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Capítulo 5°

Yuna acenou, empolgada, para que Eve e Yeji se aproximassem da mesa. Ryujin, que já estava com um gigantesco copo de licor nas mãos, deu dois goles com olhos esticados e coçou a garganta, depois descansou o copo de alça na mesa de metal acinzentado.

— Você acha que é algum tipo de reunião de trabalho? — Yeji precisou falar alto para que sua voz sobressaísse ao som musical que tocava no bar, apontando na direção de Taehyung e sua turma, com o dedo indicador girando órbitas imaginárias.

Eve não respondeu, sinceramente, ela não queria supor qual razão unia um golpista tão inconveniente a dois membros tão importantes para a Blikis Corporation, pois isso significava que Taehyung possuía muito mais poder do que aparentava e, no caso de estar tramando alguma coisa, então era o seu fim.

Assim que chegou na mesa das amigas, Eve roubou o copo de Ryujin, que mais parecia uma piscina de licor, e começou a beber o seu conteúdo rapidamente, como se fosse simples água pura.

— Ei, isso é meu! — Ryujin reclamou, mas mesmo assim viu o seu copo sendo esvaziado por uma Eve sedenta do que quer que pudesse tirar a sua sobriedade, o copo estava quase cheio, mas, em pouco tempo, acabaria vazio como um deserto seco.

— Hey garotas, vocês viram que tem um grupinho de meninos do nosso trabalho lá atrás? — Yuna perguntou quando Yeji se sentou à mesa, ela bisbilhotava a mesa ao lado, repleta de homens, no sentido vertical, com olhos sorrateiros. — Eu acho que vou chegar neles.

— É por causa do modelo bonitão, de novo? — Yeji espremeu os olhos e fitou Yuna como se quisesse decifrá-la, enquanto Ryujin só bufou descontente e levantou um dos braços para chamar um barman que repusesse a sua bebida furtada.

Eve, que mal ouviu a conversa de suas amigas, terminou de beber a última gota do licor, sentindo as coisas começando a girar ao seu redor e a mente meio inebriada, enxugou a boca com a parte do antebraço da manga de sua camisa social. Os olhos da garota encaravam o horizonte.

— Quem liga pro modelo bonitão? — Yuna rebateu. — Eu tô mesmo de olho naquele loirinho lindo, sentado com eles. Ele não é uma gracinha?

Yeji virou o rosto para o lado direito com tanto vigor, sutil como um cataclisma meteorológico, que Yuna precisou repreendê-la.

— Dá pra não deixar tão óbvio assim que estamos falando deles? — Yuna cruzou os braços e falou indignada, Ryujin se manteve distante da conversa, porém, tamborilando as pontas das longas unhas, pintadas de um esmalte colorido de mesmo tom azul-escuro refletido por seus cabelos curtos, contra a base da mesa de metal, esperando ansiosamente pelo homem vestido de farda branca e colarinho roxo que se aproximava com uma garrafa de uísque nas mãos enluvadas. — Você não sabe nem disfarçar, Yeji!

— É bonitinho mesmo. — Yeji concordou com os olhos atentos grudados no garoto loiro e estranho, ele era o único rosto desconhecido na mesa e foi isso o que mais deixou a garota encucada.

— Eu acho que vou ao banheiro. — Eve avisou, sendo a mais alheia na conversa, quando finalmente encontrou o banheiro feminino no canto do salão do bar. No mesmo instante em que falou ela saiu andando, deixando as suas amigas conversando sobre homens e Ryujin tentando encher a cara a todo custo.

Eve caminhava meio bamba, o licor de Ryujin tinha um teor muito forte de álcool e a secretária nunca foi de passar do segundo copo de soju* simples, mas ela concordava que aquela era uma situação especial e que precisava estar muito bêbada para não torrar todos os seus neurônios com a presença, que parecia ser onipresente, de Kim Taehyung.

Assim que chegou no canto onde ficavam os banheiros, os olhos de Eve correram para a porta preta de contorno amarelo e ficaram presos no símbolo de bonequinho de palito azul neon, na porta estava escrito em letras garrafais: "masculino". Definitivamente, aquela não era uma boa hora para Eve rever, como em uma retrospectiva mental, suas inúmeras vergonhas ao longo da vida, uma delas, a mais recente, havia sido a invasão no banheiro masculino da empresa.

Eve piscou os olhos fortemente e abanou os ares, tentando apagar a lembrança assustadora que ela se recordou de ver, um pouco antes de sair do toalete gritando como uma louca, sobre um funcionário desavisado que não fechou as calças após terminar de urinar.

Ele nem lavou as mãos! Eve sentiu o estômago embrulhar e, em instantes, já estava com vontade de vomitar todo o almoço, sendo que a noite mal havia começado.

Ao contrário de seu humor, um jovem se aproximou da garota parada entre os dois banheiros com um sorriso galanteador impresso no rosto. Era ele, o golpista descarado.

— Não imagina a agradável surpresa que foi encontrá-la aqui, senhorita Eve. — Taehyung começou a falar e Eve esbugalhou os olhos, reconhecendo a sua voz. — Até o destino conspira a favor de nós.

— Nós? — ela contraiu a boca e o nariz em uma careta engraçada, contendo a sua ânsia de vômito causada por pensamentos indiscretos sobre banheiros e órgãos masculinos. — Não existe "nós" — corrigiu.

— Não existe só porque você não quer. — Taehyung garantiu, fazendo no rosto uma expressão de ressentimento.

A secretária Eve deu dois passos para trás e apoiou as costas na parede, fechando os olhos por segundos, para reorganizar a sua mente conturbada. Até de olhos fechados, Eve se sentia como num carrossel de enjoo, onde tudo girava e sua cabeça ficava ainda mais zonza. Recostou o topo da cabeça na parede que dividia as portas dos dois repartimentos de banheiros separados por gênero e respirou fundo, mas se arrependeu amargamente assim que abriu os olhos e percebeu estar encurralada entre a parede e o corpo alto de Kim Taehyung, que a cercou com uma mão em cada lado de sua cabeça.

O modelo de capa de revista tinha os olhos grudados no rosto de Eve, observadores, um sorriso de canto nos lábios bem desenhados e exalava um perfume cítrico de limão tahiti e bergamota, além de um frescor alcoólico que o deixava terrivelmente mais atraente.

Eve arregalou bem os dois olhos e se grudou ainda mais à parede, como uma lagartixa, sentindo um choque de calafrio percorrer o seu corpo assim que percebeu o olhar de Taehyung concentrado em seus lábios.

— Está todo borrado — Taehyung se referia ao batom carmim de Eve que agora estava completamente arruinado em seu rosto, transpassando os lábios, graças a façanha da garota ao se lambuzar com a bebida de sua amiga mais cedo. — Pena que não fui eu o responsável por isso.

O rapaz disse com olhos obtusos e passando o polegar de sua mão direita na parte inferior dos lábios de Eve, um pouco abaixo de seu contorno, para desborrar a tinta do batom com sutileza e lentidão calculadas.

Mas, diferente do efeito que Taehyung achou que provocaria nela, a sua atitude fez Eve ter um súbito alarme, revitalizando os seus aprendizados ao pagar mico dentro do banheiro de funcionários de sua empresa.

Homens não lavam a mão depois de... Eve pensou e saiu correndo, abaixando-se e se enfiando no banheiro feminino do bar, sabendo que precisaria encontrar uma privada disponível se não quisesse fazer o escândalo de vomitar tudo o que havia ingerido no dia ali mesmo, sobre o liso e seco piso do chão.


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— Eu não acredito que você está mesmo tentando seduzir a senhorita Eve. — Namjoon possuía um rosto severo quando falou, espremendo a garrafa de rum entre as mãos.

— Qual o problema? — Jimin perguntou com um sorriso fino nos lábios. — É bom que ele já pode fazer ela me apresentar uma de suas amigas atraentes. — O rapaz de fios loiros anunciou, com um olhar afiado e discreto lançado ao grupo de amigas da mesa ao lado, lambendo os lábios cheios antes que o líquido de vodka escorresse pelo canto da boca.

— Você percebeu? — Hoseok perguntou, mais interessado na conversa do que em sua taça de rum. — A Yuna não tira os olhos daqui...

Namjoon, Hoseok e Jimin eram amigos de longa data que compartilhavam entre si a semelhança de uma família abastada, envolvida e ativa no ramo empresarial; já Jimin e Taehyung foram colegas de faculdade. Dessa forma, bastou um convite feito por Jimin para algum rolê muito louco e constrangedor que aquele quarteto de amigos se formou e, durante muitos anos, eles dividiram os maiores segredos uns dos outros. Do grupo, porém, aquele que possuía o passado familiar mais oculto era Kim Taehyung.

— Quem? — Jimin perguntou franzindo o cenho, interessado em descobrir a todo custo o nome da garota que roubou a sua atenção naquela noite.

— A de cabelos ruivos — Hoseok explicou, levantando os braços e os apoiando na mesa, entrelaçando os próprios dedos. — Ela é modelo na Blikis Corp. e não tirou o olho de você desde que chegou.

Jimin sorriu de lado, mas levou a sua garrafa de vodka à boca para disfarçar.

— É mesmo? — fingiu desinteresse, mas o cinismo estava estampado no seu rosto contente por ser o centro das atenções. — Mas eu me referia a outra, a de cabelos azuis na altura dos ombros...

— Ah! Se é assim, não faço ideia de quem seja. — Hoseok completou meio descontente e deu de ombros por não conseguir dar informações úteis. — Acho que você vai ter que ir e perguntar.

— Ei, vocês dois! — Namjoon repreendeu e falou alto, roubando as atenções. — Acalmem os hormônios, não percebem a gravidade da situação?!

— Não. — Um "não" uníssono foi dito pelos outros três amigos, que não pareciam compreender o ponto de vista tão preocupado de Namjoon.

Ele, por sua vez, passou as mãos pelos fios loiros escuros e meio acinzentados de seus cabelos antes de prosseguir.

— Não seja cínico Taehyung! — repreendeu severamente. — Eu sei muito bem de suas segundas intenções ao seduzir a secretária Eve! — depois avisou, erguendo as sobrancelhas e apontando o dedo.

Taehyung, em resposta, riu esganiçado e dobrou os braços, um pouco antes de se sentar à mesa de amigos e cruzar as pernas.

— Eu não sei do que você está falando, Jonnie.

O modelo ergueu um dos braços e pegou a abandonada taça de rum do Hoseok, sacudindo-a em pequenos círculos e dando uma leve inspirada em seu aroma, antes de provar do líquido translúcido de sabor menos abrasivo. Kim Taehyung parecia uma figura clássica e meticulosa dos cinemas bem no meio de um bar-boate popular de Seul.

— Não tenho nenhuma segunda intenção ao me aproximar da simpática senhorita Eve — afirmou com os lábios levemente úmidos de álcool.

— Não ache que com esse papinho furado você me engana. — Namjoon argumentou com olhos estreitos e pouco convencidos. — Eu sei muito bem qual é o seu estilo de vida e não o aprovo.

Jimin e Hoseok tencionaram os músculos do rosto, ambos presenciando um momento tenso rolando diante de seus olhos. Namjoon parecia emitir faíscas de fogo através do olhar, enquanto Taehyung se limitou a permitir que um sorriso engraçado pintasse o canto da sua boca.

— Garanto que não existe nenhum interesse questionável nos meus sentimentos pela secretária charmosa da Blikis Corporation — certificou, sem pestanejar.

— Sentimentos? — Jimin rebateu, quase engasgando com sua bebida, estranhando o amigo.

— Sejam eles quais forem, não vão lhe garantir nada — Namjoon ergueu a voz. — Pois tenho certeza que a senhorita Eve nunca se envolveria em um relacionamento no ambiente de trabalho. Você, como modelo da empresa, já deveria saber.

É mesmo? Que engraçado. Taehyung sentiu uma vontade imensa de rir, mas se conteve mantendo o seu semblante despreocupado. Coitado de você, Joonie, se soubesse das coisas que eu sei...

— Por isso que investi tanto naquela empresa, mesmo com o Blikis incompetente na diretoria, tenho confiança no exímio e cauteloso trabalho de Eve. — Namjoon fez um estalo na língua depois de falar e relaxou a postura, como alguém sem medos ou pesos sobre as costas.

— É verdade... — Hoseok concordou. — Nesse aspecto o Namjoon está certo, porque a secretária Eve nunca misturou trabalho com vida pessoal... Taehyung, você sabe qual é o apelido dela pelos corredores da empresa?

— Qual é? — Taehyung rodou os olhos na direção do amigo tagarela.

— É "motorzinho", porque raramente a vemos descansar... — Hoseok contava como se fosse a informação mais preciosa do mundo. — Quando não está em sua sala, atendendo diversos telefonemas ou checando os produtos, está na sala do chefe. Eve nunca para o trabalho.

Namjoon folgou a gravata e desabotoou dois lances de sua camiseta, erguendo um olhar que dizia algo como: "eu avisei, tá vendo?!", na direção de Taehyung.

— Não há mulher que consiga resistir ao meu charme... — o golpista bonitão garantiu, sem estremecer nem um fio de cabelo, mesmo com todos os seus amigos argumentando contra ele.

— Aceita a derrota, Taehyung! — Jimin riu da prepotência exagerada do amigo e aproveitou para fazer uma provocação, enquanto se beneficiava da oportunidade para casualmente inclinar o rosto e a visão na direção da garota de cabelos azulados da mesa ao lado, no sentido de trás. Por sua vez, ela estava com o rosto amarrado e o quarto copo de bebida na mão. — Não é como se você fosse a última coca-cola no deserto...

A última fala foi a responsável por ferir o ego galanteador do golpista convencido que, levando o desafio para o coração, apoiou os cotovelos na mesa redonda de metal reluzente antes de, com apenas uma sobrancelha erguida no rosto, perguntar desafiador:

— Vocês duvidam?


▬▬▬▬▬


Eve caminhou para fora do banheiro, aliviada por não encontrar o insistente Taehyung à sua espera e muito mais suavizada de seu mal-estar, após lavar o rosto, retocar a maquiagem e espantar os pensamentos intrusivos.

Assim que chegou à mesa, onde suas amigas a aguardavam, ouviu a voz aguda de Yuna se adiantar, enquanto a garota se levantava do largo banco de madeira com estofado forrado de couro preto:

— Lá vou eu falar com o bonitinho e-

Todavia, tanto sua tentativa quanto sua fala foram interrompidas por um puxão de Yeji, impedindo-a, assim, de cumprir seus objetivos de paquera.

— Antes disso, a Ryujin tem que compartilhar um babado quentíssimo que descobriu hoje à tarde! — a loira ressaltou, lançando os seus longos fios de cabelos para trás do ombro e para bem longe de seu rosto. — Anda, Ryujin, você disse que só ia contar quando todas estivessem reunidas. Então vai, sem enrolação, desembucha! — Yeji berrava, ansiosa, pois não aguentava mais esperar com tanta curiosidade.

Todas as amigas se aproximaram e fizeram uma rodinha em volta da mesa, inclusive Eve, motivadas pelo interesse de comentar a respeito da vida alheia. Ryujin continuou com sua bebida entre os dedos, porém, girando levemente os olhos e aproximando o rosto para falar das novidades.

— É o seguinte: nos cantos da Nari Cosmetics circula um boato terrível de que Kim Taehyung, o modelo da empresa de vocês, é completamente obcecado pela Nari! — a garota diminuiu um pouco o tom de voz e cambaleou o corpo para frente, antes de continuar a fofoca. — E que ele nunca aceitou o término entre os dois.

Eve deixou a boca abrir de surpresa.

— Pensando bem, sabendo que fomos invadidos e plagiados recentemente pela empresa da Naja..., então, não é muito suspeito que Taehyung seja um dos novos modelos contratados?! — Yeji continuou o seu raciocínio enquanto todas pareciam acompanhar sem discordar, ambas faziam movimentos afirmativos, de cima para baixo, com as cabeças.

— Nari deve estar usando o Taehyung como um penetra na empresa! — Eve foi a mais rápida em raciocinar.

— Até que faz sentido... — Yuna concordou.

— Então vocês estão ferradas! Porque Nari nunca desiste do que quer e sempre consegue pôr os seus interesses em primeiro lugar. — Ryujin comentou, sendo a mais sóbria do grupo embora tenha sido a que mais bebeu, conhecendo muito bem a natureza da presidente da empresa na qual trabalhava.

