Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo • 30

Um nome.

Apenas um nome foi o suficiente para despertar o medo. Talvez eu não tenha sofrido o bastante e isso seja a prova de que as coisas as quais conquistei não valeram nada.

Parece que um maldito fantasma está se arrastando atrás de mim a cada passo que percorro tentando vencer o medo, uma lembrança constante de que nunca alcançarei a felicidade plena. Às vezes consigo sentir seu hálito pútrido no meu ouvido, sussurrando palavras desmotivadoras e que possuem o poder de sugarem as  minhas energias.

Tudo mudou após Dominic revelar o nome do homem que o drogou naquele bar.

Limpo as lágrimas com raiva, pois ele desapareceu depois daquela noite. Não encontraram nada sobre seu paradeiro nesses dois meses que se passaram, e o mais irônico: Laryene também desapareceu. Quando Dominic pediu para alguns seguranças investigarem minha cidade natal — com esperanças de Bruno ter se escondido em algum lugar — descobriram essa pequena surpresa através dos pais dessa mulher, que jamais deveria ter recebido o título de amiga.

Alguém coloca as mãos sobre meus ombros, fecho os olhos ao sentir sua presença marcante.

— Calma, amor.

— Não posso. — Respiro fundo, ainda de costas para ele. Não quero que veja o quão abalada estou. — Tenho certeza que Laryene está com ele. Não sei porque estou surpresa. — A risada irônica escapa livremente por meus lábios. — Ela sempre me odiou, se for analisar todas as suas atitudes.

Ele abraça minha cintura, suas mãos espalmadas sobre a barriga grande e arredondada. Um chute contra uma de suas mãos traz um leve sorriso aos meus lábios.

— Parece que Hope está concordando comigo. Você deve se acalmar um pouco, princesa — sussurra no meu ouvido. — Vamos achá-los.

— Assim espero. — Coloco as mãos por cima das suas. — Estava tudo tão bem.

— Não fale assim no passado... Estamos sendo nós mesmos.

— Antes não tinha essa sombra.

Fecho os olhos, as malditas lágrimas voltam a escorrer pelas minhas bochechas. Estou sentido-me fragilizada, mesmo que tente mascarar com a raiva.

Ei, não chore, meu amor. — Gira meu corpo e suas mãos emolduram meu rosto enquanto limpa as lágrimas com os polegares.

— São lágrimas de raiva — minto.

— Odeio vê-la chorar.

— Ele está sumido há dois meses. Dois malditos meses. — Seus lábios se contorcem como se estivesse segurando um sorriso, devido a palavra "maldito" ter escapado. — Não seja assim — resmungo. — Esse homem chegou tão perto...

— Isso não vai acontecer de novo. — Se aproxima o bastante para encostar sua testa na minha. — Prometo que irei protegê-las. Lembra do venho te falando?

— Preciso ir à delegacia depor contra ele — repito as mesmas palavras que são proferidas quase todos os dias. Estou apenas adiando, como uma covarde. — Iremos essa semana, prometo.

— Não pense que estou te obrigando, princesa.

— Eu sei. — Acaricio sua bochecha, ele fecha seus olhos apreciando contato. — Preciso falar apenas com o detetive que está ajudando seu irmão?

— Isso. — Seus olhos se abrem e pego-me admirando suas íris. — Eric está me ajudando a achar o Bruno, mas ele precisa do seu depoimento.

Respiro profundamente.

— Iremos essa semana — falo rapidamente. — Posso decidir o dia?

Ainda não me sinto completamente confiante para relatar tudo para um completo estranho.

— Claro, princesa, você decide. Estarei ao seu lado, sempre.

Seus lábios se encostam nos meus, um singelo e delicado toque antes que se afaste. Tem sido assim entre nós, e às vezes parece que Dominic nem ao menos percebe, como se fosse algo rotineiro para ele. Isso me faz admirá-lo ainda mais. Está indo com calma, como havia prometido e, não nego que o coração quase sai pela boca de tanto que se acelera nesses momentos.

Hum, esqueci de avisar — diz minutos depois, e suas íris brilham com o receio.

Estreito os olhos, confusa.

— O quê?

— Hoje é o Chá de Revelação do sexo dos bebês do meu irmão e você vai comigo.

— Que coisa feia. — Estalo a língua. — Você e sua mania de avisar em cima da hora.

Seguro o sorriso diante de sua expressão fofa.

— Então...? — questiona, esperançoso.

— Eu já estava sabendo — informo, e é adorável sua careta.

— Você sabia?

— Sim. — Dou de ombros. — Safira me avisou. Ficamos próximas depois daquele jantar onde conheci sua família.

— Interessante. — Arqueia as sobrancelhas. — Sobre que coisas maléficas vocês conversaram?

— Sobre enterrarmos alguns corpos.

— Que princesa má.

— Apenas ande na linha, querido. — Finjo analisar as unhas, o sorriso parece tatuado no meu rosto.

— Esse sorriso. — Apoia sua mão na lateral do meu rosto. — Não o deixe sumir.

