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Bônus Pt. 3- Nossa Vida

Eu sei, eu sei, eu nunca vou conseguir me despedir totalmente dessa fanfic. Não consegui resistir e voltei com mais um bônus. Eu nem sei se todos os que leram a fanfic vão ler esse bônus, mas eu espero de coração que vocês gostem.

Eu queria aproveitar para agradecer a todos que leram Apaixonada por um Idol, é uma das minhas fanfics mais importantes para mim e eu realmente amo ela demais. Agradeço a todos vocês❤️

Tenham uma boa leitura^^

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Yoongi

Seis anos depois...

Mesmo depois de tanto tempo, depois de seis anos, eu ainda considero minha vida perfeita.

Minha carreira e a dos meninos continua em pé, mesmo que tivessem mandado todos nós para o exército. De começo, Jin foi primeiro e eu em seguida, mas de alguma forma, conseguimos que os outros garotos fossem todos juntos assim que eu voltei. Sendo assim, nós voltamos com a carreira assim que todos eles voltaram, de forma que a cada dia conseguimos conquistar mais e mais fãs. Nós ainda sentimos nosso imenso amor pelos armys, e tenho certeza de que vamos senti-lo pelo resto de nossas vidas, afinal, não teríamos realizado nosso sonho se não fosse por eles. Agora, depois de tantos anos dedicados ao trabalho e à carreira, finalmente tiramos férias, o que me dá a possibilidade de passar mais tempo com meus filhos e minha esposa.

E depois de tanto tempo, Namjoon finalmente teve coragem de pedir Kettlin em namoro. A química que rola entre Namjoon e a irmã de minha esposa é grande, e posso dizer, existe desde muito tempo, pode ser que tenha existido até desde meu casamento. Hoje em dia, fazem quatro anos que eles namoram, e Namjoon já me confessou estar pensando em pedi-la em casamento, o que me deixou extremamente feliz.

Jimin e Jungkook continuam no mesmo relacionamento escondido que tinham a anos atrás, e aparentemente, não pensam em assumir isso para todos. Muitos de nossos fãs gostam do casal que eles formam, e de certa forma até apoiam, mas grande parte deles não aceita, e é em consideração a essa parte que eles resolveram não assumir nada ainda. Nós sabemos o que pode acontecer caso uma notícia dessas vaze, por isso, sempre tomamos bastante cuidado. No entanto, depois que Namjoon e eu assumimos nossos relacionamentos, mesmo que tenha tido um pouco de negatividade em relação aos armys, sabemos que nossos atos podem ter incentivado até mesmo os outros garotos, caso queiram fazer algo parecido.

Jin continua sendo o protetor de Valentina, sempre que ela precisa ele está lá para ajudá-la, e eu sempre fui muito grato por isso, ele sempre ajuda bastante, principalmente com as crianças.

Agora, os pais de Valentina moram aqui perto, e também nos ajudam bastante com as crianças, principalmente quando nós dois estamos ocupados e não temos com quem deixá-los. E além disso, o pai dela ainda gosta de implicar com Tina por seu imenso e inesgotável amor pelo grupo, pelo BTS, assim como a mãe dela sempre a defende e nos defende. Mas todos nós sabemos que ele faz apenas de brincadeira, e sempre rimos da situação. Aprendemos a diferenciar isso.

Mesmo que Tessa e Cha Min tenham nascido em meio ao luxo e de um pai famoso, Tina e eu nunca deixamos de ensiná-los sobre humildade e simplicidade, e sei que vão crescer dando valor a tudo que lhes ensinamos. E, mais sobre eles, ao que cresceram, percebemos que realmente são uma mistura engraçada de minha esposa e eu. Mesmo que Tessa seja loira e tenha os olhos escuros, consigo ver ainda mais traços coreanos, como os olhos puxados e cabelo liso, mesmo que tenha alguns cachos nas pontas, o que de certa forma pode ser adequado como natural do cabelo coreano. E Cha Min, mesmo que tenha os cabelos escuros e lisos, como traços coreanos, ainda sim possui traços brasileiros, como os olhos não puxados. Min-ah, como Tessa carinhosamente o chama às vezes, sabendo que é o mais velhos por apenas alguns segundos, vive tentando proteger a irmã do que pode, mesmo que não tenha um real motivo para a proteção, e isso me deixa imensamente feliz, sabendo que além de todos os que os amam, ele também cuidará de sua irmã, assim como sei que ela também cuidará dele, principalmente quando crescerem.

E, por fim, e completamente importante, vem Valentina, o amor da minha vida. Nós continuamos nos amando como a seis anos atrás, na mesma intensidade. Não me importa o fato de ela ter ficado mais velha, assim como não me importa o fato de seu corpo ter mudado minimamente depois de nossos filhos, até porque realmente não fez tanta diferença, ela continua perfeita, mesmo com suas imperfeições.

Valentina, infelizmente, ainda tem problemas com ansiedade, porém, não tem mais as crises tão fortes que tinha quando era mais nova. A última realmente forte que ela teve foi no camarim de um dos shows que o BTS estava fazendo, enquanto eu ainda estava a ignorando por acreditar que ela tinha algo a ver com o ex, que a havia beijado em minha frente em um dia totalmente aleatório a algum tempo antes. E eu ainda me arrependo amargamente por ter agido daquela forma, sem ao menos lhe dar a oportunidade de explicar tudo. E mesmo assim, mesmo com meu erro, ela me perdoou, e além do perdão, me deu uma família maravilhosa e que amo muito.

E aqui, sentado na espreguiçadeira no quintal dos fundos de nossa casa, eu sorrio ao vê-la tão feliz e tão cheia de vida, correndo atrás de nossos bebês enquanto brincam de alguma coisa que envolve corrida. Eu observo enquanto minha tão amada esposa finge não conseguir alcançá-los, deixando que eles ganhem o jogo, fingindo estar decepcionada, mas ainda sim sem perder o sorriso no rosto.

— Appa, vem brincar com a gente — é Tess quem chama, puxando minha mão com sua mãozinha tão delicada.

— Deixa o Appa, filha, ele já está velho para isso — ouvi Valentina dizer, quando eu resisti na decisão de não correr com eles.

Velho? Ela só pode estar de brincadeira. Vou mostrar quem é o velho.

Sem mais resistir, levantei da espreguiçadeira, sendo guiado por Tessa até o espaço em que eles estavam correndo, longe da piscina para que não pudesse acontecer de algum deles caírem lá.

— Então o papai pega, e nós corremos — Min-ah disse, já pronto para sair correndo.

Tina e eu decidimos que íamos ensinar a eles tanto o coreano quanto o português, então é normal que eles misturem um pouco dos dois idiomas de vez em quando.

Então, enfim a brincadeira começou, com todos correndo de mim enquanto eu ainda permanecia parado. Eu estava dando vantagem a eles. Quando enfim comecei a correr, fui primeiramente em direção às crianças, lhes dando um pouco de diversão antes de executar meu plano. Depois de aproximadamente cinco ou seis minutos correndo atrás deles, eu finalmente mudei meu rumo, correndo atrás de Valentina e a pegando no colo, totalmente desprevenida. Ainda com ela no colo, eu comecei a caminhar com ela em direção à piscina.

— Para onde você está me levando? Yoonie! — eu ria, sem deixá-la escapar, quando ela percebeu o que a esperava, tentou se soltar.

Antes que ela conseguisse se ver livre do que eu havia preparado para ela, eu a soltei e a derrubei dentro da piscina, ouvindo nossos dois filhos rindo atrás de mim.

— Quem é o velho agora? — eu perguntei, quando ela emergiu da água.

— Você ainda é velho — ela disse, o que me fez bufar, mas sem conseguir conter o sorriso que veio a seguir.

Nós acabamos aquela manhã rindo e brincando, e então, depois de Valentina ter tomado um banho e se trocado, nós todos fomos almoçar. Hoje seria a festa de seis anos das crianças, então precisamos estar todos prontos até às três da tarde, que é a hora em que a festa começa.

Para Tessa, Valentina preparou um vestido rodado na cor branca, com algumas flores em vermelho, com um laço para amarrar atrás, esse também sendo vermelho. Já para Cha Min, sua combinação era uma calça vermelha, da mesma cor que as flores do vestido de Tess, sua blusa era branca, o que deixava os dois combinando e completamente fofos.

Depois de Valentina ter arrumado os cabelos de Tessa, fazendo uma trança pequena nas duas laterais e prendendo com uma presilha vermelha atrás, deixando o restante solto e sua franja bem penteada. Minha princesinha finalmente estava pronta. Então, depois que eu enfim terminei de pentear o cabelo de Cha Min, os dividindo ao meio, ele também finalmente ficou pronto. E assim como minha menininha, ele também é meu principezinho.

