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Capítulo • 33

— Princesa, vamos comigo num lugar?

De repente, ouço Dominic proferir, fazendo com que meus olhos se desviem da televisão.

— Onde?

— Deixaria de ser uma surpresa se eu falasse.

Seus olhos reviram.

— Aonde você quer levar minha filha, McDemott? — resmunga o meu pai do outro sofá, está abraçado com sua mulher que nos observa, divertida.

— Se eu te contar, também não vai ter graça, senhor Bennett — respondeu sem pestanejar, diante do olhar fulminante de Joel Bennett.

— Você está brincando com a cara do perigo, jovem.

Cubro o rosto com as mãos, essa falsa ameaça quase me fez deixar uma risada escapar.

— Eu amo um perigo.

Ele repousa seu braço sobre meus ombros, puxando-me para um pouco mais perto de seu corpo forte.

— Não brinque com a sorte, McDemott. Muitas pessoas desaparecem misteriosamente.

— Pai! — profiro, indignada, ao retirar as mãos do rosto para fitá-lo.

— O quê? — pergunta quase inocente.

— Isso é algo que tenho a certeza, Bennett — Dominic responde sua fala anterior.

Por mais que o tom esteja leve e descontraído, há um porém por trás das suas palavras; algo obscuro.

— Como está seu irmão? — questiona meu pai.

— Por enquanto está tudo calmo. Sem novos atentados, mas ainda estamos agindo com cautela. Nunca sabemos como será o dia de amanhã, e isso está sugando nossas forças — responde com frustração explícita.

— Vai dar tudo certo, filho. Vão pegar esses cretinos! — pragueja.

— Que assim seja. — Respira profundamente, suas íris se voltam na minha direção. — Podemos ir?

— Eu... — hesito, olho para o vestido simples cujo qual estou vestindo que acomoda confortavelmente minha barriga de quase oito meses. — Preciso trocar de roupa?

— Fica linda de qualquer jeito, princesa.

Seu polegar passeia pela minha bochecha, ele parece quase hipnotizado seguindo o caminho invisível que percorre.

— Tudo bem — respondo, por fim, e com sua ajuda levanto-me do sofá. — Apenas irei ao banheiro, primeiro — sussurro, envergonhada.

Conforme Hope vai crescendo, uma verdadeira relação nasceu em entre mim e o banheiro, seja no início por causa dos enjoos ou agora por causa da minha bexiga, às vezes parece que a pequena princesa gosta de fazê-la de trampolim.

Lavo as mãos após terminar, saio do cômodo e calço uma sandália simples e sem salto com uma fita de cetim nude em cima, formando um laço. Observo-me no grande espelho, que reflete meu corpo por inteiro. Ao virar de lado, os olhos marejam ao acariciar minha barriga grande e arredondada. Um chute é desferido contra uma das mãos.

— Mamãe te ama tanto, Hope.

— Eu também a amo demais.

Ouço sua voz antes dos seus braços surgirem ao meu redor. Fecho os olhos, absorvendo o conforto que Dominic sempre traz com a sua presença. Suas mãos grandes acariciam minha barriga e Hope parece sentir que é seu pai, pois novos chutes surgem.

— Alguém está animada — sussurra, perto do meu ouvido. — Quando demorou demais, resolvi vir atrás de você. — Suas íris parecem brilhar no momento que as encontro através do espelho. — Não esperava a encontrar se admirando na frente do espelho, queria me juntar a você imediatamente. Mas fiquei parado como uma estátua. Estava tão linda, parecia que tinha uma áurea ao seu redor. — Beija meu pescoço exposto. — Tão linda, tão perfeita... — divaga, e me gira em seus braços, as mãos emoldurando meu rosto a seguir. — Eu te amo tanto, princesa, que seria impossível especificar o tamanho desse sentimento em apenas uma frase.

— Dominic, eu também te...

— Não diga nada, não agora. — Sinto-me confusa, e ele encosta sua testa na minha. — Espere apenas um pouco. — Beija meus lábios, um singelo beijo.

— Tudo bem.

Forço as palavras a escaparem da minha boca, contudo, o coração parece se partir um pouco. Ele não me deixou terminar, ironicamente no momento que estava sentindo-me confortável para me declarar.

— Vamos, princesa. Sou um homem em missão hoje.

Se afasta e segura minha mão ao guiar-me para fora do quarto. No momento que chegamos na sala nos despedimos da minha família. Os olhos dos meus pais possuem um brilho que desconheço, como se soubessem de algo a mais. Não tenho tempo de pensar muito a respeito, pois Dominic quase me arrasta para fora do apartamento. O que está acontecendo com ele?. Essa confusão parece aumentar no momento que leva-me no caminho contrário do elevador.

— O quê? — indago confusa.

Olho por cima do ombro e encontro Victor parado em frente a porta do nosso apartamento. Dominic para em frente a uma porta que nunca tinha reparado.

— Não vamos sair do prédio, princesa.

Os lábios se curvam no meio sorriso, está se divertindo com a minha confusão. Arfo no momento que ele abre a porta revelando uma escada.

— Vamos para o terraço — responde minha pergunta não proferida em voz alta.

— Terraço?

Os meus olhos se estreitam, desconfiados.

— Sim, mas vamos ter que subir dois lances de escadas.

— Está falando sério? — Cruzo os braços, olho para minha barriga e depois lanço um olhar irônico na sua direção.

— Desculpa, princesa.

Ele parece um pouco culpado, no entanto a determinação surge em suas íris, com poucos passos se aproxima de mim.

— O que... Dominic! — grito no momento que me ergue em seus braços. — Me desça, estou pesada. — Bato de leve em seu ombro, contudo, ele apenas revira seus olhos e caminha até a porta mais uma vez.

— Dominic, é sério.

— Você não pesa nada. — Encosta seus lábios da minha testa. — Nossa, que sensação maravilhosa — declara. — A sensação de estar carregando minha família nos meus braços, como se pudesse as proteger do mundo. Não chora, princesa.

Sorrio, emocionada.

— Não pode falar algo assim e esperar que eu não chore.

— Apenas a realidade. — Toca meus lábios com os seus.

Dominic começa a subir as escadas, repouso a cabeça na curva entre seu pescoço e ombro. Seu cheiro parece me envolver como um casulo. No momento que chegamos no último degrau, ele me desce com cuidado, mas não sem antes encostar seus lábios nos meus. A cada toque sinto vontade de prolongar o momento, contudo, ele sempre se afasta antes que eu tenha a chance de prolongar o momento.

— Nem estou suado ou cansado — brinca.

— Engraçadinho. Mas eu estou com sono.

Um longo bocejo escapa pelos meus lábios antes que eu possa impedi-lo. As bochechas se tornam quentes e seus olhos parecem brilhar em meio a escuridão no local. O sorriso parece tatuado em seu rosto antes de abrir a porta.

— Eu te amo — murmura.

Noto o tremor nas suas mãos quando me guia através da porta. A brisa gélida atinge meu corpo, mas não é isso que prende minha atenção. Trago as mãos até a boca completamente chocada, as lágrimas escorrem silenciosas pelas minhas bochechas.

— Espero que essas lágrimas sejam de felicidade.

A risada quase engasgada condena seu nervosismo, ele fecha a porta com um baque seco e se aproxima devagar.

— Dominic...

Não consigo encontrar as palavras certas para descrever o que está em frente aos meus olhos.

— Sou louco? Talvez. — Dá de ombros. — Mas isso é pouco para o que realmente gostaria de fazer.

Meus olhos absorvem cada detalhe. O terraço está iluminado com velas de todos os tamanhos e cores. As pétalas de rosas vermelho sangue recobrem o chão formando um caminho até uma mesa para dois. Uma música calma e repleta de significados está tocando no volume mínimo, trazendo ainda mais perfeição ao cenário romântico.

Giro nos calcanhares e o coração se acelera dentro do peito, quase ameaçando rasgá-lo. Dominic está ajoelhado sob uma perna e em suas mãos tem uma pequena caixa azul. Mesmo com os olhos embaçados, consigo enxergar as duas alianças. Com passos hesitantes caminho em sua direção, no momento que estou próxima, consigo analisar com clareza as alianças. Meu Deus. Minha boca se abre diante do choque que percorre meu corpo.

Uma das alianças possui um detalhe tão especial, uma delicada coroa incrustada com minúsculas pedrinhas azuis trazendo a delicadeza para o anel.

— O-o que...

— Quero deixar claro que estou extremamente nervoso.

O órgão em meu peito triplicou as batidas.

— Meu coração está tão acelerado que desconfio que estou tendo o princípio de um infarto. Fique esperta, princesa, para o caso de precisar me socorrer. Estou até achando que seria interessante começar a fazer umas aulas de primeiros socorros... — ele acaba se embaralhando com suas palavras e sorrio. — Qualquer coisa é só procurar o número do cardiologista no meu celular, está salvo com letras maiúsculas para ninguém confundir.

— Amor!

Sinto vontade de bater nele por brincar com algo tão sério.

