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Capítulo 9°

Eve se espreguiçou na cama baixa e minimalista, revestida de edredons e cobertores de tonalidade nude pastel, abriu a boca e arregaçou as mãos erguidas. Dos lábios contraídos deixou escapar um murmúrio descontente quando seus dedos esguios alcançaram o travesseiro do lado direito e, logo, percebeu que se encontrava sozinha no quarto do apartamento.

Abriu os dois olhos com pressa, como se precisasse confirmar com as vistas o fato que seu tato acabou de alertá-la. Eve apertou as pálpebras quando sentiu a claridade incisiva da manhã diminuindo o raio de sua pupila, mesmo assim não deixou de olhar para o canto vazio da cama.

Daewon saiu. Sabe-se lá quando saiu. Porque, desde o dia em que Eve fez o convite para ir em um encontro com o golpista Taehyung, ela havia ficado distante de seu namorado, de alguma forma estranha e inesperada. Talvez o principal motivo foi descobrir que, dentro de um modelo tão presunçoso e de má fama, existia uma pessoa com um sorriso tão sincero.

Porque, quando Taehyung brincou com Yeotan, a secretária foi capaz de ver uma honestidade rara em seu sorriso, refletida também pelo castanho cintilante de seus olhos. Logo após, quando tudo parecia um cenário perfeito, Eve estragou as chances de arrebatar o coração do golpista e ganhar a aposta que fez com suas amigas, quando mais uma de suas artimanhas da conquista falhou da maneira mais vergonhosa possível.

Ainda se lembrava do ar engraçado que preencheu os arredores de Taehyung quando a secretária prendeu o brinco no zíper na jaqueta dele. Que vergonha! Por esses motivos, a voz interior de Eve só aconselhava que ela, a partir de então, fingisse demência e nunca mais mencionasse sobre aquele maldito plano de conquistar os sentimentos de Kim Taehyung. Indiferente a isso, a garota levantou da cama com olhos remelentos e rosto melancólico, observando que o ambiente luxuoso ficava inúmeras vezes mais gigantesco e frígido sem a presença de Daewon.

Desbloqueou o celular e correu os dedos pelas mensagens, Daewon era o primeiro da lista.

Tão vermelho quanto um tomate, ficou o rosto de Eve ao ler as mensagens deixadas num horário bem cedinho da manhã por seu namorado. Feliz, ela saiu da conversa e nem precisou responder, porque já se sentia enérgica o suficiente para retomar a rotina e matar os leões que ousassem invadir o destino perfeito entre ela e Daewon Blikis. Num cenário atual no qual desrespeitar regimes de trabalho e se deixar levar pelo exorbitante charme de seu namorado, ainda que no meio do seu escritório, não pareceu ser uma ideia tão ruim quanto antes.

Ficou até meio emocionada, por algumas unidades de minutos, imaginando como Daewon estava amadurecendo ao longo do tempo, pois até havia saído mais cedo para comparecer em uma reunião com o CEO de todo o conglomerado da Blikis, também conhecido como o pai do rapaz. Orgulhosa, ela encostou os pés nas pantufas felpudas de coelhinhos cor-de-rosa, ao lado da cama e acima do piso reluzente de mármore amarelado, mas seu entusiasmo foi desmanchado quando um apito alertou que havia chegado mais uma mensagem no chat de conversa.

Eve bufou quando constatou que não era Daewon o responsável, decepcionada, observou os ícones numéricos aumentando, somando mais duas mensagens ao total de doze mensagens seguidas e ignoradas, enviadas pelo golpista Taehyung.

Fazia cerca de três dias que Eve havia começado a ignorá-lo a todo custo, sem nem se importar muito com a empresa ou, muito menos, com o resultado da aposta que fizera. Eve possuía o total de zero coragem para ler qualquer mensagem ou sequer encarar Taehyung depois de mais um vexame que pagou voluntariamente.

Se eu passasse todas as minhas vergonhas no débito, tenho certeza de que, numa hora dessas, já estaria falida! Levou uma das mãos até as bochechas que ardiam de embaraço e arrependimento, depois balançou a cabeça três vezes, tentando espantar os pessimismos. Ainda assim, Eve nem ao menos se esforçou em visualizar as duas novas mensagens que o golpista charmoso a enviou em plena manhã, porque a mente da secretária, ansiosa, só conseguia focar no encontro que teria com o seu namorado ao chegar na empresa.

Eve sentia tanta saudade no peito que nem parecia que eles moravam juntos há cerca de quatro meses, pois estava convencida de que nunca se cansaria de observar as duas maçãs bonitas no rosto magro e escultural que apenas Daewon possuía.

Ao reabrir os olhos, piscou duas vezes, sem acreditar. O tempo era como uma criança traiçoeira que corre na intenção de enfiar as pessoas nas maiores trapalhadas, porque só depois de mais de quinze minutos com o celular nas mãos e o olhar perdido que Eve notou o horário elevado e percebeu que, se não adiantasse os passos, iria atrasar o expediente do dia.


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A água escorria ao longo de seu corpo quente. Taehyung gostava de sentir a temperatura gelada da água, aliviando o calor de sua derme levemente bronzeada, logo pela manhã.

Era como um aviso rotineiro que o dia realmente havia começado e ele não estava sonhando. Sua mente vazia imediatamente se preencheu de pensamentos quando enfiou a cabeça debaixo do chuveiro e repensou a rotina.

Taehyung estava enfrentando uma crise. Há três dias não tinha nenhum avanço no seu plano de conquistar a secretária da empresa Blikis e, sempre que via Eve pelos corredores, a garota escorregava de seu caminho como uma piaba gelada.

Mordeu o lábio inferior da boca quando as recordações invadiram a sua mente. Primeiro, o jeito delicado e circunspecto em que Eve o sondou de olhos aguçados naquele dia em que tiveram o seu primeiro encontro, pois ela não se parecia com nenhuma daquelas mulheres que só ficavam ao seu lado para preencherem o extenso vazio em seus peitos com um rapaz de rosto e corpo bonitos e exemplares, como se Taehyung fosse alguma espécie de prêmio de consolação ou bonequinho de luxo.

Depois, teve certeza de que Eve não parecia ser assim, nem de longe, porque possuía o jeito preocupado, atrapalhado e vacilante de alguém que se preocupava com o outro e notava os seus sentimentos. Perceber isso fez Taehyung sentir a ganância corromper seus sentidos, de algum jeito, quando começou a imaginar que poderia conseguir muito mais do que os sentimentos da secretária, como também ser o único alvo de seu cuidado sincero e reconfortante. E tinha que confessar, embora detestasse tal pensamento, porque ter Eve ao seu lado parecia uma oferta tentadora demais, como se fosse trilhões de vezes mais prazerosa do que ganhar os míseros cinco milhões de wons do Jimin.

Afrouxou o dente dos lábios quando um sorriso roubou os seus sentidos, culpa da imagem que ele viu desabrochar em suas lembranças. Parecia um gif 3D e 4K, rodando diversas vezes, em looping, como num projetor mental, repetindo a feição do rosto meigo, de sobrancelhas arqueadas e lábios entreabertos, que Eve fez quando o seu beijinho atrás da orelha se tornou um emaranhado de brinco e jaqueta de couro.

Por falar em beijo, que bendito beijo! Taehyung não sabia que um inocente e rápido beijo, um pouco atrás do lóbulo de sua orelha, poderia surtir tamanho efeito. Coçou a garganta, ainda debaixo do chuveiro e aumentou a intensidade da água quando percebeu sua temperatura corporal se tornar mais densa, no momento em que a circulação de sangue pelo seu corpo aumentou.

Com uma toalha enrolada na cintura, olhar aéreo e um sorriso no canto dos lábios, Taehyung deixou o banheiro com os olhos maliciosos e os instintos aguçados, como um leão que vislumbra a sua presa desavisada. Apoiou a lateral da cintura na perna da poltrona clara que ficava em seu quarto cinzento e caçou o smartphone com rapidez, enquanto gotículas de água escorriam de seus fios molhados, atravessavam a maxilar do rosto e despencavam bem no peito, descendo o percurso até o tecido da toalha branca de algodão.

Taehyung escancarou o próprio sorriso e suspirou determinado, depois de digitar e enviar mais duas mensagens, que se somaram às outras na conversa de chat nitidamente ignorada por Eve, mas não parecia nem um pingo desmotivado pelo vácuo repetitivo que vinha levando.

Pelo contrário, aquele bendito beijinho atrás da orelha foi o responsável por alimentar esperanças no rapaz sobre o fato de que Eve estava verdadeiramente caidinha por ele, ela só não sabia disso ainda. Taehyung não a julgava, afinal, antes de tudo acontecer, ele já estava ciente de que nenhuma mortal conseguia ser imune aos seus múltiplos encantos.


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Jogou a bolsa na mesa da sala, de forma completamente grotesca e despreocupada, assim que chegou na empresa e depois de quase engasgar com a própria saliva, após correr tanto a ponto de sentir as têmporas saltadas e pulsantes em cada lado da cabeça.

Eve expirou e esvaziou totalmente o ar dos pulmões, pegando o mini estojo de maquiagem preso entre os dedos e conferindo o visual. A última coisa que ela queria era aparecer toda bagunçada na frente do namorado.

Retocou a base e o batom, que antes estavam levemente borrados, mas não demorou para ajustar os defeitos com maestria e agilidade. Eve sabia como manusear maquiagens, esse era um dos motivos que a fazia tão boa em sua função.

Depois distribuiu uma piscadela para o espelho colado em um dos lados do estojo de plástico vermelho, seu coração palpitava de emoção. Assim que terminou os preparativos, Eve deu duas batidinhas na saia lápis de cor preta, antes de virar o corpo na direção oposta e caminhar em sentido à porta.

Todavia, assim que encostou a palma das mãos na maçaneta, observou a peça metálica girar, automaticamente, e a porta de madeira se abrir sozinha. Eve afastou o corpo e os dedos em seguida, com certa apreensão e surpresa, franzindo o cenho e levando um ar questionador à face.

Dessa maneira, assim que a peça se separou da soleira e a imagem de fora do compartimento foi revelada, a secretária constatou que Taehyung fora o responsável por escancará-la sem hesitações.

E lá estava ele, com aquele mesmo semblante convencido de quem possuía o mundo inteiro na palma das mãos, além da postura relaxada e calça social cinza mais camiseta branca de gola e manga longa, que lhe rendiam um ar clássico e ainda mais atrativo.

Eve apertou os olhos e observou como o visual, ainda que considerado formal, esbanjava jovialidade exposta no corpo do modelo. Claro, ela não duvidava que qualquer peça de roupa, por mais simples que fosse, pudesse vesti-lo perfeitamente bem. Entretanto, a sua atenção se prendeu demasiadamente nos primeiros botões abertos da camisa dele, que permitiam uma visão privilegiada da região entre o pomo de adão e o início do tórax de Taehyung, e não conseguiu desgrudar o olhar de lá.

Ele esticou os lábios quando seguiu a direção dos olhos concentrados e abismados de Eve, depois calmamente levou dois dedos ao rosto dela para deslizar suavemente, desde a linha do final da orelha e o pescoço. Eve teve um sobressalto na hora, como se fosse atingida por um relâmpago de muita tensão, que instantaneamente queimou seus circuitos mentais e ficou tão sem graça quanto clara em neve.

— Não imagina a quantidade de saudade que inunda o meu peito, Eve. — Ele logo se adiantou e não perdeu a pose, mesmo quando ela deu dois passos de recuo para trás. — Por acaso, passou os últimos dias fugindo de mim?

Eve congelou. Imaginava diversas possibilidades agradáveis com Daewon naquela manhã, especificamente em seu escritório, mas nunca cogitou que Taehyung faria uma visita tão descarada e inoportuna, tão cedo.

— Não acredito, o seu plano era me encantar para depois me abandonar? — Taehyung continuou falando em meio ao silêncio e falta de reação da garota. — Senhorita, já deve saber que não se deve abandonar nem os animais, que dirá os humanos apaixonados...

Era persistente, por isso acompanhou os sucessivos recuos de Eve com passos para frente e em sua direção, até que ela se viu pressionada contra a parede da sala e ao lado de sua cadeira de secretária. Taehyung acompanhou o percurso até se encontrar encarando e prendendo-a no final do cômodo, com sua pose imponente erguida como se barrasse a passagem.

— O que... O que tá fazendo aqui? — Eve engoliu a seco por causa da proximidade, intimidada, e piscou diversas vezes na esperança de que ele fosse uma miragem que pudesse se desfazer a qualquer segundo.

Infeliz ou felizmente, não era uma ilusão de ótica, era pura realidade.

— Vim fazer duas coisas... — Taehyung começou a declarar e apertou os olhos, olhando para o brinco singelo e discreto que adornava a orelha da secretária que, no momento, possuía os cabelos ajustados num rabo de cavalo e, assim, possibilitava a inteira visão de seu rosto bem adornado. — A primeira é devolver o seu brinco — ergueu a mão esquerda e revelou o objeto dourado e comprido que, dias atrás, havia sido esquecido grudado na jaqueta de couro do rapaz. — A segunda é...

Enquanto Taehyung se explicava, os olhos nervosos de Eve corriam e tentavam fugir para os corredores de espelhos em frente de sua sala, completamente expostos pela porta ainda aberta e, também, foi quando a secretária notou um movimento oriundo da sala de seu chefe.

— Vir retribuir aquele beijo. — E Taehyung tinha diversas intenções ao concluir sua fala, nenhuma delas combinava com a separação insistente que afastava seus corpos em alguns centímetros, porém, elas não puderam ser percebidas pelos sentidos absortos de Eve. Logo, quando ele a circulou pelos dois lados do queixo e semicerrou os olhos, aproximando seus lábios, ela nem percebeu que estava prestes a ser beijada pelo golpista.

Entretanto, Taehyung também teve suas expectativas contrariadas quando Eve, ainda concentrada no horizonte, levou a mão para o meio do rosto dele, as pontas dos dedos se encontraram no início de suas sobrancelhas grossas e a palma no topo do nariz, pouco antes de afastá-lo com toda a força e desespero que tinha.

Em questão de segundos, Taehyung se viu enfiado debaixo da mesa de Eve, quando ela o empurrou até que ele dobrasse suas pernas longas e entrasse no vácuo que abraçava a cadeira branca e acolchoada da secretária. Como arremate, Eve ainda arrastou sua cadeira de rodinha até a mesa, para escondê-lo melhor, suando frio, e acidentalmente esmagou o dedinho do pé esquerdo dele. Taehyung gemeu baixinho de dor.

Ela pouco se importou com as circunstâncias ou com os resmungos do modelo, porque estava totalmente concentrada nas duas portas abertas da sala de Daewon quando saiu praticamente correndo da sala, com medo de que fosse flagrada junto a Taehyung. Contudo, por sua vez, Eve também se decepcionou quando viu a imagem de seu namorado passando em linha reta até o elevador central do prédio Blikis e deixando o local para trás.

Daewon saiu apressado, antes que Eve e todo o seu nervosismo o alcançassem.

Com as mãos trêmulas e suando frio, Eve ficou congelada bem no meio do corredor, estranhando a reação anormal de Daewon. Porque, em todas as vezes, não havia um episódio sequer em que seu namorado não lhe comunicasse a partida antes de deixar o trabalho, pelo menos com uma mensagem de texto, por mais apressada e imprevista que pudesse ser.

Por essa razão, a secretária se encheu de medos e paranoias quando um tremor aterrorizante atravessou todo o contorno de sua espinha e um frio dominou o seu corpo. Relacionando a recente frieza e afastamento em seu relacionamento com os eventos atuais e temendo pela pior e mais provável das possibilidades:

Será que Daewon descobriu sobre mim e Taehyung? Ou pior, será que ele entendeu tudo errado?


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Eve estava com cara de criminosa sentenciada à pena de morte, olhando para o prato do almoço, porém, sem nenhuma fome, sentada sozinha e num canto isolado do refeitório do trabalho, no maior clima de velório.

Um turbilhão de inseguranças dominou os pensamentos da secretária, repleta de paranoias e medos. Eve encheu Daewon de mensagens preocupadas, mas não havia recebido nenhuma resposta. O seu namorado sequer havia visualizado o chat de mensagens. Embora sentisse tamanha inquietação, ela tentou se convencer de que nada de ruim estaria acontecendo, afinal, Daewon pareceu completamente amável e habitual nas mensagens de mais cedo, então, parecia desnecessário se descabelar atoa.

Ele não descobriu, calma, não tem como ter descoberto. Eu nem tô falando com Taehyung, há dias! Mesmo mantendo os pensamentos positivos, a consciência de Eve estava carregada de peso e culpa, pois sabia que não era certo conquistar o golpista em segredo, enquanto mantinha um relacionamento sério com o seu chefe, ainda que possuísse as melhores das intenções com o plano mirabolante que inventou para ajudar Daewon e sua empresa de cosméticos.

Por outro lado, assim que a avistou, Taehyung consertou a postura e reclamou quando as costas estalaram num barulho estranho, o modelo ainda sentia algumas dores incômodas ao longo do corpo, ocasionadas pela forma agressiva na qual foi empurrado até o chão, e posto debaixo da mesa pela secretária, a qual repetidamente falhava em cortejar.

Ainda assim, Taehyung ergueu a marra conquistadora e confiante quando apressou os passos e rodopiou o corpo, antes de sentar na cadeira da mesa na qual Eve estava e dobrar as pernas em seguida. O modelo da Blikis passou alguns segundos sendo completamente ignorado pela garota à frente, ainda tão dispersa quanto antes, por isso precisou ditar a voz para roubar a sua custosa atenção:

— Sabe, eu não queria ter que falar desse jeito, mas é muito feio desfazer sua palavra depois de instigar meus sentimentos. — Taehyung apoiou as duas mãos na bancada marrom da mesa retangular do refeitório e depois pressionou o final da cabeça sobre as duas palmas estiradas, enquanto continuava a encará-la.

Ela, ao seu modo, arregalou os olhos assim que ouviu a voz e depois desceu as duas íris dos olhos escuros na direção do seu portador, separando os lábios e deixando a expressão de surpresa dominar o rosto.

Taehyung parecia ter a habilidade especial de surgir nos piores momentos do mundo, como se brotasse das profundezas de Hades para atazanar seus pensamentos. Eve suspirou assim que se deu conta de que ele era como um chiclete mastigado, daquele tipo que gruda na sola do sapato e não desgruda nunca mais.

O lado bom é que o seu plano maluco de conquistar Kim Taehyung parecia fluir absolutamente bem, embora ela pouco tenha feito nos últimos dias para colaborar com isso. Porque o modelo tinha os dois olhos concentrados nas feições de Eve, mas o mais importante era aquele semblante genuíno de interesse e cautela que ele esbanjava ao observá-la, assim como ela o vira fazer ao brincar com o seu cãozinho Yeontan.

Taehyung estava fisgado como um peixinho inocente que morde o anzol de pesca, inconvenientemente interessado demais em Eve, tanto que naquele instante ela até suspeitou que ele já estivesse perdidamente apaixonado.

— Desfazer a minha palavra? — Ela rebateu e levou o copo de suco de maracujá até os lábios, desviando os olhos para o teto e bebendo o líquido adocicado e cítrico, esperando que o conteúdo calmante da fruta fosse o suficiente para acalmar seus maus ânimos.

Taehyung lambeu o lábio esquerdo e apertou os olhos, depois de concluir que Eve estava se fazendo de desentendida, mas aquilo só tornava aquele jogo de sedução ainda mais interessante.

— Lembro-me claramente quando me garantiu que aquele não seria o nosso último encontro, senhorita — entredentes, Taehyung falou enquanto enrolava uma das mechas do próprio cabelo com o dedo indicador esquerdo, para a seguir arrematar a jogada com sua proposta irrecusável e definitiva. — Por isso, assevero que está na minha vez de convidá-la para um date!

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