Quando os pais de Valentina chegaram, nós os deixamos cuidando das crianças, para que enfim pudéssemos nos arrumar.

Tina optou por usar um vestido colado, totalmente vermelho, de mangas compridas, assim como o comprimento dele, que vai até os joelhos. Eu, então, decidi usar uma calça preta, que de certa forma ficava um tanto colada. Por fim, preferi vestir uma camisa igualmente preta, mas com alguns detalhes em vermelho. Bom, não temos culpa se nossos filhos amam a mesma cor.

— Uau, você está muito lindo — ela diz, caminhando até mim.

— E você está espetacular — eu respondo, segurando em sua cintura quando ela me abraçou pelos ombros.

— Obrigada — ela diz, sorrindo abertamente.

Eu a puxei mais para mim, segurando a parte de trás de seu pescoço com uma das mãos antes de puxá-la para um beijo, que começou lento e tranquilo, mas que aos poucos começou a ficar mais voraz e intenso. Eu sentia sua língua se entrelaçar com a minha, deixando leves chupões de vez em quando. Pondo fim ao beijo, lembrando de que tínhamos uma festa para participar, eu soltei seus lábios, apenas para segurar o inferno com o dente levemente, passando a língua entre eles lentamente em seguida.

— Hum, eu quero mais — ela disse, tentando me beijar outra vez.

— Agora nós temos uma festa para participar, amor, mas de noite eu prometo lhe dar todos os beijos que quiser.

Satisfeita com minha resposta, ela apenas deixa um selinho simples em meus lábios antes de enfim me soltar e seguir até o banheiro, provavelmente para retocar algum detalhe da maquiagem simples que ela passou.

Depois de tantos anos e de tudo que passamos, é difícil nos encontrarem brigando, nós sempre tentamos evitar ao máximo que alguma coisa assim aconteça. Tina e eu detestamos brigar, isso porque com a briga nós consequentemente nos afastamos um pouco, sem a mínima intenção disso. Quando realmente precisamos conversar sobre algo sério, nós preferimos sentar e literalmente conversar.

Eu desperto lentamente de meus pensamentos com o cheiro do perfume de Valentina, que é um dos meus aromas favoritos. Eu vejo ela saindo do banheiro, caminhando em minha direção, antes de dizer que enfim estava pronta e que já poderíamos descer. Sendo assim, eu lhe dei outro beijo, a puxando pela mão antes de enfim sairmos de nosso quarto e descer as escadas que davam na sala, de frente para a porta principal.

Ao terminar de descer todos os degraus, encontramos nossos filhos com os pais de Valentina, brincando na sala, ao mesmo tempo em que conversavam animadamente.

— Vocês finalmente apareceram — meu sogro disse, se levantando do sofá para vir até nós. — Essas crianças estão cada dia mais travessas. Estão vendo como estão pulando? — ele perguntou, nos fazendo olhar para Tessa e Cha Min, que realmente estavam muito animados. — Como vocês aguentam? Minha filha não era assim quando era criança, certeza que veio de você — ele disse para mim, indo até a cozinha em seguida.

— Ela era assim, sim, Valter. Para de encher o saco do meu genro — dona Adelaide, a mãe de Valentina, respondeu, me defendendo como sempre faz.

Faz pouco mais de quatro anos que os pais de Valentina conseguiram aprender coreano, mesmo que ainda se embaralhem um pouco às vezes. Kettlin conseguiu aprender mais rápido, graças às ajudas particulares de Namjoon. Mas todos nós os ajudamos com o que conseguimos.

— O que acham de começarmos a organizar o que falta antes que todos cheguem? — Valentina perguntou, extremamente animada.

E foi aí que começamos a organizar os últimos detalhes pendentes da festa, e sinceramente, está ficando tudo incrivelmente lindo.

•°•°•

Duas horas mais tarde, grande parte dos convidados já haviam chegado, incluindo Namjoon, Taehyung, Jin, Jungkook, Jimin e Hoseok, e como sempre, estavam incrivelmente animados.

Ver a alegria deles é extremamente satisfatório, tanto para mim como para Valentina, e claro, para nossos armys também, assim como para nossas famílias. Os meninos são pessoas incríveis, se eu precisasse passar por tudo que eu já passei ao lado deles mais uma vez, eu passaria. Eu sinceramente não trocaria tudo o que eu tenho por nada no mundo, sou extremamente grato por tudo.

— Olá, princesinha, como você está? — escutei Hobi dizer, ao que encontrou Tessa na sala de casa, se ajoelhando parcialmente de frente para ela.

— Eu tô bem, tio Hobi — ela respondeu, sendo extremamente fofa, como sempre é.

— Que bom, linda. Onde está seu irmão? — Hoseok continuou dizendo, sorrindo tanto que literalmente parecia brilhar.

— Acho que tá lá fora — ela respondeu, apontando para a direção em que tem a porta de passagem para o jardim, pela cozinha.

— Obrigado, linda. Feliz aniversário, anjinho — ele disse, antes de deixar um beijo em sua testa, recebendo um agradecimento dela. Ele saiu logo em seguida.

Mal percebi o momento em que comecei a sorrir. Tessa é uma garotinha linda, e muito inteligente também, sempre consegue cativar o carinho de todos. Cha Min também não é diferente, ele também é muito inteligente, e pelo nível de proteção que ele já tem com a irmã, eu creio que Tessa vá ter certeza dificuldade em arrumar um namorado futuramente, porque além de mim, que sou o pai, também vai ter o irmão para colocar medo no tal rapaz. Eu amo muito meus filhos, assim como não canso de dizer que amo minha esposa.

Às vezes eu ainda me lembro de tudo que passamos no início, do dia em que ela chegou na Big Hit, do dia em que eu decidi que iria tentar conquistá-la, e do dia que eu realmente consegui tê-la comigo. Mas além dessas coisas, eu também me lembro do dia que fui extremamente babaca e duvidei dela, sem ao menos deixá-la explicar o que realmente estava acontecendo, e ainda me arrependo muito do que fiz, principalmente por ter desencadeado suas crises de ansiedade, que chegavam a ser frequentes uns anos antes, mas que estavam melhores, e pioraram novamente graças a mim. Mas ela me perdoou, e eu agradeço até hoje pela segunda chance que ela me deu, e com certeza nunca mais vou repetir o mesmo erro.

— Está pensando em quê, gatinho? — eu ouvi, sentindo as mãos da mulher que sempre ocupa minha mente em minha barriga, quando ela me abraçou por trás.

— Em nós — eu respondi, a puxando para meus braços, lhe abraçando pela cintura. — Estava lembrando de tudo que passamos até esse momento.

— Eu amo a nossa história, ela todinha — ela disse, sorrindo grande.

— Eu também amo, só não muito a parte em que eu fui babaca com você — eu externei o que pensava, acariciando os cabelos na lateral de sua cabeça.

— Mas eu amo até essa parte, e sabe por quê? — eu neguei, não entendendo realmente o porquê de ela gostar dessa parte também. — Porque se não fosse por isso, nós teríamos a probabilidade de nem estarmos juntos nesse momento, porque naquele momento nós percebemos o quanto queremos um ao outro, e o quanto nos amamos. E sem nada daquilo, nós poderíamos não ter nossos filhos. Então eu agradeço pelo que aconteceu, porque aquele dia, que realmente não foi bom, pode ter mudado toda nossa história. Já parou para pensar nisso?

— Nunca tinha pensado dessa forma, mas agora que penso, acho que gosto um pouco mais desse acontecimento. Mas ainda sim, nunca vou repetir aquilo, por nada no mundo.

— Eu sei que não vai. E outro fato; se aquilo não tivesse acontecido, Matias poderia ainda estar atrás de mim, me atazanando — ela disse, sorrindo para mim. — Eu só tenho que te agradecer por tudo que tenho hoje, por nossos filhos, a família que criamos.

— Amo você, Valentina — a imensidão do sentimento em meu peito é enorme, eu nunca conseguiria demonstrar o tamanho do amor que sinto por ela.

— E eu também te amo, Yoongi — ela respondeu, sorrindo ainda mais, se aproximando lentamente, selando nossos lábios de forma delicada. — Mas agora, vamos aproveitar a festa das crianças.

Eu concordei com o que ela dizia, me deixando ser puxado por ela até o quintal, onde tudo já estava arrumado. Chegando lá, nós observamos as poucas pessoas presentes ali. Não é uma festa muito chique, ou extravagante, ela é simples, com apenas pessoas próximas e que amamos, incluindo alguns amiguinhos de Tessa e Cha Min.

— Garotão, eu estava te procurando, onde estava? — eu escutei Jungkook dizer, indo até Cha Min.

— Oi, tio Kook — meu filho diz, indo até Jungkook.

— E aí? Está gostando da festa? — ele pergunta, recebendo um aceno positivo e animado em resposta. — Que bom, bebê. Feliz aniversário, garotão — e assim, depois de receber um agradecimento de Cha Min, Jungkook saiu, deixando Min-ah brincando com seus amiguinhos.

Tudo rolou extremamente bem durante a festa, estavam todos felizes e se divertindo, principalmente todas as crianças ali presentes.

Ao fim da festa, as crianças já estavam quase dormindo em pé, e mesmo assim ainda insistiam em querer continuar brincando. Quando todas as crianças já haviam ido embora e só faltavam alguns poucos adultos, Cha Min e Tessa finalmente se renderam ao sono, dormindo no sofá da sala.

— Eles são extremamente fofos — Jin disse, sorrindo afetado com a visão dos dois dormindo juntos no sofá.

— São mesmo — Taehyung disse, tendo a confirmação dos outros garotos também.

— Bom, vamos indo? O dia hoje foi cansativo — Namjoon disse, começando a conferir se não estava esquecendo nada.

— Não querem ficar mais? Eu posso fazer alguma coisa para comerem — Tina perguntou, atenciosa como sempre é.

— Se eu comer mais, eu passo mal — Jimin disse, arrancando risos de todos nós. — Não se preocupe com nada, realmente precisamos ir.

Sendo assim, nós nos despedimos dos seis, restando apenas os pais e a irmã de Tina, que não desgrudou de Namjoon durante o dia todo. Eu realmente consigo ver um futuro para esses dois, e sei que tudo vai acabar extremamente bem entre eles.

— Bom, nós também já vamos indo, vocês precisam descansar — minha sogra diz, se aproximando para se despedir de mim e de Valentina.

— Até mais, e vocês sabem que podem vir nos visitar sempre que quiserem — eu disse, depois de receber seu abraço.

— Foi bom passar esse tempo aqui hoje, até mais — Kett disse, também se despedindo de nós dois.

Depois de nos despedirmos dos três restantes, finalmente pudemos dar a festa como encerrada. Hoje tudo realmente foi cansativo, mas com certeza também foi muito bom.

Sem fazer barulho, minha esposa e eu pegamos nossos filhos, os levando até o andar de cima, os deitando cuidadosamente em suas camas. Nós trocamos suas roupas, para que pudessem ficar mais confortáveis para dormir. Fiquei uns poucos minutos olhando para eles, admirando o quão lindos eles são e sentindo o amor que tenho por eles. Eu realmente não trocaria o que eu tenho por nada no mundo.

— Eles são perfeitos, não é? — eu me viro ao ouvir Valentina dizendo, a encontrando olhando para nossos filhos, assim como eu fazia momentos atrás.

— Sim, são, e são uma parte de nós dois — eu vi quando ela sorriu ainda mais com o que eu disse, desviando seu olhar para mim.

Sem dizer nada, eu caminhei até a porta do quarto, onde ela estava, e segurei sua mão, deixando um beijo simples ali, antes de a puxar para sair do quarto, apagando a luz do cômodo antes de encostar lentamente a porta. De mãos dadas com Valentina, eu a guiei até nosso quarto, fechando a porta dele também, quando já estávamos dentro.

— Quero dançar com você — eu enfim disse, externando meu desejo.

— Agora? Por que isso tão de repente? — ela perguntou, estranhando, e com razão.

— Estou com vontade de dançar com você desde que te vi nesse vestido — eu respondi, a puxando para ficar mais perto de mim, pondo uma de minhas mãos em sua cintura, segurando uma de suas mãos com a outra. — Você está incrivelmente linda, senhora Min — eu sabia o quanto ela gostava de ser chamada assim, e sempre que tinha oportunidades fazia questão de dizer.

— Certo, então vamos dançar, senhor Min — e ela sempre me respondia da mesma forma, porque sempre a fazia lembrar que eu sou seu marido, no qual havia lhe dado o sobrenome que tanto gosta. Mas não que ela precise de um motivo para lembrar, ela nunca esquece, nem por um segundo, assim como eu também não esqueço da mulher maravilhosa com quem me casei.

Dessa forma, eu comecei movimentos lentos, nos mexendo levemente, enquanto olhava em seus olhos. Não havia música alguma ali, mas não precisávamos, sabíamos o ritmo um do outro, como se tivéssemos dançado a mesma dança durante anos. Eu a fiz girar em alguns momentos, giros esses que lhe arrancavam levemente o sorriso que eu tanto amo. Mas no fim, mesmo que nós dois nos distanciamos por algum motivo, ela sempre volta para mim, assim como eu sempre volto para ela. Eu posso estar falando da dança, assim como posso estar falando de tudo o que vivemos e do que vamos viver, o contexto serve para os dois.

— Amo você, Tina — eu repeti o que disse mais cedo, porque nunca me cansaria de dizer o que sinto.

— Eu também te amo, gatinho — eu sorrio ao ouvir sua resposta, a fazendo girar mais uma vez.

Então, subitamente, eu me lembro de uma música, essa que eu ouvi em um filme que assisti com Valentina e as crianças a pouco tempo. Sem esperar muito, eu decidi cantar enquanto danço, assim como é no filme.

Eu encontrei um amor, para mim. Querida, se jogue de cabeça, e faça como eu — ela riu ao ouvir a música, certamente reconhecendo.

Eu encontrei um garoto bonito e doce — eu me surpreendi quando a ouvi cantar junto, levando em conta que essa não é uma das coisas que ela mais faz.

Eu nunca soube que você era a pessoa que estava me esperando — nós cantamos juntos, grudando uma testa na outra, sorrindo de forma sincera.

Ainda somos crianças, mas estamos apaixonados. Lutando contra as dificuldades, sei que vamos ficar bem, dessa vez. Querido(a), pegue minha mão.

Seja minha garota e serei seu homem — ela parou de cantar, para que eu pudesse fazer essa parte, mas cantando sua parte junto logo em seguida.

— Meu homem.

— Vejo meu futuro em seus olhos — essa frase saiu incrivelmente verdadeira, e foi impossível não lembrar de nossos filhos nesse momento.

— Amor, estou dançando no escuro, com você em meus braços, descalços na grama, ouvindo nossa música preferida — nessa parte, cantamos juntos mais uma vez, sorrindo ainda mais.

Quando vi você com aquele vestido, estava tão linda — nessa parte, eu cantei como se estivesse falando, porque era o que realmente havia acontecido.

Eu não mereço isso — a sinceridade das palavras era imensa, não só das dela, como das minhas também.

Querida, você está perfeita.

Amor, estou dançando no escuro, com você em meus braços, descalços na grama, ouvindo nossa música preferida. Eu acredito no que vejo, agora sei que vi um anjo em pessoa. Você está perfeito(a), eu não mereço isso. Você está perfeito (a) esta noite — e cantamos juntos mais uma vez, enfim encerrando a música.

Ao fim disso tudo, nós paramos de dançar, nos abraçando em seguida, de uma forma completamente carinhosa.

— Obrigada por tudo o que você me deu até hoje, amor. Vou fazer o meu possível para retribuir tudo — ela disse, e sei que não estava se referindo às coisas materiais.

— Sou eu quem tenho que agradecer, Tina. Olha tudo o que eu tenho graças a você, amor. Você me deu dois filhos maravilhosos, faz parte da família que sempre sonhei. Então obrigado por tudo, e principalmente, obrigado por ter se apaixonado por mim.

— Eu nunca imaginei que acabaria apaixonada por um idol no começo de tudo aquilo — nós dois sorrimos, selando lentamente nossos lábios.

E é isso, mesmo com toda a imperfeição da nossa família, ela ainda sim é perfeita, e não deixa de ser especial por motivo algum. Eu amo minha família, e amo tudo o que me faz feliz. E mais uma vez eu repito: eu não trocaria o que eu tenho por nada no mundo. E sinceramente, eu não preciso de mais nada, tudo o que eu tenho já é mais que o suficiente, principalmente as coisas mais simples.

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Como vocês estão?

Ah, agora Apaixonada por um Idol tem uma playlist no Spotify. Para quem tiver interesse, vou deixar o link aqui.

https://open.spotify.com/playlist/7rqqxntqykDPs0hnqks4ay?si=bef1f5bd2d7c473e

Até a próxima ❤️

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