Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo • 23

— Estão preparados? — questiona Laura.

Dominic aperta um pouco minha mão e, ao observá-lo, consigo detectar a ansiedade genuína em suas íris. Ele tem estado tão aflito quanto eu;  apenas esperando que esse hematoma tenha sumido por completo desde a última consulta.

— Eu não estou. — Apenas olhamos para ele. — O quê? Sinceridade é tudo nessa vida.

— Está certo, Dominic — Laura concorda com um leve sorriso.

— Ele tem razão. Nossos pensamentos sempre nos levam em direção ao hematoma — confesso.

— Vamos pensar positivo. Tudo irá dar certo. Olha até onde chegamos! Podemos começar?

Nossos olhos se encontram, Dominic se inclina e encosta seus lábios na minha testa. Um toque tão terno, que fico emocionada.

— Estamos prontos — consigo responder segundos depois.

Minha barriga está exposta e Laura aplica o gel. A ansiedade aumenta no momento que ela posiciona o aparelho e começa a espalhar a consistência gelatinosa para conseguir achar a melhor posição e assim visualizarmos o bebê.

— Vamos ver se ele ou ela irá cooperar hoje — brinca. — Só que vocês parecem ter certeza que é uma menina.

— É menina, uma pequena princesa como a mãe — afirma Dominic.

— Isso iremos descobrir — profere misteriosamente.

Em questão de minutos, o som mais belo reverbera pela sala. Fecho os olhos e o aprecio, sempre a mesma sensação como se fosse a primeira vez.

— Pelo visto alguém está bem amostra — diz Laura. — Apenas tenho um pequeno aviso. Você está com catorze semanas e alguns dias, isso equivale a mais ou menos três meses e meio, Dominic — responde sua pergunta não proferida. — A partir da décima terceira semana se é possível saber o sexo, mas ainda possui 20% de erro. Pode depender da posição do feto e a implantação da placenta.

— Quando o resultado tem 100℅ de certeza?

Dominic acaba interrompendo a Laura com sua pergunta. Pelo sorriso da doutora, a resposta seria dita a seguir.

— Falaria sobre isso a seguir, Dominic. A partir da décima sexta semana, que equivale a quatro meses completos, se tem um resultado mais concreto. Mesmo assim deve-se levar em conta a posição do bebê. No caso da Angel, está bem a mostra, posso dizer com clareza o sexo.

— Se você for uma princesinha mesmo pode ir fechando essas perninhas ou terei um infarto — sussurra perto da minha barriga.

Ele não falou isso.

— Dominic.

— O quê, princesa? Isso é sério, terei cabelos brancos antes da hora se continuar pensando no futuro dela.

Seus olhos se arregalam, dramaticamente.

— Então não pense, vai demorar muito — retruco.

— Dominic, se quiser posso te recomendar um cardiologista maravilhoso.

— Irei aceitar, Laura.

— Isso é sério? — questiono devagar, a seriedade em seu tom acabou despertando a dúvida.

— Posso falar o sexo do bebê?

— Pode — respondo antes que Dominic a interrompa mais uma vez.

— É... — ela faz suspense, parece o meu coração vai sair pela boca — uma menina!

— Sabia!

Levo um susto com o grito do Dominic, ele se levantou e ergueu o punho no ar como se estivesse assistindo algum tipo de esporte e seu time ganhou.

— Falei que era uma pequena princesa — profere presunçoso.

— Falou. — Reviro os olhos, mas por dentro parece que o coração vai explodir de amor.

Minha pequena Hope.

Minha esperança.

— E o hematoma? — consigo perguntar após controlar a emoção.

Dominic volta a se sentar na cadeira, agora tenso.

— Ele sumiu, querida.

Sinto como se mais um peso houvesse sido retirado dos meus ombros. Meus olhos se encontram com os de Dominic, a emoção está cintilando em suas íris.

— Sumiu mesmo? — ele pergunta, a rouquidão em sua voz condena a tamanha emoção que nos envolve.

— Ele foi reabsorvido pelo seu corpo, Angel. — Sorri ternamente, suas palavras acalentam minha alma. — Mas isso não quer dizer que os cuidados devem ser ignorados. Pelo contrário, continue com o leve repouso, nada de estresse acima do normal, pois isso não faz bem para a bebê.

Sinto vontade de bufar quando diz isso, impossível se manter calma trabalhando no mesmo ambiente que a Bruxa Má do Oeste. Tento permanecer calma, por causa da minha filha, contudo, Marina parece apertar os botões corretos para despertar minha raiva. Mesmo após nos mudarmos, continuo trabalhando na lanchonete. Dominic me leva e busca todos os dias.

