2|Confissão.
Depois de passar um dia muito agradável, mas confuso com o Padre Frederico, eu cheguei em casa por volta das oito da noite. Minha mãe conversava animadamente com alguém, e percebi que si tratava da única amiga que eu tenho nesta vida. Não era atoa que me sentia tão solitária!
_ Lauren!- Falei a abraçando.
Lauren é a minha amiga louca que eu conheci na faculdade. Minha mãe sempre diz que ela é uma amizade inadequada para mim e eu ignoro. Eu gosto de sair com ela e poder falar de alguma coisa que não seja relacionado a igreja. Soma completamente diferente assim dizendo. Enquanto ela é muito bonita de roupa social que a deixa com corpo sexy e completamente sedutor, eu fico paté vendo uma professora de 60 anos! Fora que ela sempre foi a inteligente e para frente entre nós duas.
Naquela noite mesmo a minha mãe dizendo que eu não deveria, eu sair com a Lauren para um rodízio. Nem beber eu bebi, apenas curtir a noite com uma amiga maluca como ela. Falamos sobre homens bonitos, sobre a vida e até sobre nossas mães. Lauren admira a minha mãe, mesmo sabendo que não a própria não sente a mesma coisa que ela sente por Dona Rosário.
Falei sobre tudo. Menos sobre o Padre Frederico. Não seria legal falar: "ah amiga, a propósito eu tenho uma quedinha pelo padre da igreja!". Eu poderia suportar esses sentimentos para mim. Só! Apenas para mim.
Depois de chegar quase duas horas da manhã, fui diretamente para cama. Acordei as nove horas da manhã muito sonolenta. Pedi ao papai um dia de folga e tomei um banho de modo que tirasse minha ressaca. Nunca pensei que ficar o tempo todo em casa me deixaria assim, parecendo uma velha que fica cansada só de pensar em sair. Mas olha para mim agora, estou vestindo um macacão jeans e pensando em nunca mais sair com a Lauren!
Demorei o maior tempo possível para poder descer, no entanto percebi que não irei consegui livrar da minha mãe. Ela já me esperava atentamente na sua poltrona especial! Sua cara não estava nada boa.
_ Bença minha mãe!- Pedi a beijando na testa.
_ Que Deus abençoe, mesmo que não mereça!- Falou minha mãe implicando como corriqueiro.
_ Mamãe. Si for por causa do rodízio fica tranquila. Eu sei me cuidar está bem?- Retruquei a observando como amor que sinto por ela.
Minha mãe está velha e acabada. Com apenas 50 anos, ela si acha velha o bastante para ficar sentada numa poltrona falando e mandando na minha vida! Queria que ela saísse e visse a beleza do mundo moderno.
_Não é o rodízio, Dona Emilly! É a sua amiga! Você anda por aí como si aquela louca fosse alguém confiável. Ela tem vários brincos na orelha e no nariz! Onde já ser viu uma coisa dessas?- Questionou Rosário reclamando.
_ Primeiro que ela só é maluquinha. E segundo que ela usa piecirnig mãe! Não é uma coisa de outro mundo.- Expliquei preste a perder a paciência.
_Eu acho que você deveria ir ao confessionário e contar a Deus todos os pecados que você vem cometendo. Só saber é me dar disgosto.- Sugeriu Dona Rosario rígida.
_ Você acha que meu problema de ter uma única amiga louca, vai resolver caso eu vá no confessionário? Sério mãe? Confissão?- Perguntei fazendo uma cara irônica.
_ Não estou brincadeira Emilly Cristina! Você fica agindo como si fosse bom para você ter amizades como essas. E largar sua mãe aqui sozinha.- Reclamou a própria fazendo drama.
_ Caramba mãe! Eu estou errada por ter uma amiga? Estou errada por querer um emprego que eu realmente vou ganhar dinheiro? Estou errada por fazer as coisas sem ser do seu jeito? Eu só queria que a Lê não tivesse morrido, talvez seria a ela a quem estaria perturbando e não a mim. Eu estou de saco cheio! Você não manda na minha vida poxa!- Conclui saindo de casa sem ao menos pegar minha bolsa.
Sair da minha casa antes que eu dissesse mais alguma coisa que fizesse minha mãe ser chatear mais. Eu fui sincera demais, mas na verdade ela que está ser exagerando em relação a Lauren. Ela é só uma amiga ao qual fui comer um pedaço de pizza. Não há nada de errado em parar um pouco a rotina para comer uma massa. Minha mãe está obsessiva demais!Desde de que a Letícia morreu e o papai foi embora, ela pensa que é obrigação dela cuidar de mim!
Sem rumo andei 10 minutos até chegar na paróquia. Percebi que uma senhora saia da igreja, possivelmente estava ser confessando. Sentir dentro de mim um desejo insaciável de concersar com alguém. Eu precisava dessa libertação, mesmo que fosse uma confissão com o Padre Frederico.
Entrando na igreja, vi Padre Frederico saindo do Confessionário com sua roupa formal e bem lavada. Estava fazendo o sinal da cruz quando ele me viu. Dei um aceno me aproximando do recém sacerdote.
_ Oi Emilly. Pensei que você fosse vim às uma!- Disse ele surpreso.
_ Oi Padre Frederico. Eu ia mesmo, mas tive uma briga feia com minha mãe. Ela acha que eu preciso me confessar e contar todos os pecados que venho cometendo.- Expliquei sincera e ele sorriu discretamente.
_ E o que você quer Emi?- Questionou ele.
" Eu queria que você não fosse Padre".
_ Eu quero fazer isso. Faz um bom tempo que não vou ali. Acho que nem sei mais como é.- Brinquei apontando para o confessionário.
Fomos lentamente até o confessionário. Fizemos toda a parte teórica e dando um suspiro falei:
_ Perdão meu Deus, mas eu pequei.
_ Contem-me querida, o que aconteceu?- Perguntou ele do outro lado do Confessionário.
Eu só tinha noção da sua sombra através da pequena janelinha. Frederico tinha um terço nas suas mãos e olhava para mim. Eu confiava naquele homem mas do que qualquer um que eu já conheci. Eu compartilhei coisas com ele que nem a minha amiga Lauren sabia. É um sentimento além de senti uma quedinha por ele. Eu confio nele, o que nunca aconteceu com ninguém.
_Eu briguei com minha mãe por causa da minha amiga Lauren. Ela acha que ela não é uma amizade adequada para mim.- Comecei e fiz uma pausa para evitar as lágrimas.
_ E você ser arrepende?- Perguntou com sua voz melódica.
_ Eu me arrependo por brigar com ela, mas não por dizer a verdade. Possa ser que ela esteja chateada com o fato de eu me mudar para Nova Iorque ano que vem, mas já passou da hora de ela perceber que eu não sou mais criança.- Continuei fechando os olhos pois doia sentir seu olhar de mar.
_ Você não precisa brigar tanto com sua mãe, por mais que ela seja rígida e esteja chateada com você, você precisa ser paciente e está ao lado dela. Honre sua mãe Emilly! A obedeça nos limites, e si precisar fale a verdade. Por mais que doa vocês são uma família, e é para isso que vocês têm. Uma a outra, para amar e respeitar.- Explicou ele é sua voz fazia pequenos círculos dançantes na minha mente.
_ Certo. Eu também queria dizer que eu ando me sentindo uma péssima fiel por está gostando de um cara.- Lembrei e não me atrevi abrir os olhos.
_ E qual é o problema em ser apaixonar Emilly?- Perguntou Padre Frederico e puder senti seu sorriso.
_ Digamos que ele é comprometido. Por mais que minha vontade seja está com ele nos piores e melhores momentos, a vontade de ter algúem para compartilhar minhas angústias, eu sei que ele nunca poderá ser essa pessoa. Eu poderei suportar esse sentimento pecador dentro de mim, mas não sei si algum dia serei capaz de dizer para ele o que sinto.- Respondi alimpando as lagrímas que caía discretamente.
_ E você ser arrepende de gostar dele?- Questionou "O cara".
_ Não. Eu me arrependo de está tendo pensamentos imprudentes e criando ilusões com ele. Mas parece tão errado assim e muito egoísta, eu querer ele só para mim? - Perguntei mais para mim do que para ele.
Eu estava no confessionário, falando para o Padre que eu gosto de um cara. Só que ele não sabe que esse cara é ele. Eu acabei de confessar que eu gosto dele! Aí meu Deus!
_ O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, 1 Coríntios 13:4-7. Preciso acrescenta alguma coisa Emilly?- Recitou um trecho da bíblia me fazendo derreter.
_ Sim. Que eu sou uma pecadora que não consegue nem ser sentir culpada pelo que errou. Eu sou toda errada Padre Frederico!- Reclamei abrindo os olhos.
Balançou a cabeça em sinal de negação arrumando o cabelo para o lado novamente.
_ O primeiro passo é reconhecer que errou certo? Mas acho que você não ser sente errada Emilly. Você se sente culpada por está angustiada com tudo isso. E o melhor jeito para isso aliviar isso é você conversar com Deus. Compartilhar com ele cada pensamento, por mais errado e imprudente que seja. Ele não faz nada acontecer com a gente sem um propósito Emilly!- Sugeriu e eu balancei a cabeça concordando.
Minha cabeça estava a pronto de explodir. Eu estava me confessando para o cara que eu estou apaixonada. Eu não sei si é pior ele ser Padre, ou eu está mais confusa e magoa agora.
Padre Frederico continuou a explicar com sua voz tão pacífica. Ele é paciente e sobretudo, muito fiel ao que diz. Ele é um cristão de raiz e tudo. Eu me sinto mais pecadora do que entrei nesta igreja!
Quando estávamos finalizando ele falou:
_ Si eu fosse te dar uma dica, seria fazer as pazes com sua mãe. Ela merece um pouco de carinho e de amor. E em relação ao cara, conte para ele quando achar que é a hora.- Sugeriu fazendo o sinal da cruz.
O que me faz gostar dele é o modo como ele explica as coisas. Ele é moderno mas me lembra muito a imagem de Jesus. Bondoso, sábio, santo e cheio de sabedoria.
_ Que Deus possa me perdoar!- Murmurrei indo acender uma vela.
Pedi mentalmente que minha mãezinha me ajudasse a esquecer o Padre e seguir em frente com a minha vida. Por algum motivo Padre Frederico se ajoelhou em frente ao altar e fez suas orações e seus pedidos. Ele parecia mexido com alguma coisa! Percebi pelo modo como mexia uma mão na outra para evitar a ansiedade.
Sair da igreja mais aliviada e destinada do que antes. Porém muito preocupada com Padre Federico. Ele parece não ser do tipo que faz orações em frente das outras pessoas...
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