Capítulo Onze
Acordei logo cedo me espreguiçando e sentindo Michael ao meu lado. Rapidamente as lembranças de ontem chegam, me arrancando sorrisos e suspiros apaixonados. Quem diria, Elena teimosa se declarando e amando o homem que um dia eu desprezei e chamei de careta.
Porém como se fosse para quebrar aquele encanto da manhã, sinto uma ânsia de vômito e corro para o banheiro. Faziam dias que eu não sentia enjôos matinais, porém surpreendemente naquela manhã eles voltaram.
— Tudo bem por aí? — ouço a voz de Michael atrás de mim, enquanto eu me encontrava ajoelhada e pondo para fora tudo o que eu tinha no estômago.
— Acho que sim. — termino, me limpo e dou descarga.
— Quer que eu prepare algum chá?
— Por favor. — me sento no chão, sentindo tudo girar.
Vejo-o sair, aproveito para me levantar e jogar uma água no rosto. Ao voltar para o quarto, visto minha roupa e procuro me deitar, sentindo a bebê se mexer levemente. Minutos depois, Michael surge no quarto com uma xícara de chá de camomila.
— Aqui, vai lhe fazer bem.—ele me entrega a xícara.
— Obrigada. — sorrio agradecida e dou um gole na bebida.
— Está com fome? Quer que eu prepare algo?
— Não. Acho que depois do chá irei descansar mais um pouco.
— Tudo bem, se precisar de algo, me fala. — ele me beija rapidamente nos lábios e sai.
Procuro ficar deitada, tentando me acalmar daquele enjoo e mau estar repentino. Fecho os olhos e relembro da noite anterior, eu havia me entregado ao Michael, havia dado mais um passo na missão de aprender a amá-lo. Porém eu me sentia estranha por dentro, ao mesmo tempo que eu queria também me apaixonar e entregar tudo de mim à ele, eu sentia medo. Um medo enorme de me decepcionar e não conseguir correspondê-lo. Meu celular tocando me acorda dos meus pensamentos, o número era desconhecido. Curiosa, atendo.
—Elena, não adianta ficar fugindo de mim, iremos resolver isso como adultos!—a voz de Tyler ressoa do outro lado da linha, irritada.
—Mas que droga! — reclamo já irritada.— Tyler, o que está querendo afinal?
—Eu estou vivendo uma nova fase na minha vida, Elena. — a voz dele agora sai baixa e suave. —Estou mudando meus pensamentos, o meu jeito de pensar, e quero acertar meus erros do passado.
—Se ousar atrapalhar meu casamento ou querer se aproximar da Alice, eu não respondo por mim! — respondo com o humor já a flor da pele e num nível de irritação extrema.
—Alice? — ele demonstra surpresa. —É uma menina?
Droga! Porque eu sempre tenho essa mania de falar demais?
—É, é uma menina. — suspiro pesadamente e vou até a sacada do quarto, procurando tomar ar.
—Isso é tão... legal! — ouço ele quase ficar sem palavras. —Eu quero estar presente quando ela nascer, Elena. Quero conhecê-la, quero pegá-la nos braços.
—O quê?! Está louco?!—esbravejo.—Tyler, você nunca será o pai dela, ouviu? Você a abandonou!
—Mas agora eu quero me reaproximar dela! — grita de volta. —Já disse, estou mudando a minha vida e quero estar bem com todas as pessoas que eu magoei. Olha, sei que está casada e com outra pessoa, não quero atrapalhar seu casamento. Apenas quero que a bebê saiba que tem um pai e que eu estarei presente sempre que ela precisar.
—Ela já tem um pai, é o meu marido, Michael!
—Elena, ele por acaso sabe que esse filho não é dele?
—Sabe. E assumiu esse risco para que eu não sofresse. Ele cuidou de mim, me estendeu a mão, coisa que você não fez. — sinto as lágrimas molharem meu rosto. —Michael manchou a própria reputação com os pais e a família por mim, ele fez tudo e muito mais.
Tyler permaneceu mudo do outro da linha, porém eu pude ouvir um choro abafado e amargurado de longe.
Pela tarde, eu e Michael passeamos pela praia de mãos dadas e molhando os pés nas ondas. Eu estava silenciosa e preocupada sobre Tyler, e ao mesmo tempo eu temia pela minha filha.
—Você está tão calada. — Michael aperta e beija as minhas mãos. —Está acontecendo algo?
Eu queria falar sobre a aparição repentina daquele canalha, porém temia estragar tudo.
—Só estou sentindo enjoos.
—Quer entrar?
—Não, vamos caminhar mais um pouco.—sorrio.
Depois de alguns minutos de caminhada, o céu fica nublado e ameaça chover. Temendo por uma tempestade, entramos em casa e ligamos a lareira.
Passei o restante do dia com enjoos e triste por dentro. Michael estranhava o meu comportamento e sempre perguntava se eu estava bem ou queria alguma coisa, e eu sempre negava, sem conseguir contar sobre Tyler e sua reaproximação repentina. O resto da semana passou-se da mesma forma, eu permanecia falando pouco, apática, e sem contar que recebia várias mensagens dele perguntando sobre a gravidez e sobre a neném. Nem saímos mais para passearmos, pois sempre nublava e escurecia pela tarde.
—Você não quis jantar. — diz Michael enquanto se deita ao meu lado na cama.—Ainda sente enjoos?
—Um pouco. Quase não consigo sentir fome.
—Você precisa se alimentar, Elena.— ele me envolve em seus braços, me beijando no topo da cabeça. —Só a vejo nesse telefone.
—Desculpe, são só mensagens da Melissa falando sobre a faculdade e o frio em Nova York.—minto.
—Pensei que ela soubesse que estaríamos em Lua de Mel.
—E sabe.
—Eu queria que a gente fizesse um piquenique na praia, no café da manhã.— sugere ele, dando um sorriso.
—Podemos fazer amanhã, o que acha?
—Acho ótimo. Temos só mais três dias aqui na casa, quero aproveitar ao máximo esses momentos com você antes de retornamos a rotina.
—Eu sei. Amanhã podemos fazer o piquenique e passar o dia juntos na praia, o que acha?— sugiro enquanto acaricio os cabelos dele.
—Perfeito,se não escurecer. — ele me beija delicadamente, me envolvendo contra o seu corpo.
Enquanto eu me afastei dele por um segundo para recobrar o ar, senti uma ânsia e corri para o banheiro. Esses dias não estavam sendo nada bons para mim, além de sofrer com estes enjoos, ainda tinha que lidar com Tyler e o seu desejo de querer fazer parte da vida da Alice. Eu precisava dar um basta nele, tenho um marido maravilhoso que jamais me deixou faltar nada, porque eu ficaria dando ouvidos a um cara que na primeira oportunidade fugiu das responsabilidades?
Meu celular apita com novas mensagens, devia ser ele. Lavo o rosto e retorno para o quarto, porém ao voltar lá, a cena que vejo não é nada agradável. Michael estava com o meu celular em mãos, lendo todas as mensagens com uma expressão de mágoa no rosto.
—Michael, eu posso explicar. — me aproximo dele calmamente, tentando explicar.
—Então era isso?! — ele me mostra as minhas conversas com o Tyler. —Não curtiu um minuto da nossa lua de mel para ficar de conversinha com esse cara?! Elena, por acaso está escrito idiota na minha testa?!
—Por favor, não é o que está pensando!— digo já sentindo as lágrimas rolarem.
—Estava esse tempo todo com ele! Enquanto eu, estava aqui preocupado com você, achando que estaria se sentindo mau ou com fome, para na verdade estar falando com esse cara pelas minhas costas! — o rosto dele toma uma expressão de fúria, enquanto lágrimas desciam sem parar.
—Eu devia ter te contado logo no primeiro dia que chegamos que ele estava fazendo contato comigo. — digo de cabeça baixa.
—Há quanto tempo está falando com ele?!
—Desde o primeiro dia que chegamos aqui. Ele me ligou, disse que estava arrependido, querendo mudar seus erros e que queria agora ser um pai presente para a bebê.
—Pai presente?! Que piada! — ele passa a mão nos cabelos, em aflição. —Eu cuidei de você quando ele te abandonou, quando ele não quis te assumir! Elena, eu arrisquei minha pele por você!
—Michael, por favor, me perdoa.—sussurro, entre lágrimas.
—Você me fez de idiota! Eu pensei que realmente quisesse me amar, pensei que agora tudo estaria dando certo para nós!
—E eu quero te amar! — tento tocá-lo, porém ele me repele. — Aliás, eu...eu amo você.
Ele me encara com uma expressão de dúvida. Seu rosto estava vermelho, demonstrando a enorme raiva que sentia de mim naquela hora. Eu estava surpresa comigo mesma, tantos momentos para falar aquilo e eu expus logo numa discussão.
—Eu não acredito em você! Você é uma mentirosa!
—Não, não sou! — eu toco delicadamente no rosto dele. —Olhe nos meus olhos, veja a verdade.
—Me deixa em paz! — ele se afasta de mim, pegando o cobertor e dois travesseiros, saindo em seguida.
Vejo ele ir em direção a sala, o sigo tentando convencê-lo a acreditar em mim.
—Michael, por favor, me escuta!
—Sai da minha frente! — grita ele em fúria. —Eu já cheguei ao meu limite, eu cansei!
—Por favor, vamos conversar...
—Não, não quero conversar! Sai daqui agora! — ordena ele entredentes.
—Eu não menti quando disse que te amava. — murmuro.
—Elena, você acabou com toda a confiança que eu tinha em você. Confiança quando é quebrada, jamais volta a ser a mesma!
—Por favor, me deixa explicar...
—Sai. Daqui. Agora.
Percebendo que eu não teria chance de me explicar, resolvo sair para que ele esfriasse a cabeça e ficasse mais calmo. Amanhã eu tentaria conversar com Michael. Entrando no quarto e me enfiando nas cobertas, choro bastante e procuro ajuda do único que podia me ouvir.
—Deus, por favor me ajuda. — eu sussurro, chorando. —Eu estraguei tudo, me ajude a consertar. Ajuda-me a restaurar a confiança que o Michael tinha em mim antes.
Nem consigo falar mais nada depois, minhas lágrimas acabam por falar por mim. Chorei até dormir.
Me levanto na manhã seguinte e me visto, eu queria vê-lo, queria falar com ele. Chegando na sala, vejo-o falando no telefone e espero ele terminar a ligação, assim que desliga, vou imediatamente falar com meu marido.
—Michael, eu...
—Vamos embora. — ele me corta.—Faça as malas.
—Mas porque?
—Faça as malas. Não quero ficar mais um único dia aqui com você! — e tendo dito isso, sai em direção ao quarto.
Corro atrás dele e tento entender o porquê daquilo tudo.
—Por favor, ainda podemos reverter isso!— insisto.
—Elena, para mim chega! — vejo ele pegar suas roupas e enfiar de qualquer forma na mala. — Anda, faz suas malas.
—Eu não entendo, porque quer ir embora assim? Porque não conversamos?
—Não quero conversar ou ouvir mais nenhuma palavra sua! Você me magoou, Elena. Feriu minha confiança e pisoteou no meu coração. Chega de ser bonzinho!— ele fecha a mala com raiva, me encarando.
—Você ainda está de cabeça quente, não vai ser bom irmos embora assim!
—Faz sua mala e cala a boca! — ordena ele sem me olhar.
—Esse não é o Michael com quem me casei. — murmuro entre lágrimas, pegando minhas coisas.
—Realmente, não é. Michael bonzinho morreu, cansei de ser trouxa. — ele vira as costas e sai.
