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Capítulo Dezenove

Drake Timberg:

Dawn nos fez correr por uma longa rua, mergulhando na escuridão enquanto nos esprememos em um beco estreito. Ela sussurrou, pedindo que ficássemos em silêncio, enquanto os passos que nos seguiam há algum tempo ecoavam na rua. Não demorou muito para que três sombras se juntassem a nós no beco.

Dawn agiu com uma rapidez impressionante. Ela pulou sobre o indivíduo mais alto, lançando-lhe um chute no estômago seguido de um soco no rosto. Nicky, por sua vez, se aproximou do segundo intruso, imobilizando-o pelo braço e derrubando-o no chão, onde pisou firmemente em sua cabeça.

Olhei em direção à luz fraca do beco e reconheci Bobby, que acenou discretamente para mim. À medida que meus olhos se ajustaram, identifiquei as figuras de Sage e Ryan, ambos gemendo de dor devido aos golpes que Dawn e Nicky haviam desferido.

— O que diabos está acontecendo? — Dawn vociferou para os três intrusos. — Por que esses idiotas nos seguiram?

— Ficamos preocupados de vocês se meterem em encrenca. — Sage explicou, com Bobby assentindo em acordo.

— Isso mesmo. — Ryan acrescentou, sua voz carregando um traço de melancolia.

— Somos espiões, não há motivo para preocupação. — Nicky interveio, ajudando Ryan a se levantar. — Vocês deveriam voltar agora; é muito arriscado para civis ficarem ao nosso lado.

Sage, teimosa como sempre, começou a discutir com Nicky, enquanto Bobby ajudava Ryan a se recuperar do choque e a retomar o fôlego. Dawn avaliou a situação e, frustrada, retirou um dispositivo de seu bolso e o apertou.

— Não temos tempo. Precisamos levá-los conosco. — Ela declarou com firmeza. — Vamos contar-lhes para onde estamos indo. — Então, ela puxou Nicky e eu para um canto e sussurrou: — Vamos levá-los para a casa de Anna Casales.

Engasguei e olhei para a expressão séria de Dawn. Anna Casales era uma figura misteriosa com vinte e um anos, que havia construído sua própria rede de informações no submundo dos espiões.

— Ela é incrivelmente habilidosa em obter informações e nos encontrar lugares seguros. — Dawn explicou. — Além disso, podemos deixar esses três com ela se decidirmos ir ao cassino.

Mordi o lábio, hesitante.

— É uma ideia arriscada. — Comecei, olhando para os outros três. — Mas parece ser nossa única opção no momento.

— Como vamos entrar em contato com ela? — Nicky perguntou.

— Bem, ela me deu um dispositivo para solicitar um encontro e em breve um de seus associados chegará para nos escoltar até lá. — Dawn explicou.

Dito isso, me virei para informar aos outros, esperando resistência, mas eles apenas deram de ombros, aceitando a decisão.

— Antes que eu me esqueça. — Dawn disse, abrindo sua mochila. — Peguem alguns equipamentos para nós e um computador para o Drake.

Um sorriso se formou em meu rosto quando peguei a mochila que continha o computador e outros equipamentos. Entretanto, meus olhos se arregalaram quando notei um equipamento muito especial entre eles.

— Isso é... — Comecei a falar, mas fui interrompido pelo som de uma buzina.

— Depois. — Dawn disse, parecendo igualmente surpresa e confusa.

Entramos em um carro preto e nos dirigimos à casa de Anna Casales, com muitos segredos e mistérios à nossa frente.

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Já ouvira inúmeros rumores sobre Anna Casales, e nenhum deles era exatamente lisonjeiro. Ao redor do mundo, havia aqueles que a viam como desordeira e impulsiva. Talvez houvesse pessoas mais velhas que a desaprovavam, mas, no nosso círculo, ela era uma das informantes e espiãs mais renomadas da cidade. Seria imprudente não aceitar sua ajuda.

O que me surpreendeu ainda mais foi descobrir que Dawn a conhecia e a tratava como uma amiga querida.