— O que faço se o peso for mais do que posso suportar e ameaçar apagar meu sorriso?

— Você luta — profere com seriedade. — Não tenha medo de lutar, tenha medo de desistir e deixar o peso te derrubar por completo, não lhe dando chances para se reerguer do chão.

— Eu... — hesito.

— O que?

Eu te amo – meu coração parece gritar.

— Nada não... — acabo divagando. — Não temos que sair agora para comprarmos algumas roupinhas para Hope?

— Claro! — Parece engolir em seco.

— Vou pegar minha bolsa.

Antes que ele tenha a chance de dizer algo, caminho rumo a porta o mais rápido que minha condição permite. No momento que chego na sala, solto a respiração que nem ao menos notei que havia segurado.

— Está tudo bem, querida?

Trago a mão até o peito diante do susto inesperado. Ao erguer a cabeça encontro Sônia observando-me com genuína preocupação materna.

— Estou bem.

O sorriso em meus lábios transparece a mentira, e ela não diz nada, isso me acalma um pouco. Contudo, sinto vontade de desferir um tapa contra minha própria face, pois as palavras sempre se encontram na ponta da língua. No entanto, não consigo pronunciá-las em voz alta.

Talvez não seja o momento certo, tendo em vista que o sentimento é recíproco. No momento certo, as palavras sairão dos nossos lábios sem qualquer hesitação.

— Irei subir e chamar meus pais, infelizmente Isis não quis aceitar vir conosco. Às vezes não sei o que fazer para que participe dos momentos em família.

Suspiro tristemente.

— Princesa. — Aprisiona minha mão entre as suas e encontro suas íris repletas de carinho. — Ela também precisa de um tempo, se começar a se sentir pressionada irá formar novamente aquele casulo ao seu redor.

Sinto que estou agindo de forma egoísta, por mais que tenha sido inconscientemente.

— Tudo bem.

Saio do carro e trilho o pequeno caminho até a entrada do prédio. No entanto, algo estranho acontece: um arrepio percorre minha espinha, fazendo-me interromper os passos por alguns segundos antes de quase correr até as portas.

O sentimento de estar sendo observada não desaparece até estar em segurança dentro do prédio.

— Boa tarde, Angel — cumprimenta Carlos, o porteiro.

— Boa tarde, senhor Carlos — consigo responder, e tento retribuir o sorriso. Todavia, ainda sinto aquela sensação ruim. — Como está sua esposa?

— Muito bem. Às vezes está brigando comigo, e isso indica que sua saúde é de ferro — brinca. — Não vou tomar seu tempo com minhas reclamações de velho. Percebo que vai sair com o menino Dominic. — Carlos acena e ao girar nos calcanhares encontro o homem em questão retribuindo o gesto de dentro do carro. — Ele é um rapaz de ouro.

— Concordo. Bom, tenho que ir.

— Tudo bem, querida. Sempre que se sentir entediada pode vir conversar com esse velho que foi abençoado com quatro filhas, sou quase o psicólogo delas. — A risada é seca devido sua idade. — Apenas não gosto quando tem homem no meio. Não sou tão jovem para arranjar briga com os bastardos que fazem minhas meninas chorarem.

A conversa se estendeu mais do eu esperava, e aliviou o mal-estar. Seria um daqueles dois a espreita nos observando?. Preciso conversar com Dominic, não posso esconder algo assim dele. Temo pela minha segurança e das pessoas que amo, esconder algo dessa magnitude seria imprudente.

— Filha, vou com os rapazes. — Aponta para o carro dos seguranças.

Pisco os olhos algumas vezes para despertar de tais pensamentos. Minha família estava arrumada quando adentrei o apartamento. Entretanto, o coração se apertou dolorosamente ao deixarmos Isis sozinha. Ela se excluir dessa forma acaba comigo, todavia devo considerar as palavras de Dominic.

— Vamos conversar muito, senhor Bennett — diz Brandon, seu tom repleto de diversão.

O sinto antes que toque meu ombro, inclino a cabeça e encontro Dominic ostentando um belo sorriso.

— Vamos?

Balanço a cabeça, ele se inclina e encosta seus lábios na minha testa. Dessa vez não sinto aquele receio em estar perto da sua família. Todavia, é a primeira vez que a minha família irá conhecê-los. Marta e Joel Bennett transparecem a insegurança, e tentei os acalmá-los antes de sairmos do apartamento. Os McDemott's não são pessoas esnobes, essa palavra jamais irá defini-los.

Eles são especiais, a humildade parece percorrer suas veias e artérias, e isso é motivo suficiente para se destacarem positivamente. No entanto, não são todos que pensam dessa maneira.

— Dominic, acho que irei aceitar o número do cardiologista — brinca Diogo.

Desde que chegamos, notei que ele parece estar tenso. Compreendo o seu lado, porquanto nas outras vezes que estive em uma reunião com a família McDemott, sempre havia brincadeiras por parte dos homens provocando Diogo que viriam mais duas meninas. O homem ficava branco como papel, contudo, segundos depois se recuperava e retrucava.

