•Epílogo•
O destino possui um jeito engraçado e irônico de traçar os nossos caminhos. Às vezes consigo imaginá-lo gritando enraivecido quando fazemos algo errado. Talvez ele até se sinta frustrado no momento em que iniciamos conforme esperado e no meio do caminho uma decisão muda todo o percurso da história, como por exemplo, no dia em que conheci Dominic e nos reencontramos quase duas semanas após aquele primeiro contato.
Entretanto, o que o destino não sabe é que as pessoas são diferentes, os romances não podem ser construídos da mesma maneira. Alguns ocorrem rapidamente, como o do primogênito da família McDemott. Quando Diogo ouviu a voz de Safira pela primeira vez durante o tempo em que esteve induzido ao coma, algo foi despertado em seu coração. A intensidade de seu amor conseguiu espantar os traumas de Safira, contudo, o destino colocou três crianças em suas vidas. Diante dessa situação inesperada, para ficar com esses anjos ela precisou dar uma chance ao Diogo, essa escolha traçou a história deles.
Ao contrário deles, nossa história de amor foi construída com calma, aquela cuja qual terei o prazer de recontar aos nossos filhos. Em alguns momentos, cheguei a imaginar o destino surgindo na nossa frente e gritando: Vocês não irão ficar juntos? Se conhecem há meses e nem ao menos se beijaram. No entanto, não mudaria nada na construção desse relacionamento.
Meus lábios separam-se e um suspiro trêmulo escapa por eles. Com reverência, minhas mãos deslizam pelo corpete do vestido branco. Ao mirar o grande espelho, encontro as íris emocionadas de uma mulher que renasceu como uma fênix das cinzas que representam todos os acontecimentos negativos que lhe atormentaram.
Os meses passaram-se rapidamente após o aniversário de Hope. Nossos filhos estão aonde deveriam estar: em casa conosco. Camille, nossa princesa mais velha, tem sido a irmã perfeita. O carinho presente em suas ações ao ajudar-me a cuidar de seus irmãos pequenos, sempre desperta a emoção. Não tenho dúvidas de que ela irá protegê-los com unhas e dentes.
- Mãe - chama a voz delicada.
- Oi, filha. - O sorriso emocionado está presente em meus lábios, ainda não superei ela chamando-me de "mãe". - Desculpa. - Fungo.
- Está tão linda! Parece uma princesa - elogia. - Papai deve estar surtando pela demora.
Ela se aproxima, e o seu sorriso é tão belo, não possui mais aquela tristeza aparente em sua face.
- Quando seu pai não surta? - Tento limpar algumas lágrimas que deslizaram pelas minhas bochechas, sem estragar a maquiagem. - Desde que acordei tenho chorado por pequenas coisas. Se não soubesse com absoluta certeza, poderia dizer que estou grávida.
- Você tem certeza, mãe?
- Sim, querida. - Repouso a mão em sua face. - Tenho absoluta certeza que não será dessa vez que irão ganhar um outro irmãozinho ou irmãzinha.
- Dominic iria parar no hospital se você estivesse grávida - diz travessa.
- Oh! Claro que iria. - Observo meu reflexo no espelho novamente. - Seus irmãos estão com a sua avó Eleonor, certo? - Ela apenas balança a cabeça. - Fui abandonada pelas minhas madrinhas.
Suspiro dramaticamente.
- O drama é contagioso. - Sua gargalhada aquece meu coração.
- Essa a afirmação é verídica.
- A decoração da festa está impecável - a adolescente declara ao mudar o assunto. - Fiquei feliz por vocês terem me deixado a ajudar.
- Sua ajuda foi essencial - digo suavemente.
Organizar os preparativos de um casamento é cansativo e satisfatório ao mesmo tempo. Nesse ínterim, a ansiedade tornou-se uma quase amiga, esteve presente ao meu lado a cada dia que se passou até chegarmos nessa data tão especial.
- Hoje você está fazendo jus ao apelido de princesa. Esse vestido é simplesmente...
- Perfeito - completo sua fala deslumbrada.
