Capítulo Onze
Drake Timberg:
Na manhã seguinte à nossa épica batalha contra a criatura de metal, o sol nasceu com um brilho dourado, lançando seus raios suaves através das cortinas da sala onde nos reunimos para discutir nossos próximos passos. Estávamos exaustos da luta da noite anterior, mas o senso de urgência nos mantinha alerta.
Dawn, Nicky e eu nos sentamos ao redor de uma mesa de madeira antiga, com mapas e documentos espalhados diante de nós. Era hora de compartilhar informações e planejar nossa estratégia para desvendar o mistério que rodeava a mansão e seus habitantes.
— Esta não foi uma ameaça comum— começou Dawn, seus olhos sérios enquanto ela se referia à criatura que enfrentamos. —Há algo de muito estranho acontecendo aqui.—
Nicky assentiu, sua expressão ainda carregada de choque pela experiência da noite anterior.
—E o que era aquela coisa? Parecia...um monstro vindo da mnete de uma pessoa louca.
—Estou começando a acreditar que há mais na história do que imaginávamos— eu acrescentei, pensando nas conversas estranhas que ouvimos e nos eventos misteriosos que testemunhamos.
Enquanto discutíamos, nossas mentes se entrelaçavam em busca de respostas. Estávamos determinados a desvendar o enigma que cercava a mansão, mesmo que isso nos levasse a territórios desconhecidos e perigosos.
Com o sol subindo no céu, iluminando nosso local de reunião com sua luz calorosa, estávamos prontos para o próximo capítulo de nossa jornada. O mistério se aprofundava, e a verdade estava lá fora, esperando ser descoberta.
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Mais tarde, levamos o senhor que havíamos resgatado para a sede da agência. Quando tentamos seguir para onde ele estava sendo atendido, Santiago, nosso mentor e líder da agência, bloqueou nosso caminho com uma expressão séria.
— Vocês deveriam estar treinando em vez de se preocupar com essas coisas— repreendeu-nos. — Talvez até estudando um pouco mais.
Seus olhos nos observaram com firmeza, como se estivessem nos lembrando de nossas responsabilidades e da necessidade de nos prepararmos para os desafios que estavam por vir. Enquanto o sol continuava a iluminar a sala, era evidente que nossa jornada estava apenas começando, e enfrentaríamos obstáculos que exigiriam toda a nossa determinação e habilidade.
Olhamos para Santiago, cientes de sua sabedoria e experiência. Ele era um mentor implacável, alguém que nos ensinara os caminhos da agência com firmeza e dedicação.
— Dawn, Nicky, vocês sabem que o treinamento e o estudo são cruciais para o nosso sucesso — continuou Santiago. —O que encontraram ontem à noite pode ser uma peça do quebra-cabeça, mas não devem se deixar distrair. Temos missões e objetivos a cumprir, e cada um de vocês tem um papel importante a desempenhar.
Nicky pareceu um pouco contrariado, mas não contestou as palavras de Santiago. Dawn, por outro lado, assentiu com compreensão. Ela entendia a importância de se manter focado em nossa missão principal.
— Vamos seguir com o treinamento e as tarefas atribuídas — sugeriu Dawn. —Mas não podemos ignorar o que vimos. Talvez precisemos investigar mais a fundo quando tivermos a oportunidade.
Santiago assentiu, satisfeito com a resposta de Dawn. Ele estava ciente de que a curiosidade e a determinação de nossa equipe eram ativos valiosos, desde que fossem direcionados da maneira correta.
A sala de treinamento, um verdadeiro arsenal de possibilidades, estava repleta de armas que pendiam das paredes metálicas como um museu vivo da guerra. Ali, podiam-se encontrar uma miríade de armamentos, cada um contando sua própria história de batalha. Espadas de diferentes estilos e períodos se cruzavam harmoniosamente com adagas afiadas como navalhas. Pontas de ferro, algumas reluzentes de novas, outras desgastadas pelo uso intenso, adornavam as paredes ao lado de lanças letais e baionetas afiadas como dentes de tubarão.
Um olhar mais atento revelava maravilhas tecnológicas. Armamentos futuristas e engenhosos ocupavam um lugar de destaque na sala. Rifles de plasma, pistolas de energia, e até mesmo um par de luvas magnéticas que podiam atrair armas metálicas com um simples gesto, estavam à disposição dos treinadores.
Bolsas macias de couro pendiam dos ganchos, cada uma delas recheada de flechas prontas para serem desferidas com precisão mortal. Nas prateleiras, botas de couro resistente esperavam por pés ágeis, enquanto protetores de perna e uma variedade de armaduras para pulsos e braços se alinhavam como uma parede impenetrável de defesa.
O aroma na sala era uma mistura intrigante de metal e couro, impregnado com o cheiro característico dos produtos de limpeza de aço utilizados para manter todas essas maravilhas da guerra em perfeito estado. Enquanto isso, os recrutas se moviam pela sala, seus olhos brilhando com a antecipação do treinamento que estava prestes a começar.
