11- Loucamente, Verdadeiramente e Apaixonadamente
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Valentina
Quando apresentei os garotos para meus pais, minha mãe quase teve um infarto e começou falar um monte de coisas sem sentido, que deixou a todos nós muito confusos. Meu pai, de uma forma disfarçada, disse que não gostou muito da ideia de eu ter levado eles ali, mas estava feliz por eu ter ido visitá-los. Depois, eu fui até a cozinha ajudar minha mãe com o café. Senti tanta falta disso.
Depois de tudo pronto, ajudei a arrumar a mesa, logo depois chamando todos eles, que estavam na sala, para a cozinha. No início foi meio estranho ter que servir de Google tradutor, mas depois tudo se normalizou. Durante todo o tempo Yoongi e eu não nos direcionamos palavra e nem nos olhamos, e eu sei que Kett está estranhando isso, porque ela sabe que eu sou louca por ele, o problema é que ela sabe só do louca do jeito "fã" e não do louca do jeito "ele é o amor da minha vida", e ela vai querer saber tudo, eu sei disso.
— Tina, posso conversar com você? Em particular? — estava demorando. Ela está desconfiada.
— Claro, Kett, vou aproveitar para arrumar algumas coisas que eu vou levar.
Depois de avisar que eu ia arrumar algumas coisas e já, já estaria de volta, minha irmã e eu fomos até meu quarto, onde eu peguei uma das malas que eu tinha ali e comecei a arrumar minhas roupas. Eu senti falta desse quarto, de algum modo, ele faz parte de muitas coisas.
— Tina, o que está acontecendo? Dá para sentir a tensão no ar. Você gosta de algum deles, não é?
— Ai Kett, é complicado — eu ponderei se deveria dizer ou não, não vai acontecer nada se eu disser, certo? — Na verdade, eu gosto muito do Yoon, mas aconteceu tanta coisa ruim — eu parei o que estava fazendo e me sentei na cama.
— O que aconteceu, maninha? Me conta, uh? — ela pediu, se sentando ao meu lado.
— Nós começamos algo como um relacionamento, há pouco tempo. Mas o Matias apareceu na empresa um dia, na hora que os meninos e eu estávamos saindo no fim do nosso expediente. Matias me beijou à força, na frente do Yoon, eu me separei na hora que eu percebi, mas ele ficou muito bravo e depois disso não quis mais falar comigo — eu disse tudo de cabeça baixa, com um tom também baixo.
— Por isso da crise naquele dia?
— Sim. A única vez que ele "falou" comigo foi no dia do último show aqui no Brasil. Eu tive outra crise, um pouco mais fraca, então ele cantou para mim, sabia que ia me acalmar, então eu pedi.
— Você precisa conversar com ele, Tina, ele tem que te escutar — ela disse, levantando, ela estava meio alterada, então disse um pouco alto.
— Não, eu não posso, eu não consigo, ele não vai me ouvir — eu me levantei, falando alto também.
— Valentina, ele tem que te escutar, não vou deixar que isso acabe assim, se vocês tiveram um relacionamento, óbvio que se gostam muito, ou ele não teria nem te dado chance. Eu vou dar um jeito nisso — ela estava indo para a porta, mas eu me apressei e segurei seu braço, a fazendo parar e virar para mim.
— Não fala nada, por favor, ele nem escutou os amigos dele, que são quase como irmãos, por que vai escutar a mim ou a você?
— Eu preciso ajudar você! — agora, ela praticamente gritou.
— Não precisa, deixa isso quieto, eu não quero mais problemas com ele! — eu também aumentei meu tom de voz, provavelmente todo mundo da cozinha consegue nos ouvir.
Quando ela tentou andar, eu puxei seu braço com mais força, fazendo ela tropeçar e cair no chão, consequentemente, eu caí junto. Já chorando bastante, eu deitei minha cabeça no ombro dela e a abracei, sentindo o carinho que eu tanto precisava.
— Não vai, por favor, não diz nada. Eu gosto tanto dele, mas não tem nada que eu posso fazer — funguei. — Ele nunca vai acreditar em mim, não vai acreditar que eu não tive culpa pelo Matias ter me beijado, não posso nem tentar falar com ele, porque ele não vai ouvir — soluço. — E eu am... — eu parei ao perceber o que ia dizer. — Eu não vou dizer, não vou dizer meu real sentimento por ele assim, quando eu disser, vai ser olhando nos olhos dele. E eu sinto tanta a falta dele. Ai Kett, eu tô tão fodida, e nem é do jeito gostoso que ele me fodia — eu sorri em meio às lágrimas, achando graça do meu último comentário.
— Tina... eu não entendi nada — ela se pronunciou, confusa.
— O quê? — levantei o rosto para olhar em seus olhos.
— Você disse tudo em coreano — ela explicou, e só agora me dei conta disso.
— Me desculpe, eu faço isso quando fico nervosa, embaralho tudo. Mas é até bom que você não tenha ouvido, eu tô me sentindo boba pelo que eu disse.
Nós rimos, mas meu sorriso desapareceu quando ouvimos um pigarro e eu vi quem era. Todos estavam ali, inclusive ele, com uma expressão que eu não consegui distinguir. Ótimo! Eles ouviram, certeza.
— Vocês ouviram o que eu disse? — perguntei, só para ter certeza, e acho que fiquei mais branca que o normal quando vi todos assentindo, menos meus pais, que obviamente não entenderam o que eu tinha dito.
— Okay, eles precisam conversar. Todos para fora — foi Hoseok quem disse, se tocando do clima que estava se formando ali.
Todos saíram, menos Yoongi e eu. Quando Hobi saiu, ele fechou a porta, nos dando total privacidade. Eu ainda estava no chão, sentada e abraçando minhas pernas, esperando para ver quem falaria primeiro.
— Desculpa — inesperadamente, foi ele quem pediu, caminhando lentamente e se sentando ao meu lado. — Eu acho que eu fui injusto com você. Tenho certeza que fui, na verdade. Eu fiquei cego de ciúmes, e como você não tentou falar comigo no restante daquela semana, eu pensei que vocês realmente tivessem alguma coisa.
— Eu não pude tentar falar com você, o médico disse que eu não podia ficar sem repouso, por causa da crise, e ele disse que eu devia manter distância do motivo da crise, pelo menos naquela semana — eu expliquei, tremendo levemente, mas não estava com frio, estava com medo do que poderia acontecer. De certa forma, aquilo também era um sintoma da minha ansiedade.
— Me perdoa, por favor, não queria ter feito você passar por aquilo. Mas eu ainda não entendi o que ele queria com você.
— Ele é o Matias, meu ex, ele não aceitou o nosso término e foi tentar me reconquistar. Mas eu disse que não queria e que era para ele ir embora, disse que queria ele fora da minha vida e que odiava ele, mas acho que você não ouviu essa parte. Você teria entendido, já que eu disse tudo isso em coreano porque estava nervosa e acabei fazendo confusão — sorri minimamente, sem emoção.
— Não ouvi. Eu acho que nunca vou parar de te pedir perdão, eu me sinto tão idiota. Você me perdoa? — ele pediu, olhando no fundo dos meus olhos, eu pude ver a sinceridade e o medo em seus olhos. Ele estava com medo de que eu não o perdoasse.
— É claro que perdôo, e sabe por quê? — ele negou. — Porque eu compreendo você, eu sei que você ficou com ciúmes, mesmo tendo sido muito mal comigo, eu sei como você deve ter se sentido, eu também faria a mesma coisa, e acima de tudo — eu dei um beijo em sua bochecha, e ele sorriu, sem mostrar os dentes. — Porque eu te amo, loucamente, verdadeiramente e apaixonadamente — eu disse, olhando no fundo de seus olhos, como eu disse que faria. Dessa vez foi fácil dizer, mais fácil que nunca. — Eu te amo, eu te amo, eu te amo — repeti, e ele sorriu ainda mais, aquele sorriso que eu tanto amo, com aqueles dentinhos lindos.
— Eu também te amo, mais que tudo — ele se declarou, me beijando logo em seguida. E eu chorei, de felicidade, por ter me reconciliado com ele, por conseguir dizer que o amo e por ter escutado que ele me ama também.
Ainda no chão, nós nos abraçamos e nos beijamos, matando a saudade de estar perto um do outro, de abraçar um ao outro e dos beijos um do outro. Matamos a saudade de amar um ao outro.
Mas infelizmente não matamos a saudade de fazer sexo um com o outro, ainda.
— Vem, vamos sair do chão — ele disse e se levantou, tirando minha mala de cima da cama e logo depois se deitando nela junto comigo. — Por que não me contou que tinha problemas de ansiedade?
— Teve um dia que eu ia contar. Lembra o dia da bebedeira no meu apartamento? Quando eu tinha acabado de entrar na Big Hit? — ele apenas assentiu. — Você tinha me perguntado que tipo de problemas eu tive quando era mais nova, eu ia dizer, mas estávamos atrasados e acabou que não deu tempo.
— A crise daquele dia foi muito forte?
— Foi sim, a mais forte que eu já tive. Sabe, eu normalmente não desmaio nas crises, mas naquela eu desmaiei. E claro, o motivo foi bem forte também.
— Por quê, exatamente? Por causa da discussão, que basicamente não rolou?
— Não era só isso, naquele momento eu senti que estava te perdendo, senti que você iria sair da minha vida e não voltar mais. Eu fiquei com medo de que você nunca fosse me perdoar um dia — eu me apertei mais à ele, o abraçando como se ele fosse escorrer pelos meus braços a qualquer minuto.
— A única pessoa que te deve perdão sou eu, eu agi errado, todos sabem disso. Mas esquece isso, agora está tudo bem e eu não vou deixar que mais nada de ruim aconteça — ele deixou um beijo no topo da minha cabeça. — É, você deve estar muito fodida mesmo, e nem é do jeito gostoso que eu te fodia, e que vou foder assim que tiver oportunidade — eu dei um tapinha leve nele, rindo do comentário idiota que eu havia dito anteriormente.
— Não vejo a hora, mas vai ter que ser depois que a tour acabar, não quero ser motivo da sua distração.
— Tá falando sério? — eu assenti. — Não acredito — ele riu incrédulo. — Diz que me ama de novo, pelo menos? — eu ri e escondi o rosto em seu pescoço, sentindo o cheiro gostoso de seu perfume.
— Eu te amo, Min Yoongi.
Depois disso, ficamos o resto da tarde ali, deitados e aproveitando a presença um do outro. Quando estava escurecendo, nós nos despedimos de minha família e voltamos para o hotel, dessa vez com Yoongi ao meu lado no carro. E eu não esqueci a mala com minhas roupas que eu havia deixado na casa dos meus pais.
Todos ficaram felizes ao verem que nós tínhamos nos reconciliado, mas com certeza não mais feliz que eu.
Quando estávamos indo embora do Brasil, senti a mesma sensação que tinha sentido na primeira vez que fui embora, mas agora eu me sentia muito mais feliz por estar fazendo isso, porque eu sei que não vou estar sozinha quando chegar na Coréia. O restante da tour foi muito melhor que o início dela, todos estávamos mais felizes, e quando o dia de voltar para a Coréia finalmente chegou, eu fiquei extremamente feliz, porque não aguentava mais trabalhar em shows. Tours realmente são mais trabalhosas, então é praticamente trabalho em dobro.
Quando desembarcamos em Seul, todos fomos para nossas casas descansar. Todos terão uma semana de descanso, que eu acho que foi muito merecida, já que quase nos matamos de trabalhar.
Chegando em casa, eu respirei fundo e a sensação de estar em meu lar se fez presente, levei minhas malas para o quarto e arrumei uma roupa leve para usar depois do banho.
Durante o banho, eu repassei todos os últimos meses mentalmente. Tudo que eu passei, desde coisas boas às coisas ruins, serviram como um ensino, eu com certeza aprendi muitas coisas. A forma como Yoongi reconheceu seu erro, sobre não me deixar explicar o que aconteceu, foi inexplicável, ele foi adulto o suficiente para deixar o orgulho de lado e me pedir perdão. Ele é tão incrível. Eu amo a pessoa certa, e ver o sorriso no rosto dele é tudo o que eu preciso para ser feliz. Eu senti tanta falta daquele sorriso, daqueles lábios, dos olhinhos, senti falta dele inteiro.
