iii - let the fun begin
capítulo três, vamos começar a diversão
e v e l y n
OS CAVALEIROS DE WALPURGIS ─ Evelyn revirou os olhos, balançando a perna, movendo seus saltos pretos polidos na sala escura, as costas retas e confiantes enquanto os lábios estavam franzidos de tédio.
Aqueles seguidores que eram chamados com o nome mais patético, a estavam entediando, eram a definição de sem graça. Tudo o que eles falavam era sobre as fofocas entre as outras famílias de sangue puro ─ ah não, o marido dela dormiu com outra mulher... ah não, a esposa do marido traidor também está transando com outro homem.
No entanto, o que mais a intrigava era o fato de que cada um deles sabia que Tom Riddle era um homem cruel. A maioria deles o temia tanto quanto o respeitava e isso a fez se perguntar ─ a pureza do sangue era uma coisa tão importante para essas pessoas? Eles confiarão cegamente em Tom até sua própria destruição?
── E você, Evelyn? Não está animada com a próxima reforma? ── Uma mulher de repente sentou ao lado dela e Evelyn soltou um bufo, ela queria sair daqui e se divertir com alguém.
── Muito animada. ── Evelyn respondeu, sua voz misturada com falsa felicidade enquanto ela virava seus olhos para a mulher ao seu lado e empurrava o riso em sua garganta.
Pelo sotaque, ela podia decifrar que a mulher era francesa, mas pela aparência dela, ela sabia que não se importava nem um pouco com a reforma. Seu vestido era justo, um espartilho amarrado na cintura fazendo seus seios quase saltarem do decote ─ essa mulher queria seduzir aquele que estava iniciando a reforma. No entanto, Evelyn teve que admitir que esta mulher tinha seios muito bonitos.
── Você ouviu? Lord Voldemort quer marcar todos nós, isso faria com que todos nós realmente parecêssemos um grupo, não? ── A mulher tagarelava e Evelyn ergueu ligeiramente as sobrancelhas. Não era para marcá-los para fazê-los parecer um bom time, Tom Riddle queria rastreá-los. Ele foi sábio nisso, mas não há como Evelyn conseguir essa marca em sua pele.
── Você parece muito animada por estar neste grupo, estou encantada. ── Evelyn respondeu suavemente, piscando enquanto sorria amplamente para a mulher, que estava sentada esperando que Tom Riddle entrasse.
E assim ele fez. Alto e confiante como sempre, sempre vestido com um terno diferente, lá estava Tom Riddle e ao lado dele estavam Malfoy e Nott. Só então Evelyn realmente notou como Tom Riddle parecia pálido em comparação com Malfoy, de pele clara e loiro. Algo estava acontecendo e Evelyn queria saber o que estava acontecendo.
Assim que Tom entrou, a mulher ao lado dela endireitou as costas e balançou levemente a cabeça para que seus longos cachos caíssem bem em seus ombros. Evelyn aproveitou o momento e invadiu a mente da mulher, para descobrir se ela sabia algo sobre Tom Riddle.
Além do fato de que a mulher chamada Marilyn Roe queria transar com Tom Riddle mais do que tudo e que ela tinha seu próprio marido, Evelyn descobriu algo sobre o passado dele. Tom Riddle foi um aluno excepcional em Hogwarts e não havia segredo de que o homem usava magia negra.
A mente da mulher era inútil, mas colocou a mente de Evelyn apenas em uma direção ─ Artes das Trevas. Sua mente fervilhava com seu conhecimento, diferentes feitiços e rituais entrando e saindo de sua mente. Ela queria saber o que ele estava fazendo ─ ela queria saber o verdadeiro motivo da reforma e não tinha dúvidas de que era apenas um disfarce para algo muito pior.
Não que Evelyn realmente se importasse com o quão travessos eram seus pensamentos, ele não foi o primeiro homem em seu caminho com más intenções que acabaram no chão. Mas havia algo sobre ele ─ algo na maneira como ele mantinha a cabeça erguida, algo na maneira como olhava para alguém como se pudesse matá- lo em um segundo...
── Tenho certeza que todos vocês já ouviram falar da marca. ── Tom começou, voltando a atenção de todos para ele. ── É apenas uma precaução de segurança. O Ministério da Magia está começando a tremer e eles estão ficando desconfiados... Não queremos dar a eles um motivo para irem atrás de nós.
── Mas estamos planejando uma reforma... ── uma voz silenciosa de um homem foi ouvida na sala.
── O que, sem dúvida, será feito com calma. Porém, o ministro não está de bom humor ultimamente, está ficando paranóico. ── respondeu Tom, enfiando uma das mãos no bolso da calça do terno, os olhos de vez em quando caindo sobre Evelyn.
── Eu não acredito nisso. Calma? O ministro nunca desistiria de seu cargo assim. ── outro homem sorriu.
── Você tem medo de lutar? ── Tom perguntou, sua voz misturada com veneno e certamente melhorou o humor de Evelyn.
── E se perdermos... e se tudo for para o inferno... E a minha fortuna?... E quanto a...? ── O homem começou a reclamar e Tom simplesmente levantou as mãos levemente e se aproximou do homem, seus passos ecoando com perigo.
── Você está duvidando de mim? ── Tom perguntou, sua voz mais baixa do que o normal.
── Se isso custa meu bom nome, eu estou. ── o homem engoliu em seco alto enquanto parecia uma galinha tentando ser corajosa. Evelyn se moveu para frente, um sorriso maroto em seus lábios pintados de vermelho enquanto observava esta cena ─ se aquele homem não for torturado, ela ficará muito desapontada.
Qualquer um, com a mente sã, poderia adivinhar que não será uma reforma pacífica. Eles estavam se alistando para a guerra e tinham um líder, gostando ou não.
── Meus queridos seguidores. ── Tom virou-se para os outros, com as mãos atrás das costas. ── Quero deixar uma coisa bem clara desde o início. Não há democracia. Se você quiser sair, a única maneira de sair é se você for morto. Acredito que nosso ódio pelos trouxas é bem justificado e é hora de você fazer alguns sacrifícios. Você já se juntou a mim... Não aja como se a violência fosse algo inaceitável para você. ── Ele terminou com um sorriso suave e Evelyn não podia acreditar que mesmo que a mulher ao seu lado se assustasse, uma parte de sua mente ainda sonhava com ele sem camisa.
── Para aqueles de vocês que pensam que sair ou discordar é a única escolha, aqui está meu único aviso. ── Tom exclamou e com um movimento de sua mão, o homem na frente dele começou a engasgar.
Muitas das pessoas lá nem se mexeram ─ seus olhos estavam arregalados, mas no fundo eles sabiam o quão perverso Tom Riddle era e eles gostaram.
Tom caminhou atrás do homem, seus olhos caindo em Evelyn mais uma vez enquanto ele a presenteava com seu sorriso. Algo dentro dela se moveu ao vê-lo assim. Em suas mãos apareceu uma garrafa brilhante e Tom rapidamente obrigou o homem a abrir a boca, segurando-o pelo queixo enquanto ele deixava cair apenas algumas gotas do líquido da garrafa e o chutava no chão.
Ninguém fez um som ─ ninguém se atreveu a fazer um som. As sobrancelhas de Evelyn se ergueram quando o homem começou a chorar alto, agarrando sua garganta, pequenas veias escuras aparecendo em seu pescoço, espalhando-se rapidamente por seu rosto, fazendo-o soltar sons sufocados.
── Peça desculpas. ── Tom exigiu, olhando para o homem trêmulo no chão, que mal conseguia respirar.
── Sinto muito ── O homem engasgou, seu rosto ficando ligeiramente azul quando ele começou a gritar o mais alto que podia, implorando para que Tom o poupasse.
── É bom que eu tenha o antídoto, não é? ── Tom respondeu descaradamente, outra garrafinha aparecendo em suas mãos e ele a jogou no chão, perto do homem engasgado ── Escorregou, oh meu Deus. ── exclamou com uma falsa cara preocupada e pisou na garrafa, quebrando-a e deu um olhar fraco para os outros.
Ele deu um passo para trás, fazendo o homem rolar para a poça de antídoto e cacos e lamber tudo do chão. Evelyn estava gostando desse show de merda, mas ela queria ver um pouco de sangue, então simplesmente se levantou, alisando a ponta do vestido, sentindo o olhar dele sobre ela... Ela percebeu que ele gostava de observá-la.
── E onde você pensa que está indo? ── Tom perguntou e Evelyn pegou sua bolsa do sofá e deu a todos um sorriso suave.
── Oh, eu pensei que nós tínhamos acabado. O homem é torturado e depois salvo. Eu fiquei entediada, meu senhor. ── ela rosnou sarcasticamente enquanto ela tinha coisas melhores para fazer do que vê-lo torturar alguém. Por exemplo, descobrir algo sobre ele que ninguém sabia ─ isso era muito mais emocionante para ela.
Evelyn notou algo maligno brilhando em seus olhos. Estava claro que sua paciência estava se esgotando para fingir ser um bom menino. Desde que ele revelou suas verdadeiras intenções e quão cruel ele era, Evelyn não tinha medo dele ─ ele não ousaria tocá-la com um de seus dedos e permanecer vivo depois.
── Quer ser o objeto de teste dois? ── Tom apontou suavemente para o homem, que estava tremendo no chão, finalmente terminando de lamber cacos e líquidos, deixando seu próprio sangue no mármore imaculado.
── Com prazer, mas não tenho tempo para isso... Agora, se me derem licença. ── Evelyn sorriu maliciosamente para todos eles e piscou e saiu do corredor, sentindo o olhar assassino de Tom Riddle.
Finalmente, as coisas iriam ficar interessantes. Desde que ela sabia que ele a seguiria.
☾
EVELYN SE ENCONTROU em uma livraria local, é claro, uma livraria mágica, na seção proibida, examinando os livros com os olhos. Era bobagem uma livraria ter uma seção proibida tão facilmente acessível, mas ela não se importava o suficiente para pensar nisso.
Ela gostou da atmosfera sombria dessa pequena livraria, cercada pelo cheiro de couro e papel ─ parecia estranhamente calmante e ela gostou disso por alguns minutos. Às vezes, você nem entende como sua vida é agitada até ter um momento de calma consigo mesmo.
Logo apareceu em suas mãos um livro sobre Artes das Trevas e ela folheou as páginas, lendo palavras já conhecidas, em busca de algo que fizesse sentido. Isso faria sentido sobre Tom.
── E agora eu te encontro aqui. ── a voz dele surgiu das sombras e um sorriso insolente apareceu nos lábios dela ─ ele realmente a seguiu.
── Não pode ficar longe de mim, pode? ── Evelyn respondeu, seus olhos ainda fixos no livro, folheando as páginas.
── Não se iluda, Evelyn. ── respondeu Tom, aproximando-se dela.
── Huh, já pelo primeiro nome? E daí, ── ela fechou o livro e levantou a cabeça para ver que ele estava parado na frente dela, perto do espaço estreito entre as estantes. ── Você está aqui para me torturar? Devo dizer que você é talentoso em preparar poções.
── Você me desobedeceu. ── sua voz era fria, mesmo que seus olhos estivessem olhando para ela.
── Você deixou cair sua máscara de bonzinho muito rapidamente, Tom. ── exclamou Evelyn, colocando o livro na estante enquanto ela se erguia, quase tocando o corpo dele com o dela.
── Por que eu deveria fingir?
── Por que você fingiu no começo? Para atrair mais pessoas que sua causa é para um mundo melhor? É claro que você quer governar o mundo. ── respondeu Evelyn.
── E?
── Você sabe o que acontece com homens arrogantes como você que querem conquistar tudo? ── Evelyn exclamou baixinho, sua voz quente como mel, contrastando com o tom frio dele.
── Me esclareça.
── Eles são esquecidos, falham. Você também falhará.
── Oh, mas há uma diferença entre mim e todos os outros de quem você está falando. ── Tom exclamou, sua mão rapidamente envolvendo seu pescoço, empurrando seu corpo para a prateleira atrás dela, recebendo um sorriso dela enquanto se inclinava para sua orelha, apertando levemente seu pescoço. ── Eu sempre consigo o que quero e não tenho medo de matar alguém se eles me desobedecerem... E você, Evelyn. ── Tom murmurou suavemente em seu ouvido antes de se inclinar para trás, acariciando seus cachos para trás de seu rosto, seus olhos caindo em seus lábios. ── Você me desobedeceu.
── E eu vou fazer isso de novo. ── ela deu um sorriso para ele, empurrando uma pequena faca contra seu estômago, recebendo uma risada dele.
── Você parece patética com suas faquinhas, querida. ── ele murmurou sarcasticamente, claramente duvidando de seu conhecimento mágico, mas ela não precisava provar nada a ele.
── Diga isso de novo, vamos ver onde isso leva você. ── ela o encorajou, pressionando a faca em sua camisa, mais perto de seu estômago, pois não tinha medo de usá-la contra ele.
── Deixe-me ser muito claro com você. Você me desobedece novamente e eu vou fazer você sofrer. ── ele apertou levemente o pescoço dela enquanto ela empurrava mais a faca nele.
── Mm, deixe-me ser bem clara com você, dorogoy. ── ela murmurou baixinho, empurrando a mão dele para cima de seu pescoço e prendendo-a atrás dele e agarrando a outra mão dele e pressionando-a contra seu próprio pescoço, a pequena faca agora em seu pescoço. Ela não precisava de magia para fazer os homens sofrerem, por mais que ela odeie sujar as mãos, homens com egos precisam ser ensinados à moda antiga. ── Não sou uma idiota como o resto de seus seguidores. Não tenho medo de seus truques de mágica e seus venenos... Você pode pensar que é meu pior pesadelo, mas não é... Você é apenas um homem com ambições hilárias. ── Ela o empurrou para a estante atrás dele e recebeu um sorriso dele, seus olhos nos lábios dela.
Ela sabia que ele a desejava tanto quanto queria matá-la.
── Está claro, meu senhor? ── Ela sussurrou sarcasticamente o apelido em seu ouvido, sua voz misturada com um doce veneno, seus lábios pressionando seu queixo, sentindo pequenos arrepios em sua pele. ── Você disse que queria que eu lhe ensinasse minha magia. Que essa seja sua primeira lição. Não usamos magia com tanta frequência quando podemos usar nossa força física. Você parece um homem que não se importaria de ver sangue em suas mãos. ── ela exclamou baixinho e empurrou a faca para longe dele, soltando-o enquanto pegava o livro da prateleira que estava lendo antes.
De relance, ela podia ver como seus sentimentos eram confusos ─ seus olhos eram assassinos, não satisfeitos com a perda. Mas aquela leve mancha de batom vermelho em seu queixo fez seu corpo sentir calafrios, o que significava que ele a desejava. Oh, como Evelyn Hawthrone-Orlova adorava deixá-lo com sentimentos contraditórios.
Mas antes que ela pudesse sair, ele agarrou a mão dela e a empurrou para ele, seu corpo a tocando enquanto ele mais uma vez escovava os fios de seu rosto. Ele estava apenas olhando para ela, sua mão sob sua mandíbula, levantando-a suavemente para que pudesse encará-la melhor. Só então, na sala escura, Evelyn percebeu a luta entre sua própria mente.
── Você não sabe com quem está brincando. ── ele murmurou, sua voz surpreendentemente suave, suas mãos em seu queixo, olhando diretamente em seus olhos.
── Oh, eu sei e gosto de brincar com você. ── Ela sussurrou antes de correr suavemente os dedos naquele ponto onde seu leve batom estava no queixo dele.
Ela viu como ele estava escondendo algo, ela sabia que ele queria perguntar algo a ela, mas ele ficou em silêncio, seus polegares tocando suas bochechas ─ suas mãos frias deixaram arrepios em suas costas quando ela inclinou ligeiramente a cabeça. O que ele estava escondendo em sua mente trancada?
Então ela se deu conta ─ Tom Riddle sabia que poderia falhar, é por isso que ele não estava com medo de agir com coragem agora. Este homem na frente dela estava dividindo sua alma em pequenos pedaços?
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