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Capítulo 5

Depois de muito trabalho, Edgard fora banhar-se no rio, pois não aguentava mais aquilo tudo que estava tendo que passar, sem poder tomar um banho.

Ao chegar à beira, se encontrou com Luigi, que também estava ali a banhar-se depois da longa busca por ervas de ótimo odor.

O rapaz se surpreendeu ao ver o amigo.

— Luigi! — Eduardo o cumprimentou de maneira amigável.

— Ed! — Luigi respondeu. — Me diga: como que foi a busca por um trabalho? — O rapaz estava verdadeiramente interessado naquele assunto.

— Você não vai nem acreditar... — Edgard começou a falar. — Eu trabalho junto ao pai daquela moça, que encontramos na mata.

Ele estava sorridente e com um ar muito diferente do que costumava tomar para si.

— Aquela da qual você se irritou? — Luigi mostrou-se brincalhão.

— Ela não me irrita mais! — Edgard rapidamente ficou marrento e se emburrou.

— É, eu estou vendo nos seus olhos — Luigi disse, debochando.

— Não vem com essa ideia de olhos que nem a Lívia, não! — Edgard estava verdadeiramente assustado com o fato de não enganar ninguém.

— Então o nome dela é Lívia, é? — Luigi continuou debochando e então percebeu que algo realmente acontecia no coração do amigo.

— Sim — Edgard disse, e cruzou os braços em protesto.

— Mas é verdade, seus olhos nunca brilharam tanto! — Luigi reparou cada vez mais na mudança do semblante do parceiro.

— Deixa de ser besta! — Edgard ralhou. — Você sabe que não podemos gostar de ninguém desse lugar, pois vamos voltar em breve...

A verdade era que Edgard estava encabulado com o que Luigi falara.

Será que era mesmo verdade?

Luigi calou-se, pois há um tempo que não pensava mais que voltaria. Parecia que havia se conformado em estar ali e de certo modo, estava quase feliz.

Edgard mesmo tendo dito aquilo, também não pensava tanto no assunto durante os dias, porém, com aquela frase, os dois rapazes puderam refletir sobre o assunto.

Voltariam para casa alguma hora, e então não poderiam se ligar a alguém daquela era, pois daquela maneira tudo os faria sofrer bem mais, quando fosse o momento de retornar.

No entanto, mesmo que permanecessem por ali, apaixonar-se naquele lugar era uma cilada de qualquer forma, pois ninguém daria uma filha em casamento, sem sabe quais eram as suas origens familiares.

Todavia, acreditavam piamente que não tinham com o que se preocupar. Não tinham nenhum romance em vista e então voltaram a se banhar, quase tranquilos.

Luigi concedera um pouco das ervas que havia obtido na mata, para que Edgard também não sentisse tanta falta de um sabonete decente.

Na volta para o castelo, Luigi fora pensando naquilo que não lhe afligia tanto mais.

Como voltariam para casa?

Como descobririam o que haviam ido fazer ali?

Eram tantas questões sem aparentes respostas, que ele logo ficou desanimado, mas teria um longo trabalho pela frente, já que o rei o havia convocado para cuidar de sua mulher, a rainha Leda, que era muito bela, contudo, mantinha uma feição de muita amargura em sua face.

Luigi percebeu que aquilo era porque a vida medieval, principalmente para a classe feminina, não era muito favorecida.

As mulheres eram muito reprimidas por seus maridos, e viviam o medo de serem enxotadas e passarem a ser trabalhadoras das tabernas, assim como muitas outras mulheres, que perderam seu caminho de vista na vida.

O amor já era difícil naquela época, com os casamentos arranjados, e para as mulheres da taberna então, era ainda mais distante da realidade.

As tabernas eram lideradas geralmente por uma mulher experiente, maliciosa e que quase sempre, era mais velha também, mas havia tabernas em que um homem tomava conta do negócio.

Os taberneiros davam as dicas do que as moças deveriam fazer para chamar atenção dos homens, que a princípio iam ali somente para beber em um ambiente de onde pudessem conversar sobre assuntos que as mulheres não deveriam saber.

Mas com o tempo as tabernas se tornaram um refúgio excepcionalmente para o sexo, fora do matrimônio. E esse tipo de aventura atraía muitos homens, geralmente em idades avançadas.

Não era somente o nome que trazia alguma similaridade, as tabernas também se pareciam realmente com cavernas, no aspecto escuro e grotesco do seu interior.

Luigi abandonou aqueles pensamentos, enquanto apreciava observar as armaduras que estavam em exposição, em um dos enormes cômodos do castelo.

Havia armaduras celtas e também uma ao estilo viking, e não eram somente essas, que estavam ao largo daquela sala.

Ao olhar aquilo de perto, ele se sentiu em verdadeiro ambiente de um duelo, que em livros e filmes, eram sempre tomados por causa de um romance.

Mas nem tudo tinha um final feliz, na realidade.

Realidade.

Era muito bom ele voltar para ela, e ir trabalhar, ou teria grandes problemas com o máximo suserano.

Subindo as enormes escadas de pedra, Luigi pôde avistar Mariana passando lá embaixo, usando uma túnica de cor coral, que lhe parecia muito leve.

Ele desejava descer e avistá-la de perto, mas como não queria morar em um dos calabouços no porão, ou até mesmo morrer na guilhotina, forca ou fogueira, então se conteve.

Voltou a subir devagar e distraído, mas naquele momento, Mariana estava lá embaixo, observando-o subir.

Ela havia passado uma essência de lavanda, que se misturava ao ar naquele instante. O rapaz não olhou para trás. Depois da conversa com o amigo, decidira que a tentação não poderia tomá-lo jamais.

A moça, no entanto, continuou a observar os cabelos loiros e sempre brilhantes, daquele jovem rapaz. Mad a sua maior paixão era por olhos, mas vendo Luigi somente ao longe, não sabia a sua cor e nem ao menos, o brilho que eles emitiam.

Ela sabia apenas que a pele dele era muito linda, num tom claro e ao mesmo tempo corado, com vida. O seu porte e altura, eram elegantes.

A princesa Mariana estava encantava, e mesmo sendo prometida para um primo distante, Henrique VII, ela estava cada vez mais desanimada com o matrimônio.

Desejava se aventurar, fugir, viver um amor de verdade e até quem sabe, proibido. E com isso, voltou a olhar para a escada, porém, Luigi já não estava mais ali.

No entanto, Mariana decidiu que chegaria perto do rapaz, de qualquer forma.

Lívia chegava naquele instante das terras do suserano de Carabás, e encontrara Edgard junto à janela de seu quarto.

— O que fazes aí? — protestou ela, enquanto o observava.

— Esperava por você, menina — Edgard falou calmamente.

— Para quê? — Lívia se viu desentendida e curiosa.

— Eu queria lhe entregar isso... — Edgard entregou a ela uma caixinha cravada de pedras, que apesar de não serem preciosas, tinham um brilho inigualável.

— Que lindo! — Lívia disse e suspirou. — Mas por que me entregas isso?

A garota era tão inocente, que Edgard teve vontade de abraçá-la.

— É para alegrar-te, pois você estava muito triste ontem. — Edgard sorriu-lhe de maneira genuína.

— Não posso aceitar — Lívia disse com desânimo. — O que irão pensar de mim se eu aceitar?

Mesmo assim, ela estava desejosa de seu presente, mas temia muito a reação dos outros.

— É só um presente inocente — Edgard mostrou-se chateado com a recusa da moca.

— Tudo bem então — Lívia concordou. — Eu esconderei de todos, pois é muito belo. Mas não fale a ninguém que me deu isso, por favor.

Ela estava doce e sorridente, e seu olhar fora tomado por um brilho inigualável.

— Claro! — Edgard logo se viu contente com a reação da garota.

Os dentes do rapaz eram muito brancos e certos e aquilo era incrível, pois naquele tempo que se encontrava, ele mesmo assim havia arrumado uma maneira de manter a higiene bucal.

O rapaz não havia perdido as aulas de ciências, em que o professor falava da erva de Sávia, que servia para limpar e clarear os dentes. Edgard então a procurou pelos arredores, até que encontrou uma rama.

E ele não era o único a fazer aquilo, pois Roger e Luigi também estavam usando de seus conhecimentos, para ultrapassar barreiras e limites, que aquela época empunha aos seres.

Lívia estava contente com o presente, pois ele era tão romântico. Se Edgard fosse ao menos o seu enamorado noivo... Ela sabia que não podia ficar pensando naquilo, mas no que pensar quando não se tinha alguém a habitar sua mente?

A moça olhou dentro dos olhos negros do moreno e o rapaz a observara por inteiro, pois aquilo era inevitável para ele, pois Lívia era tão formosa.

— Ontem você não me disse qual a virtude é mais importante em mulher... — Lívia mostrou-se interessada em escutar aquela resposta.

— Era besteira, esqueça! — Edgard sorriu, totalmente sem graça.

— Que tipo de besteira me falarias? — Líviw mostrou-se assustada e já temera a resposta.

— Calma! — pediu Edgard. — Não é tão grave assim!

— Então o que era? — Lívia estava com a curiosidade aguçada, e então não aceitaria não escutar a resposta.

— Diria eu que a virtude de uma mulher é ter um beijo doce e inesquecível — Edgard disse, sentindo-se sonhador e desejoso de um beijo quente e intenso.

— Mas isso alguém só poderá saber, se casando comigo — Lívia falou, mostrando-se desentendida.

— Então, por isso que eu disse que era besteira — Edgard falou, desanimado com o rumo da conversa.

— Já encontrou uma mulher virtuosa? — Lívia perguntou, instigada por um sentimento irreconhecível.

— Não — Edgard disse. — Ou então casado estaria. — Mostrou-se irritado com a pergunta.

A garota soltou um suspiro e deu uma última olhada no rapaz, então fechou a janela de seu aposento. Lívia o irritava profundamente, mas desejava muito saber sobre ele, de onde veio, porque veio e quais eram as suas origens.

A moça estava olhando o seu lindo porta-joias, quando sua irmã Jesebel entrou em seu quarto.

— O que é isso, hein? — A menina questionou, cheia de arrogância.

— Não é nada! — Lívia disse e então escondeu o objeto, já tomada por um medo sem igual.

— Vou falar para nosso pai que tu andas a aceitares oferendas dos outros! — Jesebel ameaçou-a

— Não é uma oferenda! — Lívia tentou se defender.

— Então como conseguistes isso? — Jesebel perguntou. — Roubaste? — A menina se mantinha seca e invejosa, pois não tinha nada bonito como aquele porta-joias, mesmo sendo noiva.

— Não — Lívia disse, sentindo-se perdida.

— Então é mesmo uma oferenda! — Com um sorriso malicioso estampando sua face, Jesebel se pôs a acusar a irmã.

— Não! — Lívia berrou. — Fui eu mesma que fiz! — mentiu, para se defender.

— Fez como? — Jesebel perguntou, não se mostrando satisfeita. — Você não sabe fazer nenhum artigo em madeira! Fale a verdade, ou chamarei nosso pai agora! — gritou de maneira grosseira e arrogante.

— Eu ganhei, mas eu não fiz nada! — Lívia disse, morrendo de medo e vergonha.

— Como não? — Jesebel perguntou. — Apenas aceitando a oferenda, já fez algo bem sério, e é por isso que ninguém quer casar-te. Lívia, você é uma oferecida!

A menina pôs-se a irritar a irmã, apontando-lhe o dedo para a face da moça.

— Não sou! — Lívia disse, chorando.

— É sim, e nunca vai ter um marido! — Jesebel zombou. — E agora me dê isso aqui, e seja-me muito grata por não entregar seu mal feito ao nosso pai!

Jesebel saiu e levou consigo a caixinha.

Lívia encontrava-se aos prantos, pois o presente já lhe era tão importante. Era um sinal tão claro de afeto. Apesar de Jesebel já ter um noivo, ela tinha muita inveja da irmã.

Lívia era linda e pura, e Jesebel nem de longe possuía as mesmas virtudes que a irmã. Desde sempre adorava atormentar a vida da moça, deixando-a sempre arrasada, mas dessa vez, ela havia ido bem mais longe.

Edgard estava do lado de fora, em sua rede, esperando o jantar. A família de Humberto cedia as refeições ao rapaz, que trabalhava com tanto gosto e dedicação.

O moreno respeitava as filhas de Humberto e havia gerado um pouco de lucro ao senhor, que antes quase nunca o conseguia.

O rapaz também contava com a vitalidade da juventude, que há muito tempo o velho homem não tinha mais.

Todavia, Edgard não tirava Lívia do pensamento, e isso o estava deixando intrigado, porque por mais que estivesse feliz e em paz, ele teria que voltar para casa alguma hora.

As moedas e pedras com valor eram muito escassas àquela época, então a maioria do lucro dava-se em trocas de mercadorias, por outras de diferente espécie.

O comércio era muito fraco, tendo pouca variedade de artigos. E as obras eram quase todas artesanais, por isso eram muito simples e demoradas.

Roger desejava com veemência saber quem iria esposar-se de Lorena. Sentia falta dos amigos e de ter com quem conversar. Ele via muitas pessoas, mas quase nunca trocava uma única palavra com qualquer uma delas, e aquilo estava se tornando um problema.

Muito extrovertido, ele gostava de se divertir em meio à conversas. Passava em frente à casa de onde a família da garota morava, e lá dentro percebeu que Lorena conversava com Bianca.

No entanto, nada pôde escutar.

— Minha irmã, o que vamos fazer? — Lorena perguntou. — Nosso pai deu falta da única pepita de ouro que tínhamos em casa... — Ela estava amedrontada.

— Então aquele homem era mesmo um ladrão? — Bianca perguntando, lamentando para si a perda do bem.

— Sim — Lorena confirmou. — Ela estava guardada justamente no aposento em que ele se encontrava.

A moça estava irritada e certa de que estavam mesmo em uma má situação.

— Como será que ele sabia exatamente onde estava a pedra? — Bianca mostrou-se interessada e desconfiada.

— Não sei — Lorena disse, também estranhando.

— Ele não se demorou aqui na nossa casa — Bianca afirmou. — Ele deve ter recebido dicas de alguém. Mas quem?

Algo começou a vir na cabeça de Lorena, mas que ela não queria aceitar aquela ideia de forma alguma.

— Nem imagino! — ela respondeu. — Porém, temos que falar ao nosso pai. Esse bandido não pode ficar a solta, com risco de voltar e fazer algo pior. Temos de descrevê-lo, pois ele pode ser o feiticeiro.

— Claro! — Bianca confirmou.

Lorena ficou com o olhar estoico por alguns minutos, temendo que o cúmplice do feiticeiro fosse Roger.

Caminharam juntas até aonde se encontravam seus pais. Elas estavam temerosas, mas falariam o que sabiam.

— Pai, nós vimos o homem que entrou aqui em casa... — Bianca estava pálida e sua voz soara muito fraca.

— E por que não disseram? — O homem se mostrou bravo.

— Tivemos medo — Lorena disse. — E não tínhamos certeza de quem era e nem do que fazia.

Ela estava com a face abaixada, e suas mãos tremiam muito.

Descreveram o homem, que possuía a mesma estatura que o seu irmão Klaus, e por terem a mesma altura e porte, foi que se confundiram. O pai foi logo passar a descrição ao Conde Trevanni, que informaria à espécie de delegado de Carcassone, sobre o meliante.

Lorena olhou na direção de Roger, e não pôde crer que ele tinha algo a ver com aquilo, pois o rapaz passava um ar tão doce e alegre, que não acreditou que ele seria capaz de fazer isso e foi com essa certeza, que conseguiu dormir.

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