23|Algum tempo depois...
Papai e Max tentavam de todos os jeitos me animar depois que eu falava com Fred pelo celular. Acontece que depois de 5 meses parecia já quase impossível eu ficar ao lado dele quando meu amor está no Brasil sozinho.
Mas não desistir facilmente. Todos os dias ia ao meu escritório, na minha sala tão grande e espaçosa e trabalhava. Tinha dias que Lauren dizia que eu estava mais amarga do que limão. E isso em partes tem haver com minha saudade de Fred. A Lauren ganhou meu emprego no Brasil, si tornando em tão a nossa representante lá e minha secretária.
Quando a deprê batia, eu ligava para Melliny que me levava para jantar ou passear. Só que em uma das nossas saídas, meu irmão Max si interessou pela minha amiga e a tomou como sua namorada depois de alguns meses. Agora ambos vivem saindo agarradinho e eu fico admirando e com certa inveja.
Minha vida está boa. Desconsiderando que depois de 5 meses a única vez que falei com minha mãe foi para entregar o celular para meu pai. Ela recusa a falar comigo, mas manter contato com ele para saber o que eu ando fazendo e já desistir da maluquice. Essa nem com reza de padre vai mudar!
Lauren também me contou que a igreja entrou num caos quando souberam a causa de Fred deixar o sacerdócio. Alguns acharam que a igreja deveria ser chamar Santo Antônio por causas dos romances que ali sugeriam, os outros acham que eu deveria ir para a forca (isso si ainda pudesse fazer essa barbaridade!). Gael me mencionou que quando ele e a Lauren vão a igreja, eles sempre encontram o Fred lá no segundo banco. O casal me prometeram não deixar ele sozinho, mas mesmo assim me sinto receosa. Eu deveria está com ele. Eu que deveria está lá o apoiando...
Num dia em que meu coração não parava quieto, Fred me ligou pela parte da noite. O que indicava que ele não esquecera do nosso habitual compromisso. Acendi meu abajur e colocando o celular no ouvido eu falei já feliz só de ouvir sua respiração:
_ Ei querido! Como foi seu dia?
_ Oi Emi! Acho que foi bom. Ajudei o Padre Sebatian com alguns papéis da paróquia. Mas tem hora que parece que esse sofrimento não terá fim. Sinto que deveria ir a encontro do Bispo e explica-lo nosso caso pessoalmente.-Contou tentando esconder seu tom de desespero.
_ Acalma-te meu querido! Eu sei que nenhum posicionamento do Bispo preocupa você. Mas acho que não podemos acelerar o tempo. Cada coisa no seu tempo sabe?- Comentei tanto para ele quanto para mim.
_ Como foi seu querida?- Perguntou ele agora mais calmo.
_ Foi bem graça a Deus. Eu consegui vencer aquele caso que eu estava envolvida há 3 meses! Sinto que meu dever está cumprido hoje.- Contei animada com o fato de ele preocupar comigo.
_ Eu gostaria de não ter que esperar mais nenhum minuto para beija-lá! Eu sinto sua falta querida! Não sabe como está difícil.- Desabafou mais uma vez neste tempo de separação.
Uma coisa que me fazia partir o coração era ouvir o som do choro dele. Me fazia arrepiar e senti mais culpada do que já me sentia a cada dia. Eu imaginava que estava sendo difícil para ele, só que nestes momentos eu percebi que está sendo pior do que eu poderia imaginar.
A única coisa que me acolhia e me fortalecia era nosso amor um pelo o outro, e a esperança de que Deus nos deixassem ficar juntos. Assim eu esperava que meu título da minha vida amorosa virassem apenas uma lembrança e que logo eu pudesse muda-lo para: Casada com um sacerdote.
Si Deus me permitiu conhecer e me apaixonar por Fred, eu creio que ele já tem seus planos para mim e para meu querido amor. E eu espero que nestes planos eu esteja ao lado dele...
Enfim, eu Emilly Cristina Arantes, apaixonada por um sacerdote...
Depois de 7 meses eu ainda continuo apaixonadissimo por Emilly Cristina Arantes. Só que agora eu não carrego o compromisso de ser um homem santo nas costas.
Confesso que foi difícil encarar a comunidade após a minha renuncia ao cargo! Mas como eu aprendi na minha vida, a gente enfrenta a vida de frente mesmo que doa no coração.
Também comecei a aprender inglês enquanto ficava mais tempo em casa. Arrumei um emprego de faz tudo no condomínio do meu pai até que eu decidisse qual seria o rumo da minha vida. Até que me dei bem. Depois que eu consertava as coisas da pessoas, eu conversar com as pequenas crianças e os adultos que apreciavam a minha prosa. Aprendi e ensinei aquilo que aprendi no seminário! E apesar de não ser mais um padre, eu continuarei ajudando as pessoas e mostrando como o mundo é bonito!
Eu estou ansioso para esta ao lado da minha Emilly, mas enquanto isso esperarei inquieto. Trabalharem até que Deus perceba que contínuo sendo seu escravo e me coceba a única coisa que desejo tanto. Eu quero ser feliz com ela. Mas não posso garantir a verdade!
De seu estimado e amado,
Frederico Moraes Franco.
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