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07| Capítulo Sete

Segui com Itan novamente para o interior da festa, ele me contava animado como gostava de ver as pessoas se divertindo, seu pai tinha ido viajar a trabalho e a pedido dos amigos estava dando mais uma festa em sua residência.

Eu elogieei a casa de Itan para ele, e a sua decoração, em como tudo estava brilhante e cheio de vida. Ele me lançou mais um daqueles seus sorrisos charmosos.

Estava um pouco difícil respirar ao lado de Itan, ele me deixava estranhamente nervosa. Mas ele era uma pessoa legal de se estar por perto, ao contrário do que eu podia imaginar.

Alcançamos a cozinha e ele me serviu ponche, eu aceitei. Tinha gosto de cereja. Itan apenas me observou tomar o líquido.

A música que chegava aos nossos ouvidos era animada, estava curtindo o clima, até de repente, uma das amigas de Olivia que eu não sabia o nome chegar até nós, ela ignorou minha presença e falou alguma coisa para Itan que não pude ouvir, mas pude ver ela olhar em direção onde Olivia se encontrava, não muito distante de nós.

Após a garota sair, Itan me olhou sem jeito.

— Eu tenho que ir — ele apenas me disse, eu concordei com o copo de ponche ainda em mãos.

Vi ele se afastar e ir até Olivia, que estava com os braços cruzados sobre o peito ao lado das amigas. Certamente eles tinham alguma coisa, mesmo que não fosse séria, era notável. Pus meu copo de volta na mesa em um suspiro.

Resolvi andar para longe dali, algumas pessoas estavam aglomeradas próximo a uma escada e outras subiam e desciam de lá. Segui até lá, talvez na parte de cima tivesse um banheiro o qual pudesse usar.

Subi os degraus calmamente observando alguns quadros dispostos na parede, um de uma grande plantação de girassóis, outro de um vale entre duas montanhas e por um último um casal sentado de costas em um campo a noite olhando as estrelas, parei próximo a esse, e minha mão teimou em tocá-lo para sentir sua textura, toquei o casal, era uma pintura a óleo, ela era esplêndida. As cores azul, preto e roxo mescladas para fazer o céu e pequenos pontos brancos para representar as estrelas.

Estava absorta em observar o quadro, que nem vi um menino se aproximar de mim descendo as escadas. Ele bateu seu copo em meu ombro, me fazendo sair da posição a qual estava derrubando o líquido em mim. No meu vestido.

Senti o líquido alcançar minha pele, fiquei estática, não acreditando no que acabará de acontecer.

— Poxa, me desculpa — o rapaz ao meu lado fala com um pouco de dificuldade.

Olho para ele, seus olhos estavam vermelhos olhando para onde tinha derrubado sua bebida.

— Tudo bem! — digo me afastando.

— Espera, deixa eu te ajudar — sua mão alcança meu pulso.

Meu corpo treme.

— Eu disse que está tudo bem — puxo meu pulso de volta, me afastando rápido. Subo o resto dos degraus quase que correndo. Sua feição mostrava que claramente ele estava bêbado, ousei olhar para trás quando finalmente terminei de subir as escadas, ele caminhava desconcertado até o fim dos degraus.

Suspirei e toquei meu pulso o qual ele havia segurado, passei a mão em meu vestido molhado na região dos braços e dos ombros. Precisava achar um banheiro.

Caminhei pelo corredor do andar de cima, testando algumas portas, haviam poucas pessoas por ali em sua maioria casais encostados nas paredes. Abri uma porta ao que parecia ser um quarto, e me impressionei ao notar em seu teto uma projeção de céu estrelado. Eu estava impressionantemente encantada. Procurei um interruptor ao lado da porta e o liguei quando a luz alcançou o lugar a projeção sumiu, tinha uma cama ao seu centro, uma escrivaninha no lado doreito do quarto próximo a um guarda-roupas marrom, as paredes eram de um azul escuro decoradas com ao que parecia pôsteres de algumas bandas que não conhecia. Foi o que meus olhos conseguiram capturar a princípio já que não ousei entrar no quarto que eu tinha plena certeza que era de Itan. Desliguei e fechei a porta antes que alguém me visse por ali e continuei minha procura pelo banheiro. A próxima porta que encontrei, estava destrancada a abri imediatamente e me assustei ao ver uma menina ao pé do vaso, ela me olhou assustada também. Era Alice, ela estava sentada no chão do banheiro, parecia chorar e prestes a vomitar.

