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Um pedido àquela Noite

Ao completarem-se quatro meses desde o dia de meu nascimento, e sir. Cléber, com um grupo de soldados procurarem Saiden por todo o reino, e como um soldado esforçado, Cléber não tardou em vasculhar em todas as aldeias e casas, qualquer sinal de vida do general de Claira, porém não o encontrou. Então o rei ordenou que se encerrassem as buscas.

O reino estava de luto, Saiden fora dado como morto por todos, exceto à nós.

Sir. Cléber dizia para nós que havia algo de muito estranho em tudo: Assim que sir. Cléber foi com o grupo de soldados para a cabana de Lena, onde dissemos que ele estava, nada de anormal fora encontrado; tudo estava em seu devido lugar, nem sinal de Saiden ou do corpo de Wagner, nem mesmo sangue se percebia no local, foi como se eles nunca estivéssem lá.

-Há um lugar onde não procuramos por Saiden. - sir. Cléber confessou-nos em segredo. -A parte mais densa da floresta de Amarantos, onde dizem que é a morada da fera; não procuramos por lá porque os outros homens me garantiram que realmente existe uma fera na floresta de Amarantos.

-E aqueles homens têm toda razão. - Lena respondeu-lhe.

Ela também explicou que a região da floresta onde a fera anda é completamente proibida aos aldeiões, o medo de se encontrar com a fera reina por aquelas redondondezas de Claira, afinal, a fera é a guardiã da floresta das flores imortais, devido isso, aquelas bandas da floresta eram intocadas por humanos devido ao temor de deparar-se com aquele monstruoso guardião; é claro que nenhum homem se atreveria aventurar-se por lá, quanto mais Saiden.

Entretanto, Lena igualmente confessou-nos que Saiden possuia tão grande ambição, que se atreveria a esconder-se na parte tão temível da floresta por determinação em seus objetivos.

-Não podemos negligenciar essa possibilidade. - Cléber indagou.

Em ocasião inesperada, sem aviso algum a porta do quarto de Lena fora aberta, dando passagem para a rainha Adelyne entrar com a princesa e suas damas de companhia. Rápidamente, mamãe e eu nos escondemos embaixo da cama, como sempre faziamos quando algum estranho se aproximava, devido a proibição de animais no castelo; enquanto a rainha e a princesa eram saudadas com as reverências de Cléber e Lena, nossos olhos brilhates observavam tudo através da escuridão.

A rainha era uma mulher tão bonita quanto sua princesa; elas eram muito parecidas, a semelhança quase não seria notada se a rainha não fosse tão séria, enquanto a princesa era sorridente.

-Vejo que a serva a qual mandei lhe entregar o vestido para o jantar desta noite se... confundiu e acabou por lhe dar o vestido errado. - embora tivesse usado um tom suave, a rainha indagou com um olhar revirado para uma de suas servas, que de prontidão baixou a cabeça ao perceber que sua senhora a encarava com desagrado.

-Espero que não leve em conta o pequeno erro da minha serva... -ela pronunciou como se aquele erro não fosse tão pequeno assim. -...e use o vestido apropriado para a ocasião.

Uma de suas damas caminhou à frente com um vestido nas mãos; ao desdobrá-lo para que Lena o observasse melhor, pude perceber como o vestido que a rainha escolhera para Lena, embora possuisse alguns pequenos detalhes, era sem graça e cor, em comparação ao vestido vívido que Lena já estava usando. Lena agradeceu em um sorriso amistoso, já a rainha sorriu de maneira sagaz, e retirou-se do aposento, acompanhada da princesa e por suas damas; apenas uma serva ali permaneceu, para ajudar Lena a se vestir. Cléber continuou sentado na cama, despercebido de sua intromição.

-Senhor, poderia esperar lá fora enquanto ajudo a senhorita Lena com o vestido? - a serva perguntou-lhe.

-Ah, mas é claro, desculpe. - ele disse de modo acanhado ao dar-se conta de sua distração.

Assim que sir. Cléber se retirou, a empregada ajudou Lena a trocar o vestido cor celeste pelo cor-de-creme. Ao contrário do vestido anterior, aquela peça além de sem graça, aparentava ser pesada e quente; como se não bastasse as peças sem dúvidas desconfortáveis que eram colocadas por baixo de suas vestes com o bjetivo de apertar-lhe a cintura, aquele vestido lhe cobria as mãos e pescoço como se a prendesse por completo, e a saia do vestido era volumosa com panos por cima de panos, o que parecia mais abafado e pesado.

A serva prendeu os cabelos de Lena para o lado em uma trança amarrada por uma fita da mesma cor do vestido. Fiquei desapontado com aquilo, pois agora nem mesmo os cabelos de Lena teriam liberdade para se moverem.

Com seu trabalho terminado, a serva se retirou do quarto e avisou sir. Cléber de que Lena já estava pronta. Ao voltar ao quarto e deparar-se com a mudança tão grosseira em Lena, sir. Cléber franziu o cenho.

-Precisava de tudo isso para um jantar? - ele observou. -A rainha não usava roupas tão pesadas como as suas.

Na verdade, a rainha usava um vestio solto, livre, decotado e de uma cor vibrante, então por quê Lena sofrera essa mudança tão inesperada para a ocasião?

-Acha que o vestido não caiu bem? - Lena perguntou ofegante em direção esforçada até o grande espelho do quarto.

-Pelo contrário... - Cléber assegurou indo ao encontro dela. -A cor do vestido permite que seus olhos se destaquem ainda mais.

Aquele tempo no castelo os aproximaram em uma belíssima amizade.

Ela lhe agradeceu em um sorriso aberto e cativante, e ele ofereceu-lhe a mão, pronto a acompanhá-la. E juntos, eles se dirigiram até a porta, onde a mesma serva os aguardava a fim de guiá-los para o salão das refeições reais.

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Um mês trancado naquele quarto fez-me entediar a vida. Era sempre a mesma coisa: ficar no quarto com minha mãe sem nada para me divertir, atento para me esconder quando algum empregado se aproximava, e esperar Lena voltar com um pouco de comida escondida que, na maioria das vezes, era insuficiente.

Aquela noite brilhava ao resplandecer de uma lua suave sobre o reino; luzes distantes das estrelas que iluminavam o céu embelezavam agraciadoramente a paisagem que, mesmo sendo bela, era distante, sim, muito distante das tantas aldeias no reino de Claira.

A estrada principal do reino isolava o castelo de admirar-se as luzes daquelas tantas aldeias que não podiam ser avistadas, como se não existissem, mas elas estavam lá, e alí permaneciam, tal qual pequenas estrelas, em meio ao esquecimento.

Era belo, contudo distante.

Esta era a minha única distração e também passa-tempo, admirar a vista da janela da varanda da torre do nosso quarto...

...mas isso também já começava a me entediar.

Era distante de mais para ser tocada.

Em Claira não havia liberdade, não para animais mágicos caminharem despreocupados.

-Mãe, este reino antigamente pertencia aos animais, certo? - perguntei-lhe da varanda.

-Sim. E havia muito mais magia do que se percebe hoje. - ela respondeu firmemente. -Os humanos roubaram Claira de nós há muito tempo; depois que isso aconteceu, alguns animais manteram resistência e se uniran em clãs.

Ela se aproximou de mim, observou aquela distante beleza ao meu lado; apoiei minha cabeça em seu corpo, e agraciamos a lua em um misterioso silêncio. Aquela noite era diferente das anteriores, era uma noite de celebração, quatro meses e eu já era adolescente; a celebração era meu crescimento, e meu presente era a chance de demonstrar que merecia confiança, que estava amadurecendo, se assim não fosse, minha mãe não permitiria minha estadia na varanda daquela torre.

-Continua tendo aqueles sonhos? - mamãe perguntou-me descontraida.

-Sim... desta vez eu estava correndo pelos jardins do castelo. - respondi.

Desde a primeira noite em que dormi no castelo, tenho tido esses sonhos desde então: Eu andava pelo castelo como se soubesse muito bem aonde ia; cada noite eu sonhava estar em um lugar diferente, em algumas vezes eu me encontrava com outros gatos na floresta de Amaranto, e em outras vezes eu me encontrava com um homem de cabelos grisalhos - embora não me lembre de seu rosto - trajado com a armadura de Claira.

O mais curioso desses sonhos, era que se eu passava por um lugar com algum espelho, o que se refletia não era meu reflexo, mas sim o reflexo de outro gato, um gato adulto preto e branco, de cauda pomposa e olhos verdes-claros; a única coisa que aquele gato possuia em comum a mim, era a pelagem negra em forma de máscara.

Aqueles sonhos eram o que me despertavam toda a noite para observar a lua, mas naquela noite em especial, eu era agraciado com a confiança.

Naquela noite, eu senti o abraço protetor de minha mãe, porém de um jeito que me fez compreender o quanto ela confiava em mim, para que um dia, eu fosse aquele quem daria abraços protetores.

Assim que Lena regressou ao quarto acompanhada de sir. Cléber, naquela mesma noite, diferente de quando eles sairam, estavam tensos. Lena parecia desapontada e Cléber aborrecido.

-Que caras são essas? O que aconteceu? - mamãe perguntou ao desviar a atenção da lua.

-Um desastre, foi isso o que aconteceu. - Lena respondeu lançando-se em exaustão na cama.

-Não foi um desastre, foi uma afronta. - sir. Cléber corrigiu sentou-se no banco da penteadeira. -Já era desagradável ser entreolhado por todos da corte devido ser estrangeiro, agora isso... - ele bateu em extresse os punhos na mesa.

-Deve ter sido o vestido... - Lena optou em ar cômico.

-Não brinque com isso Lena, sabe que não foi o vestido. - ele se dispôs sério.

-Eu sei, eu sei... - Lena respondeu em seriedade igualada à de Cléber. -Foi porque sou uma bruxa.

Lena se levantou da cama e caminhou em direção a penteadeira, parando em frente a sir. Cléber, com um sorriso compreensivo e direto.

-Eu já estava preparada para isso quando aceitei o convite do rei. - ela exclareceu-lhe.

-Também estava preparada para as indiretas sutís da rainha? - Cléber perguntou em perspicácia.

-Ela estava apenas desconfiada, como todos da corte. - Lena respondeu óbviamente tentando encontrar a melhor explicação.

-Ela estava com ciúmes.

Lena demonstrou arqueada expressão por sua inesperada surpresa. Ao início da impactante situação, mamãe e eu (como sempre, a observar a situação) nos encaramos por um breve momento.

-Do que está falando?! - ela interrogou em indgnação.

-Lena, você não é tão jovem assim para ser ingênua; vamos admitir o que realmente aconteceu. - Cléber se levantou para ficar face a face com ela. -A rainha constrangiu você na frente de todos porque ela estava com ciúmes do rei.

-Isso é... impossível. - Lena negou, como se estivesse negando a si própria.

-A rainha não conseguiu disfarçar sua beleza com essas roupas. - sir. Cléber continuou com seu olhar permanente no resplendor da face de Lena. -E o rei não tirou os olhos de você desde o início do banquete.

Lena pôs-se a pensar melhor no que fora dito, eu bem sabia que ela não era tola; talvez ela simplesmente não tenha reparado nas expressões de rei e nas atitudes da rainha; talvez ela tenha se empenhado tanto em criar uma boa impressão à todos, a fim de que de alguma forma isso ajudasse na proibição da caça às bruxas, que não deu atenção ao modo como o rei se portava.

-O rei se interessou por você, Lena. - sir. Cléber continuou após um curto silêncio reflexivo. -Esse é o único motivo para ele tratá-la tão bem, convidá-la para todos esses eventos, e lhe providenciar o melhor quarto. Sabia que esse era o quarto onde o rei de Arcai permaneceu em toda a sua visita aqui em Claira?

Lena continuava perplexa ao se dar conta do que o rei de Claira pretendia.

-E o que eu faço? - ela perguntou desorientada.

-Um homem, muitas das vezes é cheio de vontades e caprichos. Tudo o que está em seu alcance pode ser requisitado no momento em que ele quiser; mas há um limite. - sir. Cléber explicou. -O rei não têm poder sobre aquilo que não está em seu alcance.

Estávamos todos de olhos, ouvidos e corações atentos ao que sir. Cléber dizia, embora não entendessemos o que ele propunha:

-Me escutem, Claira é um reino ligado ao clero, e bruxas vivendo livres aqui nunca seriam aceitas, a verdade é essa, não há como mudar o pensamento de todos em tão pouco tempo.

Cléber segurou a mão de Lena em um gesto carinhoso e respeitável, a atenção da moça pertencia somente àquele cavaleiro com a aparência madura, entretanto, sem perder atrativos. Seus olhos castanho-claro também a observavam, a acariciavam de modo que se o descrevesse, certamente a história perderia o sabor de mistério que havia sido criado naquela noite.

-O que quero dizer, é que a hora de voltar para meu reino está se aproximando, não sei quando voltarei, e tenho medo de que com a minha ida o rei volte atrás em sua palavra e faça algum mal a você e a sua familia, Lena. - essa última parte ele disse olhando para todos nós.

Confesso que começava a me emocionar com as palavras de sir. Cléber, assim como mamãe, que observava junto a mim em um silencioso sorriso.

Lena a princípio demonstrou-se triste ao saber que sir. Cléber partiria de Claira, porém, deixou um sorriso emocionado, como se já soubesse onde sir. Cléber queria chegar.

Sir. Cléber acariciou o rosto de Lena com leveza, aproximando-a para mais perto de si; já próximos um do outro, ele em suma, concluiu seu discurso em um pedido:

-Lena, Égide, Chest... Venham comigo para Arcai.

O pedido não foi somente para Lena, como para mamãe e para mim. Lena virou a cabeça em nossa direção, ela aguardava nossa resposta ansiosamente.

-Sim. - eu fui o primeiro a aceitar o pedido, alguém tinha que começar primeiro para encorajar os demais, e também porque Claira não era mais nosso lugar.

-Sim. - mamãe aceitou o pedido logo em seguida; ela me fitou com um brilho no olhar, que revelava toda a certeza de sua decisão.

O sorriso de Lena por nossa concordância era mais do que perceptível, era contagiante, e meu coração se encheu de felicidade no momento em que a resposta de Lena foi dita alta e clara:

-Sim.

Foi como se aquela noite recuperasse toda a magia que Claira perdera. Cléber sorriu com a nossa resposta, e Lena voltou suas mãos ao ombros dele, ela o fitou com um brilho mais encantador do que a própria lua, e o abraçou imensamente feliz por Cléber oferecer-lhe uma passagem para novos horizontes muito além de Claira, o reino que mata suas bruxas.

-Obrigada. - ela o abraçou tão forte que sir. Cléber não encontrou outra opção além de retribuir-lhe, envolvendo-a em seus braços por mais tempo, em um abraço outrora tão esperado naquela noite tão especial.

A luz de um novo dia brilhou por entre as cortinas do quarto temporário de Lena. Ela levantou da cama em prontidão, deveria se aprontar e se preparar para aquele dia, pois seria o dia em que sir. Cléber resolveria com o rei de Claira alguns assuntos antes de sua partida para Arcai.

"Parece que agora será a nossa partida para Arcai" pensava enquanto Lena se aprontava com um lindo vestido alaranjado que uma serva acabara de trazer-lhe.

As perguntas também surgim em todo o momento:

Será que está correndo tudo bem?

Não haverão problemas, certo?

Como o rei agirá quando receber a notícia?

-Vai ficar tudo bem Lena. Não se preocupe. - mamãe dizia buscando acalmá-la.

-Égide, eu estou morta de preocupação. - ela protestava impaciente.

Imagino o porque.

Sir. Cléber.

Batidas exageradas na porta se desentoaram desesperadamente; avoz de Josh fora ouvida chamar pelo nome de Lena em exclamação. Apressando o passo até a entrada, Lena abriu a grande porta, revelando o jovem rapaz, totalmente exausto.

-Josh, o que aconteceu? - Lena perguntou ao garoto que entrara imediatamente.

-Eu vi Saiden.

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