— Não pode ser possível — Yeji choramingou, um pouco lacrimejante e sentimental pelo efeito das bebidas. — Eu preciso desse emprego, como vou pagar as minhas contas?

Enquanto a sua amiga enxergava o pior lado da história, Eve já sabia que Taehyung possuía intenções ocultas quando dava em cima dela, através de diversas cantadas baratas. Entretanto, descobrir que o golpista era apaixonado por Nari e que fazia tudo em prol de seu amor foi a razão que fez uma ideia estranha se iluminar em sua cabeça, como uma lâmpada de LED reluzente.

— Talvez tenha como reverter essa situação a nosso favor — a secretária piscou diversas vezes e tentou manter o foco, mesmo que sua mente ainda estivesse um tantinho nublada pelo excesso de álcool.

— Como? — Yeji quase gritou, histérica e escandalosa.

— Se a motivação de Taehyung é a sua paixão, então só precisamos fazer com que ele se apaixone por outra pessoa! — parecia genial quando Eve falou, ao menos em sua cabeça.

— Quem? — Yuna perguntou, finalmente achando a conversa interessante.

Então Eve pensou e pensou, essa pessoa tinha que ser muito centrada, o suficiente para não cair no papo furado e em todo o charme de Taehyung. Yuna não servia, pois, todo dia arrumava um paparico diferente. Yeji era do tipo que pagava de golpe quando, na verdade, era gado. E Ryujin, bem, ela detestava homens.

— Vai ter que ser eu. — Eve falou alto o que era para ser um pensamento. Inicialmente, detestando a ideia de ter que seduzir um golpista metido a galã de dorama.

Em resposta, como um coral de gargalhadas, todas as três riram com a afirmativa de Eve, ao seu modo, cada uma imaginou um motivo diferente para aquele plano improvisado falhar.

— Você não sabe flertar direito, Eve! — Yuna adiantou.

— E se Taehyung é apaixonado por Nari, é mais um motivo pra não funcionar. — Yeji completou.

— Eu aposto que esse plano não vai durar nem dois dias, até você perceber ser uma ideia louca. — Ryujin impôs, levando o quinto copo de bebida até os lábios e desviando o olhar brevemente para o salão.

— Aposta feita! — Eve exclamou, levando muito a sério, como se não tivesse ouvido nenhuma das falas contraditórias, batendo com uma das mãos fechada na mesa cinzenta e com um bico determinado e todo enrugado nos lábios. — Eu aposto que consigo fazer Kim Taehyung se apaixonar perdidamente por mim!

Com a cabeça um pouco viajada e os neurônios fritando, para a secretária aquela parecia ser uma excelente ideia que resolveria todos os seus problemas e, inclusive, serviria também para se aproveitar da impertinência do golpista enquanto lhe ensinava uma bela lição. Para as suas três melhores amigas, porém, a aposta era como um desafio bêbado que não deveria ser levado à sério.

— Okay, então já posso ir? — Yuna reclamou olhando para os lados e traçando o alvo tão aguardado, aquele lindo garoto misterioso de lábios gordinhos e cabelo loiro-caramelo.


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— Eu só topo se você apostar um milhão de wons. — Jimin continuou com o semblante desafiador, mesmo que Taehyung tivesse o olhar relaxado de quem não tem nada a temer.

— Vocês são duas crianças? — Namjoon foi o único do grupo a contrariar em voz.

— Cinco milhões de wons que eu consigo conquistar o coração da senhorita Eve, e sem muito esforço. — Taehyung deu outro lance, como se fosse alguma espécie de leilão de apostas.

— Fechado. — Jimin concordou e os dois selaram um acordo com o "tin tin" entre a taça na mão de Taehyung e a garrafa na mão de Jimin, os dois ignoraram os murmúrios de Namjoon que exalava descontentamento.

— Vai ser o dinheiro mais fácil da minha vida! — confiante, Taehyung balbuciou antes de levar a taça até a boca e beber os últimos resquícios de rum, ao som das reclamações de Hoseok, quando o rapaz finalmente entendeu que o seu amigo havia roubado dele a bebida.

* Soju: é uma bebida destilada coreana, alcoólica e transparente, feita de arroz, trigo ou cevada.

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