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Capítulo 17


Estou no paraíso.

Rafael entrelaça seus dedos em meus fios, enquanto conversávamos na cama do meu quarto. Há um travesseiro em cima do meu colo, para disfarçar o que ele causa em mim.

Meu Deus, há quanto tempo estivemos tão próximos um do outro assim?

Eu poderia me virar e beijá-lo agora. 

E estragar tudo.

Seria uma ruína deliciosa.

- Ty, tá acordado?

- Como nunca.

- Você está bem mesmo?

- Estou.

- Mesmo?

- Rafael, estou de boa.

Havíamos cansado de Fortnite por um tempo. Ficamos só deitados, ouvindo música. There For You, do Martin Garrix e Troye Sivan tocava nos auto-falantes da minha TV.

- Grosso.

Ele me deu um peteleco na cabeça. E parou o cafuné.

- Continua. –Pego a mão dele e coloco de volta nos meus cabelos. Tento ignorar o quanto sua pele é quente e suave.

- Folgado.

Ficamos em silêncio por um minuto.

- Desculpa se eu te forcei... –Ele começa.

- Só para com isso. Por favor.

- O quê?

- Eu escolhi. E você foi comigo. Pronto.

Ele olha para mim e por um momento tem aquele momento. A canção anterior havia finalizado e agora tocava Youth, também do Troye, e droga, porque ele está no meu quarto? Acho que estou me inclinando, mas ele fala algo e finjo que só estou mudando a posição do meu pescoço em sua perna.

- Vai na festa do terceiro ano, né?

- Vou? Tenho preguiça desse povo.

- Ano que vem seremos nós.

- É.

Ano que vem parecia longe demais.

- Você vai. É no dia do meu aniversário.

- Dia 8 de junho?

- Isso. Vou comemorar lá. Bebendo muito, dançando muito. Quem sabe outras coisas.

"Quem sabe outras coisas." Ah, tá bom.

-Outras coisas? –Minha voz sai num sussurro.

Vou beijá-lo. Foda-se o futuro.

- É, faz bastante tempo que eu não fico com alguém.

Eu murcho que nem um balão.

- E é difícil ficar se satisfazendo sozinho.

- Ah.

Sinto sua perna se mexer e acho que vou levantar, porque eu não sei se isso é um clima, se isso é coisa da minha cabeça, se ele está dando em cima de mim, se ele quer falar sobre a vida amorosa dele. Assunto que sempre evito.

Então me levanto e me encosto na parede.

- E você?

- Eu o quê?

- Quer ficar com alguém na resenha?

Nego com a cabeça, rápido demais.

- De jeito nenhum.

- Sério? Você ainda não beijou ninguém, né?

- Isso importa? –Digo na defensiva. –Não sou melhor, nem pior que ninguém por isso.

Ele levanta as mãos na defensiva.

- Só estou conversando, Ty. Credo. Você faz o que você quiser.

- Foi mal. Só... Tem coisas mais importantes que isso.

- Tipo o aquecimento global? –Ele zomba. – Qual é, temos quase 16 anos, Ty. Não é como se fossemos salvar o mundo.

Não falo nada.

Há coisas mais importantes.

Como o medo de ter que falar que não quero beijar garotas, e sim garotos, e todos julgarem isso.

Não. Julgar não. Isso já está ultrapassado.

Mas me verem de uma forma diferente.

Não sou diferente, nem um animal exótico por não fazer parte da hétero normatividade. Sou eu mesmo, sempre fui.

- Relaxar um pouco e beijar alguém não vai te matar, sabe? Se quer pensar nisso, vai te matar. Afinal, você já gostou de alguém, Ty? Você não fala nada comigo. Me sinto um idiota comentando essas coisas com você.

Abro a boca para responder. Porém não.

Não houve ninguém. Só ele. Sempre foi ele.

Atração por uns garotos bonitos? Claro.

Mas gostar? Impossível. Ele sempre esteve ali para ofuscar quem quer que aparecesse.

- Não se sinta idiota. Eu só, sei lá, tenho dificuldade em gostar de alguém dessa forma. –Me embolo todo na hora de falar. –Talvez eu seja assexual, sei lá.

O seu pau agora diz outra coisa, penso, idiota.

- Se você for, de boa. –Rafa comenta. –Poderia ter dito antes.

Ele se encosta na parede ao meu lado e se dá por vencido.

- Quero dizer, eu não sou. Eu só, ah, e-eu tenho ereções, c-como qualquer outro cara.

Rafael levanta uma sobrancelha para mim e minha cara deve estar da cor de um tomate.

- Ok. Assexualidade não é isso. O que quero dizer é que, acho que sou tímido. Só isso. Nunca me permito sentir nada muito além.

- Tudo bem. Já conversou na terapia sobre isso?

Me recordo de todas as vezes em que desabafei sobre Rafa com a Dr. Lúcia.

- É. Até demais.

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