O vestido que estou usando possui o modelo característico de princesa com um decote coração. Meus cabelos estão arrumados em sofisticado coque com alguns fios soltos que emolduram minha face, uma delicada coroa está cravada nele com um véu fixado à ela.
- Olha quem está arrumada para o casamento - diz Eleonor ao adentrar o cômodo com Hope em seus braços.
A pequena está usando uma réplica do meu vestido, ela irá entrar na igreja juntamente com Camille e Guilherme, trazendo as alianças. Encontro Marta Bennett com o neto em seu colo, vestindo um terno idêntico ao de Dominic, meu homenzinho completou um ano de vida dois meses após o aniversário de Hope. De maneira automática, meus olhos pousaram na neta McDemott mais velha, a jovem está com seus dezesseis anos completos, para o desespero de seu pai.
- Está pronta? - indaga minha mãe, emocionada.
- Sim. Tem exatamente - ergo o braço e finjo consultar um relógio imaginário - meia hora. Só que alguém me disse que não tem graça a noiva chegar cedo.
- Que pessoa mais sábia - profere Eleonor. - Deveria ouvi-la mais vezes. Nem acredito que você não irá se atrasar mais.
- Meia hora é pouco tempo? - a retruco, divertida.
- Sim. - Ela movimenta seus ombros. - Pensando bem, não queremos que meu filho tenha um infarto.
- Exatamente, Eleonor - concorda minha mãe. - As meninas foram para a igreja. Sua filha mais velha saiu resmungando algo sobre entrar na igreja novamente com aquele idiota.
- Sério? - a mulher questiona animada, uma risadinha escapa por seus lábios. - Sabia! Reconheço um casal de longe, minha filha ainda não percebeu que Eric é o seu futuro.
- Jonathan e Thea? - Sinto-me ávida por sua resposta, minha sogra é bastante intuitiva quando o assunto envolve seus filhos ou futuros casais.
- Ainda não surgiu "aquela pessoa". Sinto que estão em algum lugar, e o destino irá se encarregar de cruzar os seus caminhos.
- Eleonor, a casamenteira - gracejo.
- O meu desejo mais profundo é ver todos os meus filhos felizes com boas pessoas.
- Amor. - O homem a repreende ao entrar no quarto. - Está atrasando a noiva mais uma vez?
- Oh! Que calúnia. - Ofega. - Sou um anjo, querido.
- Anjo? Posso até fingir que acredito, Elle. - Meu sogro arqueia uma sobrancelha. - Está linda, Angel.
- Obrigada. - Inspiro e solto o ar vagarosamente antes de expulsar as palavras: - Estou pronta.
- Mamãe? - chama Hope.
- Sim, filha? - Toco sua bochecha. - Vamos achar o papai?
- Sim! - Bate palmas, animada.
- E você, querido? - Pego meu pequeno homenzinho no colo. - Também quer achar o papai?
- Quero - responde baixinho.
Guilherme é uma criança observadora, está sempre analisando tudo ao seu redor antes de fazer algo. Estreou suas palavras completas poucos dias antes de seu aniversário e semanas depois começou andar.
- Camille se aproxime, vovó precisa ter dizer algumas coisas. - Ela gesticula para a jovem se aproximar. - Não deixe sua irmã perder as alianças - declara séria, reprimo um sorriso no momento que os olhos da adolescente arregalam-se enquanto a avó lhe entrega Hope. - Conhecendo o seu pai, as seguintes coisas irão acontecer: primeiro, ele pode infartar; segundo, iremos todos para o hospital - ergue os dedos para pontuar seus tópicos - e terceiro, ele pode obrigar o padre a ir junto para o hospital e casar com a sua mãe por lá mesmo sem as alianças. Por que estão me encarando como se eu houvesse dito algo estranho?
- Nada - a respondemos em uníssono.
Seu marido a observa com um sorriso terno nos lábios, as íris azuis repletas do mais puro amor. Eles são lindos juntos, a cada troca de olhares pode-se notar o sentimento os envolver como um casulo. Mesmo após tantas dificuldades que surgiram no meio do caminho, escolheram as ultrapassar juntos e sem jamais soltarem suas mãos. Esse casal é a prova viva de que o amor pode ser o mais belo sentimento quando encontra-se a pessoa certa.
- Estou nervosa, pai - a confissão escapa como um sopro por meus lábios.
O buquê composto por rosas cor-de-rosa - simbolizando o amor à primeira vista - estremece um pouco devido às mãos trêmulas. No momento que o carro estacionou em frente a igreja cuja qual Diogo e Safira se casaram, o nervosismo começou a corroer minhas entranhas.
- Calma, filha. - Meus olhos repousam no homem que sempre irá merecer o título de melhor pai. - É uma Bennett, nós não fugimos de algo, somos corajosos. Aquele homem ali dentro - inclina a cabeça em direção as portas de mogno - te ama intensamente.
- Eu também o amo intensamente.
- Vamos entrar antes que seu noivo tenha um infarto - brinca, e me oferece o braço como um perfeito cavalheiro.
- Senhorita Bennett - chama Patrícia, a responsável pela organização do casamento. - Estamos prontos. Aguardo o seu sinal. - Um sorriso desponta em seus lábios.
Os lábios separam-se para respondê-la, contudo, aprisiono essas palavras no fundo da garganta, e limito-me deixar meus olhos percorrerem a fila de padrinhos, composta por pessoas importantes para nós. No entanto, um casal detém minha atenção: Mia e Eric. A morena revira os olhos para algo que ele lhe disse, e não percebe a forma que o homem ao seu lado está a observando, mas a máscara repleta de frieza encobre sua face no momento ela o encara. Sem ao menos perceber, o detetive está tornado-se parte da família.
- Estou pronta, Patrícia - a respondo por fim.
- Os pais do noivo estraram com ele a poucos minutos - informa. - Irei liberar a entrada dos padrinhos. Em seguida seus irmãos vão entrar na sua frente jogando as pétalas - repassa mais uma vez essas instruções.
- Devo agradecê-la por ter organizado impecavelmente o nosso casamento.
- Eu que devo agradecer pela confiança - diz sincera.
Os padrinhos começam a adentrar a igreja, e meus olhos fecham-se no momento que os primeiros acordes da música sendo reproduzida pelos violinos chegam até os meus ouvidos. Essa música é especial para nós, ouso dizer que Like I'm Gonna Lose You poderia resumir a nossa história. Devemos viver intensamente cada dia, pois o amanhã sempre é desconhecido.
- Filha, está na hora - informa, meu pai.
Respiro fundo antes de abrir os olhos, ergo a cabeça e sinto a confiança percorrer meu corpo. Seu amor está a poucos metros de você, a consciência sussurra e um sorriso desponta vagarosamente nos lábios. Meus passos não possuem qualquer resquício de hesitação, a cada metro percorrido, nos aproximamos da entrada. Inspiro profundamente e liberto o ar aprisionado nos pulmões, as pálpebras fecham-se por um segundo e ao abri-las, encontro ele no altar. Tão belo quanto a última vez que o vi pela manhã, sua estrutura física destaca-se no terno cinza chumbo sob medida.
Seus olhos perfuram os meus como se estivesse buscando enxergar minha alma. Um turbilhão de sentimentos nos envolve em seu casulo mágico, o mundo ao redor perde o foco e, como um filme, as melhores lembranças ao seu lado surgem na minha cabeça.
A primeira troca de olhares;
Primeiro beijo;
O nascimento de nossa filha;
Nossa primeira vez;
E por último, a decisão de adotarmos nossos filhos.
Essas lembranças destacaram-se como se houvessem sido escritas com tinta neon em meio aos meus pensamentos. No momento que paramos na sua frente, giro em direção ao meu pai. Emocionado, ele se inclina para encostar seus lábios na minha testa e em seguida no dorso da mão antes de guiá-la até Dominic.
- Cuide bem da minha menina, McDemott - a ameaça está a espreita em sua fala. - Ainda posso derrubá-lo no ringue.
- Ah! O amor de um sogro por seu genro - não perde a chance de provocá-lo. - Sou praticamente quase seu filho, senhor Bennett.
- Querida, ainda podemos ir embora - propõe.
