Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1- Uma Semana Para Realizar Meu Sonho

Valentina

Faz pouco mais de um mês que eu terminei minha faculdade, e com um pouco de esforço, consegui convencer meus pais a me deixarem seguir um de meus maiores sonhos: ir para fora do país, mais especificamente, para Seul, na Coréia do Sul. Obviamente, esse sonho começou quando eu comecei a ouvir músicas pop coreanas em minha adolescência, e hoje com vinte e quatro anos sei que não era coisa boba de adolescente, assim como muitos achavam.

Minha família é estável economicamente falando, meus pais tem um comércio próprio que rende bastante, o que me resultou em uma educação muito boa, com diversos cursos e uma faculdade de fotografia, na qual terminei a pouco tempo.

Sempre amei tirar fotos, e devo dizer que tenho talento para a coisa. Porém, desde que terminei meu curso eu procuro emprego na área e não encontrei nada até agora. Foi aí que pensei em trabalhar fora do país, e como sempre quis conhecer a Coréia, não vi problema em conversar com os meus pais, que depois de muita contradição, acabaram aceitando. Por esse motivo, nesse exato momento eu estou fazendo minhas malas com tudo que vou precisar, estarei embarcando para a viagem na semana que vem. A princípio irei passar apenas algum tempo lá, e se eu conseguir um emprego e me estabilizar, poderei viver lá.

Eu entendo bem que não irei simplesmente encontrar com meus k-idols favoritos andando na rua, ou que chegarei perto deles — mesmo que esse seja realmente um sonho —, não sou tão ingênua, sei que não será possível.

Em minha mala, estou colocando tudo para um bom tempo, se acabar ficando por lá dou um jeito de vir buscar o restante em algum dia de férias no emprego — se eu conseguir um, é claro —. No entanto, estou bem esperançosa, quero conseguir atingir meus objetivos. Estou levando também uma boa quantia de dinheiro convertidos em wons, que espero ser o suficiente até que eu arrume um emprego.

Aliás, eu tenho uma irmã mais velha. Ela não liga muito para as coisas, já que é bem tranquila. Ela ainda mora comigo e com meus pais, e provavelmente não pensa em sair daqui tão cedo, assim como não pensa em se casar e ter uma família agora.

— Tem certeza de que quer ir, minha filha? — meu pai parecia relutante, obviamente não quer que sua filha mais nova mude para o outro lado do mundo.

— Tenho sim, appa, tenho que colocar todos os meus cursos em prática, não é? — na verdade, não queria deixar eles, mas preciso sair da minha zona de conforto se quiser crescer. — Não é a toa que eu fiz coreano e inglês por tanto tempo.

— A decisão é sua, filha — foi minha mãe quem disse. Consigo ver em seus olhos a esperança de que eu fique.

— Ainda é na semana que vem, não me façam chorar — quase sempre é assim, qualquer coisinha desencadeia meu choro, por isso, me considero uma pessoa muito sensível. — Eu amo vocês — puxo cada um para perto, formando um abraço triplo.

— Nós também te amamos — meu pai se pronunciou, acariciando meus cabelos loiros escuros. — E não me venha com essa de "appa", você ainda não está na Coréia — nós todos acabamos rindo. Eu tenho realmente a mania de chamá-los como se eu fosse de fato uma pessoa coreana. Eu gosto, não tem o que fazer.

Sobre minha irmã: Ela não faz praticamente nada da vida. É uma ótima pessoa, claro, eu amo ela, mas é bastante acomodada. Acho que agora que vou sair de casa tem alguma chance de que ela arrume um emprego.

Em questão de estudos, Kettlin nunca ligou muito. Terminou o ensino médio, fez um cursinho básico de inglês, e é isso. Mas eu a amo independente de qualquer coisa, afinal, ela é minha irmã, e eu tenho certeza de que ela me ama na mesma proporção. Ela realmente não está pensando em ter uma família agora, mas sei que um dia isso vai acontecer, tenho quase certeza, ela é boa com crianças.

— Aliás, preciso me despedir do pessoal e organizar algumas coisas da viagem. Kettlin está em casa?

— Está sim, chegou faz pouco tempo. Se você não estivesse escutando as músicas desses coreanos enquanto fazia as malas, teria ouvido — e lá vamos nós com a implicância do meu pai com o BTS. Afinal, qual o problema de gostar de sete garotos que são incríveis e cantam maravilhosamente bem? Além de serem muito lindos? Pois é, meu pai acha o cúmulo.

— Appa, não começa vai, até a omma gosta deles, não tem o porquê dessa implicância toda.

— Deixa ela, Valter, eles são muito legais, e bonitos também — esse sorrisinho da minha mãe significa: "estou louca para ter um genro e muitos netinhos coreanos, larga logo o crápula do seu namorado e agarra um coreano".

E sim, eu tenho um namorado: Matias Domingues. Namoramos a pouco mais de um ano, ele a propósito não gostou nada dessa minha ideia de ir para a Coréia. Matias vive dizendo que relacionamento a distância não dá certo, e realmente, se a pessoa não quiser, não dá.

Ele não é mal comigo, no entanto, tem aquela pitada de possessão, e isso é ruim, muito ruim. Matias é bem grudento, eu particularmente não gosto muito disso. Não me levem a mal, só não tô acostumada com tanto afeto. E isso me fez lembrar que, depois da minha irmã, ele será o primeiro no qual tenho que conversar, não posso viajar do jeito que estamos. Eu gosto dele, mas não vou desistir do meu sonho por isso, ele tem que entender meu lado também.

Eu acompanho meus pais até o corredor, depois de sair do meu quarto. Em seguida, eles vão para a sala, procurar alguma coisa para assistir na televisão, enquanto isso, eu vou até o quarto de Kettlin. Ao chegar lá, bato na porta e após alguns segundos ela me manda entrar.

Nem preciso dizer que o quarto dela está uma bagunça, não é? Ela realmente não liga para como tudo está, apenas para as suas pilhas e mais pilhas de livros. Assim como eu, ela ama ler, a diferença é que eu não sou tão viciada assim, mesmo que eu sinta uma imensa vontade de enfiar a cara em um livro, me trancar em meu quarto e não sair mais (assim como a Kettlin).

— Bom dia, flor do dia.

— Valentina! Saiu do seu mundo cor-de-rosa com aqueles sete pecados capitais? — Oh, ela distingue muito bem onde eu ando com a cabeça nos meus últimos sete anos, até porque eu acompanho os garotos desde o início.

— Infelizmente sim. Mas vim aqui conversar com você sobre minha humilde partida — digo, com uma mão no coração. Claro que um draminha não mata ninguém, ela sabe disso.

— Oh, minha querida irmã, não sei o que será de minha vida sem sua presença — ela sorri, entrando na brincadeira. Acabamos rindo uma da outra, isso é uma das coisas nas quais mais vou sentir falta.

— Okay, agora é sério. Kett, acho que você vai ter que se esforçar para ajudar nossos pais quando eu for, você sabe que eles não estão na idade de ficarem trabalhando tão pesado assim.

— Eu sei, Tina. Eu pensei bem sobre esse assunto, fiz um currículo e vou começar a procurar um emprego. Mesmo que você seja mais nova, você me dá muita inspiração, tenho orgulho de você — e lá vamos nós tentar segurar as lágrimas novamente. Acho que estou perto da TPM, porque não é possível que eu seja tão sensível assim. — Amo você, Tina — e me abraçou.

— Também amo você, Kett, obrigada por me apoiar.

— Não precisa agradecer — ficamos mais um tempo naquele abraço, antes de nos soltarmos. — Papai implicou com eles de novo?

— Você ainda pergunta? Ele faz questão de implicar com os meninos no mínimo uma vez por dia.

— E a dona Adelaide defendeu de novo, certo? — apenas assenti, rindo. Assim como eu, ela conhece nossa família muito bem.

Conversamos por um bom tempo, e claro, ajudei a organizar a zona de batalha que ela chama de quarto.

Kett e eu somos bem parecidas, fisicamente falando, um pouco diferentes internamente, mas ainda sim tão iguais. Ela é loira, seus cabelos são cacheados (não um cacheado difícil de cuidar, mas ainda sim cacheado). Seus olhos são de um azul impressionante, olhar para eles é como olhar para o horizonte na praia.

Enquanto isso, eu também sou loira, porém um loiro um pouco mais escuro, muito agradecida por ter cabelos lisos, mas levemente ondulados. Diferente dos dela, meus olhos são castanhos-mel, quase verdes. Se eu gosto deles? Claro! Eu os amo. Cada uma pegou um pouco da genética de nossos pais: minha mãe é morena de olhos azuis enquanto meu pai é loiro de olhos castanhos-mel, meio esverdeados. Eu peguei uma mistura do cabelo dos dois, e fico grata por isso, eu simplesmente amo a mistura de cores.

Depois que conseguimos arrumar boa parte, eu decidi que já estava na hora de conversar com Matias e meus amigos. Sim, eu sei que falta uma semana para que eu vá embora, mas todos estão muito ocupados com a faculdade e não vão conseguir ter tempo durante essa semana, então nenhum deles vai conseguir me acompanhar no aeroporto. Pudera, o horário de partida do avião é durante a madrugada, e não vejo a mínima possibilidade de algum deles levantarem às três da madrugada para me acompanhar até o aeroporto, sendo que todos terão que levantar às seis da manhã para conseguirem chegar na faculdade a tempo.

Assim que saí de casa com o carro de meus pais, decidi que seria mais fácil ir primeiro até a casa de meus amigos e depois na de meu namorado, até porque a conversa com ele vai ser crítica, tenho certeza disso, ele é bem difícil quando quer.

Ainda bem que hoje é domingo, consegui falar com todos que precisava, é o único dia em que eles têm tempo, e eu super entendo, já que no meu tempo também era assim. Todos me desejaram boa-viagem e pediram para que eu tivesse cuidado, e sem que eles precisassem dizer, eu sabia que estariam ali quando eu precisasse, e fiquei feliz com isso.

No entanto, quando cheguei à casa de Matias, fiquei um tanto nervosa. Eu sei no que isso vai dar, eu sou bem teimosa e bastante cavala quando quero, e simplesmente espero que isso não desencadeie uma crise de ansiedade, pois sei que vai ser uma conversa difícil.

Eu comecei a ter essas crises por volta dos dezesseis anos, essa é uma idade perigosa para os adolescentes, é aí que todo problema do mundo cai sobre nossos ombros. Eu tinha crises direto, claro que por motivos realmente válidos, não por coisas pequenas como muitos achavam, mas tudo isso só diminuiu quando eu conheci o Bangtan, em meus dezessete anos. Eles me fazem sentir única e amada, é como se eles fossem meus anjos da guarda. Ouvir a voz deles me relaxa, e às vezes sinto como se pudesse tocar o céu.

Ouvir a voz dos sete realmente me acalma. E como toda army, eu tenho minha perdição no meio dos meninos: Min Yoongi, ele é o que mais me acalma. Claro, amo todos eles, de coração, sem menosprezar nenhum, mas o Yoon... foi literalmente amor à primeira vista, e acreditem: ele não era tão charmoso naquela época, na audição para a Big Hit o cabelo dele parecia muito com uma coxinha (brincadeiras a parte, ele sempre foi perfeito aos meus olhos e aos olhos de muitos army's).

O Yoongi ele tem uma coisa especial, é como se ele fosse a calmaria em pessoa, o simples olhar que ele direciona para a câmera me acalma mais que todo o remédio que já tomei no mundo, é como se meu coração soubesse quem ele seria para mim desde a primeira vez que eu o vi, e de certa forma, ele sabia. E adivinhem: Matias detesta eles, vive dizendo que eu dou mais atenção para quem não sabe da minha existência do que para o próprio namorado. Claro, eu não ligo para nada que ele diz.

E então, deixando meus pensamentos de lado e respirando fundo, eu desci do carro e toquei a campainha de sua casa. Depois de alguns segundos, ele finalmente atende a porta e abre o portão para que eu possa entrar.

— Valentina, não esperava por você hoje. Veio me dizer que não vai mais levar essa ideia ridícula adiante? — seria errado se eu desse um soco na cara dele? Só um?

— Não, Matias, vim para conversarmos exatamente sobre isso. Você tem que parar de tentar fazer com que eu fique, você sabe que isso é muito importante para mim — me sento no sofá sem que ele ofereça, afinal; temos intimidade suficiente para isso.

— Não vou parar coisa nenhuma, eu não quero que você vá, se você for nós vamos ficar separados e namoro a distância não funciona.

— Se as duas pessoas não quiserem realmente não vai funcionar. Não me faça escolher entre meu futuro e você.

— Pois é isso mesmo que eu quero que você faça. Eu posso ser seu futuro. Escolha.

— Eu não vou escolher, você está doido?

— Não, eu quero que você escolha. O que é mais importante para você? — ele realmente achava que era importante a esse nível?

Claro, Matias é importante, é meu namorado. Mas eu não vou deixar meu futuro, minha vida e meu sonho por ele.

— Não dá para conversar, você é um completo babaca, Matias — eu disse, já me levantando.

— Se sair por essa porta pode esquecer que tem namorado — é assim? Pois bem, também sei jogar.

— Muito bem, você acabou de ser promovido para: meu conhecido e ex-namorado. Passar bem, Matias.

Saí sem deixar que ele diga nada, onde já se viu uma coisa dessas? Ele não me ama de verdade como dizia que amava, se me amasse ele não teria dito essas coisas e teria me entendido.

Ele foi meu primeiro namorado, consequentemente, minha primeira vez foi com ele. Antigamente eu não ligava muito para relacionamentos, depois que o conheci comecei a considerar o caso, mas está mais que claro que ele não é o cara certo para mim. Eu gosto dele, muito, mas não tem o que eu possa fazer.

Há um tempo atrás, eu fui para uma balada com a Kett. Tudo estava divertido, estávamos bebendo e pulando, e então, eu esbarrei em Matias. Nós dançamos e conversamos bastante, ele era legal. Depois de alguns meses nos conhecendo, começamos a namorar, e ao passar do tempo ele foi se mostrando o possessivo que é, então eu posso dizer que estou aliviada pelo fim desse relacionamento, de certa forma. Estou com tanta raiva que nem tenho vontade de chorar pelo término desse namoro.

Como não estava me sentindo mal ao ponto de ter uma crise, eu simplesmente liguei o rádio em alguma rede que passava algum tipo de música aleatória e fui resolver as últimas coisas que preciso para minha viagem, coisas do tipo: conferir meu passaporte, comprar as passagens para às três e meia da madrugada do sábado da semana que vem, e todas essas coisas que se fazem quando você vai viajar. E é claro que eu estava triste, mas ele não merece nenhuma lágrima minha, e como nosso relacionamento já tinha esfriado bastante, isso não me atingiu tanto quanto imaginei.

Já era de noite quando eu finalmente voltei para casa. Estou morrendo de fome, e a propósito, quando não estou? Durante o jantar, contei sobre minha discussão e término com Matias, e é claro que minha mãe ficou imensamente feliz. Logo após a refeição, todos nós nos arrumamos e fomos dormir. Essa será uma semana realmente muito cheia.

||||

Olá❤️

Eu espero muito que vocês tenham gostado desse primeiro capítulo. Não esqueçam de comentar e deixar a estrelinha, é muito importante. Obrigada por terem lido♥

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro