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O brasão de Fênix

Sul da Floresta
A visão de Chest

A tarde começava a se esvair; cheguei ao território dos coelhos quando o céu se alaranjou, um contemplável pôr-do-sol, e um dia de trabalho cumprido. O líder Marco me ofereceu um lugar para descansar, mas lhe expliquei que tinha um grande caminho a seguir, muitos territórios para ir, muitos clãs para avisar.

- Não se sobrecarregue, por favor, passe esta noite aqui - Marco insistiu, sua bondade e confiança era muito adimirável, mas tive que recusar.

- Desculpe senhor, mas ainda tenho que ir para o norte, leste e oeste - justifiquei.

Em meio a nossa conversa, senti uma presença diferente no local; observei atento ao redor, mesmo não avistando nada de diferente, minha intuição nunca falha, meu dom da percepção nunca falhou; e mantive essa minha certeza ao finalmente olhar para cima, avistar uma ave a se aproximar.

Em questão de segundos, alguns coelhos que estavam por perto se esconderam às pressas; Marco e eu permanecemos juntos, pois nenhum predador se atreveria a encostar em um líder de clã ou no afilhado do líder de todos os clãs.

- Não tenham medo, eu vim em paz - reconheci a voz da ave, era Sônia, líder do clã das corujas.

- Seja bem vinda Sônia - o coelho a saudou - o que a traz aqui?

A coruja líder pousou graciosamente diante de nós, saudou Marco e em seguida se dirigiu à mim.

- Chest, o guardião precisa de você imediatamente - Sônia prontificou.

- Precisa de mim? - não conseguia entender essa mudança tão repentina - mas ele me pediu para...

- Explicarei no caminho - ela interrompeu - agora vamos.

Sem contestar, fiz como Sônia me pediu, despedi-me de Marco e segui com a coruja até minha nova missão.

Foi um longo caminho até a caverna de meu mentor; Sônia voou no ritmo de minha correria para chegarmos juntos, bem louvável de sua parte.

A floresta já estava escurecendo, a caverna já estava iluminada com um feitiço de luminescência típico de sr. Ruger, a caverna era iluminada com pequenas luzes vermelhas flutuantes.

- Estou aqui, senhor - me apresentei ao avistar sr. Ruger.

- Muito bem, meu aprendiz - o urso me recebeu com seriedade, ele sempre ficava desse jeito quando estávamos perto de mais alguém - precisamos de sua ajuda.

Havia sido algo totalmente inesperado, jamais imaginei que o guardião e os seis líderes mais poderosos da floresta de Amaranto dependeriam de mim para desvendar o mistério do paradeiro da fênix, principalmente o lobo Alexander, ele me odiava, sentia isso de longe, e agora ele, assim como os outros dependiam de mim nesse momento, e minha arrogância implorava por indiretas sutís.

"Não sou eu o traídor?" a petulância sussurrava, me segurava para mantê-la em silêncio, mas sinceramente, deleitava-me com a gloriosa satizfação em saber que todos alí presentes eram cientes do quanto precisavam de mim.

- Do que precisa, mestre?

Removi todos os meus livros dos baús, estava à procura de um livro em especial, um livro muito antigo que consegui em uma de minhas aventuras no castelo de Claira. Havia costurado algumas páginas soltas para consetvá-lo, mas outras páginas estavam faltando, e sua capa estava desgastada, tive que pintar, ficou um dourado bonito. O guardei devido o assunto que ele aborda, e saberia que um dia ele me seria útil, e sorria interiormente com todo o meu orgulho.

Ah... minha intuição nunca falha!

Estávamos nós oito na velha cabana de minha família; habitualmente não permito a entrada de ninguém além de sr. Ruger, por ser meu padrinho, claro; mas nesta noite abri uma exceção, os líderes magos deveriam estar presentes, para desvendar esse mistério de uma vez por todas.

- E o que estamos procurando precisamente? - Alexander tonalizou a impaciência.

- Um livro sobre reinos mágicos - lhe esclareci sem interromper minha procura, os baús eram grandes e fundos - reinos que se conhecem apenas por lendas antigas.

- Lendas? Que lendas? - o cervo perguntou.

- Os animais não conhecem essas lendas, apenas os humanos - respondi-lhe, entrando em um baú roxo, para conferir se o livro estava lá.

- E por isso estamos em uma toca humana? - o lobo e sua repulsa...

- Se quisérmos entender o enigma da fênix... - o início de minha impaciência era subentendida.

O extresse me pertubava, achar o maldito livro estava dando trabalho!

O livro que eu preciso também é o que eu menos uso; li apenas duas vezes em minha infância, pois não precisava entender de reinos lendários e longínquos se não pretendia sair de Claira até me tornar forte; o guardei para quando fosse adulto, sempre desejei novas aventuras...

Mas que desgraça! Não me lembro em que baú está o livro!

Costumo guardar meus livros de acordo com seus assuntos. Os livros de feitiços de proteção ficam no baú branco e os de ataque no roxo; os de interação verbal no baú de madeira encerado e os de manipulação no que está revestido de camursa vermelha; os de meditação espírita e física no de ferro e por fim, os de contos irrelevantes, no azul com enfeites doura...

Mil meretrizes! O baú de contos irrelevantes!

Saltei do baú roxo para o azul, lembrando-me tão somente de duas coisas: A primeira, de que meus pensamentos são tão sujos quanto minha boca; a segunda, guardei o livro de reinos lendários no baú de histórias.

Me sinto tão estúpido...

Revirei os livros do baú de contos, o livro que eu queria estava no fundo, os menos lidos sempre ficavam no fundo para poupar o tempo de encontrar os favoritos; os baús eram grandes.

- Encontrei! - meu alívio contagiou os líderes, que se aproximaram para "lê-lo" junto comigo.

Depositei o livro sobre a tampa de um outro baú com certo esforço, o livro dourado era grosso e no momento, necessário. Abri-o e comecei a folheá-lo; o nome "Arcai" era repetido constantemente por mim, enquanto passeava a pata na página do sumário, à procura do capítulo com as informações sobre o reino desejado.

- Oz... País das maravilhas... Jarsdien... Atlântida... El dourado... Shangri-la... - lendo em voz alta, procurava tenso, percebi com o canto do olho a impaciência de Alexander e a preocupação de Ruger; tornei-me à índice - Beriel... Claira... - Claira está nessa lista?! - Arcai... ARCAI!

Os sete líderes pareceram mais aliviados, percebi isso; sr. Ruger pediu para que lêsse em voz alta, claro, porque eu era o único que sabia ler, e era grato à minha mãe e Lena por isso, pois do mesmo modo, os líderes dependiam de mim para entener o que estava escrito. Logo, dei iníco à minha leitura:

"Arcai é um reino conhecido nas lendas como o lugar onde a magia predomina sob o manusear de sua arte mágica habitual: a magia arcana. Em sua origem, é obtida através dos quatro elementos primários da natureza, seguido igualmente de seus derivados."

- E como esse reino lendáio tem ligação com a fênix? - o castor me perguntou.

- Lembrei desse reino ao saber da viagem epiritual de sr. Ruger - observei também ao lembrar de coisas em minhas aventuras passadas, coisas de minha infância - Já havia visto o brasão de Fênix, mas sei que precisam de provas.

- Então continue, por favor - a águia pediu-me.

"Segundo as lendas, o símbolo do reino é a Fênix, a ave imortal, representando sua soberania e séculos de existência."

- Aí está o brasão de fênix - Ruger falou com satisfação.

- Sim. Óbviamente, esse é um reino que deseja ser lembrado - interrompi minha leitura, reparei no desenho do brasão na página, um escudo octogonal com a ave com o aspecto misto de uma águia e a cauda longa de um pavão. Então esta é a fênix?

- Há algo que revele sua localização? - o lobo me encarou sério, ao menos seu desprezo era negligenciado naquele momento. Regressei ao livro.

- Oque mais está escrito no livro, Chest? - o urso negro proferia, pedindo à mim em seguida, para que proseguisse.

Preparei-me para ler a próxima página, pronto para descobrir e revelar mais sobre o assunto, mas infelizmente...

- Se havia mais coisas importantes, não há como saber - passeei a pata direita no livro, a próxima página estava faltando - este livro é muito antigo, algumas páginas se perderam.

Que frustração!!!

- Tudo bem - sr. Ruger assentiu - não conseguimos muito, mas temos o que precisamos. Eu sei como chegar ao reino de Arcai.

- O senhor sabe? - tanto à mim quanto aos líderes demonstraram-se surpresos.

- Eu não pensei nisso antes, até entender o enigma da fênix - o guardião da floresta de Amaranto me fitou aflito, como se me devesse explicações - seu pai, Chest; ele me disse uma vez como encontrar Arcai.

Minhas pálpebras semiceraram-se de imediato, meu padrinho me contou algumas histórias sobre meu pai, mas eu nunca imaginei que uma nova história sobre ele surgiria naquela ocasião.

Por quê ele não me contou sobre isso antes? Não conseguia entender; mas isso não vinha ao caso agora. Sabia separar uma coisa da outra.

- Seu pai me disse que a localização de Arcai se encontra através da constelação de fênix - o urso explicou.

- Já vimos essa constelação à noite, não? - a lebre exclareceu o óbvio.

- Mas nunca vi nada de diferente, para mim, são só estrelas - a águia respondeu de modo que lhe aparentou desentendimento.

- Seguindo a constelação de fênix, é assim que se chega no reino de Arcai - o guardião afirmou convicto.

- Sabemos onde a fênix está - Alexander se prontificou em severidade, uma expressão que me adimirava nele - mas e agora? O que faremos? Pois além da fênix, temos um problema maior com os amarantos.

- Que problema? - o assunto me era desconhecido.

- Os amarantos, jovem gato - o lobo cinza olhou-me sério - os amarantos estão perdendo o seu poder.

- E o que devemos fazer em relção a isso? - Sônia interrogou.

- Os animais não sabem sobre o que acontece fora da floresta, mas Claira e Arcai são reinos aliados desde o ano que se passou - o guardião explicou aos seis líderes, em seguida me encarou autoritário - Chest, quando o navio clairano irá para Arcai?

- Em quinze meses, senhor - respondi com semblante confuso, e sr. Ruger se desapontou com a resposta. Resmungou, dizendo que "não há tempo, deve haver outro jeito" o que me confundiu ainda mais - mestre, o senhor não pretende...

- Eu creio que seja exatamente isso o que ele pretende - Alexander interrompeu, e o urso negro o fitou sério - diga-nos o que pretende, Ruger.

- Devemos discutir sobre isso perante todos os clãs reunidos - o guardião adora deixar essas dúvidas no ar...

Poucos dias depois
Campo de Amarantos

E mais uma vez, todos estavam reunidos no campo de amarantos. O guardião da floresta pediu para que Sônia, junto de seu clã, convocasse todos os clãs restantes para se reunirem antes da lua cheia, assim o líder e os líderes tratariam de um assunto, precisamentem mais grave que o desvio do voo da fênix.

Todos os clãs já estavam reunidos. Oust estava lá com os outros cavalos, mas tentei não dar-lhe crédito algum; e antes de sr. Ruger começar a falar, minha atenção levou-me ao clã dos coelhos novamente, meus olhos procuravam pelo coelho preto, que ainda não tive a oportunidade de descobrir o nome, mas encontrá-lo estava sendo difícil, pois no clã existiam muitos coelhos pretos.

Eu gostaria de me encontrar com aquele coelho outra vez...

Mas em vez disso, avistei Alexander junto dos seus. O olhei de longe, ele tinha uma companheira e filhotes, era um bom líder, mas ele odiava gatos, assim como muitos outros; mas desta vez, ele estava fixo em mim, e isso foi um tanto incomum, Alexander não gostava nem mesmo de me olhar.

Ao lado do clã dos lobos, o clã dos ursos permanecia. Bernard parecia debochar assim que sr. Ruger tomou a palavra.

Ah, como isso me irrita!

O guardião posisionou-se no centro do círculo que os clãs sempre formavam. Todos se calaram para ele.

- Clãs da floresta, a magia dos amarantos dura cem anos, conforme o ciclo do eclipse; sem a fênix para chorar sobre a terra, não haverá mais magia - o guardião iniciou.

Isso era algo para se preocupar, e todos os líderes se entreolharam temerosos.

- Quando os humanos invadiram este reino - o guardião continuou com seu discurso, sem deixar de se manter sério - nossos ancestrais guerrearam bravamente para que nós, seus descendentes, tivéssemos um lugar para sobreviver - suas palavras, embora duras, tinham toda razão - e este lugar, o qual temos hoje, a partir deste momento, está morrendo.

Todos se preocuparam com as palavras de sr. Ruger, o que onde ele estava querendo chegar afinal?

- Está morrendo - ele continuou - porque a magia dos amarantos, o presente de nossos ancestrais para nós, está se acabando, e junto com a magia, a memória daqueles que lutaram para conservá-la - todos estavam com a atenção nele, somemente nele - o verdadeiro problema não se trata da fênix ou dos amarantos, se trata da honra daqueles que derramaram seu sangue nesse reino por nós - sua voz soava cheia de autoridade e sentimento - e agora, caberá a nós, seus descendentes, lutar para que esse esforço não seja em vão, para que o espírito deles permaneça nesse lugar, devemos fazer isso por nossos ancestrais.

- Esse discurso está nos distraindo, Ruger - Bernard o interrompeu em um brado - diga logo o que pretende.

Sir. Ruger o encarou em desaprovação por um momento, então ergueu sua voz novamente aos demais líderes:

- Precisamos entender o que aconteceu com a Fênix, antes de tudo.

- Está louco? - o urso marrom fingiu indignação, enquanto todos demostravam surpresa - nem sabemos se essa fênix de que tanto fala existe.

- Mas ela existe, o eclipse aconteceu, ela se libertou, e agora está por aí - sr. Ruger reconfirmou - eu vi a fênix descer do eclipse, como uma estrela cadente.

Logo me lembrei da estrela vermelha que surgiu no anel do eclipse.

- Então se a fênix está livre, por quê ela não veio para cá?

Sabia que deveria ficar de olho em Bernard, esse urso relutantemente teimoso...

- Se me permitir a palavra, guardião - Sônia se pronunciou - Em minha experiência de vôos, a única coisa capaz de mudar o curso de um pássaro, é o vento - a coruja prosseguiu, sua sabedoria ajudou a todos - e quando tudo aconteceu, um vento fortíssimo veio sobre o reino, e dependendo da força, até mesmo o mais experientes dos pássaros pode ser vencido pelo vento, já que suas asas se guiam por eles - ela explicou.

- Então só pode ter sido isso - ele falou em um tom pensativo - mas por quê teve que ventar justamente em meio ao eclipse? - seu olhar tornou-se pensativo, olhar que conheço bem, a expressão séria que diz que algo estava errado, transpareceu em seu rosto.

Logo ele ficou pensativo, do jeito distante o qual eu bem sabia que o extressaria mais tarde, e também sabia que isso não o abandonaria até ele encontrar uma resposta.

- Senhor, o que devemos fazer? - interrompi discreto.

- Eu testemunhei sete eclipses, e nunca vi algo assim acontecer - o semblante do urso negro desapontou- se, imaginei o quanto isso o preocupou como líder - e agora, em uma situação como esta, só encontro uma solução.

- E o que o guardião sugere? - Estevão, o líder dos pavões pronunciou-se.

Sr. Ruger fitou os líderes decidido, eu estava ao seu lado, e todos ao redor aguardavam sua resposta; e o que o guardião da floresta de Amarantos respondeu, causou mais confusão, ao invés de resolver tudo:

- Um de nós deverá sair em busca da fênix, e trazê-la de volta, para que ela restaure a magia dos amarantos.

Como um trovão ao tom de sua voz, a decisão de Ruger causou grande impacto à todos os líderes. Mas Alexander permanecia calmo, eu percebi; ele continuava me encarando...

- O que quer dizer com "sair"? - Bernar duvidou do óbvio - ninguém pode sair da floresta de Amaranto.

- De fato sair dos nossos limites é arriscado, por isso, devemos ser cuidadosos em nossa escolha - o guardião alertou - devemos escolher alguém capaz, alguém forte para enfrentar os perigos que existem fora de nosso lar.

- E quem seria esse alguém, Ruger? Podemos saber? - Bernard perguntou com sua arrogância e presumo dizer, com um sorriso orgulhoso, um sorriso que logo desfez-se, ao receber a resposta de meu mestre, que prestando-me o olhar, respondeu mais para mim do que para ele:

- Desculpe Chest. Terá que adiar sua visita à lady Amélia.

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