- Princesa, vamos subir esses dois degraus. O padre está nos esperando e sinto que estou tendo o princípio de um infarto, melhor nos casarmos o quanto antes - dramatiza.
Meu pai limita-se a sorrir e caminha até a esposa, que nos observa com um belo sorriso divertido estampado em sua face.
- Está linda, meu amor - sussurra.
- Não está nada mal, querido.
- Nada mal? Princesa, estou muito gato. - Os lábios cheios curvam-se em um sorriso de lado.
- Desculpa interrompê-los. Vocês vão se casar ainda hoje? - questiona o padre.
Minhas bochechas se aquecem diante do intenso rubor. O senhor nos observa com certa diversão presente em suas íris.
- Vamos nos casar agora mesmo! Não deixarei essa mulher maravilhosa obter a chance de escapar de mim - diz Dominic, um tanto quanto dramático.
A risada dos convidados reverbera pelo local sagrado. O padre apenas movimenta sua cabeça de um lado para o outro. Entrego o buquê para minha mãe, e a cerimônia se inicia. Sinto como se houvesse milhares de borboletas sobrevoando minha barriga. Desvio os olhos do senhor, e miro o belo perfil de Dominic. Sentindo meu olhar, o sorriso desponta em seus lábios antes das mais belas íris me fitarem com intensidade.
- Eu te amo - seus lábios pronunciam silenciosamente.
- Eu também - o retribuo da mesma forma.
Entretanto, somos despertados desse momento com a pergunta mais importante.
- Dominic Lewis McDemott você aceita Angel Marie Bennett como sua legítima esposa, prometendo ser fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das suas vidas, até que a morte os separe?
- Claro que sim! - ele responde com ímpeto.
- Angel Marie Bennett você aceita Dominic Lewis McDemott como seu legítimo marido, prometendo ser fiel, amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das suas vidas, até que a morte os separe?
- Sim - respondo sem qualquer receio.
- As alianças - profere o senhor.
Giro nos calcanhares para contemplar nossos filhos caminhando até nós. Camille segura a mão de seus irmãos, as bochechas rubras condenam a timidez da jovem.
- Meus filhos - Dominic profere orgulhoso, assim que estão próximos. - Papai ama vocês.
Ele se inclina para beijar a testa de Camille e, quando menos esperamos, ajoelha-se para repetir o mesmo gesto carinhoso com nossos pequenos. Um suspiro coletivo ecoa pela igreja.
- Papai, aqui. - Hope estende a almofada, ele sorri e beija suas mãos.
- Filho, todos nós sabemos que você é um pai muito coruja. Não queria interromper esse momento lindo, mas o padre está quase desistindo de casar você e provavelmente qualquer outro McDemott no futuro.
- Mãe - ele resmunga.
- Eu amo vocês. - Deposito um beijo na testa de cada um antes da minha mãe guiá-los até o primeira fileira de cadeiras.
O senhor ainda possui um ar de diversão, imagino que essa seja a família mais divertida que esteve presente celebrando o casamento. Ele começa a nos abençoar com as mais belas palavras, no momento que autoriza a troca das alianças, parece que o órgão batendo fortemente dentro do peito ameaça escapar por meus lábios.
- Princesa - inicia Dominic, e retira uma das alianças da almofada. - Só um segundo. Essa almofada deveria estar com alguém?
Pressiono os lábios para impedir que a gargalha escape.
- Dominic Lewis McDemott! - sua mãe o repreende.
- Mãe, eu...
- Não tem problema, senhora McDemott. Posso segurar a almofada, não precisa brigar com o rapaz. - O senhor pega o objeto sem qualquer cerimônia. - Pode continuar, filho.
- Isso acontece nos melhores casamentos - brinca, contudo o nervosismo está aparente em suas íris. - Acho que estou infartando. Felizmente o cardiologista está presente entre os convidados.
- Pare de enrolar! - grita Diogo.
- Pelo menos não fui eu que saiu do altar e interrompeu o caminho da noiva - retruca.
- Touché - diz o mais velho.
