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O plano em Andamento

O sol já estava erguido ao meio dia, o tempo fizera Cléber se lembrar que o dia se esgotava, pois percebi quando ele fez um olhar preocupado; um pensamento curioso, contudo intrometido desviou a atenção de sir. Cléber sobre os cativantes olhos verdes de Lena.

- Está na hora - ele disse -O rei já deve estar à caminho da floresta de Amaranto.

Lena e sir. Cléber se despediram gentilmente de Josh e lady Amélia, embora Josh estivesse determinado à ir junto, sir. Cléber disse que sua presença causaria desconforto à Saiden, pois outrora Josh deixou-o para ser escudeiro de sir. Cléber. O fato de que Josh não ira junto deixou sua mãe com um ar satisfeito.

Minha maior preocupação surgiu quando sir. Cléber sugeriu que também seria melhor que mamãe, Arth e eu ficássemos com Josh.

-Mas porquê?! - perguntei transtornado.

-Chest, isso é um assunto particular, será melhor que fique aqui com sua mãe - respondeu Lena.

-Não Lena. Eu sou sua guardiã, eu irei junto - mamãe protestou no mesmo instante.

-Égide eu te amo, mas você deve ficar aqui e cuidar do seu filhote. - Lena respondeu abaixando-se para acariciar minha mãe. Em seguida, Lena se despede de de todos e parte com sir. Cléber em seu cavalo marrom.

Arth estava calado naquela sala como se não desse importância alguma àquela situação, tampouco às nossas emoções, seu olhar era baixo, fixado distraídamente no pedaço de bolo de mel que comia.

Porque ele não se importa? - pensei comigo - eu encherguei através de seus olhos, eu vi seu sofrimento... Então porque ele não ligava para nós?

Comecei a raciocinar o mais fundo sobre a questão, Arth vivia sozinho e independente na floresta, mas não era alguém que se importava apenas consigo mesmo, afinal, ele me salvou de Saiden naquele dia. Tenho certeza que ele se importa, mas seu passado o transformou em alguém que preferia não se preocupar com os outros ao invés de se apegar à eles e vê-los morrer.

Lamento pelo que aconteceu com Arth; perder alguém que se amava com certeza deve deixar um sentimento de tristeza irreparável, eu nunca iria querer que a mesma coisa acontecesse comigo; não quero perder os que amo, e a única pessoa que colocava aqueles a quem eu amava em risco era Saiden. Ele usou o fato de que Lena é uma bruxa para encher a mente do rei com mentiras.

Eu queria poder intervir no destino e mudar as coisas, se ao menos eu pudesse fazer alguma coisa para ajudar, se eu tivesse algo contra Saiden...

Mas... eu tenho... Como não havia pensado nisso antes?!

Lembro-me perfeitamente do meu treinamento, assim como fiz com Arth eu farei com Saiden, e desta vez, eu tinha um aliado em comum para me ajudar a derrotar um inimigo em comum: Arth.

Mas ele precisava de uma pequena persuasão. Felizmente, eu sou bom em persuadir. Embora muitos chamem isso de manipulação.

-Arth... - chamei-o com meus pensamentos inquietos, porém fiz uma falsa expressão de timidez, já que houvera aprendido a esconder meus sentimentos se quisesse conseguir algo, como fiz com Arth antes, no fim do inverno.

-Achei que fosse me chamar de esquilo - ele respondeu.

-Fique feliz por não o ter chamado de rato - rebati-lhe, sempre cortês.

Arth rompeu com sua solitude e lançou-me um furioso olhar atravessado; eu sabia que brincar com os sentimentos de alguém era acima de tudo errado, e que parecesse que o fizesse por proveito próprio, mas eu precisava fazer alguma coisa, não por impulso, como fiz no dia em que enfrentei Saiden por defesa à Josh, mas algo me veio na mente depois de pensar um pouco sobre o que vi atravéz dos olhos de Arth.

Ele ainda estava me olhando enraivecido; eu precisava agir antes que ele começasse uma nova discussão dentre tantas as outras que tivemos desde que nos conhecemos. Deveria falar o que ele queria ouvir, mesmo que isso me incomodasse, mas afinal, é assim que toda manipulação é, aprendi isso nos meus livros e, claro, com a experiência própria.

Dirigi-me à Arth com o semblante aparentemente mais cincero o possível, sua expressão foi se transformando em um rosto desentendido, não compreendendo o meu comportamento, e esperou-me falar o que eu tinha à dizer-lhe:

-Arth por favor, me perdoe.

Arth arregalou os olhos, admirou-me com espanto, fingiu ter se engasgado com o bolo dando pequenos tapas no peito enquanto tossia, depois me perguntou se eu me sentia bem.

-Eu estou sendo sincero. - na verdade, eu não estava, entretanto de qualquer modo, Arth merecia ouvir o que estava lhe dizendo, esse foi o meu conforto.

-Eu deveria ter sido nobre e ter agradecido antes por salvar minha vida naquele dia. - eu lhe disse.

-Você está mesmo se sentindo bem, gatinho? - perguntou Arth irônicamente.

-Obrigado Arth, mesmo que faça pouco caso disso. - em seguida, me virei e me distanciei dele propositalmente, eu sabia que ele iria atrás de mim buscando se retratar comigo.

Foi exatamente o que ele fez.

-Gatin... Chest, espera!

Eu parei e o esperei sem olhá-lo ou dizer-lhe palavra alguma, atitude esta também proposital, eu queria dar a entender que estava triste.

-Desculpe Chest, eu não queria magoar você. Eu só estava brincando. - ele se desculpou enquanto acariciava minha cabeça.

-Não é você Arth, é que eu estou muito preocupado com Lena. Ela não é a minha bruxa, mas isso não significa que não me importo com ela. - eu disse com voz melancólica.

-Chest, Lena vai com o "bonitão" resolver tudo com o rei, eles vão voltar logo e vai ficar tudo bem. - disse Arth, consolando-me.

-Não consigo acreditar que será tão simples assim. Vi atravéz dos olhos de Saiden, sei que ele não vai desistir de sua vingança. Isso tudo o que está acontecendo é apenas o início. - disse-lhe.

-Eu sei gatinho, eu sei. - disse Arth, agora com com os braços em volta do meu pescoço. Ao menos Arth ainda possuia um coração, mesmo depois de tudo o que aconteceu em sua vida.

-Arth, eu preciso de sua ajuda.

-Do que você precisa?

-Convença minha mãe e Josh a ir atrás de Lena e sir. Cléber. Eu tenho um plano, mas não posso fazer isso sózinho. - para ser cincero, Arth já era a primeira parte do meu plano, que aparentemente, já estava concluída.

Arth fez como eu havia pedido, disse para mamãe e para Josh que ambos deveriam estar sempre ao lado daqueles a quem se importavam, pois seu maior erro foi falhar com quem deveria proteger. Minha mãe se despediu de mim com um beijo e um leve ronronar, e agradeceu à Arth por ter cuidado de mim mais cedo. Josh se despediu de lady Amélia e levou minha mãe consigo, e galopou em um cavalo malhado, felizmente, sua cela tinha um bolso onde eu cabia direitinho, pedi licença ao cavalo, subi nele e me escondi antes que Josh e mamãe chegassem.

E assim consegui ir junto de mamãe e Josh ao encontro de sir. Cléber e Lena.

Galopar pela primeira vez foi uma experiência um tanto desagradável, acredito que poderia ter sido muito mais interessante se eu não estivesse dentro de uma bolsa escura, chacoalhando à cada trote, e ter a sensação de que iria cair em cada curva; mal tive tempo e chance para espiar do lado de fora.

Quando finalmente o cavalo parou, e Josh deceu do cavalo, sua coxa bateu na bolsa em meio ao movimento da decida, o que me amassou e me sufocou; não conseguia respirar e me mexer, foi impossível evitar um grito agoniante.

-Miaaauu!!!

-O que foi isso?! - exclamu Josh em um salto rápido, em seguida o cavalo relinchou assustado, pois havia cravado as minhas garras no lado de dentro da bolsa, que com certeza deve ter atingido o abdômem dele.

-Eu sinto muito, sr. Oust. - eu disse colocando a cabeça para fora da bolsa.

-Quem é Oust? - perguntou Josh.

-O cavalo. - respondi.

-O cavalo também fala?

-Todos os animais falam, Josh. Mas os familiares são os únicos que podem falar o idioma dos humanos. - respondi.

Josh se surpreendeu quando me avistou dentro da bolsa, claro não haveria problema algum em escutar de Josh coisas como "você não deveria ter feito isso, Chest" e "é muito perigoso, Chest" se minha mãe não estivesse concordando com o olhar desapontado e desaprovado; não existe coisa pior nesse mundo do que ver sua mãe desapontada por descobrir suas mentiras.

-Mãe me perdoe, mas a senhora me disse que a conexão dos familiares é como o amor fraterno; sei que Lena não é minha familiar, mas eu a amo como se ela fosse minha segunda mãe.

Infelizmente, minhas palavras de pouco serviram para despreocupar minha mãe, porém, consegui ao menos colocar-lhe uma ponta de sorriso com orgulho, embora eu bem soubesse que seria exatamente isso que aconteceria.

-Você é igual à seu pai. - ela disse.

Está bem, admito: Por mais que eu sonhasse em ser como meu pai, jamais esperei que tal frase ressoaría de minha mãe. Nas poucas vezes em que ela havia falado sobre meu pai, graças à minha fase do "por quê", sempre ouvia tristeza no que era para ser a sua doce voz, portanto não lhe fiz mais perguntas sobre o assunto.

Estávamos perto da casa de Lena, por esse motivo não havia mais tempo para me levar de volta para a fazenda, e mamãe nunca permitiria que eu, sendo ainda um filhote fosse sozinho, e eu também sabia que seria assim, a preocupação de minha mãe era algo que eu já esperava.

Às espreitas, nos aproximamos da casa de Lena, óbviamente o escudo mágico fora baixado por Lena para que o rei e seus soldados entrássem, já que podíamos ver os cavalos amarrados em frente à casa: os brancos do rei de Claira, Saiden e seus subordinados; e o cavalo marron de sir. Cléber.

-Eles estão lá dentro. - disse Josh.

-Muito bem, qual é o plano? - perguntei.

-O plano é: Eu entrarei pelo telhado e verei o que está acontecendo; e você vai ficar aqui com o Josh. - respondeu mamãe com severidade.

-Mas mãe...

-Basta.

Josh semicerrou os olhos em uma expressão de desagrado.

-Égide, eu também quero ser útil. - ele disse.

-Eu sou a única que pode entrar na casa sem ser notada. - mamãe respondeu.

Josh contestou a vontade de mamãe, não por orgulho, mas por necessidade de estar disposto à ajudar, eu também estava, mas parecia que naquele momento eu não passava de um filhte frágil e indefeso, e além de tudo, completamente desmoralizado por desobedecer as ordens de minha mãe; era óbvio que as consequências dos meus atos seriam inevitáveis, mas o meu plano ainda não havia chegado ao seu fim, pois afinal de contas, eu não sou um gatinho qualquer, eu sou o melhor gato de todos.


Mamãe foi muito veloz e agilidosa ao se aproximar da casa de Lena; em um salto incrívelmente alto (o qual apenas gatos conseguem fazer) se pendurou na janela fechada e a usou de apoio para alcançar o teto; em seguida, ela remove uma pequena parte telhado lentamente, e finalmente entrou na casa, onde não se era mais vista. Foi nesse exato momento em que meu coração se angustiou a ponto de me atrever à continuar com meu plano.

Josh estava sentado ao meu lado, seu olhar aparentava frustração, sim, eu conheço esse olhar, Josh... você quer ajudar.

Muito bem, vamos fazer isso.

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