Apaixonado pela alfa!
Tenham uma boa leitura!
" E se ela fosse a alfa, e eu o ômega? Muito fora da realidade, não é? Pois bem. Mas foi isso que aconteceu, e foi a melhor coisa que poderia acontecer. Finalmente, eu poderia tê-la para mim, como eu sempre desejei. A minha alfa. "
- 𝑱𝒖𝒏𝒈 𝑯𝒐𝒔𝒆𝒐𝒌
Sou Hoseok, Jung Hoseok, estou no terceiro ano da escola, quase formado. E completamente apaixonado por uma alfa, mais conhecida como Park Bo-Young.
O terror para muitos, e o paraíso para outros.
Apesar da garota ter apenas 1,58 de altura, sua aparência um pouco delicada demais para uma alfa. Seu humor é desastroso, selvagem e grosseira. Típico de alfa.
O final de ano, estava se aproximando mais rápido do que eu desejava. E eu estava desesperado, andando de um lado para o outro em meu quarto, com uma caneta e folha branca em minhas mãos.
- Pela mor de deus Hoseok, você consegue! - me encorajei. Segundos depois solto um muxoxo. - Não precisa ter medo, ela pode ter uma personalidade horrível, mas não irá matar você por se confessar! Não... é?
Me sentei as pressas na pequena mesa que havia em meu quarto, que servia para fazer tarefas de casa e trabalhos. O papel branco agora estava em cima da pequena mesa, a caneta estava entre meus dedos suados pelo nervosismo. Eu sabia o que queria escrever, havia pensado muito. Mas quando pegava a caneta e me preparava para escrever... é como um bug se espalhasse pelo meu cérebro.
Apenas suspirei, e tentei colocar para fora, nas linhas do papel, tudo o que eu senti pela garota por todo o tempo em que eu estava apaixonado, e que eu ainda sentia. Queria ser o mais sincero e esclarecedor. Era arriscado, mas o que custava tentar?
" Park Bo-Young, olá! Sou Hoseok, Jung Hoseok.
Infelizmente você não deve saber de minha existência, ou talvez saiba, mas não se deu o trabalho de fazê-la importante.
A verdade é, eu gosto de você. Eu gosto muito de você.
Você deve saber agora, que não estou fazendo nenhuma brincadeira. Sabe que quando um ômega gosta de um alfa, é verdadeiro. Assim como um alfa gosta de um ômega.
O final de ano está se aproximando, e eu me sentiria muito frustrado comigo mesmo se eu pelo menos não conseguisse dizer o que eu sinto à você.
Demorei semanas para ter a coragem o suficiente de escrever a você. Quando se trata de você, o único pingo de coragem que eu achava que tinha se esvaia. Escorra para o ralo.
Eu só queria dizer como eu me sentia. E acho que vou me sentir melhor se eu finalmente me confessar, não a nada melhor do que finalmente se confessar a alguém. Mesmo que você termine com um coração quebrado depois.
Por favor, não me mate ha ha ha.
~ Jung Hoseok, sala 236 "
◈
Não tinha mais volta. A carta, que continha algumas figurinhas coloridas foi colocada dentro do armário da alfa. Eu apenas me afastei o mais rápido que eu consegui de seu armário depois disto, tentando não alevantar nenhuma suspeita.
Mas eu era alguém transparente demais, eu não conseguia esconder nada. Se eu não fosse com a cara de alguém, minha cara entregava; se eu estava triste, minha cara entregava; se eu estava nervoso... bem, você já sabe, minha cara entregava.
Subi alguns degraus da escada, que dava total visão dos armários que tínhamos para guardar livros que não usaríamos, ou objetos, até roupas.
O recreio estava prestes a acabar, e a alfa ainda não havia sequer dado um sinal de vida. Eu estava prestes a ter um colapso. Tinha a sensação de que a qualquer momento minhas pernas fraguejariam.
- Olá ômega - soltei um grito, e coloquei uma de minhas mãos no peito. Com os olhos arregalados encaro a ômega que me encarava com uma expressão neutra, quase carinhosa. - Desculpe meu bem, não queria assustar você.
Eu... eu estava falando com ela. Com a alfa a qual estava apaixonado a muito tempo. Senti vontade de colocar uma de minhas mãos em seu rosto pequeno, mas me contive o máximo que eu consegui.
- É sua?
Minha carta colorida e nada discreta aparece em meu campo de visão. Eu podia simplesmente sair correndo o mais rápido que eu conseguia e desaparecer da face da Terra. Mas eu apenas concordei e abaixei minha cabeça, encarando meus sapatos, que faziam parte do uniforme.
- Eu já sabia que você gostava de mim, meu bem.
Naquele momento, eu desejei fazer um buraco chão e enfiar minha cabeça. Eu sabia que era meio transparente. Mas eu não imaginava que a alfa sabia de meus sentimentos.
- Eu sou uma alfa, tenho um olfato e sentidos muito apurados. Eu senti o que você sentia por mim meu bem - a alfa agora se aproximou, com cuidado. - Você é muito fofo.
Eu já não estava mais tão tímido como antes. E muitos em meu lugar estariam com medo da alfa agora, ela é conhecida pela sua personalidade difícil, assustadora e selvagem. Mas, neste momento, ela estava tão... carinhosa. Tão gentil.
Estava me chamando até de meu bem.
- O que acha de, sairmos sábado? - a garota perguntou, me encarando e com uma de suas mãos agora segurando a minha, e eu sentia seus dedos acariciarem de leve os meus. Eu apenas concordei com a cabeça, sabia que não sairia nenhum som se eu a abrisse. - Combino o lugar com você mais tarde!
Após me dar um beijo estalado na bochecha, não tardou em caminhar pelos corredores a caminho de sua sala.
E eu fiquei, com uma de minhas mãos no local aonde a alfa havia deixado o beijo. Com enorme sorriso e uma cara boba de apaixonado.
Hoje, definitivamente, é o melhor dia da minha vida. Eu finalmente me confessei, eu finalmente consegui falar com a alfa, eu finalmente estava aliviado. Eu finalmente estava me sentindo bem.
◈
Sábado finalmente havia chegado, e eu estava tão nervoso que achava que poderia morrer. E se ela apenas me chamou para sair para brincar comigo? E se ela me rejeitar?
Não, não. O jeito como ela agiu antes de me chamar para um encontro. Sendo carinhosa, gentil... Alfas não conseguem esconder sentimentos, assim como ômegas. Ela sentiu que eu realmente gostava dela. Ela sabia. Era aparente demais.
Batucava uma de minhas pernas no chão da sorveteria, decidimos que não queríamos nada muito formal. Então decidimos nos encontrar em uma sorveteria.
Senti uma mão acariciar o meu ombro esquerdo, fechei os olhos e ofeguei com o pequeno afeto. Eu sabia que era ela, eu sentia seu cheiro. E nunca o confundiria.
- Por que está tão nervoso meu bem? - a mais baixa, que usava uma blusa preta, com um desenho enorme em tons azul e amarelo. Uma calça jeans clara rasgada nos dois joelhos, e coturnos azul claro com alguns desenhos amarelos. Ela estava tão bonita.
- Eu...
- Eu deixo você nervoso? - perguntou de forma descontraída, tombando a cabeça levemente para o lado. - Não à necessidade, não vou fazer nenhum mal a você.
- Não é isso... - me forcei a ter coragem para encará-la. - Não estou com medo, eu esperei isso por muito tempo. Sempre quis me aproximar de você, contar como eu me sentia, e agora que isso realmente saiu apenas da minha imaginação e virou realidade, me deixa nervoso.
A mais baixa me encarava com ternura, vi em sua expressão que estava tentando não sorrir abertamente. Mas era o que eu queria, ela ficava linda demais sorrindo.
- Ômega, você é bem desejado, sabia?
Arqueei uma das sobrancelhas, confuso. Eu era desejado? Eu realmente não fazia ideia disto, eu não prestava muito a atenção ao meu redor. Eu apenas focava nela. Somente nela.
- O seu estilo é tão bonito e alegre, tão estiloso... - a garota falava naturalmente, sem saber que o que estava a dizer me afetava de um jeito dilacerador. - Você é tão bonito, alegre, contagia todo mundo com sua presença. Você é incrível demais, meu ômega.
Meu ômega.
Meu ômega.
Meu ômega.
Sorri bobo. Ela tinha uma habilidade incrível de me deixar tímido e sem jeito.
- Eu aceito, sua confissão. Por que eu também gosto de você.
O mundo parou. As pessoas ao nosso redor ficaram congeladas, e a única coisa que eu conseguia ver era ela. A alfa que estava a minha frente, com um sorriso encantador, vendo a minha reação depois de sua confissão.
E foi assim, que eu comecei a namorar, a ter uma vida a dois com a alfa a qual eu era apaixonado. Completamente apaixonado.
E se ela fosse a alfa, e eu o ômega? Muito fora da realidade, não é? Pois bem. Mas foi isso que aconteceu, e foi a melhor coisa que poderia acontecer. Finalmente, eu poderia tê-la para mim, como eu sempre desejei. A minha alfa.
ᴍɪɴʜᴀ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴀ ᴏɴᴇ sʜᴏᴛ, ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ɢᴏsᴛᴀᴅᴏ! ᴇ sɪɴᴛᴏ ᴍᴜɪᴛᴏ sᴇ ᴅᴇɪxᴇɪ ᴀ ᴅᴇsᴇᴊᴀʀ.
ᴏʙʀɪɢᴀᴅᴀ ᴘᴏʀ ʟᴇʀᴇᴍ, ɴᴀᴏ sᴇ ᴇsǫᴜᴇᴄᴀᴍ ᴅᴇ ᴅᴇɪxᴀʀ sᴇᴜ ᴠᴏᴛᴏ ᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀʀ!
ɪ ᴘᴜʀᴘʟᴇ ʏᴏᴜ!
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