- Voltando para os votos. - Limpa a garganta. - Preciso deixar claro que não existem palavras suficientes para expressar todo o meu amor por você. O amor pela leitura esteve presente desde o início da nossa história, esse mundo mágico existente nos mais diversos livros, nos ajudou a desvendar os sentimentos desconhecidos que foram despertados. Nesse momento, não poderia faltar uma citação. - Sorrio em meio as lágrimas. - Como diria William Shakespeare: Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança. - Ele recita perfeitamente, suas íris estão cintilantes devido a imensa emoção. - No momento em nos encontramos pela primeira vez, o instinto McDemott gritou e implorou para que eu a protegesse. Em questão de dias, você se tornou o meu tudo. O nosso relacionamento pode ter acontecido lentamente, mas eu não mudaria nada. - Toca minha face, reverente. - Eu sabia que se perdesse o controle para o meu instinto, iria perdê-la. Eu não sou um bom homem, mas todos dias irei enfrentar qualquer batalha para ser o homem e pai que vocês merecem. - Seus olhos percorrem nossos filhos e por fim, cravam-se em mim. - Eu te amo, Angel. Minha eterna princesa. Quero que receba essa aliança como prova do meu amor e fidelidade.
Desliza a aliança no meu dedo anelar, suas íris não desviam-se em nenhum momento enquanto leva minha mão até seus lábios. Inspiro e solto o ar lentamente, tentando controlar a emoção. Cada palavra atingiu meu peito como se fosse uma flecha confeccionada pelo próprio Cupido.
- Meu amor, confesso que sequer fui ousada o bastante para imaginar que estaria vivendo um momento como esse. - Deixo as palavras escaparem livremente por meus lábios. - Você surgiu inesperadamente na minha vida. Quando me chamou de princesa pela primeira vez, senti raiva de sua ousadia. - Tento rir em meio as lágrimas, um som engasgado irrompe pelos meus lábios. - A cada momento que nos reencontramos, pensei que em algum momento o medo iria surgir. Isso não aconteceu, você sempre me despertou segurança. - Meus olhos fecham-se por um instante. - Aquela mulher que você encontrou no hospital era fraca, completamente refém de seus medos. - Ele tenta negar, mas o interrompo ao enfatizar: - Eu me considerava fraca, amor. O ataque de pânico, receio e pesadelo, aliaram-se para tentar me afundar em um mar de sofrimento. Mas um certo homem surgiu como uma luz, agindo com calma, seus costumeiros dramas e o mais importante: amor. Ele me ensinou como eu poderia aprender a amar. Consegui vencer diversas batalhas, e pela nossa família não deixarei mais o medo me controlar. Em um de nossos encontros, você disse que se considerava um louco por estar sentindo algo por uma pessoa que nem conhecia direito. Sabe de uma coisa? As melhores pessoas são, meu amor. - Suspiro. - Eu te amo, Dominic McDemott. Quero que receba essa aliança como prova do meu amor e fidelidade. - Deslizo a aliança em seu dedo anelar e repito seu gesto anterior.
- Com o poder a mim permitido eu vós declaro marido e mulher, pode beijar a noiva - declara o padre.
- Finalmente. - Seus lábios se repuxam em um sorriso malicioso.
- Esse menino puxou a você, Cristian - resmunga, Eleonor.
Seus olhos perfuram os meus, a intensidade presente em suas íris me aprisionam em suas profundezas azuis. Uma de suas mãos repousa na minha nuca, e a outra na minha lombar, em questão de segundos nossos lábios se chocam, esse beijo simboliza o início de um futuro ao seu lado. Ouço vagamente as palmas dos convidados, no entanto, estou perdida em meio ao feitiço que Dominic lançou apenas um olhar.
Jamais irei me arrepender de ter lhe dado uma chance. Dominic Lewis McDemott é um homem intenso. Luz e escuridão em alguns momentos parecem duelar dentro de si. Todavia, para mim, ele sempre será o homem que foi destinado a ser meu, aquele cujo qual ensinou-me a amá-lo a cada dia.
Guilherme é dois meses mais novo que a Hope.
●●
Ps: Agora sim a história desse casal teve
seu fim. Ainda me encontro completamente emocionada.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro