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Capítulo 6


Acontece que, não aconteceu muita coisa desde então.

Aparentemente foram os idiotas do terceiro ano que estão fazendo essas pegadinhas de mau gosto, pois toda semana aparece alguma bomba de alguém do ensino médio. É aleatório. Foi apenas má sorte. Boa parte da escola agora está cagando para mim.

É claro que a diretora tentou fazer algo a respeito e os cartazes pararam logo na terceira semana, com um sermão para toda a escola ouvir. No entanto, ela se esqueceu que existe uma coisinha chamada internet.

As bombas dos alunos ensino médio continuaram através de uma conta no Instagram anônima. E ninguém era corajoso ou idiota o suficiente para denunciar. Todo mundo adorava saber as fofocas. Até eu. Não me orgulho disso, mas é.

Então teve a primeira festa do terceiro ano em abril e logo eu e os meninos ficamos super animados, porque eles passaram de sala em sala convidando todo mundo. Até os professores! (Tudo mundo sabia que eles não iriam, mas tudo por uma graninha extra para a formatura.) Uma coisa era garantida: muita bebida e gente se pegando. Nossa primeira experiência do ensino médio! A gente estava fazendo planos e tudo.

Thomas não deixou.

Um puto de um estraga prazer!

Dr. Lucia também não deixou porque meu irmão fazia tudo que ela mandava.

- Pode ser que você seja um alvo nessa festa. –A minha psiquiatra argumentou.

- Mas geral já esqueceu o que aconteceu! Faz dois meses!

- Você pode se envolver com bebida alcoólica e misturar com seus remédios, o que seria catastrófico.

- Eu tenho 14!

Ela me olha com um olhar reprovador e eu desisto. Ela me conhece mais que eu mesmo. Ela sabia que ia ter muita merda nessa festa e eu não estava "preparado". Ah, por favor!

O meu consolo foi o fato de que nenhuma das mães ou pais dos meninos também deixaram. Estávamos a mercê dos adultos responsáveis.

Thomas ficou com peso na consciência porque eu realmente havia ficado muito chateado de não poder ir, então ele sugeriu para que eu saísse com os meninos no dia. Para ir ao cinema e comer algo. Coisas que garotos de 14 anos fazem.

Não posso dizer que fiquei super animado porque me sentia uma criancinha boba. Mas era melhor que nada.

Mandei uma mensagem convidando Anna Raylla para ir também.

Não que fôssemos muito amigos. Mas eu queria ser amigo daquela garota. Conversávamos de vez em quando por mensagens, nos cumprimentávamos, fizemos alguns projetos juntos, mas nada que nos aproximasse demais. E Akin sempre agia meio esquisito perto dela. Talvez ele gostasse dela, só talvez. E talvez eu esteja planejando esse encontro "acidentalmente" porque Chul desmarcou de última hora falando que tinha algum compromisso com os pais.

Anna e Akin.

Tyler e Rafa.

Não tem como ser mais perfeito!

Só que não foi.

Combinamos de nos encontrar em frente ao cinema. Eu nem tinha avisado para os meninos que tinha chamado ela, então, quando Akin chegou, a cara dele foi impagável.

- O-oi-i gente! Anna, não esperava você aqui.

- Ah, o Ty me chamou de última hora. –Ela comentou, sorridente como sempre. Os cabelos dela estavam soltos agora num black power maravilhoso e ela usava um vestido verde florido lindo. Akin estava babando. –Você tem me evitado mesmo desde que cheguei na cidade. Que coincidência estudarmos juntos né!

- Muito coincidência! –Akin comentou, rindo totalmente de nervoso. O cara parecia que ia vomitar.

- E ai, galera!

Aquela voz. Meu Deus.

Rafael estava com os cabelos loiros meio úmidos, e usava calça jeans, all star e uma camisa azul que destacava ainda mais seus olhos. Eu poderia derreter ali mesmo de satisfação só de olhar para ele. Socorro.

Ele abraçou todo mundo e ainda dei um beijo na bochecha de Anna Raylla. Fingi não me importar. Não me importei mesmo. Sério. Nem ligo.

Compramos os ingressos, os lanches e entramos para a sessão. Era só mais um blockbuster de super herói então eu não ligava muito se eu não prestasse atenção fazendo outra coisa.

A logística estava perfeita: eu no canto, no melhor lugar, pertinho da parede, Rafa do meu lado, Anna Raylla no meio e Akin ao seu lado. Sério? Como dar errado?

Mas acabou que Akin não fez nada durante o filme todo. Ficou tenso feito pedra. Rafa parava vez ou outra para comentar algo com a gente, mais vezes no ouvido de Anna Raylla do que no meu, o que me incomodou um pouco. É pra mim que ele faz mais comentários! Mas eu não ligo. Não ligo.

Me concentro nos nossos braços se tocando e dividindo o descanso. Se eu esticasse um pouquinho meus dedos, eu conseguiria pegar a mão dele...

No entanto, olho um pouco para o lado e vejo seu outro braço descansando na poltrona da Anna e meu peito dói. Não tem outro jeito de explicar.

Ele não toca nela. O braço só está lá. Só lá. Tá tudo bem ainda. Né?

Foco no filme. Ou pelo menos, tento.

A sessão acaba e solto um ar que eu nem sabia que estava segurando. Nada aconteceu.

Seguimos andando pelo shopping porque não queremos ir para a casa ainda.

- Devíamos ter um apelido para você. – Rafa comenta de repente, enquanto ele anda ao lado de Anna Raylla e eu e Akin seguimos atrás. – Seu nome é muito grande.

- Já me disseram isso. –Anna comenta sorrindo. Não sei se ela está flertando também. Ou só sendo legal. Droga. Ela é muito legal. –Pode me chamar só de Anna.

- Ah não. Seu nome é muito legal para ser apenas Anna. Temos possibilidades demais! Que tal...-Ele pare dramaticamente olhando para o alto da escada rolante. – Annie Ray? Quase um nome de uma atriz famosa! Não, pera... Anyway! ANYWAY! A pronúncia fica quase a mesma!

Anna cai na gargalhada e eu sorrio também. Droga, ele é bom.

Akin sorri levemente, mas é forçado. Ele está mais sério que o normal.

Entramos na livraria à esmo, porque só estamos vadiando mesmo. Akin corre para o lado das HQ's e Anna vai para uns livros jovem adulto que reconheço alguns da estante de Lilian, namorada do meu irmão. Ela trabalha aqui, mas não a vejo. Talvez tenha tido folga. Talvez esteja até mesmo com Thomas agora. Meu irmão é esperto ao me despachar justo na folga de Lilian. Rá!

Antes que Rafa siga Akin para ver o lado dos games e quadrinhos, eu o puxo para um canto. Tenho que fazer algo a respeito dessa confusão que eu mesmo causei.

- Preciso falar com você.

- Eita! O que é?

Estamos no canto da papelaria. À uma distância segura entre Anna e Akin.

- Você não percebeu?

Ele nega com a cabeça, inocente.

- É meio óbvio que o Akin está gostando da Anna Raylla, você não acha?

E eu de você, tonto! Me coço para dizer, mas não sou doido.

Rafa para e pensa por um momento.

- Realmente. Ele está mó caladão. Mais que o normal, hoje.

Assinto, concordando.

- Temos que fazer algo a respeito. –Ele diz por fim.

- Temos que fazer algo a respeito. –Repito.

Quando nos juntamos de novo, Rafael fala sem escrúpulos.

- E ai, Annie Ray. Você não nos contou seu ponto de vista de como foi beijar o garanhão do Akin aqui.

Akin quase desmaia.

- Rafael...

Anna franze a testa e olha para Akin.

- Nos beijamos? Pelo o que eu me lembro foi só um selinho bobo no verdade ou consequência da galera da rua.

Rafael está estático, mas sei que ele está se segurando para não rir. Babaca.

- Bo-o-m, e-eu acredito que selinho seja considerado um beijo, não? -Akin gagueja.

- Não teve língua, nem nada. Então, sei lá. Acho que varia a percepção de pessoa para pessoa. – Anna dá de ombros. Ela falou tão naturalmente que deixou até eu meio embasbacado.

- Bom, isso foi meio constrangedor. –Rafa comenta sem papas na língua.

- Cala a boca. –Akin o empurra.

- A hora de todos chega. Não precisa ficar com raiva. O Tyler nem selinho deu, e está de boa, não é Ty Ty?

- Cala a boca, Rafael. –Digo.

Rafa levanta os braços em rendição e se afasta.

Depois disso o clima fica um pouco menos tenso, mas não tanto. Logo vamos embora e me sinto frustrado. O que eu estava pensando?

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