O instrutor, um veterano de inúmeras batalhas, ergueu a voz para chamar a atenção dos recrutas.
— Bem-vindos, guerreiros em treinamento! Hoje, vocês irão conhecer cada uma dessas armas e aprenderão a usá-las com maestria. A guerra é uma dança mortal, e aqui, nesta sala, vocês irão ensaiar cada passo até se tornarem verdadeiros mestres da arte da sobrevivência! — Seu discurso ecoou pelas paredes metálicas, impregnando o ar com uma sensação de desafio e determinação.
Os recrutas se agruparam em torno de uma série de espadas dispostas meticulosamente em suportes de madeira polida. Cada uma das espadas tinha uma presença única, suas lâminas brilhavam com um brilho antigo e suas empunhaduras contavam histórias de glória e luta. O instrutor, com a reverência de um historiador e a perícia de um mestre guerreiro, selecionou uma espada longa com cabo de couro envelhecido, fazendo com que a luz dançasse ao longo de sua lâmina.
— Esta é uma espada longa de estilo medieval — explicou ele, balançando a espada no ar com um movimento fluido para demonstrar sua destreza. — Uma arma versátil, mas que exige precisão e força. Quem quer tentar?
Um jovem recruta, os olhos brilhando de entusiasmo, se adiantou corajosamente. Ele pegou a espada com respeito e começou a praticar seus movimentos, enquanto o instrutor fornecia orientações detalhadas sobre postura, equilíbrio e técnica. O som nítido do metal cortando o ar ecoou na sala, cada movimento um passo em direção à maestria, enquanto os outros recrutas observavam com admiração, ansiosos para absorver cada nuance.
Em outra parte da sala, os recrutas se reuniram em torno das armas tecnológicas, maravilhando-se com os vislumbres do futuro. O instrutor segurava uma pistola de plasma, cuja superfície cintilava como uma estrela distante. Ele apontou a arma para um alvo holográfico no centro da sala.
— Esta é uma pistola de plasma — explicou ele, com voz grave. —Uma arma de alta potência que requer precisão e controle. Quem se voluntaria?
Uma recruta determinada, com olhos focados, levantou a mão e se aproximou do instrutor. Ela pegou a pistola de plasma, sentindo seu peso e potência em suas mãos. Com cuidado, ela apontou para o alvo. Um feixe de energia ardente disparou da arma, cortando o ar com uma velocidade alucinante e atingindo o alvo holográfico com precisão cirúrgica. Os outros recrutas aplaudiram, impressionados com a exibição de habilidade.
Em uma área separada, um conjunto de alvos estava disposto meticulosamente a diferentes distâncias. O instrutor segurava um arco de aparência elegante, suas curvas fluídas denotando uma arte antiga e refinada. Flechas com penas vibrantes descansavam ao lado dele.
— O arco e flecha são armas tradicionais, mas ainda muito eficazes — disse ele, com reverência. —Quem quer tentar?
Um recruta atlético, com a determinação de um arqueiro lendário, pegou o arco e começou a preparar uma flecha com um gesto ritualístico. Ele ajustou sua postura com perfeição, puxou a corda do arco com firmeza e soltou-a com precisão milimétrica. Com um sibilo cortante, a flecha voou através do ar e atingiu o centro do alvo com um impacto que reverberou na sala. Os outros recrutas olharam com admiração e respeito para a precisão do tiro.
Enquanto o treinamento continuava, a sala de treinamento estava viva com a energia dos recrutas aprendendo a dominar as diversas armas à sua disposição. Cada cena de treinamento era uma oportunidade para absorver conhecimento e técnica, preparando-os para os desafios que o futuro poderia trazer. E assim, o legado das armas vivia através deles, cada movimento, cada tiro, uma homenagem à arte da guerra.
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Estava ofegante, o suor escorrendo pelo meu rosto, quando finalmente parei para recuperar o fôlego. Dawn se sentou ao meu lado com um sorriso triunfante iluminando seu rosto, enquanto Nicky se juntava a nós, ainda com a respiração um pouco acelerada.
— Posso dizer que você está muito bem nos seus treinamentos — Dawn falou com um ar de admiração. — Claro, não está melhor do que eu.
Revirando os olhos, eu não pude evitar uma réplica provocativa. — Novamente, como você é humilde.
Dawn apenas riu, sua risada musical preenchendo o ar. — Você adora esse meu jeitinho.
Nicky, sempre o pacificador, tentou amenizar a situação. — Temos que suportar.
Dawn lançou um olhar brincalhão para Nicky e respondeu com um simples — Calado.
A camaradagem entre nós era evidente, mesmo quando trocávamos brincadeiras e provocações. Éramos uma equipe unida, cada um de nós contribuindo com nossas habilidades e personalidades únicas para enfrentar os desafios que surgiam em nosso caminho. Enquanto nos recuperávamos após o treinamento, sabíamos que, juntos, éramos imbatíveis e que o futuro nos reservava muitas aventuras e desafios que enfrentaríamos lado a lado.
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Gostaram?
Até a próxima 😘
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