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15- Tulipas

Na manhã seguinte, Laís estava sentada no banco do fundo do restaurante, com uma xícara de café na mão, enquanto conversava com Dona Paola sobre os preparativos para a reforma. A conversa era tranquila, mas o peso das decisões ainda pairava sobre ela, e, mesmo ao lado da simpática senhora, seu olhar frequentemente se desviava para as plantas e anotações que estavam sobre a mesa. Dona Paola, percebendo a ansiedade de Laís, tentava mantê-la distraída, falando sobre histórias antigas do bairro e sobre como a padaria tinha sido um ponto de encontro para tanta gente ao longo dos anos.

— Laís, acabaram de chegar, querida, e são para você. Tem um cartão aí... — disse o senhor Alejandro, entregando o buquê de flores com um sorriso gentil para a morena.—

Laís olhou para as flores nas suas mãos, sentindo uma onda de carinho. As tulipas eram as suas flores favoritas, um lembrete de muitos momentos de infância. Ela sorriu, tocando delicadamente as pétalas macias enquanto observava a beleza das cores.

— Lindas! Vamos ver quem... — Ela começou, ansiosa, abrindo o cartão. Quando leu, seu rosto se iluminou. — Gabriel... 

— Parece que o bambino tem bom gosto. Tanto para flores como para mulheres. — falou o senhor Alejandro sorridente e recebendo um leve tapa no braço da esposa Paola.—

—Bom querida, eu vou estar no restaurante. Se precisar de algo é só chamar...

Lais apenas assentiu com a cabeça enquanto continuava olhando as flores a sua frente entre suas mãos.
Era um gesto simples, mas, que significava tanto para ela.

Antes que pudesse pensar mais sobre isso, o telefone tocou. Ela atendeu imediatamente, ainda segurando as flores na mão.

— Alô? — sua voz era suave, mas cheia de curiosidade.

— Laís, você recebeu as tulipas? — A voz de Gabriel soou do outro lado da linha, clara e descontraída.

— Acabaram de chegar! — Ela sorriu, tocando as flores com um carinho quase infantil. — São lindas, Gabriel, muito obrigada! 

— Surpreendi você, não é? — ele disse, um sorriso audível na voz. — Não são tão bonitas como aquelas que você roubava do jardim da sua avó quando criança para enfeitar o cabelo, mas são dadas com o mesmo carinho.

Laís riu ao ouvir a lembrança. Aquelas memórias de infância, de correr pelo jardim e pegar as flores para se enfeitar, eram como um abraço acolhedor de tempos mais simples.

— É verdade, eu adorava aquelas flores... — ela falou, sentindo um calor no peito. — Mas essas também são especiais. Eu nem sabia que você se lembrava que tulipas era minha flor favorita.

— Eu me lembro de tudo, Laís. — Gabriel respondeu com um tom sincero. — Só pensei que talvez essas flores ajudassem a iluminar o seu dia um pouco, nesse momento tão difícil.

Laís ficou em silêncio por um momento, tocando as tulipas, sentindo a doçura no gesto de Gabriel. Ela nunca imaginou que, mesmo com todo o peso da reforma e das dificuldades à frente, haveria esse tipo de carinho simples, mas profundo, vindo de alguém tão próximo.

— Obrigada, de verdade. — Ela disse, a voz suavizando. — Mas não precisava ter se incomodado com isso...

— Não foi incomodo nenhum, e além do mais, essa foi uma forma deu agradecer por você ir comigo até San Tarantino nesse fim de semana.

Laís sorriu, sentindo-se mais leve, e olhando para as flores nas suas mãos com gratidão. Mesmo nas horas mais sombrias, havia momentos de luz que a faziam acreditar que o futuro ainda guardava algo bom.

— Grazie, eu adorei ás flores... 

— Então eu te vejo amanhã?

— Sim! Eu já conversei com dona Paola, que sábado vou precisar viajar até San Tarantino...

— Antes que eu me esqueça, faça uma mala de mão pequena... Nós vamos viajar de manhã, mas o jantar vai ser a noite... Eu fiz uma reserva pra gente, assim podemos aproveitar para relaxar um pouco... Já faz um bom tempo que eu não viajo até San Lorenzo... E eu quero aproveitar um pouco das minhas férias.

— Tudo bem...

Ela desligou o telefone e ficou ali, com as tulipas em mãos, absorvendo o gesto simples, mas tão significativo, e as palavras de Gabriel. Talvez o futuro realmente guardasse algo bom. E ela merecia ser feliz e seguir... Sua missão era reformar a padaria e realizar todos os seus sonhos que ainda não foram realizados.

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No dia seguinte, o sol brilhava radiante no céu, aquecendo o ambiente com sua luz dourada. O dia parecia perfeito para a viagem que aguardavam, e o clima leve refletia no sorriso dos dois. Gabriel chegou ao ponto de encontro, dirigindo um carro mais discreto, algo bem longe do luxo da Lamborghini que ele normalmente usava. Ele estava com roupas casuais, uma camiseta simples de cor neutra e uma calça jeans clara, algo confortável, mas ainda assim cheio de estilo.

Laís estava linda em um vestido floral, com flores delicadas em tons suaves de azul, rosa e lilás. O comprimento do vestido ficava na altura dos joelhos, e ela o acompanhava com uma rasteirinha prateada, perfeita para o clima e para o passeio que se aproximava. Seus cabelos estavam soltos, o vento leve acariciando as pontas, e seu sorriso refletia o quanto aquele momento a fazia sentir-se leve e tranquila.

Quando Gabriel a viu, um sorriso iluminou seu rosto, como se o simples ato de vê-la fizesse todo o resto desaparecer. Ele se aproximou, com a expressão de quem estava genuinamente feliz por estar ali, naquele instante, com ela.

— Oi! — disse ele, sua voz carregada de afeto, enquanto se aproximava para cumprimentá-la com um beijo carinhoso no rosto.

— Oi! — Laís respondeu com a mesma ternura, sentindo a suavidade daquele momento. Eles se olharam por um segundo, como se as palavras fossem desnecessárias.

Gabriel então se abaixou para pegar a mala pequena que Laís havia trazido, com a leveza de quem estava habituado a cuidar de cada detalhe. Sem dizer uma palavra, ele a colocou no porta-malas do carro, enquanto Laís observava, tocada pela sua atenção.

— Mudou de carro? — perguntou ela, curiosa, já notando a diferença na escolha de veículo e encarando o Fiat Panda vermelho.

Gabriel sorriu, um brilho travesso nos olhos.

— Pois é, nós vamos praticamente subir às montanhas, baby — ele respondeu com um sorriso brincalhão. — E a Lamborghini não seria a melhor opção, pois chamaria muita atenção né?

Laís riu, imaginando Gabriel dirigindo a Lamborghini por aquelas estradas estreitas e sinuosas. Ele estava certo. Um carro mais simples e prático era a escolha ideal para aquele tipo de viagem.

— É, você tem razão. Mas confesso que senti falta do barulho do motor da Lamborghini... — ela disse, com um sorriso de quem estava brincando, mas também gostava da ideia de uma viagem mais tranquila.

Gabriel riu, fechando o porta-malas e indo até o lado do motorista.

— Não se preocupa, a paisagem vai compensar qualquer outra coisa. E a viagem vai ser muito mais interessante com você ao meu lado. — Ele a olhou por cima do capô do carro, com um olhar carregado de significado, antes de abrir a porta para ela.—Mas quando quiser andar nela é só me avisar e serei seu motorista particular... Prometo que ela não vai parar no meio do caminho igual a petúnia.

— Seu bobo... Não fale assim do meu Fusca, ele tem um valor sentimental.

— Aquele Fusca é antigo, e lindo, mas precisa de cuidados mi vita... E você precisa de um carro novo com urgência... 

— Você é um chato, sabia disso? 

— Um chato que você ama... — falou piscando para a morena.—

Laís entrou no carro, sentindo-se animada com a ideia de explorar novos lugares ao lado de Gabriel. Havia algo leve no ar, algo que fazia aquele momento parecer mais do que apenas uma simples viagem. Talvez fosse o jeito como ele a fazia sentir-se especial, ou talvez fosse o fato de, finalmente, ela conseguir desconectar um pouco das preocupações cotidianas.

Com o motor do carro ligado, eles seguiram estrada afora, deixando para trás a cidade e se aventurando em direção ao desconhecido. O som do motor era suave, quase como uma promessa de que a viagem seria, acima de tudo, uma oportunidade para respirar e se perder um pouco, em boa companhia.

À medida que o carro de Gabriel avança pela pequena rua de paralelepípedos, Lais não conseguia deixar de admirar a cena diante dela. À sua frente, erguem-se encantadoras casas de estilo colonial, com fachadas coloridas e jardins bem cuidados.