— Angel. — Limpa a garganta. — Nossa, não é fácil estar aqui embaixo. Não sei nem o que falar...

Com mais alguns passos fico próxima à ele.

— Apenas fale o que seu coração deseja.

Toco seus cabelos e começo a penteá-los com os dedos, essa carícia parece estar o acalmando.

— São tantas coisas... — O ar escapa com força por seus lábios. —  Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente, o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz — profere uma citação de Shakespeare, e isso lhe traz as forças necessárias, pois a determinação surge em suas profundezas azuis. — Angel, ou melhor dizendo, minha princesa; quando te vi pela primeira vez, foi como se algo tivesse finalmente se encaixado dentro de mim. Como se houvesse encontrado a minha outra metade, mas depois o medo surgiu se enroscando em meio aos meus sentimentos.

Seus olhos recaem na minha barriga, ele se aproxima e deposita um beijo. Não consigo pronunciar nenhuma palavra, apenas estou parada que nem uma estátua o ouvindo.

— Medo da primeira mulher que despertou algo em meu peito estar comprometida, isso me matou aos poucos a cada dia que se passou depois que nos esbarramos no hospital pela primeira vez. — Suspira. — Quando ouvi o coração da Hope aquele dia, me senti egoísta depois por inconscientemente me imaginar como pai dela. Não sabia a verdadeira história, mas desconfiava. — Suas íris se tornam gélidas, e estremeço ao lembrar-me daquelas pessoas. — Merda, não vamos por esse lado — parece dizer a si mesmo. — A cada dia, semana ou mês, que passei ao seu lado foram e ainda são perfeitos. Por isso eu, Dominic McDemott, quero dar um novo passo, pois em meu coração você é a dona e o controla, então tenha calma com esse pobre homem que está aos seus pés. — Solta uma breve risada, eu o acompanho em meio às lágrimas. — Angel Bennett, você gostaria de ser minha namorada?

— Sim! — respondo sem qualquer tipo de dúvida.

— Nossa, que sufoco. — Suspira dramaticamente enquanto se levanta. — Por um momento achei que negaria. — Seus olhos recaem nas alianças. — Encomendei no dia que meu coração confirmou que toda a confusão de sentimentos que sentia, era o mais puro amor. Seus pais sabem o que está acontecendo aqui, pedi a permissão deles. — Pega com reverência a pequena aliança, ergue seus olhos e estão repletos de diversão. — Claro que seu pai fez algumas ameaças. Só que ele esqueceu um pequeno detalhe: te amo tanto que nada me afastaria de você. — Beija meus lábios que estão entre abertos pela surpresa. — Agora você é minha namorada.

Coloca a aliança no meu dedo anelar da mão direita, seus lábios encostam no local. Linda, acabou sussurrando contra minha pele.

— E você é o meu namorado.

Encaixo a aliança em seu dedo anelar, repetindo os mesmos gestos dele.

— Eu te amo, princesa. — Coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Eu te amo — finalmente consigo pronunciar em voz alta.

— Vou te beijar. — Sua respiração atinge meus lábios que estão a milímetros dos seus.

— Você tem feito isso todos os dias.

— Não, agora vou te beijar de verdade. — Se aproxima o tanto quanto minha barriga permite. — Cada pequeno encostar de lábios me deixava no limite, pois minha vontade era de reivindicar seus lábios da forma que realmente queria. — Sinto sua mão espalmada contra minha lombar. — Me diga para me afastar, Angel. Não quero fazer algo que lhe deixe desconfortável.

— Eu quero seu beijo.

Expresso toda a determinação em minha voz. Seus olhos observam meu rosto em busca de alguma hesitação, e antes que eu fale algo para acalmá-lo seus lábios se chocam com os meus. Esse primeiro toque por mais que seja firme, é igual os outros, contudo, nossas bocas aos poucos começam a traçar nosso próprio caminho. O beijo é cálido e repleto de amor, expressando o sentimento cujo qual está tatuado em nossos corações.

Abraço seu pescoço, e no momento que sua língua acaricia a minha, teria ido ao chão de não estivesse em seus braços. Tudo é novo, e algo parece reacender dentro de mim, uma nova chama de esperança. Sinto-me como se fosse uma fênix ressurgindo das cinzas.

Uma nova Angel está se levantando, com a cabeça erguida e uma visão de um novo futuro. O meu amor pela minha filha e Dominic, ajudaram essa nova mulher a renascer.

Sinto-me mais forte, e irei lutar com unhas e dentes para proteger as pessoas que amo.

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