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06| Capítulo Seis

Meus pais confiavam muito em David, reconheciam nossa amizade de anos e o tratavam extremamente bem. Todas as vezes que ele veio aqui em casa foi muito bem recebido, e assim como eu me sentia confortável na casa de David, sabia que ele se sentia aqui. Ele fazia parte da minha família, era como se fosse meu irmão.

Vai de vestido, você fica ótima de vestido

Leio a mensagem que David havia me mandado, ele estava me ajudando a decidir minha vestimenta.

Mordo o lábio inferior em frente ao guarda-roupa, olhando minhas opções.

Por fim peguei um vestido azul com mangas transparentes. Ele tinha um pouco de brilho, era meu vestido preferido, ganhei dos meus pais no meu último aniversário.

Mandei uma mensagem para meu amigo que já estava pronta e que poderia me buscar, era quase 21 h, o horário que Itan havia me passado.

Eu estava um pouco nervosa.

— Você está deslumbrante Sarah — meu amigo mencionou logo quando me viu.

Abri a porta do carona e me sentei ao seu lado.

— Obrigada — disse corando.

E então partimos para a casa do Itan que ficava no caminho para sua. Pela janela do carro da mãe de David, pude vislumbrar a nossa linda cidade toda iluminada, isso era o que eu mais gostava em Paradise, a noite tudo era lindo e colorido, os letreiros das lanchonetes e das mais diversas lojas ganhavam vida. Luzes neon, azul vermelho, amarelo, uma mistura louca de cores que me encantava.

— Não vejo a hora de ter meu próprio carro — David diz ao meu lado.

Sorrio para ele. 

No fim, acho que iria sentir falta do velho Corcel, havia sido meu primeiro carro, herança da família. Ele fez eu passar muita raiva, mas se eu parasse para pensar se não fosse por ele eu nem estaria indo a essa festa, ele foi a razão de eu me atrasar e consequentemente ter tido a oportunidade de conversar com Itan, se não fosse isso, não via outra situação que Itan iria me convidar para uma de suas festas. Para falar a verdade eu ainda nem entendia o porquê.

— Você sabe que não pode ficar andando por ai sem habilitação né David?! — falo a ele. — Vai que a polícia te pega.

— Ai é só eu jogar meu charme pra cima dos policiais — David brinca.

Gargalho alto.

— E outra eu já estou quase habilitado.

— Quase — dou ênfase.

Rimos juntos.

— E seus avós já chegaram?

— Já sim, estão lá em casa conversando com a mamãe da viagem que fizeram de 50 anos de casados.

— Oh, que fofos — digo com doçura.

— Fofos nada, eles querem saber quando eu vou me casar.

— Diz a eles que quando você encontrar a pessoa certa — rio.

— Já falei umas vinte vezes — rimos ainda mais.

David para em frente a casa de Itan que estava toda decorada parecendo com aquelas luzinhas de natal, algumas pessoas estavam do lado de fora com copos coloridos enquanto outras iam chegando, dali de onde estávamos  podíamos ouvir o som de alguma  música que não conseguia identificar vindo de dentro da casa.

— Pronta? — meu amigo pergunta me olhando.

— Não — digo hesitando em sair de dentro do carro, olhava para as pessoas em frente da casa que pareciam conversar animadamente.

— Para com isso Sarah, vai lá e se divirta, quando quiser ir embora me manda mensagem que dou uma escapada — David diz.

— Tá bom — digo em um suspiro.

Abro a porta e saio do carro, aceno para David antes dele sair, ele me lança um beijo no ar e parte.

Me viro em direção a casa de Itan. Esperava não me arrepender de ter vindo a essa festa.

Me dirigi a porta da casa de Itan devagar, algumas pessoas que por ali estavam me olhavam, isso me desconcertou totalmente, estava com medo de tropicar nos meus próprios  pés, parecia que tinha esquecido como andar.

Suspirei aliviada quando alcancei finalmente o interior da casa, a música agora estava mais alta, retumbando em minha cabeça, ela não era ruim, era animada. Um globo no teto refletia luzes coloridas em movimento, várias pessoas estavam aglomeradas no centro do cômodo que parecia estar sob efeito da luz negra, copos, balões fluorescentes, pulseiras tudo reluzia. Notei algumas pessoas com o rosto pintado também com alguma tinta que brilhava. Sorri ao ver tudo aquilo. 

— Não acredito que você veio.

Olho rápido em direção da voz, meus olhos captam os de Itan bem ao meu lado.

Pareço perder o fôlego por um instante.

Ele estava com uma camiseta totalmente branca, e no topo da sua cabeça um óculos azul que também brilhava no escuro, foi o que meus olhos conseguiram capturar a princípio. Ele sorria diretamente para mim, e depois de segundos percebi  que ele parecia me analisar, corei totalmente, seu olhar queimava. 

Era estranho sentir isso. Novamente.

— Pois acredite, estou aqui — digo respondendo seu comentário  anterior, e acrescento um sorriso ao final.

— Fico feliz que aceitou meu convite — ele me diz estendendo uma pulseira azul de neon para que colocasse no pulso.

Aceitei de imediato.

— Fico feliz por ter me convidado — solto.

Ele me olha enigmático e por um momento me sinto exposta ao seu olhar. Sua boca então se retorce em um sorriso de canto para mim, e eu deveria admitir era o sorriso mais charmoso que já havia visto.

— Ei, cara — Oliver um de seus amigos o toca pelo ombro, me olha de relance e se volta para Itan. — Estão esperando você na cozinha para jogar beer pong.

— Já estou a caminho — Itan responde e seu amigo assente saindo dá onde estava.

— Você joga? — Itan pergunta e eu nego com a cabeça. 

— Fique a vontade Sara mi casa es su casa — ele diz sorrindo e logo em seguida se afastando devagar até se virar por completo.

Observo ele se afastar e seguir ao que parece para cozinha.

Não muito longe, vi Olivia Miller me encarar com uma feição nada simpática, ela estava ao lado de outras duas amigas suas, uma eu não sabia quem era, a outra se chamava Alice, as duas sempre iam com o grupo de amigos de Itan na Darius isso porque Oliver era irmão de Olivia.

Mas alguma coisa me dizia que Olivia não tinha gostado nada de ver Itan me cumprimentar. Um pouco incomodada sai de seu campo de visão. Será que ela e Itan tinham alguma coisa? Que ela estava no grupo de Itan não pelo seu irmão e sim por ele?

Eu não sabia em que conclusão chegar, mas não iria me ocupar com isso, tinha uma festa acontecendo ao meu redor. O clima estava agitado, e estava me deixando empolgada também, embora não fosse próxima de ninguém nessa sala.

Caminhei pelo cômodo passando por entre as pessoas, até alcançar o lado de fora da casa, que também estava perfeitamente enfeitado com mais luzes pisca-pisca. Uma piscina despontava no quintal, sua água brilhava sob a luz da lua, havia algumas pessoas sentadas a beira dela conversando entre si. Próximo a piscina havia um pequeno jardim com pequenos pinheiros e flores.

Queria me aproximar para ver melhor. E foi o que fiz para me entreter, passeei pelo quintal de Itan, como a iluminação era pouca não estava conseguindo deslumbrar da total beleza de algumas rosas que por ali estavam, então tive que me aproximar ainda mais. Resolvi tocar em uma das pétalas delicadas, sentir sua textura, maciez.

Era satisfatório.

— Eram da minha mãe — me sobressalto com uma voz atrás de mim, me viro corrigindo a postura.

Engulo em seco vendo Itan se aproximar.

— Calma não quis te assustar — Itan levanta os braços em rendição.

Ele se aproxima de mim, olhando para as rosas.

— Cuido delas por ela — a mãe de Itan já havia falecido a cerca de um ano, eu me lembro da notícia, ela era professora do fundamental, fora vítima de câncer.

— Vejo que bem! — sorrio para ele condescendente, perder um ente querido é como uma ferida que nunca cicatriza, apenas convivemos com ela.

Itan sorri de volta, mas seu olhar parecia perdido em alguma nostalgia.

— Por que não está lá dentro? — ele me questiona. — Não está gostando da festa?

— Não, não é isso — respondo rápido me defendendo. Só estava fugindo do olhar fatal de uma menina loira, pensei por um segundo. — Eu resolvi dar uma volta e vim parar aqui — sorrio ao final. — E você desistiu do beer pong? Perdeu, não foi?

— Claro que não, eu sou preciso na mira — ele ri. — Só joguei apenas uma partida e resolvi pegar um ar, aí te vi aqui, pensei que estava arrancando uma de minhas rosas. 

— O quê? — olho pra ele incrédula. Eu jamais faria isso. — Eu não...

— Eu só estou brincando — ele ri ao ver que eu estava realmente acreditado em sua fala.

Ele coça a nuca meio sem jeito e na sequência se agacha próximo as rosas.

— O quê está fazendo? — indago. E ele se levanta com uma pequena rosa entre os dedos.

— Você não fez isso! — exclamo.

— É pra você! — ele diz olhando para rosa depois para mim.  Ele arrancou mesmo a flor, para me dar.

Por um instante fico sem reação.

— Me permite? — ele pergunta apontando para minha orelha e entendo o que Itan pretendia. Em um suspiro assinto. Ele se aproxima de mim e com delicadeza deposita a rosa sobre minha orelha, toco-a, sentindo-a. Era macia como seda.

— Obrigada! — É o que eu consigo dizer. Ainda estava extasiada com o momento. 

As pessoas são muito mais do que os olhos podem ver, me lembro do que eu havia dito para Itan da primeira vez que conversamos, não imaginava essa atitude vinda da parte dele, na verdade se quer imaginei nós nessa circunstância, tão perto um do outro, ele me dando uma rosa e meu coração bobo acelerando outra vez.

...

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