Em alguns momentos, Hope foi colocada no meio e Dominic ficava igualmente branco. Sinto que quando ela estiver na adolescência, esse homem irá apelar para o cardiologista fictício.

— Se quiser posso ligar para ele agora mesmo. — Alcança o celular e o balança no ar.

A seriedade presente em sua voz desperta a desconfiança entre todos. Ele apenas dá de ombros como se não fosse nada.

— Você tem mesmo um cardiologista? — pergunta Thea, chocada.

— Claro, maninha. Como acha que ainda estou vivo?

O quê?. Não, ele está apenas brincando. Todavia, nem sei mais no que acreditar, às vezes seu drama sobre esse cardiologista é tão sério que tenho medo que esse homem exista e Dominic esteja se consultando.

— Dominic, meu filho, não sei de quem puxou esse drama. — Eleonor suspira dramaticamente. — Por que estão olhando para mim?

Sua pergunta reverbera pelo ambiente, todos parecem estar ostentando uma expressão neutra. Ela é uma versão feminina do Dominic em relação aos dramas.

— Nada!

Parecemos um coral ao respondê-la, e seguro o sorriso ao detectar medo na voz dos irmãos. Talvez estejam com medo de soltar qualquer risada e a matriarca da família retirar seu salto para jogar na cabeça de algum deles.

Ela é esse tipo de mãe.

Troco um olhar repleto de diversão com Safira, enquanto observamos de camarote Eleonor McDemott com as mãos na cintura fitando os filhos e marido com os olhos estreitos.

Meus irmãos abraçam minhas pernas, penteio seus cabelos com meus dedos — estão suados de tanto correr — antes de afastarem para correr até nossos pais, que estão observando tudo com os olhos ligeiramente arregalados. Abro um sorriso, consigo entender os pensamentos cujos quais estão permeando suas cabeças. Estar no mesmo ambiente que a família McDemott é algo mágico. As brincadeiras, provocações, risadas altas e as apostas  entre os irmãos.

— Vamos cortar o bolo?

Safira tenta apaziguar a situação.

— Está pronta amor? — pergunta Diogo.

— Muito! — Ela ostenta um largo sorriso. — Filhos, venham ficar do lado da mamãe.

Eles prontamente obedecem a ordem suave de sua mãe. Toco minha barriga e imagino-me daqui alguns meses com minha pequena Hope tentando engatinhar pela primeira vez e, posteriormente correndo na nossa direção. Dominic abraça minha cintura e coloca suas mãos por cima das minhas.

— Safira nos livrou da Terceira Guerra Mundial — sussurra.

— Vocês estavam quase rindo, isso deixaria sua mãe ainda mais irritada.

— Nossa filha ficaria sem pai.

— Exagerado.

— Iremos cortar juntos — informa Diogo.

A bela família se organiza de forma que todos coloquem uma mão na espátula que está cravada no bolo decorado com glacê rosa e azul. O silêncio percorre o local, e ouso dizer que os irmãos estão prendendo a respiração em expectativa. Mais uma vez se renderam a aposta. Thea e Mia acham que é um casal. Dominic e Jonathan pensam que são duas meninas para o irmão pagar pelos seus pecados.

Com cuidado Safira coloca a fatia no prato, sem nos revelar a cor. No momento que tenho um vislumbre, arfo emocionada.

— É um casal — sussurro.

E Dominic perdeu mais uma aposta.

— Vou morrer e não ganhei outra aposta — diz perto do meu ouvido, quase posso sentir seus lábios.

— É um casal! — as garotas McDemott gritam animadas. — Podem ir passando o dinheiro perdedores!

— Merda — pragueja Dominic. — Nem para agirem de forma discreta. Estão rindo na cara do perigo.

Seguro a gargalhada que ameça escapar por meus lábios no momento que ele se abaixa discretamente, como se meu corpo fosse conseguir esconder esse homem imenso constituído por músculos.

— O que eu disse sobre fazerem apostas?! — grita Eleonor.

— Eu vou morrer — Dominic geme.

— Dominic, está se escondendo atrás da Angel por qual motivo?

— Nada, mãe. Apenas pensei ter visto algo na roupa dela e me curvei para enxergar melhor — responde, quase num sopro.

Disfarço a risada com uma tosse. Dominic mentiu descaradamente, e sua mãe apenas arqueou a sobrancelha como resposta. Todas as vezes que nos reunirmos será essa felicidade plena?. A pergunta surgiu de forma inocente na minha cabeça, contudo a escuridão rasteja lentamente entre os meus pensamentos. Ainda não revelei sobre aquela sensação de estar sendo observada, poucas horas antes.

No momento que estivermos sozinhos, irei revelar. A opção de ocultar essa informação, nem ao menos surgiu na minha cabeça. Não sou tão ingênua, agir dessa forma apenas colocaria as pessoas que amo em perigo. Bruno e Laryene podem ter estado aqui o tempo todo, bem debaixo dos nosso narizes sem ao menos desconfiarmos.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro