maneira.

— Tyler não vale nada mesmo... — murmura Michael, com o maxilar trincado e segurando a raiva.

— A culpa foi nossa, por termos escondido isso. — eu choro, abraçada à Alice, que começava a pegar no sono de novo. — Meus pais nunca irão nos perdoar, Michael. Nem os seus.

— Não importa mais, está feito. — ele suspira, passando a mão nos cabelos. — Vamos esperar um tempo, ver se eles esfriam a cabeça. Mas se eu ver o Tyler de novo, eu juro que não respondo por mim e quebro a cara daquele infeliz!

— Vamos nos acalmar. — eu seguro em uma das mãos dele, tentando fazer com que ele se sinta melhor. — Tudo o que temos que fazer agora é orarmos a Deus e pedir que os nossos pais nos perdoem. Chega de mentir, a partir de hoje, não quero mais saber de mentiras.

— Nem eu. — ele enxuga algumas lágrimas que caíram. — Perdoe-me pelo o que eu disse antes, estou enfurecido e chateado com a situação. Tyler pôs tudo a perder, e logo num dia tão especial que foi hoje, o nascimento da nossa filha.

— Se não fosse ele, uma hora nós teríamos que passar por isso de todo jeito. Vamos parar de ficar procurando culpados, nós também temos culpa, amor. Mentimos e enganamos a todos. — eu digo, sentindo-me exausta e cansada tanto fisicamente como mentalmente.

— Certo, vamos orar e pedir ao Senhor pelo perdão de nossos pais. E concordo com o que você disse, chega de mentiras. — diz ele, dando um meio sorriso afetuoso.

Na manhã seguinte eu já teria alta, enquanto eu terminava de amamentar Alice, eu não conseguia parar de pensar no que houve ontem. Por várias vezes me senti tentada a ligar para os meus pais e pedir perdão, porém sabia que isso só pioraria as coisas. Decidi deixá-los de lado por um tempo, até que tudo se acalmasse. Depois de ter terminado de amamentar, a pus para arrotar e logo em seguida a coloquei no bercinho, pois já estava dormindo profundamente.

— Oi amor. — Michael adentra o quarto. — Trouxe uma visita que irá adorar.

Entrando junto com ele no quarto estava Melissa, que trazia um ursinho de pelúcia e um balão rosa em formato de flor.

— Amiga! — ela se aproxima da cama e eu me levanto, a abraçando forte. — Vim te ver e ver a minha sobrinha também.

— Sobrinha? — eu questiono, com a sobrancelha arqueada.

— Claro, você é minha melhor amiga e quase minha irmã também. — diz num sorriso.—Então me considero a tia de Alice.

— Está bem, tia Melissa. — eu rio com a palhaçada dela, e vejo que Michael riu também.—Nossa princesinha está dormindo agora. Dorme feito uma pedra.

Melissa e eu nos aproximamos do bercinho, vejo ela abrir um sorriso e segurar de leve uma das mãozinhas dela.

— Own! Ela é tão fofa, tão linda! Dá vontade de morder. — diz ela fazendo uma vozinha de criança. — Parece até uma bonequinha.

— Ela é linda mesmo, dá vontade de ficar admirando ela até me cansar.

— Você já notou com quem ela se parece? — pergunta ela num tom de voz baixinho.

— Já sim. E pode falar alto, Michael também já percebeu. — afirmo, um pouco desanimada.— Carreguei ela por nove meses e nasceu quase sendo uma cópia dele.

— Mas não liga pra isso, ela é linda e veio ao mundo cheia de saúde. — diz ela num sorriso animador. — Olhando assim nem dá para saber que essa princesinha sobreviveu a um acidente de carro ainda dentro da barriga.

— Nem fala, eu tive tanto medo de perdê-la. Mas finalmente ela nasceu, para provar que Deus faz milagres. — acrescento, sentindo-me emocionada por lembrar de todas as dificuldades que passei e venci.

— Doí muito para dar à luz? — pergunta num ar de curiosidade.

— Um pouco. Quer dizer, não consigo mais me lembrar da dor, já passou.

— Foi cesariana?

— Não, foi parto normal.

— Nossa, e como conseguiu ter tanta força para por ela para fora? — pergunta ela espantada.

— Deus me deu a força. — eu rio do espanto dela.

A conversa é interrompida por Michael.

— Vou comprar um café, querem algo?

— Não, obrigada. — respondemos juntas.

Depois dele ter saído, Melissa me pega pelo braço e nos sentamos lado a lado na cama.

— Me conta, como vão as coisas entre vocês dois? — pergunta, bastante curiosa.

Só agora eu lembrei que ela ainda não sabia que eu e Michael estávamos praticamente reconciliados.

— Ele me ama, Mel. — eu digo, numa alegria boba.

Vejo ela se segurar para não dar um gritinho de alegria, pois senão acordaria Alice.

— Não acredito! Meus conselhos e dicas deram certo! — diz ela, um tanto quanto emocionada. — Vou virar terapeuta de casais!

— Sim, com a ajuda de Deus e as suas dicas, deu tudo certo. Mas não foi fácil, tinha horas que eu queria desistir de tudo.

— E como foi isso? Me conta tudo, sem esconder detalhes! — pede ela, animada.

Conto tudo à ela, desde o momento em que Michael me abandonou na ultrassonografia e o momento em que Tyler me disse todas aquelas coisas sobre eu não ter um casamento feliz e ser amada, e também contei sobre o momento que cheguei em casa e eu e ele tivemos aquela conversa séria, onde abriu seu coração e disse que me amava.

— Deus é bom, amiga! Tudo o que posso ver nisso tudo é que Ele é bom demais! Você não sabe o quanto eu orei pelo retorno de vocês. — diz ela, se emocionando. — Agora mais do que nunca, aproveita a oportunidade e recomeça ao lado dele!

— E eu quero. Tudo o que mais desejo no momento é que meus pais me perdoem e que tudo volte a ser como era antes.

— Falando nisso, me fala sobre todo esse babado forte que ocorreu aqui ontem. Quer dizer que o babaca do Tyler começou tudo? — pergunta, com indignação.

—Sim, e foi horrível, Mel! Ainda não consegui esquecer o olhar de decepção dos meus pais e dos meus sogros. Me dói no coração toda vez que me lembro.

— E agora, o que pretende fazer?

— Vamos esperar todo esse furacão acalmar, sei que será difícil, mas é a única opção que temos. — minha voz sai num fio de tristeza.

— Fica assim não, eles irão perdoar vocês, tenho certeza. — ela me abraça, procurando me consolar. — Pensa que pelo menos agora o Michael te ama e vocês dois serão felizes.

— Sim, essa é a única esperança que eu me agarro.

— E sabe o que é mais interessante? — ela pergunta, dando um risinho travesso. — Daqui há alguns meses, você e Michael já podem fazer o próprio bebê de vocês.

— Melissa, não acredito que está falando isso! — eu rio e lhe dou um tapa no braço. —Alice nasceu ontem, não inventa essas ideias.

— Ora, qual o problema de vocês dois terem uma segunda lua de mel?

— Nenhum, mas não agora né? Estamos nos aproximando aos poucos. — eu digo, envergonhada.

— Então quando passar o resguardo, já sabe o que fazer. — diz ela, me dando um soquinho no braço.

Bato nela de volta e rimos como duas bobas. A chegada de Michael ao quarto foi o que me salvou de mais perguntas constrangedoras de Melissa.

Pela tarde, eu recebi alta. Como ainda estava me recuperando de um parto, fui levada numa cadeira de rodas até o carro por um enfermeiro do hospital, logo em seguida e com cuidado, entrei no veículo, segurando a minha filha cuidadosamente nos braços. Eu estava feliz por ter meu marido de volta e por Alice estar saudável e bem, porém meu coração e mente pensava em meus pais e nos meus sogros. Sei que conseguir o perdão deles não seria nada fácil, porém eu orava a todo momento pedindo ao Senhor que me concedesse esse desejo, pois a última coisa que eu queria era a minha família dividida.

— Tudo bem aí? — pergunta Michael, já dentro do carro e dobrando a sua cadeira de rodas e a guardando no banco de trás.

— Está sim. Só não consigo parar de pensar neles.

— Eu sei, também não consigo parar de pensar nos meus pais e nos seus pais. Até tentei ligar ontem, porém não atenderam. — ele suspira, triste. — Vamos ter fé, vamos acreditar que uma hora irão nos perdoar.

— É tudo o que mais quero. — eu digo, sentindo as lágrimas descerem e meu peito apertar de tanta agonia. — Porém estou feliz por pelo menos ter o seu amor de volta, Michael.

Ele abre um largo sorriso, pega uma de minhas mãos livres e a beija com profundo carinho e devoção.

— Você terá o meu amor para sempre, Elena. No que der e vier, estamos juntos. — ele inclina o rosto em minha direção e nos beijamos. — Agora somos uma família. Eu, você, e Alice. Nós três contra o mundo.

Sorrio ao ouvir aquilo e sinto o meu coração se acalmar mais um pouco. Dali partimos todos juntos para o aconchego do nosso lar e para uma nova fase que se iniciava em nossas vidas, com um presentinho enviado de Deus para mim.

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* É pessoal, as coisas saíram do controle. Porém tudo o que podemos fazer é torcer para que dê tudo certo e que Michael e Elena possam serem perdoados por seus respectivos pais...

* Próximo capítulo é o penúltimo, e eu tô como? Chorando as pitangas desde já...

*Votem, comentem e digam o que acharam. Amo interagir com vocês nos comentários e responder a cada um! Um forte abraço e nos vemos na próximo capítulo!

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