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Capítulo Dezessete

Após a virada de ano, minha vida foi retornando pouco a pouco à normalidade. Como o mês de Janeiro estava sendo bastante frio e ainda nevava, eu saía de casa poucas vezes. Na maioria delas era somente para acompanhar Michael na fisioterapia e nas consultas diárias dele. Já haviam se passado duas semanas em que ele estava nesta rotina, e felizmente mostrou ter tido grande progresso.

As necessidades básicas do dia a dia ele já sabia manejar bem, e agora eu o via reclamar bem pouco sobre sua condição ou ao fato de que tudo era irreversível,talvez estivesse começando mesmo a se adaptar à tudo.

Durante esses dias em que estive lado a lado com ele na sua rotina, Michael nunca me disse uma resposta concreta sobre aquilo que conversamos no ano novo, a respeito de um recomeço. Parecia que agora então é que havia um muro invisível, me afastando cada vez mais dele.

Conversávamos pouco durante o dia, na maioria das vezes as conversas eram sobre as terapias, os progressos ou sobre trivialidades. Eu tinha medo de arriscar perguntar sobre nós dois, sobre o nosso relacionamento, e também tinha medo de executar toda a ideia que Melissa me deu sobre reconquistá-lo. O medo de ser rejeitada me assombrava.

Certo dia, enquanto o acompanhava para mais uma fisioterapia, recebi uma ligação de Melissa. Na verdade parecia mais uma convocação. Eu estava na sala de espera aguardando o término das atividades de Michael, porém como sabia que ia demorar, resolvi ir me encontrar com ela no Starbucks que havia lá perto do Centro de Fisioterapia.

Chegando lá, me surpreendo ao ver que ela não estava sozinha. Minha mãe e minha sogra também estavam por lá.

—O que é isso? Reunião? —digo enquanto dou um rápido abraço em minha mãe e minha sogra.

—Amiga, pelo o que me contou dos últimos dias, Michael tem se distanciado cada vez mais de você. — diz ela num tom de voz bastante preocupado. —E você não está tentando fazer o que te falei.

—O quê quer que eu faça? Michael ultimamente está mais fechado que cofre de banco.—dou um suspiro frustrado.

—Filha, Melissa nos contou o que está havendo e viemos aqui para te ajudar. —diz mamãe,com um sorriso gentil.

Faço uma careta à Melissa como se estivesse tentando dizer "o que você contou à elas?".

—Estamos aqui para lhe ajudar, querida. —diz minha sogra, carinhosamente. —Mais do que você, quero o meu filho bem e ainda casado com você.

—Então vocês sabem sobre...

—Sim, sabemos sobre o desejo de Michael ainda querer se divorciar de você. — completa minha mãe, com uma feição preocupada.

—Desculpe, Elena. Tive que contar essa parte à elas. —diz Melissa numa carinha de arrependida.

Sinto raiva por ela ter contado. Eu não queria que ninguém soubesse daquilo, eu estava tentando resolver por mim mesma, não queria envolver a minha família.

—Não fica assim, Melissa fez bem em ter nos contado. Mais do que nunca, iremos te ajudar.—diz Ana, procurando me tranquilizar.

—Ele jamais vai se lembrar de mim. — sinto a voz embargar e um nó se formar em minha garganta. —Sou apenas uma estranha que divide o mesmo teto com ele.

—Claro que não é. —minha mãe me abraça de lado. —Talvez o que o médico disse seja verdade e esteja acontecendo. A memória dele pode não voltar e ele precisará recomeçar tudo, como um papel em branco.

—O que eu faço?! —ponho as mãos na cabeça em desespero.—Tenho medo dele me rejeitar.

—Elena, deixe-nos te dizer como iremos ajudá-la.

Olho para as três, que me encaram um pouco sérias e com olhares de solidariedade e conforto.

—Queremos te ajudar a restaurar o seu casamento com o Michael, filha. —inicia minha mãe, com voz suave. —Cada uma de nós te ajudará em uma área.

—Como será isso? —pergunto confusa.

—Eu, como mãe do seu marido, irei te ajudar em coisas sobre ele. Como por exemplo, a comida que ele mais gosta,lugares e roupas favoritas,essas coisas pequenas que o cativam e prendem sua atenção. —diz Ana, sorrindo.—Conheço bem o meu filho, sei que lá no fundo ele se sente confuso com tudo o que está vivendo, porém se persistimos,o coração dele se voltará para você.

