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✝️ 1|𝕮𝖔𝖒𝖊𝖓𝖙á𝖗𝖎𝖔 𝖎𝖒𝖕𝖗𝖚𝖉𝖊𝖓𝖙𝖊 ✝️

Suspirei ao ter mais um sonho horrível sobre como eu perderia minha virgindade. Eu nunca fui como as outras garotas que possuem relacionamentos saudáveis, ou que pelo estão abertas a novos amores e desamores. Sempre que eu saía com um cara, no máximo íamos tomar um sorvete e depois minha mãe os assustavam o bastante para eles nunca mais quererem saber de mim. Eu já tinha sérios problemas para aguentar a Dona Rosário.

Eu tenho esses pesadelos desde que descobrir a origem dos bebês e a partir desse dia minhas noites são um verdadeiro inferno. Eu não deveria ficar assim em relação a reprodução, eu não deveria sentir medo de arrumar um namorado e assuntos remetidos ao amor. Eu queria pôde dizer que o sexo não me assusta, mas a real é que não sei nada sobre esse assunto. Simplesmente sei que um dia um cara vai ter que ser o bom o bastante para eu fazer uma loucura dessa. Quem sabe né meu Deus.

Levantei afastando esses sonhos por fundo da minha mente atrapalhada, conferindo no despertador o horário só para perceber que passava das 8 da manhã.

Mas pelo amor de Deus, eu estava tão atrasada!

Eu tive que fazer um declaração bem detalhada por meu pai às pressas, tomar um banho mais rápido do que o Flash e peguei minha bolsa sem ao menos conseguir almoçar. Vestindo uma calça jeans azul bem confortável, peguei uma blusa preta de renda, calcei meus tênis brancos e finalizei o visão pegando meus óculos encima da bancada. Minha mãe rezava o terço, o que indicava ser mais de 12 horas do dia.

Geralmente eu iria falar com minha mãe antes de sair, mas ela estava concentrada e eu tão atrasada que seria melhor para toda humanidade se eu saísse sem atrapalha-lá. Fui o que fiz. Ainda peguei um atalho e andei durante uns 10 minutos até parar em frente a nossa paróquia. A paróquia Nossa Senhora da Piedade.

Ela é totalmente preenchida pela textura branca, parecendo até que foi construída por aqueles grandes arquitetos renomados. Fui entrando e percebendo que só a Capelinha estava aberta, o que significava pelo meu relógio sensitivo que não era nem mesmo uma hora.

Faço genuflexão e o sinal a cruz, constatando no relógio que ainda era 12:50. Sentindo-me em casa, acendo uma vela para agradecer a vida e repetir a nossa senhora o meu pedido que há venho fazendo há muito tempo:

"Oi minha nossa senhora! Só queria compartilhar com a Senhora que estou fazendo o que combinei. Estou sendo paciente com minha mãe, mesmo ela sendo irritante e chata as vezes. Também estou ciente de que me mudar para Nova Iorque vai ser uma mudança não muito fácil, mas eu terei a Senhora ao meu lado me apoiando. Também queria falar com você que estou mais que pronta para a Senhora me arrumar aquele cara perfeito para mim. Estou cansada de ficar sozinha, quero alguém para compartilhar meus sentimentos e..."

Minha conversa foi interrompida por um olhar penetrante. Esse olhar observando-me fez eu perder a voz, pausar minha conversa com a Nossa senhora para redirecionar o gesto impactante. A pessoa tinha um olhar como brasa cativante, fazendo meu corpo instantâneamente arrepiar sem mesmo reconhecer esse alguém.

No mesmo instante em que sentir a presença e o olhar deste alguém, um vento forte adentrou a capelinha, apagando minha vela ao sair do ambiente logo em seguida. Foi quando bastante frustada, ergui meu corpo para ficar em pé novamente, observando a sombra masculina e extremamente intimidadora refletida a minha frente.

O Dono da Sombra era ninguém mais, ninguém menos do que Padre Frederico, ao qual tinha olhos totalmente fascinados (por atrapalhar minha oração?!). Além do mais, foi uma baita estranheza o observa olhar sem a batina, o deuso das suas roupas de celebrações, dava só sacerdote um ar mais masculino e por um segundo poderia esquecer de fato sua vocação.

Ele é sem dúvida nenhuma,
um cara muito bonito.
Mas acho que nossa senhora
não me deu ouvidos hoje.
Eu pedi um cara perfeito e ela entendeu comprometido com a igreja.
Oh minha nossa senhora!

Eu me sinto inquieto de tanta ansiedade. Mais ansioso do que quando meu pai me contou que eu poderia ir por seminário. Sinto-me como se estivesse em uma avaliação devocional, a mercê de qualquer situação que Deus queira testar minhas limitações. Nunca me sentir inseguro com minha missão antes.

Depois de fazer minhas orações matinais, fui para a casa do meu pai, onde almoçamos e colocamos o papo em dia juntos. Meu pai casou- se novamente e teve um filho, Eduardo. Ele é alguns anos mais novo do que eu, e Edu prefere jogar basquete do que ir à missa. Mas me considera seu Padre favorito.

Foi distraído com a melancolia pós almoço, dirijo com toda a calma do mundo meu automóvel em belíssimos estados, dando uma viagem bem confortável até o bairro da Piedade.

A igreja ainda estava vazia, considerando que hoje é quarta e ninguém costuma frequentar a igreja numa tarde deserta assim. Percebi no entanto, a presença de alguém na capelinha e fui direto para lá.

Era a Emilly! Ela me lembrava a minha mãe! Tem o cabelo cor de mel, os olhos castanhos escuros e fica tão radiante de calça jeans. Ela rezava ajoelhada em frente a uma única vela acesa.
"Deus tem piedade do que eu disse".

Um vento assoprou quando eu me aproximei mais, fazendo reverência no altar. Emilly virou mostrando olhos curiosos e eu dei um sorriso.

_ Desculpa Emilly! Não queria atrapalhar suas orações!- Pedi um pouco culpado.

Percebi que ela levantara e usava óculos redondos que a deixava com um olhar mais inteligente. Seu olhar tinha uma certa frustração.

_ Tudo bem Padre Frederico, eu estava só conversando com a nossa senhora, mas parece que ela não quer me ouvir hoje.- Explicou ela olhando para a vela apagada agora.

_ Acho que ela tem planos melhores para você.- Deduzir observando os quadros da igreja.

_ É e eu acho que tem. Tipo te mostrar a igreja né Padre?- Falou dando um sorriso brincalhão.

_ Sim querida.- Falei meio confuso no que dizer.

Ela foi paciente me mostrando toda a igreja e tudo que ela tinha. Sua voz era bem bem suave, mas de algum jeito me fazia revirar. Meu estômago não estava muito bem, talvez seja a iniciação na igreja que está me deixando assim. Estava tão emotivo de repente.

Depois do tour pela paróquia, fomos para a secretaria. Ela é bem organizada, tem um computador bem moderno e tudo é bem arrumadinho. Emilly sentou na cadeira de rodinhas e ligou o computador.

_ Minha mãe deixa tudo arrumadinho no computador, as inscrições e todos os compromissos. Basicamente é nesse pequeno computador que fica todos as informações da Paróquia. Mas temos a maioria das coisas em pastas bem aqui. Minha mãe gosta de ter um backups das coisas, tipo no caso de.uma queima de arquivo.-Explicou apontando para a estante encostada na parede.

_ Sua mãe é bastante organizada. Bom, quem é responsável pela organização dos coroinhas?- Perguntei sentando numa cadeira a sua frente.

_ A Dona Maria. Ela tem uma maneira muita peliculiar de ensinar, mas é ótima no que faz.- Respondeu Emilly par3cendo conhecer tudo.

Continuamos falando sobre tudo que eu tinha dúvida até que meu celular tocou. Discretamente tirei do bolso e atendi:

_ Alô?

_ Oi Fred. Acho que você esqueceu sua carteira aqui em casa.- Falou o meu pai no telefone.

_ Tudo bem Pai. Si de eu passo aí hoje é pego ok?! Era só isso?

_ Sim, achei que fosse importante. Fica com deus filho!

_ Você também pai!- Olhando para Emilly percebi que ela estava meio impressionada.

_ Que foi Emilly?- Questionei não a compreendendo.

_Interessante o fato de você ter um celular e ainda atendê-lo por ligação!- Falou ela sorrindo discretamente.

_ Eu sou preservado. Gosto de ouvi a voz das pessoas, em vez de mandar uma figurinha representando o bom dia.- Expliquei guardando no bolso.

_ Sim. Então Padre Frederico, como você decidiu ser Padre?- Perguntou mudando de assunto.

_ Esse era o desejo da minha mãe, ela sempre quisera que um filho ser tornasse sacerdote. Infelizmente ela morreu antes de poder me ver com essa batina e celebrando minha primeira missa.- Contei sendo sincero com ela.

_ Eu sinto muito. Mas você sempre quis ser Padre? Tipo sonho de criança?- Continuou ela a perguntar com curiosidade.

_ Ah sim! A primeira vez que fui na igreja e já compreendia um pouco o que era está naquele lugar, eu olhei para o padre e falei: um dia quero ser como o senhor! Minha mãe ficou tão orgulhosa, ela me deu esse terço aqui, um dia antes de morrer. Eu sinto muita falta dela!- Falei sem perceber mostrando o meu terço do pescoço.

_ Eu sei como é. Meus pais ser separaram. Meu pai casou com um outra mulher e teve outro filho. Minha mãe ficou por muito tempo triste, depois perdemos minha irmã Letícia em um acidente totalmente doméstico. Aí só ficou eu e ela. Eu acho que é por isso que ela é tão rígida comigo! Ela tem medo de me perder também.- Disse Emi respirando fundo.

_ E aqui está você. Sendo a secretária por um tempo. Por acaso você não tem um namorado?- Mudei de assunto sem perceber.

O sorriso dela falhou. Parecia que ela si incomodou com o que eu falei. Eu fiz uma comentário muito inadequado para uma simples cristã que estava conversando simpaticamente comigo!

_ Desculpa Emilly, eu fui muito inconviente!- Pedi um tanto envergonhado.

Eu nunca tinha feito isso. Simplesmente tive esse sentimento inconveniente e quis fazer a pergunta ao qual não me interessa. Por quê me interessaria saber?

_Não. Tudo bem! Eu não namoro ninguém, meu último namorado foi há uns dois anos eu acho.- Falou a garota mexendo no cabelo.

_ Perdão Emi, eu não deveria fazer perguntas incovinientes. Si você quiser podemos encerrar por hoje.- Falei novamente tentando desculpar mentalmente com Deus por fazer uma burrada como essa.

_ Seria ótimo, mas você não pode me dispensar, temos a reunião com os fiéis que querem aprender mais sobre a Bíblia. E todas as quartas feiras. Das cinco horas às setes horas.- Explicou ela sorrindo do meu esquecimento.

_ É verdade. Perdão! Que tal si até lá a gente falasse sobre os projetos da Paróquia?- Sugeri bem feliz por passar mais algum tempo com ela.

_ Ah seria ótimo!- Concordou ela e seu modo de concordar fez meu corpo arrepiar.

Estranhamente, ela mexe de um jeito estranho comigo. Me deixa vulnerável, talvez essa seja a amizade que eu tanto procurava. Mas de uma coisa eu tenho certeza. Vai ser bem mais difícil do que eu imaginava...

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