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✨XVI- A festa surpresa ✨

Ele tem um sorriso tão lindo,
que pena que não é ele.

  Observo Lucas ao meu lado, mostrando para mim a variação de tomates e as coisas extraordinárias que se pode encontrar em um simples feira de Domingo. Não evito a gargalhada, pois é simplesmente incrível como alguém pode mudar tanto assim na vida de outra pessoa. Eu ganhei um amigo muito péssimo com distrações, mas um bom amigo.

- Luc, será que você vai me distrair por mais quanto tempo hoje? Sério que precisamos continuar vendo os magníficos tomates cerejas?- Questiono erguendo as sobrancelhas intrigada.

- São tomates cerejas, minha flor.- Responde pagando o feirante pelos tomates escolhido por ele.

- Você é muito bobo não é Lucas?! Por algum motivo, você tá querendo me entreter hoje... Não me diga que as meninas comentaram com você que eu estava meio ansiosa..?- Questiono em alerta e um pouco envergonhada.

  Ouvindo meu questionamento, Lucas vira-se como em reflexão e diz percebendo minha face avermelhada:

- Algo do gênero. Acho melhor procuramos um lugar para nos sentar.

- Tudo bem.- Concordo sem pensar duas vezes.

   Indo na direção da banca dos pastéis, sentamos em uma mesa e um garçom logo aproxima para fazer seu trabalho. Peço uma água, enquanto meu amigo preenche cada espaço da mesa com sacolas de compras. Ele não estava brincando quando disse que ia comprar algumas coisinhas na Feira.

- Diga-me Lucas, qual o veredito hum?- Peço dando um suspiro de insatisfação.

- Ansiosa com seu futuro, está quase atropelando um aluno mal preparado com tanta dedicação. Mesmo que fizessem a edição mais difícil de vestibular, você irá muitíssimo bem garota. Só que eu não acho que seja isso que anda arrancando seu brilho.- Fala o garoto a minha frente de forma lenta e com leve sotaque americano.

- E o que poderia ser?- Pergunto nenhum pouco disposta a demostrar o que passava dentro de mim.

- Ora, você está apaixonada Rafaela!!!!- Comenta o próprio numa euforia.

- E-eu...hu-um estou.- Respondo e sinto minhas bochechas corarem.

- Não precisa corar, meu amorzinho. Quero que me conte: é o Scolari não é?- Continua meu ex-namorado carinhoso.

- Sim, acho que você já sabe tudo não é mesmo?- Digo por fim derrotada, sentindo uma palpitação no coração ao ouvir o nome dele depois de dias.

- Rafa, eu quero que me diga o que sente com tudo isso. Eu a conheço minha vida toda para saber que tem um milhão de pensamentos incontroláveis presos no fundo da sua garganta, esperando encarecidamente um momento para se libertar. Conte-me o que atormentas querida.- Pede ele e com intimidade encaixa sua mão enorme na minha.

- E-eu me apaixonei pelo Felipe. Ou pelo menos nos apaixonamos. Mas foi algo errado, algo que nunca deveria ter acontecido. Ele vai para o seminário em Janeiro, não conversamos há três meses e eu não posso amar alguém que não pode me amar. Juro que Deus vai me condenar por ser me apaixonar por um discípulo Dele. Mas agora estou mantendo-me o mais longe dele, mesmo que nossa família tenha ser notado uma só.- Explico sentindo as lágrimas ameaçarem discretamente.

- Aaaaaah Rafa, vocês não mereciam isso. Poxa vida, eu sempre achei mesmo que a intensa rivalidade entre vocês era esquisito...mas quem diria que era amor! Aí meu Deus princesa, mas vocês precisam mesmo sofrer tanto deste jeito? Tipo, vocês agora são uma família e tudo mais. Eu sei como é intenso está amando alguém tão condicionalmente, mas você deveria tentar. Creio que irá se arrepender um dia por afastar quem te deu o privilégio de renascer, de voltar amar.- Sugere me olhando com os olhos brilhando.

- Você me amou muito não foi Lucas?- Pergunto desviando a atenção da conversa.

- Muito, mas infelizmente éramos muito novo para reconhecer algo tão bonito. Eu te deixei e infelizmente nosso amor também. E tá tudo bem Rafa, eu sinto aliviado de que você esteja agora seguindo sua vida. Mesmo que seja se apaixonando por um Acólito.- Implica o garoto loiro a minha frente, com um sorriso abertamente sedutor no rosto.

