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A tempestade

A chuva começou quando o caixão estava descendo para seu lugar na terra, onde ficaria até que o espaço precisasse ser ocupado por um novo corpo. Mas não foi isso que Junghoon falou para Eun enquanto seu amigo chorava abraçado com sua mão, não, ele não era um insensível de merda fora da própria cabeça, pelo menos não com Eun.

Ele apenas colocou uma mão no ombro de cada um deles e permaneceu ali ao lado para o caso de precisarem de um apoio, principalmente a mãe de Eun, apesar de ser uma jovem senhora em forma que adora fazer atividades físicas e se alimentar bem, ela tem uma tendência estranha para desmaios e ela não iria querer se sujar de lama em um dia tão triste, o dia já está ruim o suficiente.

Estavam apenas os 3 ali, não fazia era necessário mais ninguém já que todos se encontrariam na casa do falecido mais tarde para comerem de graça e prestarem suas condolências. Ali estava apenas a família, Eun, o filho, Jin-Ho, a esposa e Jung, que está presente a tanto tempo em suas vidas que não poderia estar em outro lugar nesse momento.

O senhor Young-chul amava sua família mais que tudo, era um homem tão bom que até os céus choravam pela sua perda. Um homem amável e protetor com sua esposa, dedicado pai e estimado amigo. Jung sentiria falta de seus conselhos, mas felizmente em seu leito de morte ele lhe disse um último.

...

Enquanto estava deitado na cama de casa, tossindo e com cabelos grisalhos ficando cada vez mais ralos, lhe dissera:

- Eu vejo como olha para Eun, e nem adianta me convencer do contrário, eu amo muito minha esposa para não saber como é o olhar de um homem apaixonado.

- Senhor Chul eu ... - Jung se levantou mas foi interrompido por uma mão levantada, com calos de seu trabalho na marcenaria.

- Quieto garoto, me deixe dizer uma última coisa para você.

- Não ouse se despedir de mim. - As lágrimas já corriam pelos rosto de Jung que não se importava de enxugar nenhuma delas, aquele homem merecia todas, ele merecia saber o quanto faria falta.

- Eu lhe dou minha benção Jung. Cuide do meu filho.

Os joelhos de Jung falharam e as lágrimas rolaram com ainda mais força pela sua face, ele olhou para o homem que o tratou como filho durante tantos anos, que lhe ensinou a como ser um homem de verdade quando sua família não esteve presente, e deu um último sorriso para ele.

- Assim serei obrigado a fazer seu filho feliz pro resto de minha vida.

...

Nem parecia que a conversa havia acontecido no dia anterior, o Sr.Young-chul morreu no fim da tarde mas parecia que já havia se passado semanas desde então. Jung havia se ocupado com todos os preparativos necessários para que Eun e Jin-Ho pudessem começar a ter seus lutos em paz. Ele não cuidaria apenas de Eun, Jin-Ho também era sua família, a mulher que assoprava seus machucados quando ele era criança pois sua mãe estava ocupada demais se drogando com algum traficante que poderia muito bem ser seu pai.

Quando o caixão foi coberto pela terra e as despedidas terminaram os três se moveram para o carro de Jung e foram em direção a casa em que moravam para ter o restante da cerimônia de funeral cercados por outros familiares, menos próximos mas ainda sim importantes para esse momento.

O restante do dia passou de maneira borrada para os três, muitos familiares e amigos vieram prestar condolências e dar presentes para ajudar a passar o luto, outros trouxeram comida para ajudar na festa entre outras coisas necessárias. Apesar de Eun não ter ligado para ninguém desde que o pai morreu ele sabia que todos estariam ali pois Jung teria cuidado de tudo, ele sempre cuidou dele e da sua família e apesar do peso que sentia pela morte de seu pai ele não poderia amar menos o homem que estava ao seu lado com a mão apoiada em suas costas fazendo movimentos circulares com o dedo para acalmar o garoto, lhe dar um centro de gravidade para que ele permanecesse de pé.

Isso o lembrou do dia anterior quando seu pai o chamou no quarto depois de Jung ter saído com a cabeça baixa e fungando, não havia como fingir que não estava chorando dessa vez. Apesar da imagem imponente que ele deixa quando o olhamos pela primeira vez, com essas tatuagens e esse cabelo branco jogado para trás, ele era um coração mole.

...

- Você deveria estar descansando ao invés de fazer ele chorar, você sabe como ele vai passar os próximos dias tentando demonstrar que não é tão sensível. - Seu pai riu e deu dois tapas na cama ao seu lado indicando onde ele deveria sentar.

- Ele vai sobreviver a isso eu tenho certeza. Já eu por outro lado... - Young-Chul pegou a mão de seu filho e a apertou enquanto sorria.

- Pai. - Eun deixou a advertência pairar no ar.

- Você sabe que eu estou satisfeito com a vida que tive Eun, eu tive uma esposa maravilhosa que foi o amor da minha vida, tive um filho incrível que nunca me decepcionou e até mesmo um filho adotivo que apesar de todas as circunstâncias de sua vida só me deu orgulho. Eu não poderia ser um homem mais realizado e feliz do que sou e se é minha hora de ir, então tudo bem. Eu vou feliz por saber que deixei um mundo um lugar melhor criando vocês.

- Mas não precisa ir agora né pai.

- Não entre em negação criança, aproveite seus últimos momentos com seu pai.

- Porra. - Eun chorou como ele só havia feito quando era uma criança desesperada pela segurança que seu pai sempre lhe deu. Ele se deitou na cama e abraçou seu pai, que retribuiu uma última vez. - Eu te amo pai.

- Eu também te amo Eun.

- Eu vou sentir tanto a sua falta.

- Isso faz parte, mas antes eu preciso que me prometa uma coisa.

- O que o senhor quiser.

- Quando o amor bater na sua porta não o feche. Amar é o que faz a vida bonita, foi o que fez a minha valer a pena e eu espero que faça o mesmo por você. Entregue seu coração e confie que a outra pessoa vai cuidar bem dele.

- A pessoa que eu amo não é capaz de retribuir pai.

- Acho que você está enganado.

- Você bem sabe.

- Bom, se você acha então vou fingir que realmente não sei, mas leve em consideração o que estou falando, ou melhor, prometa.

- Prometo pai. Quando o amor vier eu deixarei entrar.

- Ótimo.

Eles ficaram deitados até Jung e Jin entrarem trazendo o prato preferido de Chul, barriga de porco agridoce e cerveja, até porquê o jogo de futebol já ia começar e eles sempre os viam juntos.

...

Quando todos os convidados finalmente foram embora Jin pediu que Jung levasse Eun para sua casa já que ela gostaria de ter a casa só para ela por essa noite. Ambos entenderam que o luto dela era um tipo diferente do deles, até porquê ela perdeu aquele que era para terem envelhecido lado a lado, levado cedo de mais por uma doença sem cura.

Os meninos se despediram e foram embora enquanto ela acenava para o carro de Jung e seguia acenando até depois dele ter sumido pela estrada. Ela subiu as escadas até o quarto em que dormia com seu marido e quando entrou sentiu o vazio dentro de seu peito refletido no quarto. Ela entrou no seu closet e tirou os saltos que já estavam machucando seus pés deixando-os no canto. Também tirou o vestido, os brincos e todos os grampos que mantiveram seu cabelo preso, ela pegou ali uma blusa do seu marido e sentiu o cheiro do amor de sua vida impregnado nela.

- Será que um dia eu esquecerei seu cheiro Chul?

Ela levou a blusa com sigo para cama e chorou até cair no sono enrolada naquele tecido tão precioso.

...

Quando o jogo acabou Eun e Jung trocaram olhares e ambos concordaram que era hora de deixar o casal sozinho. Ambos saíram do quarto levando tudo o que haviam sujado e na hora de sair Jung se permitiu piscar para Chul deixando claro que eles teriam o tempo deles.

- Esses garotos tão achando que eu tenho fôlego para fazer algo mais do que uma conversa. - Chul ria enquanto sua esposa se envolvia em seu corpo enquanto entrava embaixo de seus cobertores.

- Nossos filhos são muito impertinentes, tal qual o pai.

- Sobre isso Jin, você sabe que eles se amam mais do que apenas como irmãos né?

- Sei, mas independente disso são meus filhos.

- Não os atrapalhe, eu não vou estar aqui para segurar seus impulsos.

- Não diga isso.

- Amor da minha vida, nós dois sabemos o que vai acontecer.

- Chul. - Jin, assim como seus meninos, não poupou Chul de suas lágrimas. - Eu te amo tanto.

- Eu sei, por isso não guarde esse amor apenas para você querida, não deixe de viver só porque eu não vou mais estar com você.

- Você não está me pedindo para ter outro homem está?

- Céus não, eu sou egoísta demais para pensar nisso. Mas não quero que você fique trancada dentro de casa, viaje, sorria, tire fotos, veja a natureza que existe no mundo e em cada vento que balançar seus cabelos pense em mim, você sabe que eu amo seus fios e eu continuarei amando.

- Eu viverei e carregarei meu amor por você onde quer que eu vá.

- Isso querida, isso me deixa tranquilo para partir.

Ele dormiu e ela permaneceu ali, até seus batimentos sumirem durante o cochilo e o grito que saiu da garganta dela alarmarem seus filhos.

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