— Alimentação deve permanecer saudável. — Desperto com sua voz e tento me concentrar. — Um leve exercício físico é bom, como por exemplo uma caminhada de manhã. O uso das vitaminas deve continuar até o final da gestação. Como não estamos mais enfrentando o hematoma, as consultas serão mensalmente.

— Ele pode retornar? — a pergunta quase não saiu, parecia travada na minha garganta.

— Vamos pensar positivo, querida. — Desliga o aparelho e estende alguns papéis toalha, Dominic os pega. — A bebê está saudável, tamanho e peso ideais para o quantitativo de semanas. Os batimentos cardíacos normais, está crescendo perfeitamente saudável.

— Obrigada, Laura, por tudo.

— Não precisa agradecer. Apenas cuide bem dessa princesa. Irei deixá-los um pouco a sós.

— Posso? — pergunta Dominic assim que Laura se retira da sala.

Inclino a cabeça e o encontro com os papéis em uma mão. Apenas afirmo com a cabeça, ainda surpresa com seu pedido. Ele começa a limpar o gel na minha barriga com extremo cuidado. Sinto-me emocionada com a reverência presente em suas íris.

— É uma menina mesmo. — A entonação na sua voz transmite orgulho.

— Princesa Hope — sussurro.

— Hope? — Abaixa minha blusa assim que termina de limpar. — Esse vai ser o nome dela?

— Sim. — Coloco a mão na barriga. — Ela foi como uma chama de esperança na minha vida quando pensei que estava fadada a ser engolida pela escuridão.

— Um dia terei a honra de possuir sua confiança para você revelar sua história? — Segura minha mão e a leva até seus lábios, o toque deles no dorso é delicado.

— Um dia irei contar tudo. — Apoio a mão contra a lateral do seu rosto, a aspereza de sua barba um pouco grande não me incomoda, apenas é um acréscimo em sua aparência que o deixa mais lindo.

— Sempre estarei aqui. — Gira o rosto e seus lábios tocam a palma da minha mão.

Apenas espero que você não faça nenhuma loucura após saber a verdade.


Ele não fez isso.

— Só um segundo, ainda não consegui processar o que você acabou de falar — profiro um pouco ácida. — Nós vamos jantar na casa do seu irmão em quase uma hora e também sua família estará reunida?

— Falei de maneira audível, princesa. Além do mais, o drama não lhe cai bem, combina apenas comigo.

Dominic pode estar brincando, mas noto incerteza em seu tom.

— Não posso ir — sussurro, observo através da janela as lojas se fechando.

Tem poucos minutos que ele me buscou na lanchonete. Todavia, fui pega completamente de surpresa pelo seu convite, ou talvez a falta dele, pois apenas comunicou que iríamos jantar na casa de Diogo. A insegurança percorre meu corpo, por mais que Dominic fale apenas coisas boas sobre sua família mesmo possuindo a riqueza, ainda tenho medo deles não nos aceitarem: eu e minha Hope.

— Informei que iria levar alguém, minha cunhada está grávida — diz, e lembro-me dele comentar sobre isso, descobriram no dia do terceiro atentado. — Hoje foram em uma consulta com Laura também, quase nos esbarramos. Quando Diogo mandou a mensagem sobre o jantar, avisei que levaria alguém. Desculpa, princesa. Não irei forçá-la a ir, mas também desejo muito que conheça a minha família.

— Dominic...

— Por favor. — Estamos parados esperando o sinal abrir, suas íris brilham tornando sua expressão quase fofa, mesmo para um homem do seu tamanho. — Nunca te pedi nada!

— Isso é um golpe muito baixo. — Mordisco o lábio inferior, insegura. — E se não gostarem de mim?

— Impossível — profere seriamente, o humor desaparecendo por completo. — Eles irão amar você e a pequena Hope.

— Irei com você no jantar — consigo responder alguns minutos depois.

— Obrigado, princesa. Minha família é tudo para mim, você conhecê-los será maravilhoso.

Espero que sim.


Observo-me no espelho pela milésima vez desde que terminei de me arrumar para esse inesperado jantar.

— Você está linda — elogia Isis.

— Ela tem razão, filha — concorda minha mãe.

No entanto, não me sinto tão confiante. Estou usando uma blusa regata na cor azul, a cor parece destacar meus olhos, por estar marcando bastante minha barriga acabei colocando uma jaqueta preta. Para complementar estou usando uma calça preta e bota sem salto, devido ao frio. Os cabelos estão soltos e emolduram meu rosto. Nem ao menos me preocupei com maquiagem, nunca fui chegada.

Os gritos animados dos meus irmãos ecoam pelo apartamento.

— Acho que ele chegou.

— Estou com medo, mãe — confesso.

— Tenha calma, sua família irá amar você e essa pequena crescendo em seu ventre.

Meus pais ainda não sabem que é mesmo uma menina. Revelei ao Dominic — assim que saímos do hospital — sobre a surpresa que faria na hora de revelar a eles o sexo do bebê. Tenho em mente o que irei fazer, mas colocarei em prática amanhã.

— Angel, pare de se esconder ou iremos chegar ainda mais atrasados! — grita Dominic.

Reviro os olhos.

— Estou indo! — grito de volta.

A cada passo, parece que estou indo para uma masmorra ou algo do tipo. Sinto os olhos dele sobre mim enquanto desço as escadas.

— Que cara de morte é essa? — Inclina o corpo para beijar minha bochecha, seu cheiro me envolve e sinto-me um pouco mais calma.

— Temos mesmo que ir nesse jantar?

— Claro! — Enlaça seu braço no meu e quase falta me arrastar em direção a porta. — Tchauzinho, família Bennett! — grita por cima do ombro. — Estou quase correndo porque tenho a certeza que ela vai fugir se eu me distrair.

— Vou mesmo — resmungo.

— Pensa positivo, linda. Se você sobreviver a esse jantar com a minha família, isso quer dizer que irá sobreviver uma vida ao meu lado.

— Era para ser algo positivo? — Bufo, mas no fundo tem milhares de borboletas sobrevoando minha barriga.

— Parece uma grande criança resmungando. — Ele tenta apertar minhas bochechas, contudo, afasto suas mãos com um tapa. — Ai! — Alisa a mão como se eu o tivesse aleijado com um simples tapa.

O caminho até a casa de seu irmão é percorrido em silêncio. A cada quilômetro percorrido o receio em conjunto com o medo aumentavam. Posso estar agindo como uma boba, contudo, não estou sozinha, tenho minha filha. E se pensarem algo errado?. Essa pergunta ecoou até chegarmos no condomínio de luxo, o porteiro cumprimenta Dominic antes de liberar a nossa entrada.

As casas são enormes, sinto-me intimidada pela riqueza que parecem gritar. Ele estaciona em frente a uma bela casa.

— Chegamos ao covil — brinca. — Hoje você irá descobrir o segredo da Família McDemott.

— Para, está me assustando ainda mais.

— Desculpa, princesa. — Ele sai do carro e a volta para abrir minha porta, mas continuo travada no lugar. — Hum, será que vou precisar pegá-la no colo?

Reviro os olhos e aceito sua mão estendida. O calor dela é reconfortante, e deixou-me ser levada até a entrada da casa. Dominic aperta a campanhia, e meus olhos se cravam no chão no momento que a porta é aberta.

— Oi, cunhada linda.

— Que seu irmão não escute isso. — Ouço a voz da mulher.

Levanto os olhos e encontro uma bela mulher. Sinto-me um pouco intimidada por suas íris de um verde profundo.

— Já escutei! Dominic, é bom você sair de perto da minha mulher!

Um homem grita, e tenho a certeza que é Diogo. Tendo em vista que ainda estou nervosa, os risos vindo de dentro da casa agem como se fosse um combustível, me sinto ainda mais nervosa. Estou a poucos passos de ficar frente a frente com a sua família.

— Essa é a Angel. — Coloca seu braço sobre meus ombros. — Minha futura namorada se ela aceitar esse pobre homem na sua vida. — Apoia a outra mão no peito de forma dramática, e minhas bochechas parecem queimar ante a intensidade do rubor.

— Olá, Angel. Sou a Safira — diz a mulher, surpresa.

Seus olhos recaem na minha barriga, coloco a mão de forma protetora

— Vamos entrar — convida Safira.

Dominic praticamente quase me empurra, pois meus pés pareciam enraizados no chão. Todavia não é isso que me faz sobressaltar pelo susto e sim o grito de uma mulher parecendo nervosa.

— Dominic McDemott, você não fez isso!

Ps: Lembrando que no capítulo anterior a Angel disse que faltavam poucos dias (coloquei dias, mas poderia ter colocado semanas também) para ela completar quatro meses. Também aconteceu um leve equívoco na narração e eu tive que corrigir, não era para ter se passado "dois meses completos" (ela estaria com essa quantidade também) e sim "quase dois meses". Desculpa, amores.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro