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CASO NA LUZ VERMELHA - com Yuna Nate

História de Lord


OP

Yuna Nate já solucionou diversos mistérios em sua vida como Assassina de Youkais. Desde enigmas complexos, casos de sequestros e homicídios, a guria tem um histórico invejável quando o assunto é sua capacidade investigativa. E, o que será latido aqui, por este inugami e líder de alcateia, é mais um desses pequenos mistérios que envolvem nossa querida meio-youkai.

Este caso em questão é especial para mim, pois foi o primeiro que acompanhei Yuna desvendar.

Aconteceu no segundo mês de Yuna como Assassina de Youkais, e ela tinha acabado de fazer dezesseis anos.

Sua fama como assassina sobrenatural já crescia veloz, mesmo antes de matar Yuki-onna e assumir uma posição na Elite da AAA. Então, não foi nenhuma surpresa quando ligaram para meu mestre, Mena, o Assassino de Dragões, dizendo que a guria havia levado dessa para uma melhor a youkai que trabalhava honestamente em um bordel em Kabukicho.

— Ah, sim, compreendo — meu mestre dizia. — Tenho certeza que ela não fez isso. Ela passou os últimos dois dias jogando Combatentes Masoquistas no console que adquiriu de maneira duvidosa. Hmm. Ah, claro. Está bem, eu darei um jeito nisso, pela nossa amizade. Certo, vou enviar dois capangas para resolverem isso.

Após aquele misterioso contato telefônico, meu mestre desligou seu celular e girou com sua cadeira para mim.

— Ulim, vá chamar Yuna.

— O que foi? Ela escondeu outro corpo inocente em um banheiro público em Shibuya?

— Ela... já fez isso?

Hmph, sinto que revelei algum segredo que prometi que guardaria com minha vida canina.

Achei melhor ignorar a última questão de meu mestre e ir chamar a guria.

Assim, nós recebemos as coordenadas de nossa missão.

EP

— Oi, seu pamonha. Viemos aqui resolver o caso.

Diante da porta do bordel, iluminado pelo neon carmesim, um senhor não muito de idade, calvo, e trajando um terno e calças amarelo-mostarda, analisou Yuna de seu famigerado gorro cinza para baixo. Passando por seus olhos azul-escuros, descendo sua visão como se acompanhasse seu longo cabelo negro, estreitando o olhar para suas pernas, até que enfim chegou aos seus tênis brancos nos pés.

— Hmm, não aceitamos currículos de menores de idade, mocinha.

— Eu não vim pedir um emprego!

— Também não permitimos a entrada de cães no estabelecimento.

— Eu sou um lobo — lati —, líder de alcateia.

Não somente um lobo, eu era um inugami, e consequentemente um shikigami, mas não iria perder nosso precioso tempo contando a ele minha história de origem.

— Hmph, parece que é um shikigami, cão.

O quê?! Ele me descobriu?!

Mas como?

— Desculpe, seu pamonha, mas fomos enviados aqui porque o dono desse lugar me acusou de ter assassinado uma de suas garotas.

— Assassinado...? Ah, sim, você deve ser aquela assassina sobrenatural dos vídeos da Deep Web. Qual era mesmo o seu nome...?

— Nate, Yuna Nate. E este lobo do tamanho de uma motocicleta que mesmo assim você confundiu com um simples cão, é o Ulim, o Império das Pulgas.

— Guria! É só Ulim!

— Ele tem vergonha do sobrenome.

Então eu lati.

E rosnei.

A expressão de satisfação com minha perca de paciência era inegável no rosto da Assassina de Youkais.

— Me perdoem por não ter reconhecido vocês. Vamos, entrem. Quer uma bebida, senhorita Nate.

— Ah, nunca me ofereceram bebida nos degraus para a entrada, mas se está sem gelo, eu não quero. E sem "senhorita" se deseja continuar vivendo, está bem?

O porteiro não respondeu. Ele apenas deu um passo para o lado enquanto Yuna e eu passávamos em direção a porta.

Ele tinha um cheiro esquisito, mas até que era um humano agradável.

Talvez se mudasse a cor de suas vestimentas.

— Oh, eles chegaram.

A voz que nos anunciou veio de mais adiante, depois dos sofás que formavam um círculo em volta do palco central. E nesse mesmo palco, o corpo de uma mulher abatida, claramente sem vida para meus olhos caninos. Por sua pele alva e seu cabelo negro parecendo uma cortina de sombras, era fácil afirmar que aquela era a Kejoro.

Ela também estava nua, mas isso não é importante.

Ao lado esquerdo do palco, uma jovem de cabelo curto e castanho segurava o pulso à frente do peito e nos observava um pouco assustada. Não exatamente conosco, mas provável que com a situação do assassinato. Foi ela quem anunciou nossa chegada, inclusive.

Às nossas costas, o som da porta se fechando.

Era o porteiro, que agora exercia sua função no interior do bordel.

— Obrigada por avisar, Tayu.

À direita do círculo de sofás, uma mulher gorda de yukata, com a pele branquíssima por conta de sua maquiagem, se apresentou a nós, surgindo de algum lugar desconhecido.

— Okaburo — disse Yuna.

— Assassina de Youkais — respondeu ela.

— Você é a dona deste estabelecimento?

— Não. Somente sou uma supervisora. O gerente está descansando. Ele não gosta muito de se socializar.

— Hmph, claro, típico de um molestador.

— É... ele não é um molestador.

— Qualquer pessoa que abre um cabaré com uma youkai, é um molestador. Agora, escuta, o que tem a me dizer sobre esse corpo?

— Eu que lhe pergunto, Assassina de Youkais. Até onde sei, matar youkais é o seu trabalho. Os rumores de que tirou a vida de Yuki-onna se espalharam bem rápido.

— É, eu imagino. O número de solicitações no meu Facebook começou a subir como nunca antes. Particularmente, eu acho isso um saco.

— Não gosta de atenção?

— Sou uma garota de poucos amigos. Mas enfim. O engraçado disso tudo é que vocês estão me colocando na lista de suspeitos para um assassinato desses.

— O que quer dizer?

— Não está claro? Olhe esse corpo. Não tem marcas de agressão, Kejoro simplesmente desabou sem vida, não foi?

— É... sim. Ela estava dançando como geralmente faz, quando de repente, desmaiou sem vida.

— E aí, vocês deduziram que eu a matei, mesmo estando na cidade vizinha. Criativo, mas um pouco imbecil. É certo que com meus poderes de gelo eu poderia matar Kejoro sem tocá-la, e eu não nego. Porém, para isso, eu teria que ao menos ter contato visual com nossa youkai abatida aqui, e até onde sei, não há janelas por aqui. Logo, mesmo com a extensa lista de técnicas que eu poderia utilizar para retirar a vida dela, eu não conseguiria sem pisar dentro deste estabelecimento. E eu estava presente neste bordel quando Kejoro foi morta?

— N-Não, mas...

— Caso encerrado. Pelo menos a parte que me interessa dele, que é provar minha inocência. Agora, Ulim, o que consegue para mim?

A guria me questionou sem apontar os olhos para mim, os mantendo fixos no corpo caído da youkai.

Com minhas quatro patas, eu me aproximei um pouco mais de Kejoro e farejei discretamente com meu focinho aquela recente falecida.

Ou melhor, quase falecida.

Pelo cheiro do sangue da youkai, pude determinar a velocidade que ele corria em suas veias, e assim, também determinar os seus batimentos cardíacos. A cada um minuto, um batimento acontecia. Mas aquela frequência parecia estar diminuindo ainda mais.

— Ela ainda não morreu, guria.

— Hmm?

— Os batimentos dela estão extremamente baixos, dando a impressão de que está morta, mas ela ainda não morreu. A frequência é de um batimento por minuto.

— Que bom, podemos salvá-la — disse Tayu.

— Não, não podemos — respondeu Yuna. — Mesmo com o coração ainda batendo, ela não está respirando. Para mim e Ulim, detectar alguém somente pela respiração, não é algo trabalhoso. Umas das primeiras coisas que percebi em Kejoro era a ausência de sua respiração. Dito isso, é provável que alguma outra coisa esteja mantendo-a viva, no lugar do oxigênio. Império das Pulgas, foque seu olfato no coração.

— Tsc...

Ignorando o fato de Yuna ter me chamado por aquele apelido que só era carinhoso na concepção dela, eu apontei meu focinho na direção do coração de Kejoro e farejei profundamente. Por ser um inugami, meu olfato misticamente aprimorado distinguiu com facilidade um odor do outro. E assim, cheguei a uma descoberta. Um odor diferente de qualquer outro pairava pequenino dentro do coração da youkai.

— Há uma substância que não condiz com o básico de um corpo humano ou youkai.

— Acho que estamos chegando rapidamente a algum lugar, seu pamonha. Se posso dizer, eu já estava desconfiando disso desde o início, mas não imaginei que seria tão óbvio.

— E o que é?

— Kejoro foi envenenada. Mas não um veneno comum. Deve ser algum composto místico para substituir o oxigênio e mantê-la viva nessas condições. A questão é, como ela ingeriu o veneno?

— Ingeriu? Está assumindo que ela bebeu o veneno, Assassina de Youkais?

— Sim, claro. Como disse, não há nenhuma marca de agressão no corpo dela. Qualquer ínfimo ferimento, Ulim teria detectado.

— Tá, certo. Suponhamos que ela tenha ingerido, Assassina de Youkais. A única coisa que ela bebeu esta noite foi ponche, justamente por só estarmos servindo isso por hoje.

— Vocês... servem ponche? Como os de American Pie?

— Hoje foi a festa temática norte-americana, por isso o ponche.

— Hmm, entendi. Seu pamonha, tem algo a comentar sobre isso?

— Bem, acredito que, se só estavam servindo ponche, e Kejoro bebeu o ponche para ingerir o veneno, logo, o veneno estava no ponche. Contudo, é claro que os consumidores também beberam o ponche, e então deveriam estar na mesma situação que a youkai. Isso também inclui Okaburo e essa garota, Tayu, certo?

— Exatamente, Império das Pulgas. Quando voltarmos irá ganhar um biscoito.

— Você sabe que não como biscoito!

— Então lhe darei dois, seu pamonha. Talvez, no plural, você consiga digerir.

— Não é essa a questão!

Me oferecer biscoito me deixava mais irritado do que aquele apelido que a guria me concedera. Como um lobo, líder de alcateia, comer biscoito é uma ofensa às minhas gerações passadas e também contra meu orgulho canino.

— Bem — Yuna preparou a voz —, sabendo que as três tomaram o ponche, mas só uma está indo dessa para uma melhor, parece que estamos em um impasse mexicano.

— Acho que não foi o melhor uso dessa expressão, guria.

— Eu sei. Eu só queria encaixá-la em alguma coisa hoje. Vi em um blog de astrologia que essa é minha expressão do dia.

— Certo, guria, mas vamos voltar ao foco.

— Claro. — Ela se voltou para a supervisora. — Okaburo, você quem fez o ponche?

— Sim. Geralmente, quem cuida das bebidas antes do expediente é o Ozato, mas desta vez, ele só ficou encarregado da geladeira.

— Hmm, Ozato. — Yuna olhou por cima do ombro, para o porteiro na entrada de onde viemos. — Eu bem que suspeitei de você ser um youkai também, seu pamonha, mas parece um pouco jovem para ser um Ozato.

— Eu uso bastante cosméticos — respondeu ele.

E a guria ignorou, voltando seu foco para a cena do crime, e para Okaburo.

— Está bem, você disse que fez o ponche e Ozato ficou encarregado da geladeira.

— Isso. Não podíamos servir a bebida quente para nossos clientes. A tigela de ponche estava cheia de gelo.

— Claro, para deixar gelada. — Yuna comentou sem muito interesse, e então se voltou para Tayu.

A jovem soluçou para o par de safiras que começou a encará-la, demonstrando em um simples gesto, todo seu nervosismo.

— Você era colega da Kejoro. Quantos copos de ponche ela bebeu durante a noite?

— Ah... eu não sei... foram muitos.

— Certo. E ao final da festa, quando o gelo do ponche havia derretido, ela tomou mais alguma vez?

— S-Sim... Kejoro nunca teve problemas com bebidas quentes.

— Imagino que diferente de vocês duas, já que não devem ter tomado o ponche após o gelo derreter.

— O que está querendo dizer, Assassina de Youkais?

— Estou querendo dizer que o veneno não estava no ponche, mas sim, no gelo. E assim, o caso está encerrado.

ED

Eis aqui, a conclusão. Por mais simples que ela possa parecer, Ozato foi engenhoso em seu plano de assassinato. Como ficou encarregado da geladeira, o youkai teve total liberdade para colocar o veneno na água que se tornaria gelo, minutos depois. É bastante provável que a intenção de Ozato era matar todos ali, sem levantar suspeitas de quem e como, o que era meio óbvio. E, a melhor maneira de se fazer isso, era deixar que as vítimas se matassem sem saber.

Latido isso, após o youkai criar o gelo envenenado, ele só precisava esperar que derretesse para que o veneno se fundisse ao ponche, e as mortes começariam quase que em um efeito dominó.

Quando Yuna disse que o caso estava encerrado, o som da porta sendo forçada ecoou por todo bordel.

— Você deve estar se perguntando como congelei a porta estando de costas para ela, não é, seu pamonha?

Ozato, tomado pelo desespero, estava tentando fugir, mas não conseguia abrir a porta que estava às suas costas, mesmo ela estando destrancada.

— Pode parecer engraçado, mas eu suspeitava de todos aqui, e quando olhei por sobre o ombro para você, na verdade, eu estava focando na porta que está tentando abrir com tanta vontade. Desde que descobri que a causa da morte foi o envenenamento, minhas suspeitas subiram consideravelmente contra você, Ozato. Talvez, se não tivesse me oferecido aquela bebida na entrada, eu levaria mais tempo para solucionar este caso. Tentar eliminar quem quer que viesse investigar, não é uma tática ruim. Por outro lado, é muito esquisito porteiros de bordeis oferecerem bebidas na entrada, ainda por cima sem gelo.

— Tsc, eu teria conseguido se não fosse você e seu cachorro maldito.

Aquilo foi uma referência a Scooby-Doo?

— Bem, eu não nego, seu pamonha, considerando o QI dessas duas e do gerente, que me acusaram só pelo meu título de Assassina de Youkais. Eu sou algum tipo de Bicho-papão para vocês?

— Não, pior. Você é quem mata o Bicho-papão.

E agora, referência a John Wick?

— Enfim, acho que já terminamos por aqui, Ulim. Vamos deixar o Ozato com elas, não pretendo matar ninguém, hoje. Isso foi diversão o suficiente para mim. Quer comer alguma coisa antes de voltarmos, seu pamonha?

Hmph, diversão. Parece mesmo que a atual Assassina de Youkais nunca teve interesse naquele caso, além de passar o tempo e provar sua inocência. Claro, eu não deveria estar surpreso. Yuna Nate só agia com base em seus interesses pessoais, eu bem sabia disso. Embora ela fosse adorável, era um grande exemplo de egocentrismo.

— É, deve ter algum restaurante que aceite animais por aqui, guria.

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