As árvores ao longo da rua formam um túnel verde, filtrando delicadamente a luz do sol e criando padrões de sombra dançantes no chão de pedra.

O sol brilhava no céu azul, criando reflexos dourados nas folhas das árvores à beira da estrada. O vento sopra suavemente pelas janelas do carro, trazendo consigo o frescor da natureza.

O som dos pássaros e o suave zumbido do motor do carro proporcionam uma trilha sonora relaxante para a jornada. Cada curva da estrada revelava uma nova paisagem, convidando Luna e Enzo a se perderem no momento e a aproveitarem a beleza da viagem juntos.
E quando deram por si eles estavam fazendo a travessia de balsa até San Tarantino.

Gabriel e Lais seguiram pela fila até o embarque, passando pela cancela de cobrança sem contratempos. A espera foi breve, e logo o carro estava sendo guiado para dentro da balsa. Durante os trinta minutos de travessia, eles puderam desfrutar da brisa suave do mar e das vistas deslumbrantes ao redor. O tempo pareceu passar voando, e antes que percebessem, estavam desembarcando em San Tarantino, prontos para começar sua aventura na encantadora cidade costeira.

— Essa cidade é maravilhosa...

— Sim.

— Quando eu era criança eu adorava vir aqui com minha mãe. — falou Gabriel— e ela sempre me contava da linda história de amor entre Aurora e Nero Tarantino.

— Essa história é um clássico que vem passando de geração após geração, minha avó também costuma contar para mim. — falou com um amplo sorriso no rosto.— As pessoas ainda jogam flores na ponte dos enamorados?

— Sim, é uma tradição na cidade. — Acrescentou Gabriel.—

— É uma lenda maravilhosa... Todos ficam encantados... É maravilhoso ver como uma tradição pode unir uma comunidade e preservar sua cultura ao longo do tempo. — falou Lais enquanto Gabriel prestava atenção na estrada.

— Meu primo Rafael gravou um filme aqui um tempo atrás... Uma amiga dele que é uma escritora famosa, resolveu escrever uma versão moderna da lenda... Foi um clássico... A cidade ficou ainda mais conhecida que o normal, e os estabelecimentos, hotéis e pousadas tiveram muitos lucros.

— Eu fiquei sabendo... Dona Paola me falou que o restaurante El Touro ficou ainda mais conhecido e famoso por causa do filme, pois eles gravaram algumas cenas lá.

Gabriel sorriu ao ouvir o nome do restaurante El Touro. Ele sempre tinha boas lembranças daquele lugar.

— É, o El Touro virou um verdadeiro ícone depois do filme. — falou sorridente.— Mas, hoje vamos jantar, em um restaurante tradicional Tarantino...Eles servem uma comida deliciosa, especialmente o prato de frutos do mar. — disse ele, com um brilho no olhar. — Acho que seria uma ótima pedida para o jantar. O que acha?

Lais balançou a cabeça, concordando com entusiasmo. Ela adorava descobrir restaurantes locais, e esse parecia ser uma excelente opção para saborear a culinária típica da cidade.

— Com certeza! E, além disso, adoro o clima acolhedor que esse lugar transmite, todo rústico e familiar.

— Vou fazer questão de te mostrar o melhor da cidade. — Gabriel respondeu, com um sorriso divertido. — Mas antes, quero te mostrar um lugar secreto que poucos turistas conhecem. É um mirante escondido atrás de uma das colinas. Se você curte vistas incríveis, tenho certeza de que vai adorar.

Os olhos de Lais brilharam. Ela adorava aventuras e descobertas, e o fato de Gabriel querer compartilhar algo tão especial a deixou ainda mais animada.

— Eu adoro mirantes! Onde fica? Como é o acesso?

Gabriel deu uma risada, achando graça no entusiasmo de Lais.

— É um caminho meio escondido, mas vale a pena. Vamos precisar de um pouco de coragem para subir por umas trilhas, mas eu te prometo que a vista lá de cima é deslumbrante. Você vai ver San Tarantino como nunca viu antes.

— Eu topo! — Lais respondeu com empolgação, já imaginando a cena de chegar ao topo da colina e se deparar com a cidade à frente, com o mar ao fundo.

Eles continuaram a jornada, agora com uma nova missão: explorar um lugar secreto e único de San Tarantino. O clima entre eles estava leve, cheio de cumplicidade e a promessa de momentos inesquecíveis.

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