" Mãe... eu encontrei isso! "
3 dias depois.
- Cheguei em casa e vou ficar aqui pôr muito tempo. - Júlia falou indo até a sala. - Sophia? Tem alguém em casa?
- Mãe... - Júlia olhou para a cara da filha que mexia em suas coisas. - Eu encontrei isso. - Sophia olhou para a mãe com os olhos arregalados.
- Quem deixou você mexer nisso? - Sophia levantou e respirou.- Quem Sophia?
- Eu estava procurando as cifras da música "Song To You" e acabei encontrando isso, mãe a senhora conhecia o meu professor, o professor Carter, mãe o que é tudo isso, minhas avós e o vovô, mãe... - Júlia sentou na cama e fechou os olhos.
- Sophia, esse é um assunto que eu tenho que falar com o seu pai, e com a família inteira e você junto. Eu só posso, te falar que isso é tudo sério. - Júlia respirou fundo e limpou uma lágrimas que insistiu em cair. - Eu vou ligar pra eles e chamar os mesmo pra virem aqui, hoje. - Júlia olhou para a filha sem jeito.
- É tão sério assim mãe? - Sophia perguntou desconfiada.
- Sim, e você vai entender. - Sophia consentiu e saiu do quarto.
***
- Oi meu amor, como você está? - Mirna, Lurdes, Luke e Kris entraram na casa e respiraram fundo.
- Mãe ela descobriu, viu que eu conheço o Noah, ela me falou que viu as fotos tudo isso dentro da caixa que estavam no meu quarto. - na mesma hora Brandon, Asheley e Dylan entraram na casa. - Ela encontrou uma caixa com as fotos e os documentos com o nome dala...
- Calma se quiser não precisa dizer nada, você sabe que não precisa disso. - Brandon falou abraçando a mulher por trás.
- Não, eu vou falar, já está mais do que na hora, eu vou conversar com ela, mas quero que seja aqui com vocês. - Júlia falou séria.
- Eu vou chamar ela. - Asheley falou baixo indo até o quarto da sobrinha.
- Obrigada. - Júlia falou e mais uma vez ela respirou pesadamente. - Isso vai ser difícil.
Depois de alguns minutos, Asheley e Sophia desceram as escadas e sorriram.
- O que vocês tem pra me falar? - Sophia falou olhando pra todo mundo.
- Senta aqui, que isso vai demorar um pouco. - Brandon falou sério.
- Tudo bem, vou me sentar aqui no meio. - Sophia falou baixo. - Então?
- Tudo começou quando eu estava no ensino médio, eu era uma aluna popular na visão de alguns e eu era a DUFF na visão de outras. - Sophia negou.- Antes de conhecer o seu pai eu conheci duas pessoas, uma eu nunca quis ter conhecido, ele estragou a minha vida, de uma forma que você não pode nem imaginar, como. - Sophia olhou pra mãe. - Depois de um ano, eu conheci Noah Carter, Noah foi o meu único e verdadeiro amor, que tive na escola, com todas as letras do alfabeto. - Sophia arregalou os olhos. - Sim eu namorei o seu professor, por uma grande bobeira do destino, eu e ele tivemos uma briga causada, pela filha de Glória, mas antes de disso tivemos uma noite, que resultou...
- Em mim? - Sophia falou baixo e olhou com os olhos cheios de lágrimas. - Eu não sou filha do meu pai? Mãe como a senha me escondeu isso?
- Eu posso continuar? - Júlia falou tentando se manter calma.
- Sim. - Sophia falou baixo e sentiu os olhos encherem de lágrimas.
- Sim a noite se resultou em você, mas inúmeras coisas aconteceram, Noah virou alcoólatra e viciado. - Júlia falou com os olhos fechados. - Mas a culpa não foi dele, foram as influencias de outras pessoas de L.A., ele tentou, mas o tentar não foi suficiente. - Júlia mais uma vez sentiu as lagrimas descerem. - No dia 20 de junho eu e ele conversamos, nas primeiras horas do dia eu já estava me sentindo mal, você estava nascendo e eu não percebi. Eu passei mal nos braços do Noah, ele me levou para o hospital junto com o Brandon, e no caminho de tudo ele me prometeu se tratar e de acordo com ele, ele se tratou...
- Ele se tratou, mas como todo mundo sabe aqui, ele queria chegar e não ser um peso, Noah tem duas faculdades e trabalho, durante todos esses anos Noah vêm dando presente a você Sophia. - Sophia limpou o rosto e olhou para Lurdes. - Seu pai se tratou por completo para poder dar do bom e o melhor para você e sua mãe.
- Seu nome tem Carter por causa do seu pai de sangue. - Júlia falou baixo.
- Mas eu sou o seu pai hum... Eu que tô criei... - Sophia suspirou.
- Por isso que eu achei estranho, o jeito que a senhora ficou, quando viu o professor. - Brandon olhou para a Júlia. - Vocês deviam ter me dito, eu sempre sou a ultima a saber, outra coisa, você acham que eu sou tão burra, de não saber que eu não tenho o nome do meu pai. - Sophia falou pai fazendo aspas na mão. - Que eu tenho outro nome?
- Eu ainda sou seu pai, Sophia. - Brandon falou olhando pra filha.
- Eu já não sei de mais nada, você estão me escondendo mais o que ?- Sophia falou levantando do chão.- Tem mais alguma coisa que eu não sei?
- Eu sou a mãe do Noah, nós na verdade. - Lurdes e Kris falaram juntas e seguram as mãos. - Os presentes que você recebe no dia 20 de junho em todos os anos são do Noah, ele me dava pra eu dá a você, queria não fique com raiva, nos amamos você.
- Vocês também mentiram pra mim, tia até a senhora, todos vocês, emu Deus. - Sophia olhou para todos al. - Isso não é certo, vocês não podiam fazer isso, você que presam tanto pela verdade, vocês que não querem me ver mentindo, mentiram pra mim durante 15 anos. 15 ANOS.
- Não grita, que nós estamos falando com você, estamos falando baixo. - Mirna falou pela primeira vez.
- Tem mais alguma coisa? - Sophia falou baixo.
- Noah está vindo aqui, ele vai falar com você. Ele quer te explicar tudo. - Júlia falou e Brandon respirou fundo.
- Eu vou para o meu quarto. - Sophia falou subindo a escada.
Júlia começou a chorar, Brandon a abraçou, calado, as avós estavam abraçadas. Júlia ficou olhando para o nada e mesmo assim não conseguiu não chorar. Júlia ficou fraca até a hora de Noah chegar, assim que ouviram as batidas na porta, Júlia respirou fundo e olhou para a Kris que foi abrir a porta e assim que a abriu, abraçou o filho chorando.
- Ela está com raiva de nós, ela não está bem. - Kris falou entre lagrimas.
- Eu vou falar com ela, fica calma, vai dá tudo certo mãe. - Kris respirou fundo. - Oi... - Noah olhou para todos que se encontravam na sala.
- Você sabe que isso só esta acontecendo pôr sua causa não é? - Brandon falou levantando do sofá. - Você apareceu para acabar com o nosso sêssego ?
- Ele não tem culpa, pare com isso. - Júlia falou baixo. - Uma hora ou outra isso iria acontecer, ela mesmo falou, que não era burra, que ela mesmo percebeu que ela já tinha percebido o nome dela.
- Você vai defender ele? - Brandon olhou para Júlia com os olhos arregalados. - Fala sério, ele estava sumido por 15 anos, eu perdi as contas de quantas vezes você saiu igual a uma louca quando falavam que tinha um cadáver sem documentos, ou no próprio dia do aniversario da Sophia. Pelo amor de Deus...
- Eu estou aqui agora. - Noah falou baixo. - E eu vou falar com ela, se ela tem que ter raiva de alguém esse alguém sou eu, não vocês, vocês apenas estavam protegendo ela.
- Eu vou te levar até ela. - Júlia falou olhando pra Noah.
Brandon jogou as mãos pra sima olhando pra o teto.
- Fica calmo. - Dylan falou olhando pra o amigo. - Querendo ou não ele é pai dela.
- EU SOU O PAI DELA. - Brandon gritou. - Eu sou o pai dela...
- Não grita, ela vai ouvir e vai ficar mais nervosa ainda. - Dylan falou olhando pra ele.
Noah e Júlia subiam as escadas juntos como pai e mãe. Júlia estáva quase chorando, novamente quando Noah a abraçou apertado, e deu um beijo no vão no pescoço de Júlia.
- Ela não vai olhar na minha cara, não vai mais querer me olhar mais. - Júlia falou chorando.
- Ela não tem pra quê ficar com raiva de você. A culpa não foi sua, você quis proteger ela. Eu vou falar com ela, se ela não falar com você, ou com os outros eu vou mostra a ela o que realmente aconteceu, com fotos e manchetes. Ela vai entender. - Noah falou baixo e soltou ela.
- Vai lá, ela esperando você . - Júlia olhou pra ele e foi em direção a escada.
Noah olhou para a porta, respirou fundo e bateu 3 vezes na porta. Ninguém falou nada. Bateu mais uma vez e a Sophia não respondeu.
- Sophia? Sou eu Noah. Posso falar com você ? - Noah falou no lado de fora. - Deixa eu te falar o que houve, por que eu não pude ficar ao seu lado e ao lado da sua mãe... - A porta se abriu e do outro lado a pareceu Sophia com os olhos transbordando em lágrimas. - Me desculpa... não chora por favor...
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