—E eu, te ajudarei na área espiritual, pois mais do que nunca, todas nós sabemos que uma mulher sábia edifica a sua casa. —diz minha mãe. —E está na hora de você amadurecer e crescer, Elena.

—É o que venho tentando fazer nestes últimos dias,mãe. Só que qualquer atrito que surge já me vejo ficar nervosa e a querer gritar com o Michael.

—Terá que exercitar bem o dom da paciência então.

—E eu? Ninguém vai falar qual papel importante eu terei nessa jornada em unir esse casalzão novamente? —questiona Melissa, fingindo-se de ofendida.

—Diga, dona Melissa, o que você, a versão feminina de "Hitch, conselheiro amoroso" vai fazer por mim? —pergunto num tom brincalhão, arrancando risadas das três.

—Que bom que perguntou,minha cara querida amiga. —diz ela fazendo uma voz culta. —Vou te ajudar na arte da conquista.

—Ai meu Deus, não acredito que vou ter que passar por isso.—eu rio de nervoso só de imaginar tentando paquerar o Michael e ele praticamente sair voado de perto de mim naquela cadeira motorizada.

—Vou te ensinar a reconquistar o seu homem. — todas nós rimos com aquilo que ela disse.—Brincadeiras à parte,quero lhe ajudar com dicas básicas,amiga,nada de mais.

—Está bem. Então se inicia o desafio.— eu digo me sentindo feliz e empolgada pra começar.

—Que tal registrar isso num diário, filha? —aconselha minha mãe. —Assim,quando terminar e tiver restaurado seu casamento, poderá lê-lo e ali aprender com tudo o que passou.

—Eu acho uma ótima ideia. —concorda minha sogra, dando um sorriso animado.—E além disso, quero lhe entregar algumas coisas que Russell e eu encontramos revirando algumas coisas do Michael, na nossa antiga casa da Califórnia.

Ana me entrega um caderno de capa preta que parecia ser alguma espécie de diário, em seguida, ela o abre e me entrega uma foto.

—Olha só o que achei! —diz ela animada e num tom de nostalgia.—Uma foto tirada de você e do Michael quando eram crianças.

Observo a foto com atenção e uma emoção logo toma conta de mim, ali se via eu e Michael sentados no gramado de uma casa, um dos braços dele estava ao meu redor, e nós dois sorríamos alegres para a câmera.

—Eu não lembrava desta foto. —minha voz embarga, e não consigo evitar com que lágrimas de emoção caiam.

—Eu a tirei dois dias antes da nossa mudança para a Califórnia. Lembro que Michael ficou muito tristinho por ter que se separar de você, acho que a partir dali ele já sentia algo por você. —comenta minha sogra, também emocionada. —Mesmo ele sendo mais velho, meu filho adorava ser seu amigo de brincadeiras e de irem à escola.

—É uma pena que eu me lembre de poucos momentos de minha infância com Michael. —enxugo minhas lágrimas com as costas da minha mão. —Eu só tinha uns sete ou oito anos.

—Mas você sempre demonstrou ser uma menina bem esperta para a sua idade. —diz minha mãe, com um sorriso. —Acho que não se lembra, mas teve uma época que você gostava de apertar a campainha das casas das pessoas e sair correndo. Isso nos deu tantos problemas com os vizinhos que o seu pai teve que te pôr de castigo.

Caio na gargalhada com aquela lembrança. É, eu fui um pouco levada na infância.

—Você não sabe, Stella? Uma vez ela levou o Michael para esse mau caminho de sair apertando a campainha dos outros. —diz minha sogra, dando uma risada em seguida. —Acontece que na época ele já estava acima do peso e não conseguia correr tão rápido quanto ela da fúria dos vizinhos.

—Elena, como você era má. —Melissa me censura, fazendo uma careta de reprovação. —Coitado do Michael, deve ter ficado traumatizado.

—Eu realmente não sabia dessa! Terei que te castigar agora, filha?—pergunta minha mãe, num tom brincalhão e rindo muito.

—São lembranças boas. — sorrio novamente, enquanto observo a foto.

—Faça o Michael saber dessas lembranças boas e gostosas, Elena. Não deixe o amor dele por você se esfriar. Eu, sua mãe e a Melissa, estaremos aqui, para ser seu alicerce e porto seguro nas horas que necessitar de apoio.

—Obrigada, não sei o que faria sem vocês três na minha vida! —pego o meu celular e olho as horas. —Ah meu Deus! Tenho que ir! A fisioterapia já deve ter acabado!

—Dê um abraço em Michael por nós. —deseja minha mãe, se despedindo de mim em seguida.

Me despeço mais uma vez de todas e saio dali às pressas.

Chegando no Centro de Fisioterapia, vejo Michael já na recepção, me aguardando.

—Onde estava? —pergunta ele,parecendo preocupado.

—Ah, eu estava tomando um café, com a minha mãe, sua mãe e a Melissa. —respondo sorrindo. —Elas te mandaram um abraço.

—Tudo bem, elas já foram? Queria ter visto a minha mãe.

—Sim. Já devem ter ido.

Vejo ele suspirar de frustração.

—Ok. Quero ir para casa, estou cansado. —diz ele num tom seco.

—Ei,que tal uma volta no Central Park? A neve deu uma derretida e você poderá andar sem problemas por lá.—me arrisco,mesmo sabendo que levaria um não.

—Certo. Vamos. —concorda ele,me pegando de surpresa.

Saindo do local da fisioterapia e indo para o Central Park, vejo-o até mais alegre e receptivo. Porém eu não devia me acostumar, pois em questão de minutos ou segundos seu humor oscilava.

—Esse local é familiar para mim. —diz ele olhando ao redor e parando para observar a paisagem.

—Bem, você me dizia que costumava correr por aqui às vezes, antes de nos relacionarmos.

Ele fecha os olhos e inspira o ar, como se forçasse sua mente a se lembrar de algo.

—É uma pena que não me lembro. —sua voz sai rouca e triste.

—Não fica assim. Acredito que se não forçar tanto, tudo fluirá aos poucos pra você. —digo carinhosamente, pondo a mão em seu ombro.

—Independente de quem eu seja, hoje, enquanto estava na fisioterapia, tomei uma decisão.

Meu coração erra uma batida, ultimamente essas decisões vindas da parte dele me assustavam.

—E o que decidiu?

—Quero voltar a trabalhar, a exercer minha profissão. —diz com firmeza na voz. —Meu pai me disse que sou um bom advogado e que temos nossa própria firma, quero conhecer melhor e mais a fundo sobre isso.

—Se sente bem com essa decisão?

—Claro que me sinto. Mais do que nunca,quero minha independência e vida normal. E quem sabe o dia a dia da profissão me ajude a recordar das coisas. —ele me olha confuso,dando uma respirada funda. —Eu sinto que há mais coisas não esclarecidas sobre mim, sobre minha antiga vida, sobre esse nosso casamento e a gravidez.

Engulo em seco. Aquela era uma parte de nossas vidas que se eu pudesse, faria questão de fazê-lo esquecer. Porém mais cedo ou mais tarde, Michael tinha que saber sobre Tyler, sobre o dia do acidente, sobre Alice não ser sua filha.

—O que foi? Parece incomodada.—ele pergunta,notando meu desconforto.

—Eu acho que está na hora de você saber de algumas coisas.—suspiro e dou um sorriso fraco.

—O quê quer me dizer? É grave?

—Mais ou menos. Mas é melhor que saiba logo. —pisco meus olhos para conter as lágrimas.—Vamos para casa.

Michael fica calado e não me faz mais perguntas. Durante todo o percurso no carro até o apartamento, ele dirigiu em silêncio, enquanto eu, orava a Deus silenciosamente,pedindo para que tudo desse certo e para que meu marido não reagisse mau ao ouvir a verdade.

Chegando no apartamento, entro junto com ele ainda em silêncio total. Michael aguardava que eu dissesse algo, sem esperar, pego na o diário dele que Ana me entregou, além de pegar também algumas outras recordações que me ajudariam a contar minha história.

Sento-me no sofá e Michael se aproxima de mim bastante sério e com uma olhar de curiosidade.