Um tempo depois, quando terminei o banho, eu vesti um shortinho e uma camiseta de tecido leve, sem nada por baixo, de forma que me deixava o mais confortável possível. Estou doida para cair na cama e dormir. Entretanto, quando saí do banheiro, a campainha tocou.
Estranho, será que é o Yoon?
Eu fui até a porta, esperando encontrar Yoongi ou algum dos meninos. No entanto, quem eu realmente encontrei foi Matias. Fiz questão de não deixar ele entrar e saí de dentro do apartamento, parando de frente para ele, do lado de fora.
— O que você quer, Matias? — eu perguntei, já sem paciência.
— Vim te dar um aviso — eu apenas esperei ele falar. — Ou você se afasta daquele cantorzinho e volta comigo para o Brasil, ou todos vão ficar sabendo do relacionamentozinho de vocês, e eu tenho provas.
— O... quê? — eu estava estática, sem saber o que dizer. — Como...?
— Como eu sei? Pois é. Eu fiquei alguns dias analisando vocês. Ele sempre vinha aqui, você sempre ia na casa dele, tirando a forma de como ele reagiu quando eu beijei você, e a forma como você agiu também entregou tudo. Mas pelo jeito isso não manteve vocês longe um do outro por tanto tempo, não é? Eu também vi a forma como vocês se despediram hoje quando ele veio te trazer. Agora escolha, vai deixar o sonho do seu amorzinho ir para o lixo assim? — como o Matias consegue ser tão doente assim? Não posso fazer nada de precipitado, uma coisa que eu aprendi com as fanfics: Não devemos ser trouxas e decidir sozinhos o que acha que é o melhor para a outra pessoa. Tenho que conversar com Yoongi sobre isso.
— Ah, pelo amor de Deus, eu tenho mais o que fazer. Vai embora, Matias, agora! Me deixe em paz.
— Você tem uma semana para pensar.
Dito isso, ele se virou e desceu as escadas, eu fiquei ali observando ele sumir a cada degrau, nesse exato momento o elevador abriu, revelando a pessoa que eu mais precisava agora. Eu fui até ele e o abracei apertado, ele obviamente percebeu que tinha algo errado. Eu o puxei para entrarmos e podermos conversar.
— Yoon, eu preciso conversar com você sobre uma coisa. Vem, vou fazer um chá pra gente.
— Eu percebi que você está tensa, o que aconteceu?
— O Matias, ele veio aqui, faz poucos minutos que ele saiu — eu disse e ele fechou a cara quase que imediatamente. — Mas eu não deixei ele entrar — me adiantei, ele pareceu mais tranquilo.
— O que ele queria?
— Que eu deixasse você e voltasse com ele para o Brasil — eu disse, colocando a água para ferver junto com a camomila. — Ele disse que se eu não for, ele vai revelar para todos sobre nosso relacionamento, e ele tem provas. Ele me deu uma semana antes de contar tudo.
Ele ponderou por alguns minutos, que mais pareciam horas, antes de responder.
— Acho que é melhor nós tornarmos isso público antes dele, eu converso com o Bang. O que você acha?
— Isso não vai te causar problemas? Nem para os outros garotos? — eu coloquei o chá já pronto em duas xícaras, entregando uma a ele.
— Não sei, vou conversar com ele e te aviso. Mas agora, eu quero te dar toda a atenção que eu não dei nesses meses, estou morrendo de saudades — ele deixou sua xícara na pia, pegando a minha para deixar junto da sua, me abraçando logo em seguida.
— Eu também estou morrendo de saudades — dito isso, ele chegou ainda mais perto e deixou um beijo em cada bochecha, logo selando meus lábios. O beijo, como da maioria das vezes, começou calmo, tranquilo, mas logo foi se aprofundando cada vez mais.
— Sinto falta do seu corpo, Valentina — sua voz soou baixa, rouca, me arrancando um gemido baixo.
— Ele é todo seu, Yoongi.
Com isso, ele me impulsionou para cima e me sentou na bancada da cozinha. Porra, sempre quis transar com ele nessa cozinha. Ele logo tratou de tirar minha camiseta, seus olhos brilharam quando viram minha nudez pela primeira vez depois de tanto tempo. Como aguentamos tanto tempo? Ele deslizou seus lábios por minha tez sensível, logo beijando meus seios, o que me fez gemer em deleite pela sensação inexplicável que ele me faz sentir. Suas mãos passearam pelo meu corpo, ele me suspendeu poucos centímetros para que eu conseguisse tirar meu short, logo me sentando novamente, agora, com minhas pernas envolvendo sua cintura. Achei totalmente injusto que apenas eu estivesse exposta ali, então, logo tratei de puxar sua blusa para cima, revelando o abdômen pouco definido que eu tanto amo.
— Só de imaginar que você estava conversando com aquele infeliz sem nada além de um shortinho, que é curto até demais naquela situação, e uma camiseta fininha, me deixa com tanta raiva — ele pronunciou, sem parar de esfregar seu corpo no meu. — Ainda mais estando sem nada por baixo.
— Então desconta essa raiva me fodendo, bem gostoso, do jeito que só você sabe fazer.
Ele não disse mais nada, apenas se afastou para tirar o restante de suas roupas e se aproximou novamente, posicionando seu membro já totalmente ereto em minha entrada totalmente molhada, me perguntando pelo olhar se eu estava pronta. Puxei sua nuca para dar início a um beijo feroz, nossas línguas se tocaram antes mesmo de nossos lábios, e com isso ele se enterrou em mim, arrancando gemidos altos de ambos. Sem esperar nem mais um minuto, ele começou a estocar forte e lento, me levando ao delírio. Eu senti tanta falta disso. Eu estava sensível, por tanto tempo sem sexo, sem toque algum, eu não sabia que precisava tanto daquilo, até estar fazendo. As estocadas não pararam por nenhum minuto, pelo contrário, se tornaram mais brutas e rápidas, demonstrando que ele também precisava daquilo tanto quanto eu.
— Yoongi, isso... — eu disse entrecortado, deixando beijos por todo o seu pescoço.
O suor começou a escorrer em ambos os corpos, as respirações estavam aceleradas, assim como as batidas de nossos corações. Ele gemia sôfrego, demonstrando como também estava sensível. Em um movimento preciso, ele se retirou de dentro de mim, me tirou de cima da bancada, me fazendo virar de costas para si e me fazendo debruçar sobre o mesmo lugar em que estava sentada, se enterrando em mim novamente, estocando cada vez mais rápido, cada vez mais gostoso.
Não demorou muito para que o meu primeiro orgasmo chegasse, e após algumas poucas estocadas ele também gozou, continuando com os movimentos lentos, até que a última gota de gozo saísse. No entanto, ele não parou por ali. Levando dois de seus dedos até minha intimidade, ele começou a massagear meu clitóris, eu queria que ele se afastasse, estava sensível demais, chegava a ser dolorido... Mas ele não parou, continuou os movimentos firmes com seus dedos, deitei minha cabeça em seu ombro e senti minhas pernas bambearem. E com isso meu segundo orgasmo chegou, tão intenso quanto o primeiro. Eu sentia que não conseguiria permanecer em pé, então me agarrei a ele com meus últimos resquícios de força.
— Você vai ter que me carregar até o banheiro para que possamos tomar banho, acho que não consigo andar — ele riu, e me segurou mais forte, me pegando no colo, logo caminhando para o banheiro. — Você é meu gatinho manhoso, sabia?
— Acho que a única pessoa manhosa aqui é você, parece um bebê.
— Bebês não fazem o que a gente acabou de fazer — nós dois rimos de meu comentário. O que eu poderia fazer? É verdade.
Ele logo me levou para dentro do box e começamos um banho calmo, eu estava cansada, quase dormindo em pé, então ele decidiu que era hora de acabarmos o banho. Depois de secos, ele me levou para o quarto no colo, me ajudou a vestir um pijama confortável e foi até a cozinha pegar nossas roupas que ficaram jogadas. Como o tempo estava agradável, ele vestiu apenas a calça de moletom que estava antes e se deitou ao meu lado, me abraçando em seguida. Não demorou para que ambos caíssem no sono, tamanha exaustão que estávamos.
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Espero que todos vocês estejam gostando, escrevi com muito carinho.
Obrigado por lerem♥
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