— Me desculpe, eu não sabia... — faço menção de fechar a porta.

— Espera — ela me diz em um soluço.

— Você está bem? — resolvo perguntar, claramente ela não estava, mas pensei que assim ela pudesse me dizer o que estava acontecendo.

Ela me olha e balança a cabeça em negativa.

— Está com ânsia de vômito?

— Um pouco — ela diz.

— Tem alguém que eu possa ligar para vir te buscar?

— Minha mãe! Meu celular está na bolsa — ela aponta para a bolsa dependurada próximo ao espelho do banheiro. Alice me passa a senha.

— Diz só que não estou me sentindo bem que é para ela vir me buscar.

Concordo e ligo para sua mãe, explicando a situação.

— Ela já está vindo! — digo a Alice que se recosta na parede do banheiro.

— Obrigada! — ela tenta sorrir para mim, mas parecia triste e desorientada.

Resolvi ficar ali com ela.

— O quê aconteceu? — pergunto-a esperando que de alguma forma pudesse ajudá-la.

Alice balança a cabeça parecendo querer afastar qualquer pensamento, mas por fim diz:

— A Olivia disse que eu fiquei ridícula nesse vestido, que eu estava acima do peso para poder usá-lo, que não sabia como eu tinha coragem de vir com ele. Eu achei que estava bonita, mas ela jogou na minha cara que não — ela fala e suas lágrimas retornam.

— Ei, não chora — resolvo me aproximar dela. Me agachando ao seu lado. — A Olivia não sabe de nada, você está maravilhosa, você não depende da aceitação de ninguém para estar bem — digo a ela.

Alice soluça, limpando as lágrimas.

— Eu me sinto uma ridícula, que está passando vergonha — ela diz.

— Isso não é verdade! Não deixe que ela te faça acreditar nisso — Não podia acreditar que a Olivia tinha dito essas coisas horríveis para a amiga. Para ela poderia ser um simples comentário, mas as palavras ferem.

— Obrigada! Mas agora eu só quero ir para casa — Alice fala sem me olhar.

Ajudei Alice se recompor para que pudéssemos descer, fiquei conversando com ela para distrai-la, contei do menino que tinha esbarrando em mim e derrubado cerveja e que era uma das primeiras festas que estava indo, ela se lembrou de mim da Darius e que já tinha me visto algumas vezes no colégio. Aos poucos vi um sorriso novo aparecer em seus lábios.

— Ei — ela me chama quando saímos do banheiro. — Deixou isso cair — ela me estende a rosa que Itan havia me dado.

— Obrigada — sorrio a ela pegando a flor de volta.

Depois descemos juntas para o andar de baixo.

Alice perguntou se eu queria uma carona e aceitei, já estava ficando tarde mesmo, e assim já poupava de David vir me buscar. Mandei mensagem para meu amigo dizendo que não precisaria vir e que depois explicava as razões.

Não demorou muito para que a mãe de Alice chegasse, Alice foi no banco do carona e eu atrás. Cumprimentei a mãe de Alice, e a menina disse que havia sido eu que ligara. Passei as instruções da onde era minha casa e em poucos minutos já estávamos lá, Alice me agradeceu pela ajuda e sua mãe também, eu apenas disse que não havia sido nada e agradeci também pela carona.

Acenei para elas quando sai do carro e segui para minha casa, as luzes da sala ainda estavam acesas, meus pais ainda não tinham ido deitar.

Abri a porta principal e da sala os dois me olharam ao mesmo tempo.

— Oi — digo sorrindo.

— Se divertiu? — mamãe pergunta.

Assinto veemente.

— Seguiu todas as instruções? — meu pai pergunta. Também assinto. Menos a de manter a distância de garotos penso comigo, mas não tinha sido uma grande infração.

— Vou subir, estou cansada, boa noite, amo vocês — digo a eles já subindo as escadas para meu quarto.

Por um instante lembro da proximidade de Itan quando ele fora colocar a rosa em minha orelha. A rosa ainda estava em minhas mãos, antes de ir ao banheiro coloquei ela em um livro meu que ficava na mesa de cabeceira.

Após sair do banho, coloco roupas quentes, vou para debaixo da coberta, pego meu celular e vejo uma mensagem de David.

Agora me conta tudo, absolutamente tudo, cada detalhe do que aconteceu na festa

Sorrio com a mensagem do meu amigo e começo a digitar para ele uma nova mensagem.

...

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