- Você não presta mesmo em Lucas. Agora acho melhor você parar de comprar tomates cerejas e tomates comuns, e me levar para casa. Tenho que ver se as meninas querem comer cachorro quente ou fazer alguma coisa.- Peço caindo na gargalhada junto com ele.

  Ajudando-o com as sacolas, descemos andando tranquilamente até chegar na frente da minha casa. Exigindo tomar uma água antes de pedir por motorista dele, subimos de elevador até o corredor do meu apartamento. Quando enfio a mão na maçaneta, escuto as vozes das meninas atrás de mim. Destranco a porta, virando-me na direção das vozes:

- Bebel, Cat!!!! Eu já ia atrás de vocês. Parece que vocês já tem planos, não?- Questiono observando o look de ambas.

  Minha Ruiva Catarina lindamente produzida em um jardineira jeans, uma blusa branca por baixo, seus All Star brancos para ocasiões especiais, rosto maquiado e cabelo prendido em um rabo de cavalo. Enquanto isso, Beatriz resolveu apostar em um vestido mais apertado azul celeste combinando com  o delineado nos olhos e os saltos altos que ela não larga de mão de usar. Pelo visto elas iam por acontecimento do ano!

- Rafa, é nós vamos sair agorinha, mas antes íamos procurar você. Não quer subir com a gente até o quiosque para tirar umas fotos para nós não?- Pede Cat com uma voz animada e entrelaçada na BFF.

- Please Rafaela! Eu preciso fazer o Léo pagar com ciúme o jeito que ele falou comigo ontem. Apoia a namorada do seu melhor amigo vai.- Complementa Beatriz fazendo biquinho ao referir ao namorado.

- Mas eu ia dar água ao Lucas. Acabamos de voltar da feira.- Digo direcionando olhar cúmplice ao garoto em completo silêncio encostado na parede.

- Na verdade, eu não me importo.- Responde ele dando de ombros, sorrindo oferecendo sua cumplicidade a elas.

- Tá vendo, Rafinha. É melhor você não querer mofar dentro daquele seu quarto! Vamos logo anda Girl.- Ordena a sobrinha do namorado da minha tia.

- Está bem!- Dando por derrotada, indo suspirando atrás delas.

  Enfiando as mãos dentro da minha jaqueta, observo Lucas se juntar as duas na minha frente e cochicharem assuntos muito irrelevante para compartilhar comigo. Com toda a calma do mundo, entramos no elevador novamente e um completo silêncio dominar o espaço cúbico:

- Gente, vocês estão bem mesmo? Esse silêncio é enlouquecedor.- Confesso desviando o olhar de um para o outro.

  Antes que eles possam responder, as portas do elevador se abrem e dou um passo para frente em completo choque. Observo o espaço de lazer e bem-estar transformado em uma festa. Uma festa para mim??????????

- SUR-PRE-SSAAAAA!- Gritam todos e eu levo a mão até o coração.

- VOCÊS ESTÃO QUERENDO ME MATAR???- Questiono sem saber como reagir.

  Um mural foi feito logo atrás da mesa do bolo, com fotos minhas com todos os meus amigos, o pessoal da paróquia, fotos com minha mãe e minha Tia. As mesas da área foram espalhadas com bebidas e aperitivos, avisto até o Seu Gome da Portaria aos comandos da Churrasqueira.

- Feliz 18 anos meu amor! Sei que não é uma happy bithrday proibidão que você merecia, mas foi de coração. Te amo minha sobrinha!- Fala Tia Kellyn sendo a primeira a me abraçar.

- Aí meu Deus tia Kell! Isso aqui já é o máximo que eu poderia querer. Também te amo Tia!- Respondo emocionada enquanto tento similar tudo.

  Quando outras pessoas se aproximam para me oferecer as felicitações, de devaneio avisto Felipe parado como uma estátua sentado em umas das mesas com olhos grudados nos meus. Meu coração dispara, enquanto devolvo minha atenção aos meus convidados. Ele está aqui.

  Tento agradecer e cumprimentar todo mundo presente, além de implicar com Bebel e Cat por mentirem por tanto tempo sobre meu Sunday Day. Colocando uma taça com suco de morango batido com gelo e energético nas minhas mãos, Lucas nota meu nervosismo e diz observando a direção do meu olhar:

- Vai lá falar com ele. Você está linda, mais relaxa os ombros e tenta não ficar na defensiva. Mas tome as rédeas da conversa, seja cortês e ao mesmo tempo saudosa. Isso vai mexer com o psicológico dele com certeza!

  Reviro os olhos para as explicações do Lucas, mas quando caminho na direção do garoto mais lindo desta festa todinha, erguo meus ombros e bebo um gole do meu drinque para esconder o sorriso trêmulo. Quando estou de frente a sua mesa, instantaneamente ele se levanta e com o coração batendo no compasso que nossos corpos colidem em um abraço.

Eu. Estou. Desejando. Ter. Ele. Assim.
Faz meses.

  Escondo meu rosto no seu ombro, enquanto suas mãos envoltas da minha cintura e costas, não permitem que eu caia quando ele me ergue do chão por alguns segundos. Eu estava morrendo de saudade de me sentir uma baixinha ao lado dele.

- Você veio.- Digo escutando meu coração acelerado e as pernas ainda bambas.

- Eu. Nem. Deveria. Estar. Aqui.- Fala Lipe com a emoção embolada na fala, enquanto me devolve ao chão.

- Mas você está aqui. Por quê?- Pergunto erguendo o olhar até sua face totalmente rodada neste instante.

- Eu queria te ver. Com vai os estudos?- Pergunta ele depois de soltar o verbo, enfiando as mãos nos bolsos.

- Estou me sentindo apreensiva com as provas, não sei se consigo ser aprovada nesta segunda fase com tantas coisas para saber. E-eu não contei isso para ninguém mas, estou com medo de me sair mal.- Conto falando mais baixo, sentindo falta da minha mãe por um segundo.

- Sabe quem estaria orgulhosa com você independente de você passar em Vestibular ou não? A tia Leandra, tenho certeza que ela te abraçaria neste momento e diria o quanto você está crescendo, o quanto você está sendo forte apesar das tempestades. Eu estou orgulhoso de você Rafa, você é um pessoa incrível e não consegue perceber isso.- Fala Felipe e pegando minha mão acaricia lembrando o quanto sou fraca com ele tão perto.

- Lipe! E-eu não quero ficar triste no meu aniversário.- Digo implorando e fecho os olhos ao movimento que sorrio ( ficar perto dele é um tentação boa demais).

- Desculpe, eu precisava te ver. Pedir desculpa por ficar tão tempo longe querida, eu queria que você entendesse que isso foi sufocante e que em momento algum eu não sofri como louco. Passo o tempo todo pensando quando teria a oportunidade novamente de conversar com você.- Diz ele e em um movimento repentino seu rosto inclina na minha direção.

Sinto um rebuliço no meu estômago, enquanto engulo minha respiração e espero paralisada a atitude dele. Sinto quando seus lábios desviam dos meus e tocam minha bochecha com doçura. Esse foi o gesto mais especial que ele desde que já me conhecemos. Por isso que o amo, ele provoca sentimentos e revelações que eu não estava pronta para revelar para ninguém.

Eu quero amar um amor,
Eu quero que esse amor faça-me amada.
Felipe me faz sentir esse fevor,
Sem precisar beijar e nem nada.

- Eu te amo tanto Felipe, tanto que me dói pensar um dia ficar mais de três meses sem te ver. Mas sinceramente querido, eu sempre vou ter que resguardar sua felicidade. Quero um dia, podemos sermos apenas bons e velhos amigos, quem sabe você faça o meu casamento e o batismo dos meus filhos um dia. É melhor eu aproveitar minha festa tá? Não some de vista.- Peço quando ele entrelaça seu corpo em volta do meu, lembrando que nossa respiração acontece ao mesmo tempo.

- Não vou sumir, eu te amo Rafaela.- Diz ele e aos poucos, quebro nossa ligação com uma simples e antiga estratégia: a fuga.

Queria dizer que o restante da festa eu estava ocupada o bastante para aproveitar minha festa, mas em segundos e em segundos eu disparava na direção do meu amor. Mesmo que ele não me pertencesse, eu o queria do que qualquer coisa desta vida.

"Cobiça, paz, respeito e desejo em um único garoto, em um único amor. Que pena que a única pessoa que poderia mudar o final desta história era ele, mas todo mundo sabe que isso é impossível".

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