—Sua mãe me deu esta foto hoje pela manhã. —sorrio e a entrego à ele. —Reconhece esse menino da foto?

—Sou eu. — ele abre um meio sorriso. —E quem é essa garota bonita ao meu lado?

—Sou eu. —dou uma risadinha e enxugo algumas lágrimas que escaparam mesmo assim. —Sua mãe me contou que esta foto foi tirada antes da mudança de sua família para a Califórnia.

—Então é verdade, você e eu nos conhecemos desde a infância. —afirma ele, sem tirar os olhos da fotografia.

—Sim. Desde essa época você já nutria um sentimento por mim. Logo depois você e seus pais se mudaram e nunca mais nos vimos. —suspiro. —Passaram-se anos, eu cresci, segui minha vida, desde então, fui me lembrando bem menos de você e da nossa infância juntos.

—Nós brincávamos juntos? —ele pergunta parecendo curioso.

—Sim. A gente brincava, ia para a mesma escola, para a igreja...Éramos quase que inseparáveis.—sorrio ao lembrar.

—É uma pena que não consigo me lembrar dessas coisas, mas deve ter sido boa essa época.

—Claro que foi, assim como a época que nos reencontramos e nos casamos.

—Eu compreendo que eu seja mesmo casado e que iremos ter um bebê, porém algo não se encaixa nessa história. É como se me faltasse algo. —ele me olha confuso, querendo respostas.

—Como eu te disse, tem coisas que precisa saber. —eu seguro as mãos dele, e por incrível que pareça, ele não me afasta e nem me repele.

—O que eu necessito saber? Por favor, Elena. Me ajude a entender tudo, estou tão confuso.

Lágrimas molham meu rosto, era hora de contar a verdade, mesmo que ele me odiasse para o resto da vida. Era melhor conviver com a verdade do que numa mentira.

—Havia uma garota, que desde muito tempo, antes dela nascer, foi muito desejada e amada por seus pais. Eles pediram muito ao Senhor por um filho, e o desejo daqueles pais foi atendido, pois alguns anos depois, ela nasceu. —dou uma pausa e logo retomo o relato. —Só que essa garota cresceu, e quando entrou na adolescência, resolveu seguir o caminho da rebeldia, mesmo tendo pais tão amorosos e dedicados que fariam tudo por ela. Essa menina na frente dos pais se mostrava ser alguém obediente e perfeita, mas quando eles davam as costas, ela aproveitava a oportunidade para aprontar. Além de ser bem rebelde e teimosa.

Olho para Michael e vejo ele sério e atento, aguardando para que eu prosseguisse.

—Quando ela entrou no último ano do colegial, conheceu um garoto que a deixou perdidamente apaixonada por seu carisma e aparência, além de ser um dos populares do colégio. Só que esse cara nunca quis nada sério com ela, pelo contrário, apenas gostava de trocar conversas quentes com ela e ainda exigia nudes da parte dela.—meu coração dói de desgosto ao me lembrar da forma com que foi usada por Tyler. —Ele jamais quis namorar sério com ela.

—Nossa, e o que ela fez? — questiona preocupado. —Poderia ter contado aos pais, feito alguma coisa.

—Sim, essa garota poderia ter feito isso e também deveria ter se afastado dele, antes que o pior acontecesse. Só que ela estava apaixonada e cega, e não deu ouvidos nem quando a melhor amiga disse que ele estava possivelmente a traindo. —dou uma respirada funda. —Conclusão disso tudo, esse garoto pediu a ela uma "prova de amor", ela deu à ele essa prova, e no final terminou abandonada e grávida.

Uma expressão de perplexidade se forma no rosto dele.

—Que canalha! Como ele pôde ter a abandonado grávida?! —ele questiona isso, com enorme indignação.—Me diz, como essa garota está? O que houve com ela depois?

—Enquanto essa garota se envolvia com esse rapaz, havia um outro cara que era apaixonado por ela. Ele realmente a amava e daria o mundo à ela se fosse possível, porém por muitas vezes essa garota foi má com ele e o desprezou muito. Só que quando as coisas se apertaram e ela descobriu sobre a gravidez, esse rapaz que a amava e que ela desprezou, foi o único que lhe estendeu a mão e ajudou.

—Bem, menos mau. Pelo menos esse cara a ajudou, mesmo ela tendo sido ruim com ele. E o que ele fez pela garota?

—Ele assumiu o bebê como se fosse dele.

—Realmente ele a amava, só alguém que a amasse muito faria isso.

Dou um suspiro de cansaço e frustração, relembrar daquele meu passado doloroso me fez sentir uma enorme angústia. Porém Michael ainda não entendera o real significado daquela história.

—Espera, o que isso tem a ver com o que eu preciso entender sobre mim? — questiona ele, aflito.

—Michael, eu sou a garota. Você é o cara que ela desprezou e no final lhe estendeu a mão. — digo entre lágrimas. —Você se casou comigo para livrar a minha pele, você assumiu um erro que não era seu. A Alice não é sua filha.

Vejo o rosto dele ficar vermelho e tenso, lágrimas molham seu rosto, e ele se afasta de mim.

—Eu...Eu...Eu não consigo acreditar! — ele passa as mãos no cabelo em frustração e desespero.

—Michael, eu sinto muito por tudo isso. — caio num choro copioso, cobrindo meu rosto com as mãos. —Tem razão de agora querer se divorciar de mim, Alice não é sua filha, não tem qualquer obrigação comigo.

—Quero ficar sozinho! — ele grita e sai dali em seguida, trancando-se no quarto.

Aproveito para chorar mais e pôr para fora tudo o que eu estava sentindo naquele momento, eu sei que talvez tenha sido impensado de minha parte contar isso logo assim, porém era melhor que Michael soubesse logo. E além disso, eu corria o risco de alguma aproximação repentina do Tyler, e seria bom que ele estivesse ciente de toda a história.

Michael passou o dia trancado no quarto. Eu pensei por várias vezes em ir lá chamá-lo, porém tive medo de interromper e de acabar ouvindo palavras duras que talvez eu não estivesse pronta para ouvir.

Preparei um jantar simples que minha mãe me ensinou a fazer, porém a comida mau descia pela minha garganta. Eu estava angustiada, temendo pelo pior. Já me imaginava daqui há alguns meses com minha filha nos braços e assinando um papel de divórcio, além de ter que aguentar as investidas de Tyler.

Parece que eu estraguei o plano de reconquistar o Michael antes mesmo de começar. Uma pena para minha mãe, minha sogra e Melissa, que estavam animadas para me ajudar.

Desisto de tentar jantar e jogo o resto da minha comida no lixo, o que sobrou eu guardei na geladeira. Estava triste demais para me alimentar, e além disso, Alice estava me chutando mais do que nunca.

Um barulhinho baixinho de motor despertou a minha atenção e fazendo eu parar o que estava fazendo. Olho para o lado e vejo Michael bem sério, com o rosto vermelho de tanto chorar e os cabelos um pouco bagunçados.

—Eu quero tentar de novo. Quero te conhecer novamente. —foi tudo o que ele disse, antes que eu voltasse novamente a chorar, só que de emoção.

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*Oi leitores, tudo bom com vocês? Esse capítulo quase que não saía, esses meus últimos dias estão sendo tão cheios, corridos e desanimantes que só Deus para me sustentar. E todos esses problemas e preocupações fazem com que eu fique sem criatividade e inspiração. E eu tenho a estúpida mania de ficar me comparando com outros escritores daqui do Wattpad e logo começo a me inferiorizar com pensamentos de "Poxa, ele/ela escreve tão bem!", "Poxa, ele/ela posta um capítulo e em menos de uma hora surgem mais de cem votos e comentários". Sei, é errado eu me sabotar assim, mas infelizmente eu sinto essas coisas e não consigo evitar. Escrever é minha paixão, é o meu lugar feliz, porém tem dias que só Jesus mesmo...

*Isso não significa que quero abandonar os livros ou o Wattpad! Jamais! O que vocês leram acima são apenas palavras e desabafo de uma autora que também tem seus dias ruins na escrita e na vida.

*Fora tudo isso, o que acharam do capítulo de hoje? Sei que pareceu meio loucura a Elena ter contado logo tudo ao Michael, porém acredite, a reconquista ficará bem mais fácil quando a verdade já se foi dita. Porém muitas águas ainda irão rolar...

*Votem na estrelinha e deixem seus comentários, um forte abraço e até a próxima!

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