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Reencontro

Olá pessoas! Voltei com mais uma one para vocês, saindo direto do forninho do projeto PurpleGalaxy_Project! Essa one é  focada no Namjoon, já que no quinto ciclo, focamos nele. Aliás gostaria de ressaltar que é uma continuação da primeira fanfic que escrevi no projeto, "Étoile Filante". Agradeço aqui nessa nota, as pessoas que serão citadas nos créditos logo abaixo, porque sem elas essa belezinha não estaria aqui!

É isso, e boa leitura florzinhas!

Créditos:

Co-Autor:PurpleGalaxy_Project
Avaliação por:Momo_morningstar
Betagem por:asttenix
Design por:Yooni937
Trailer por:parkning

O trailer maravilhoso para vocês verem!

Autora

"Quando duas almas se encontram o Universo para pra ver. Os corpos se tornam secundários, as palavras superficiais, o tempo perde o seu sentido e o espaço não tem mais seus limites" (Alexandro Gruber, 2020).

[...]

Kim Namjoon

As férias de verão são uma temporada em que as pessoas aproveitam para descansar e também se divertir. A segunda opção é o que vou fazer nessas férias. Trabalhar como diretor de marketing demanda muito de mim, principalmente quando meus colegas de trabalho não parecem saber o que estão fazendo dentro daquele escritório.

E, falando em colegas, meus melhores amigos foram as pessoas que deram a ideia de acampar.

Estou arrumando minha barraca enquanto olho algumas vezes para o lado de fora. Árvores altas, uma clareira aberta, um céu extremamente limpo sem uma nuvem sequer. Chegamos há algum tempo e começamos a nos mover depois que fizemos um lanche pós-viagem. Jimin foi quem acabou ficando responsável por encontrar o local, e ele nos surpreendeu ao nos trazer ao parque florestal mais conhecido de Busan.
Terminando de ajeitar minhas coisas na barraca, saio quando escuto o Park chamando todo mundo. O loiro baixinho está meio estressado hoje, porque Taehyung se esqueceu de trazer o essencial para acampar no meio do mato: repelente e raquete elétrica. Olhei para o casal, que estavam abraçados, vendo o bico nada discreto estampado na cara do meu amigo.

— Além do Taehyung não ter trazido meu kit antipernilongos, acabei de descobrir que vamos ter que dividir o espaço com um outro grupo.

O loiro gosta de tudo nos conformes, então, se algo sair do controle dele, ele fica do jeito como está agora, emburrado e manhoso.

Taehyung riu com a fala do namorado, mas logo se pronunciou:

— Não é nada demais dividir o espaço com alguém, galera, mas só queríamos contar porque o guarda-florestal deu uma passada aqui avisando.

E, em menos de alguns segundos, escutamos barulhos de carros se aproximando do local. Yoongi e Hoseok, que permaneciam em silêncio até o momento, se animaram ao ver um Jeep preto chegando por último.

Do primeiro carro, desceu um casal e, do segundo, quatro garotos. Hoseok soltou um grito escandaloso quando um homem alto de cabelos castanhos saiu do banco do motorista. O outro sujeito fez a mesma coisa, correndo em direção a ele. Estava achando tudo estranho até reconhecer a figura. Kim Seokjin é alguém inesquecível, na última vez que o vi, ele tinha cabelo rosa e ainda era chefe de cozinha de um restaurante cinco estrelas no centro de Seul, não que o homem ainda não seja o chefe mais renomado do país, mas a última notícia era a de que ele estava no Brasil, inaugurando um restaurante.

Prestava atenção na interação dele e de Hoseok, quando meus olhos foram atraídos por uma cabeleira loira. Não era Jimin, já que ele gosta de manter os cabelos sempre alinhados na altura da sobrancelha. As mechas eram compridas, batendo na altura dos ombros, e a franja seguia caindo até próximo das orelhas. Não prendi minha análise somente nos fios claros, porque um par de olhos azul-escuros me encarava de forma intensa.

Desviei o olhar e me virei, voltando para minha barraca. Não estava entendendo nada do que estava acontecendo comigo; um sentimento tão grande e quente tomou meu peito quando vi aqueles olhos e uma cena que nunca vivi passou pela minha cabeça: um campo verdejante, um rebanho de ovelhas e uma pessoa de costas com roupas brancas esvoaçantes.
Fiquei olhando para o teto da minha tenda, tentando entender o que ocorria, e talvez passei horas ali, já que só acordei para vida quando vi Yoongi observando-me da entrada da cabana.

— Seokjin tá preparando um rango e só está faltando você na roda. — Não respondi de primeira e escutei um bufar do mais velho. — Cê tá bem? Por acaso viu um fantasma na cara do Jeon?

Yoongi é alguém muito observador e estava bem óbvio que ele percebeu as trocas de olhares entre mim e o loiro bonito lá fora.

— Jeon?

E, para piorar minha situação, as coisas pareceram ficar mais confusas quando sinto que conheço esse sobrenome de algum lugar.

— Sim, ele é meio-irmão do Seokjin.

Não falo mais nada e me levanto, saindo da barraca ao lado de Yoongi. No exterior, o sol começa a se pôr. A fogueira já está acesa. Olho para a roda no centro do grande círculo e vejo Seokjin mexendo em algumas carnes e em uma panela de arroz.
Ao lado dele, o Jeon assistia ao fogo consumindo o carvão. Aqueles olhos azuis como cobalto se voltaram para mim por uma segunda vez, e eu não desviei. Andei ao lado de Yoongi e me sentei entre ele e o Jeon. Seokjin sorriu ao me ver e logo abriu a sua boca santa para falar — outra qualidade do mais velho é ser bem receptivo e falante:

— Como anda a vida no escritório, Namjoon? Agitada, como sempre?

Todo mundo começou a prestar atenção em nós, porque realmente minha vida no trabalho é interessante e cheia de barracos. Tudo o que acontece naquele lugar, eu tenho que resolver.

— Essa semana, eu tive que separar uma briga de duas subordinadas, espantar um grupo de pombos do terraço quatro vezes, falhando miseravelmente, e correr atrás de uma criança no saguão. Aliás, um cachorro mijou no meu sapato também.

Que a minha vida é conturbada, todo mundo sabe, mas que ela é caótica, tipo um apocalipse, ninguém imagina.

— Das coisas que aconteceram naquele lugar, sei que isso aí é o menos pior.

Seokjin passava na empresa de vez em quando para ver o pai, então é comum ele saber dessas coisas.

— Claro, essas situações não chegam aos pés das piores.
Só não entendo como nunca vi o irmão dele por lá também.
Continuamos com a conversa, e os meninos na roda voltaram a falar, compartilhando coisas do dia a dia com todo mundo. O Jeon, que descobri se chamar Jungkook, trocou poucas palavras conosco, e, em algum momento, ele saiu do grupo. Eu olhei para Seokjin, que parecia um pouco preocupado.

Não querendo invadir o espaço nem a intimidade de ninguém, não perguntei nada. Fixei meus olhos na fogueira e reparei no brilho das chamas alaranjadas que pareciam dançar, pensando no que se passava na cabeça de Jungkook. Será que ele sentiu o mesmo que eu? O que são essas lembranças que nunca vivi, mas que, ao mesmo tempo, são tão vívidas em meu âmago? Estou ficando maluco ou é verdade?
Deixei de me questionar quando escutei Jimin falar que já estava na hora de irmos dormir. Voltei para minha barraca, fechando a entrada dela, e me concentrei em não pensar em Jungkook, na sua imagem angelical, na sua aura brilhante como uma estrela cadente.

Em tudo.

[...]

Acordei há alguns minutos, mas o sol sequer apareceu, o que prevalece é o céu noturno com seus pontinhos brilhantes. Saí da minha tenda e por algum motivo peguei uma trilha, indo parar num campo aberto. Não estava tão escuro, porque a lua ainda estava de pé em todo o seu esplendor, brilhando e iluminando todo o parque florestal. De longe, observei a figura de Jungkook de costas e novamente me lembrei da imagem que estava grudada em minha mente. Em passos calmos, andei até onde ele estava e me sentei ao seu lado, respirando fundo.

— Gosta das estrelas?

Perguntar aquilo foi como retomar uma conversa que teve início muito tempo atrás, e aquilo era tudo o que eu poderia fazer agora.

— Sim, elas me lembram de algo que já fui um dia…

Criando coragem para olhar para ele, vi que Jungkook já me fitava há um tempo. Os olhos azuis dele brilhavam como o céu acima das nossas cabeças e um sorriso se abriu em seus lábios rosados.

— Acho que "estrela cadente" e "anjo" são alguns dos apelidos que você me deu.

Ri, desacreditado, mas não aguentei quando o puxei para um abraço. Como quando o vi hoje de manhã, um mar de lembranças inundou minha cabeça e senti como tudo pareceu preencher o vazio que era o meu coração. Não sei quanto tempo se passou desde que o agarrei em meus braços, só sei que, no momento em que soltei Jungkook, o céu estava começando a clarear e o sol aparecia timidamente no horizonte.

Nossos rostos estavam bem próximos. Nossos narizes se acariciando eram o lembrete de que um beijo sairia logo, e foi o que aconteceu. Um simples toque se tornou um ósculo repleto de saudades, e em segundos o rapaz estava deitado na grama comigo sobre ele. Daquelas lembranças, da época em que era um simples pastor de ovelhas, lembro que nosso primeiro beijo foi decorrente de uma queda causada por dois filhotes bagunceiros. É um pouco estranho me lembrar disso, mas não nego ser familiar, não é como se eu fosse rejeitar esses fatos de outra vida, e minhas atitudes atuais mostram que estou muito bem com isso.

Contudo, minha concentração no beijo se desfaz quando me lembro do motivo de o meu romance com Jungkook ter sido tão curto. Paro por completo o ósculo com o loiro e ele me olha de forma confusa, perguntando-se por que parei.

— Você não vai morrer, vai? — A indagação não o surpreendeu e ficou claro como a água que ele esperava a hora em que eu iria o questionar.

— Claro que não! Dessa vez, o destino foi um pouquinho mais decente, eu não vou sair do seu lado tão cedo, grandão.

Como ele sabe disso, eu não sei, mas sei que ele me puxou para outro beijo que me deixou sem fôlego. Só conseguimos sair da nossa bolha quando escutamos Seokjin gritar das barracas. O mais velho não precisa nem fazer força para berrar, então imagina para bater em nós dois com um cabo de vassoura. Quando chegamos ao acampamento de mãos dadas, a atenção se virou com tudo para nós, e Seokjin foi o primeiro a falar, claramente porque Jungkook é o irmão mais novo dele.

Ele nos encheu de perguntas e faltou me dar um soco quando percebeu como os lábios de Jungkook estavam inchados. Jimin e Taehyung fizeram uma festa de gritos, Hoseok ficou chocado com tudo e Yoongi estava tranquilo, como se já soubesse de algo. Os outros visitantes somente observavam calados, mas era evidente que não entenderam nada com nada.
As minhas férias de verão se tornaram ainda mais empolgantes e os dias calorosos ao lado de Jungkook foram repletos de graça e de boas memórias. Fizemos de tudo no acampamento e deixamos nossa marca registrada em uma das várias árvores do lugar.

— Aquela promessa que te fiz naquele tempo em que vivíamos rodeados por ovelhas branquinhas como as nuvens do céu, ela vai se repetir toda vez que nos reencontrarmos.

Um sorriso de coelho se abriu, e, sem pestanejar, depositei um selinho sobre a têmpora de Jungkook, que estava no meu colo.

Era nosso último dia no acampamento.

— Poderão se passar cem ou mil anos, ainda te amarei, minha estrela cadente. — Entrelacei nossas mãos e me levantei com o loiro ao meu lado, escutando Seokjin nos chamar para irmos embora.

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