O motorista nos deixou em frente à casa de Anna com um tapinha leve na cabeça de Dawn antes de se afastar. Observando a fachada, notei que era um prédio de apartamentos. Dawn se aproximou da entrada e apertou o interfone.

— Olá, sou eu, Dawn. — Minha amiga anunciou.

— Entre. — Uma voz respondeu do outro lado. — Estou no segundo andar, e deixarei a porta destrancada para você.

Senti-me como se tivesse sido arrastado por um furacão, mas respirei fundo e segui Dawn para dentro do prédio.

Subimos as escadas e entramos em um corredor ligeiramente desgastado. Uma lâmpada iluminava um nicho no meio das escadas internas. O carpete estava gasto, e o corrimão estava lascado a ponto de temer tocá-lo. Quase tropecei nos últimos três degraus rasos, mas Ryan me segurou a tempo. Agradeci e continuei.

A porta de Anna estava, como ela havia dito, destrancada. O apartamento era muito mais agradável do que eu imaginava, considerando o estado do corredor. O papel de parede vitoriano antigo em tons suaves de verde escuro e dourado, a mistura aleatória de móveis que não combinavam, mas pareciam gloriosos de qualquer maneira, como um exército em guerra que havia encontrado uma paz particularmente harmoniosa.

Havia um sofá extraordinariamente grande de veludo dourado profundo, algumas poltronas aladas com almofadas em padrões exóticos, um tapete turco e uma lâmpada Tiffany com uma dúzia de cores de vidro. A lareira estava decorada com uma infinidade de facas presas em ângulos estranhos, cada uma com punhos brilhantes adornados com joias. Em cima de uma pequena mesa perto da porta do quarto, uma grande cobra empalhada exibia cores vibrantes e duas cabeças.

— Vejo que você está examinando Percival. — Anna indicou a serpente. — Espetacular, não é?

Ela estava em frente à janela, observando a Lua surgir por trás dos telhados da cidade. Seu roupão estava entreaberto, revelando uma figura longa por baixo, com calças escuras e uma camisa branca, que estava desabotoada abaixo da clavícula. Sua pele era apenas um tom mais escuro do que a brancura da camisa, e seus cabelos, enrolados na parte de trás do pescoço, eram negros.

— Essas cortinas são únicas. — Comentei, admirando o ambiente.

Anna riu suavemente enquanto se virava para nós.

— Dawn, você é realmente boa em revelar detalhes. Como você tem estado?

Anna então nos apresentou.

— Este deve ser Nicky e Drake! — Anna comentou. — Só não tenho informações sobre os outros três!

Dawn prontamente preencheu as lacunas.

— Esses são Sage, Bobby e Ryan. — Ela apresentou enquanto se acomodava no sofá. — Anna, precisamos da sua ajuda.

— Sim, suspeitei disso! Ouvi falar que a Agência Alves foi atacada e imediatamente pensei na Dhoops. — Anna comentou. — Muitos criminosos estão celebrando o ocorrido.

Engoli em seco.

— Então, a pessoa por trás disso quer se vangloriar pelo que fez. — Nicky falou com frieza.

Anna concordou com um aceno de cabeça.

— Certamente. — Ela observou-me e continuou. — Sei que vocês querem salvar o mundo, por isso me procuraram. Minha pergunta é: o que vocês querem ser?

Ponderei por um momento, e meus amigos expressaram suas ambições de forma simples.

— Eu gostaria de ser um herói. — Falei, e Anna me observou, sorrindo.

— Suspeitei disso. — Ela disse. — Por isso queria que Dawn trouxesse você até aqui.

Minha cabeça estava girando com tantas informações.

— O que você quer dizer com isso? — Perguntei.

— Estamos em perigo, todos nós, e os agentes mais experientes não percebem isso. Temo que, se não tomarmos medidas, será tarde demais para todos os que foram sequestrados. — Havia uma leve tristeza em sua voz. — Preciso da ajuda de vocês, assim como vocês precisam da minha.

— Mas o que podemos... — Comecei a perguntar, mas Dawn me interrompeu.

— Você vai nos ajudar? — Ela perguntou.

— Pode apostar, minha querida amiga. — Anna respondeu, e uma nova e desafiadora jornada estava prestes a começar.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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