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༆ ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝕀𝕍

Dalila fica estática, jurava que ninguém a via quando dava suas escapadas noturnas. Será que ele contou para alguém?

— Mas como o senhor sabe? — Ela segurava firmemente as alças de sua mochila enquanto olhava aquele homem, e ele apenas a observava com presunção.

— Você não tranca a porta depois que volta. — Dalila dá uma tapa em sua própria testa, como pode ter sido tão descuidada?

— Você é péssima em ser sorrateira, menina.

— Mas poderia ter sido qualquer um! — Ela fala rapidamente.

— Mas ninguém além de você tem essa fissura toda pelo mundo humano.

— EU NÃO TENHO FISSURA NENHUMA! — Ela vocifera.

Bufando de raiva, ela deixa o homem falando sozinho enquanto segue para dentro do chalé. Em seu interior, havia apenas um sofá empoeirado no centro da sala principal e uma porta ao fundo. Ela passa pela porta, ao qual revela uma sala minúscula, que tinha um pequeno alçapão no teto e uma escada de madeira que a levaria para cima.

Abrindo o trinco, ela começa a subir as escadas devagar. A claridade que fazia no chalé foi desaparecendo de acordo com que ela ia subindo. Aos poucos uma escuridão foi tomando conta de sua vista, e ao olhar para baixo, dava para ver a vela iluminando a sala que antes ela estava, e seu Cláudio indo fechar o alçapão.

Depois de subir mais um pouco, ela sente que chegou a uma pequena base de madeira, ao qual se apoiou e ficou em pé. Sabia que tinha chegado na árvore de carvalho, uma das maiores árvores da floresta de Liliana. E a entrada e saída de seu mundo.

Colocando uma de suas mãos no tronco da árvore, ela se concentrou fechando os olhos enquanto idealizava o outro lado da floresta, e ao estalar os dedos de sua mão livre, ela sentiu um puxão. Ao abrir seus olhos, estava do outro lado da imensa árvore. Seu tronco grosso e de coloração amarronzada, galhos duplos e uma folhagem verde vivo. Uma visão maravilhosa.

— Agora falta pouco. — ela sorriu, esperançosa. E ao estalar os dedos mais uma vez, um enorme girassol se materializa em sua frente.

Ela se senta sobre ele e com mais um estalar, aquela magnífica flor começa a levantar voo, a levando para o seu destino. Podia muito bem voar como um pássaro no céu, mas preferia planar sob uma flor. Achava muito mais legal e divertido. Durante o caminho sob as árvores, ela observava do alto toda a paisagem. Tudo parecia pequeno comparado a ela, e não demorou muito para ela avistar os prédios e casas na enorme cidade de Liliana. Com suas casas de tijolos coloridos, prédios, e arranha céus lindos e enormes e dentre outras coisas que deixavam Dalila encantada.

Ao descer do céu, ficando a poucos centímetros do chão, Dalila dá uns tapinhas no girassol ambulante, o que o faz parar. Descendo da grande flor, ela estala os dedos mais uma vez, fazendo com que a mesma desaparecesse.

— Certo, cheguei na cidade. E agora, o que eu faço? Eu nunca cheguei nessa parte. — Dalila coça a cabeça, sentia seu coração disparar de tanta ansiedade.

Estava caminhando numa rua quase sem movimento, várias casas de tijolos queimados com lindas árvores na frente de cada uma, alguns homens entravam em seus carros para ir ao trabalho e Dalila, perdida. Enquanto seguia reto pela rua, olhava para cada lugar e tentava por em mente que sabia o que estava fazendo, e ela não podia estar mais errada.

— Ok... Sim, eu estou perdida. — Admite por fim. — Mas eu preciso manter a calma. Ela se senta na calçada em frente a uma casa e pega sua mochila, retirando de lá o arquivo de Leonardo Campos e verificando o seu endereço.

— Rua dos Andes, número 443... — Ela se levanta animada. Tinha o endereço agora, com certeza iria encontrar a casa e terminar sua missão com êxito. Torcendo a boca em um sorriso vitorioso, ela guarda o arquivo e põe sua mochila folhada nas costas. Antes mesmo de começar a andar, ela se questiona de algo essêncial:

— Mas... Como eu vou encontrar esse endereço? — Ela olha pro chão derrotada. Nem sabia onde estava, ora, ela estava definitivamente perdida.

Olhando para atrás de si, observa a casa que antes estava sentada na calçada. Reparando nos números em dourado perto da porta, percebeu algo interessante.

— Quatro... — Ela vai andando em direção a entrada enquanto continua a falar os números. — Quatro... Três... — Ela para de frente a soleira enquanto olhava aqueles números. Parecia que sua esperança tinha sido renovada! — Eu encontrei! Pelos estalos cintilantes! Isso que eu chamo de profissionalismo, tsc, como sou sortuda. Colocando a mão na maçaneta da porta, ela tentou abrir, mas estava trancada.

— Uai, não têm ninguém em casa? — Ela olha cismada para aquela porta branca de madeira. Dando de ombros, vai até a janela na lateral, grande e bonita.

Pondo seu rosto grudado ao vidro, observa o interior da casa. Foi possível ver uma sala com sofás rosa choque cobertos com uma capa de crochê, uma mesinha de centro também coberta com um tampo de crochê azul bebê e cheio de rendas. Na estante da televisão, vários animais de gesso, como gatos e cachorros e até passarinhos, e aparentemente, a casa se encontra vazia.

— Parece que não tem ninguém em casa... — Ela se afasta da janela, ainda olhando para o interior da casa. — Não parece que ele mora aqui, afinal, esse garoto não parece ser alguém que goste de ter animais estáticos na sua sala de estar.... Mas, enfim, tem louco pra tudo. E quem sou eu para julgar? — Dando de ombros, ela volta para a calçada e ali se senta. — Acho que vou esperar esse tal Leonardo chegar e quem sabe... Antes que pudesse completar a frase, lembra do que Nanda disse:

"Nada de aparecer fisicamente para humanos"

Ela não quer quebrar uma regra logo de cara, então, teve uma ideia que para ela é perfeita. Se levantando decidida, vai até a janela novamente.

— Se for igual as janelas lá de casa, a tranca deve ser por dentro, então eu posso abrir apenas estalando os dedos e pronto, entro dentro da casa e me escondo enquanto espero o garoto chegar.

Ela falava de uma forma grandiosa, parecia que tinha descoberto algo majestoso. Mas o sorriso que estava estampado em seu rosto, desapareceu aos poucos. Ela não poderia usar sua magia. E se alguém visse? Ela estaria quebrando uma regra e poderia ser proibida de ir para as missões! E ela não quer isso.

— Que droga! — Dalila grita e começa a andar em círculos tentando pensar em alguma outra coisa. Sentia seu sangue ferver, estava se irritando com essa situação. Odiava ter que seguir essas regras bobas, mas, ou ela seguia ou estaria fora.

— Você me paga, Nanda! Como ousa me impor regras tão estúpidas como essa? — As regras não eram estúpidas, mas para Dalila, tudo que vinha de Nanda era. Ainda mais irritada, ela dá um chute forte em alguma coisa que fez seu pé doer, e muito.

— Maldição! — Ela choraminga enquanto sacudia seu pé machucado e pulava com o outro. Olhando raivosa para aquilo que a machucou, vê que foi uma mera pedra que a fez chorar de dor — Ora sua... Aah! Como eu pude me machucar com uma maldita pedra?

E ela a pega nas mãos, sentia raiva por tudo está dando errado logo de primeira, e sem perceber, lança a pedra com toda a sua força em direção a algum lugar.

E esse lugar, foi a janela da casa quatrocentos e quarenta e três..

Eitaaaaaa.... e Dalila e seus surtos!

O cap foi 100% betado, mas se tiver algum erro, me perdoem.
O wattpad tem o costume de não salvar as atualizações 🤡
E provável que os travessões sumam, o wattpad faz isso tbm 🤡

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