Fiz as minhas malas chorando muito, eu não reconhecia aquele Michael, e em parte foi tudo culpa minha. Meu Deus, me ajude a suportar essa frieza e rancor dele!
Após termos feitos as malas, ele as leva pro carro e as enfia no porta malas. Eu olhava para a praia, como se estivesse me despedindo.
—Tchau, Newport Beach. Talvez eu volte aqui um dia. — sussurro enquanto olho as ondas ao longe.
Alguns minutos após termos posto o pé na estrada, eu tento falar com ele novamente. Michael dirigia bem concentrado e mau olhava pros lados, seu rosto estava sério, tenso e com uma raiva estampada no olhar.
—Não vai resolver nada se continuar assim. — digo.
—Elena, eu não quero falar com você. Não quero ouvir uma palavra sua durante a viagem.— sua voz sai fria e sem emoção.
—Eu não vou me calar, eu quero resolver as coisas! — insisto, cruzando os braços sobre minha barriga. —Michael, eu deveria ter te contado que o Tyler havia me contatado, porém eu não quis fazer isso por conta de não querer estragar nossa lua de mel!
—Mas estragou o nosso relacionamento, ponto para você! — sorri, irônico.
—É verdade, logo quando ele me ligou, eu disse a ele que estava bem e que não precisava de nada dele, pois você era mais homem que ele em muitos aspectos.
—Nossa, que legal. Devo ficar impressionado com a sua brilhante constatação? — pergunta em deboche.
Ignoro o deboche dele e prossigo falando.
—Eu desliguei na cara dele e até bloqueei o número, porém ele insistiu. Chegou com uma história de estar mudado, de querer consertar os erros e se mostrou interessado em querer ser um pai presente na vida. Porém eu disse a ele que Alice já tinha um pai, no caso, você.— minha voz embarga e eu vejo uma única lágrima rolar no rosto de Michael.
—Elena, a verdade é que você nunca entendeu o quanto eu a amo. — a voz dele sai sofrida, e mais lágrimas molham seu rosto. — Durante anos eu esperei por você, sabia disso? Eu te amava desde a infância, amava seu jeito, sua doçura, seu modo delicado e gentil de menina. Cresci sendo seu vizinho, seu amigo de brincadeiras e que iam a escola juntos. Até que um dia, meu pai diz que tínhamos que nos mudar. — ele aperta as mãos nos volantes, vejo os nós de seus dedos ficarem brancos. —Aquele dia foi horrível para mim, em parte porque eu não queria me mudar e por outra, porque não queria te perder.—Nessa hora ele me olha de soslaio, um olhar que partiu meu coração. —Me mudei com os meus pais para a Califórnia com o coração na mão, mas eu tinha a certeza que um dia te encontraria novamente. Enquanto estava longe de você, eu procurei me cuidar e não desisti de acreditar que aquele amor puro e simples de criança poderia se tornar algo maior. Passei anos de minha adolescência orando e esperando por você, Elena. Resisti as tentações, aos convites errados, a toda e qualquer garota que se interessasse por mim. Tudo isso porque eu ainda pensava em você, eu ainda a amava.
—Michael, eu não sabia disso. Eu...
—Ainda não terminei. — ele me interrompe, sem tirar os olhos da estrada. —Passei adolescência e vida adulta sem beijar ninguém, sem namorar, sem demonstrar o mínimo interesse em alguma garota. Tudo porque eu acreditava que um dia iria rever você. Me guardei especialmente para você, Elena, somente para você.
Começo a chorar, não sabia o que dizer diante daquilo tudo. Enquanto ele orava e esperava por mim, eu estava vivendo na rebeldia tendo conversas picantes com o Tyler, troca de nudes, amassos em lugares escondidos. E Michael em outra cidade, se guardando para mim e querendo que eu fosse a primeira e única na vida dele.
—Você não imagina o quanto fiquei feliz quando soube que viria a Nova York e iria te rever.— ele sorri em meio as lágrimas. —Meu coração batia tão forte que eu mau podia explicar. E quando eu te vi, ah quando eu te vi... tive a certeza que valeu a pena cada ano de espera.
Eu queria naquele momento abrir a porta do carro em movimento e me jogar na pista, me sentia tão mau, tão indigna. Lágrimas rolavam e rolavam, uma agonia sem fim ardia em meu peito.
—Eu te amei, Elena. A amei mesmo quando soube que estava se envolvendo com o Tyler. Lembra daquele dia em que surgi no estacionamento da sua escola a convidando para tomarmos sorvete? Na verdade eu havia chegado mais cedo e vi de longe o momento exato em que você entrou e saiu do carro dele. Eu fiquei magoado, mas não transpareci.
—Meu Deus, você sabia! — eu levo as mãos a boca, em pânico. —Se sabia, porque continuou a me ver e a me convidar para passeios?
—Simples, porque eu te amava. Porque a minha misericórdia prevalece sobre a minha ira.— ele suspira. —Lógico que senti ciúmes e raiva de você, e passou por minha cabeça várias vezes que eu devia contar ao seu pai. Mas não tive coragem.
—Eu sinto muito! — sussurro ainda chorando, sentindo tudo dentro de mim desmoronar.—Eu nunca te mereci! Eu sou uma pessoa horrível!
—Não, não é. — diz ele com a voz mais branda.—Você foi iludida por aquele cara. Porém mesmo depois da vida ter te dado uma segunda chance de recomeçar, você foi fria e ingrata comigo.
—Acha que só você sente-se mau com tudo?! —enxugo minhas lágrimas com força. —Eu tinha tudo, Michael. Filha única, vida perfeita, pais perfeitos. Porém eu fui burra, agi seguindo os meus próprios desejos e engravidei. — nessa hora eu envolvo a minha barriga.—Como você acha que eu me senti quando soube que teríamos de nos casar? Acha mesmo que era aquilo que eu queria?! Era para eu estar agora em Princeton, começando uma nova fase na minha vida. Agora eu estou aqui, grávida, daqui há alguns meses terei a Alice e ainda serei obrigada a suportar as investidas de Tyler em querer se aproximar dela!
—A verdade é que só pensou em você! — ele me encara com raiva. —Nunca deu valor a todo o esforço que eu fiz! Droga, Elena! Eu assumi uma culpa que não era minha para te proteger! Fiz tudo porque a amava, porque simplesmente não me deu mais valor?
—Porque eu não te amava! — grito em fúria. — Será que pode entender que agora eu o amo?!
—Você é uma mentirosa! — ele grita de volta, as lágrimas rolando sem parar.
—Michael, acredite, eu te amo! — imploro.
—Oh meu Deus! — vejo ele arregalar os olhos em pânico e gritar.
Nesse momento, tudo ocorreu em câmera lenta. Vejo ele se soltar do cinto de segurança e largar o volante, jogando seu corpo sobre o meu. Ouço uma forte pancada contra o nosso carro, e sinto o veículo capotando e girando até cairmos no asfalto de novo. Minha vista escurece, sinto a minha testa molhada, a toco e logo vejo minha mão banhada em sangue. Minha visão girava, tudo rodava. Eu não vi o momento em que ia acontecer o acidente e nem vi o que causou, só sei que naquele momento precisávamos de ajuda.
—Michael... — murmuro baixinho, tentando restabelecer meus sentidos.
Quando minha visão retorna aos poucos, vejo o horror em minha frente. Michael estava desacordado, ferido por todo o corpo e banhado em sangue.
—Não! — começo a gritar em desespero.—Alguém me ajuda!
Tentei tocá-lo para ver se estava com vida, porém antes que fizesse isso, perco os sentidos e tudo volta a ser escuro novamente.
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*Que capítulo! Quem mais ficou no chão com ele? Acho que quem precisa de um cardiologista sou eu! Rsrsrsrs
*Será que Michael e Elena irão sobreviver? Deixem seus comentários abaixo.
*Não esqueçam de votar na estrelinha! Um forte abraço e até o próximo capítulo!
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