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12- Ele não é para o seu bico


Dias atuais...

Uma semana se passou desde aquele momento entre Gabriel e Lais, e naquela manhã, ele acordou com a mente turvada de pensamentos. O sol da manhã entrava pela janela, mas ele não conseguia se concentrar em nada além de Lais. Os dias estavam passando rápido demais, e, apesar de se falarem quase todos os dias por mensagens ou ligações, algo dentro de Gabriel ainda o impedia de dar o próximo passo. Ele sabia que a conexão deles era real, mas também sentia que havia algo muito profundo por trás de cada palavra trocada, algo que ainda não estava pronto para se revelar.

Ele pensava nela o tempo todo, mas, ao mesmo tempo, hesitava. O medo de se precipitar, de forçar algo que não estava no momento certo, era grande. Afinal, tanto ele quanto Lais haviam saído de um relacionamento tumultuado, cheio de bagagens e cicatrizes. Gabriel não queria ser uma tentativa de preencher o vazio que ela ainda carregava, e muito menos ser o responsável por abrir feridas que não estavam curadas. O luto de Lais pela perda da avó ainda era uma realidade muito presente, e ele sabia que não podia ignorar isso.

Mas havia algo dentro de Gabriel que o fazia pensar que, se fosse possível, ele queria estar ali para ela. Não apenas como alguém para distraí-la ou preenchê-la, mas como alguém disposto a esperar, a ser paciente. Algo lhe dizia que esse momento, apesar de doloroso, era também a oportunidade de ambos se reinventarem, de curarem as feridas e, talvez, até de darem um novo significado àquilo que já haviam vivido juntos.

Enquanto pensava sobre tudo isso, Gabriel pegou o celular, hesitou por um momento, e então olhou as mensagens que trocara com Lais nos últimos dias. Eles se falavam sempre de forma carinhosa e até descontraída, mas ele sentia que havia algo não dito, uma tensão silenciosa entre eles. Ele não queria pressa, não queria ser impetuoso. Mas sabia que, eventualmente, precisaria decidir: continuar esperando ou se permitir dar o próximo passo?

De repente, uma mensagem apareceu na tela.

" filho, você pode dar um pulinho aqui na construtora? Eu vou precisar sair para resolver um assunto importante, e Lais ficou de trazer ás plantas da padaria para eu avaliar juntamente com a Milena. Você pode atender ela no meu lugar?"

Gabriel olhou para a mensagem do pai e sentiu um leve alívio, e respirou fundo, tentando afastar a turvação dos seus pensamentos, e respondeu rapidamente:

"Claro, vou passar aí sim. Pode deixar, pai. Eu assumo tudo!"

Assim que  ele  enviou a mensagem ao pai, Gabriel foi para o banheiro, e tomou um banho rápido, a água fria ajudando a clarear sua mente. Em poucos minutos, estava pronto. Vestiu-se de forma casual, mas com um toque de estilo: jeans escuros, uma camisa branca de tecido leve, tênis confortáveis e, para completar, seus óculos de sol, que sempre lhe davam uma sensação de distanciamento, como se o mundo lá fora fosse um pouco mais fácil de lidar com eles.

Ele deu uma última olhada no espelho, ajustando os óculos, e sentiu que estava pronto para o que quer que fosse. Pegou as chaves da Lamborghini e saiu de casa, o som do motor ecoando pela rua silenciosa da manhã. O carro deslizou pela cidade com facilidade, o vento entrando pelas janelas e fazendo com que o peso da dúvida que ainda carregava nos ombros parecesse um pouco mais leve.

O destino era a Construtora Alpha Pi, a construtora do seu pai, o renomado engenheiro Leonel De Luca. Um lugar que ele quando criança passava muito tempo admirando a linda vista que o escritório do pai tinha da pequena vila.

Chegando à frente da construtora, Gabriel estacionou o carro com precisão e desligou o motor. Respirou fundo, sentindo o aroma do ar fresco da manhã invadir os pulmões, e antes de sair, olhou brevemente para o prédio à sua frente. A Alpha Pi não era apenas um local de trabalho para ele; ali também haviam sido construídos muitos dos seus próprios aprendizados, ensinamentos que viera absorvendo ao lado de seu pai. O peso de suas decisões, a seriedade com que ele sempre tratou os negócios... Tudo isso fazia parte do legado que ele agora carregava.

Ao sair do carro, Gabriel sentiu que estava um pouco mais leve. Talvez fosse a familiaridade daquele espaço, ou talvez fosse o simples fato de estar se distanciando um pouco das preocupações que o vinham atormentando nos últimos dias. Ele atravessou a porta de vidro com a confiança de quem já conhecia aquele lugar como a palma da mão, embora não tivesse a menor intenção de se deixar levar pela atenção dos olhares que discretamente o observavam.

 Ao entrar no salão principal, avistou a secretária, Emma, que estava em uma conversa descontraída com duas mulheres. Gabriel se aproximou com um sorriso leve.

— Bom dia! — Ele cumprimentou, a voz firme, mas amigável.—

— Bom dia, Sr. Gabriel. — Emma respondeu com um sorriso caloroso, interrompendo a conversa das moças.—

— Emma, vou ficar na sala do meu pai. Quando a cliente dele chegar, você pode pedir para ela entrar. Estarei esperando, pois vou assumir esse projeto. — Gabriel falou de maneira direta, sem rodeios.—

— Sim, senhor. — Ela respondeu rapidamente, acenando com a cabeça.

Gabriel então se afastou, indo em direção à sala de seu pai. Mas antes de chegar lá, o som de seu celular vibrando interrompeu o pensamento que ele ainda mantinha sobre Lais. Ele olhou para a tela e, ao ver que era uma mensagem de Milena, hesitou por um momento, mas não a abriu. Havia algo em sua mente que o fazia querer se concentrar no que estava acontecendo ao seu redor.

Enquanto isso, na recepção, as duas moças ainda trocavam olhares e risadinhas, curiosas sobre a figura de Gabriel.

— Quem é o gato? — Uma delas perguntou baixinho, com uma expressão de curiosidade.

— É filho do chefe, mas ele não é para o seu bico... Cuidado, ele não é o tipo de homem para se envolver com funcionarias. — Emma respondeu com um tom calmo, como se estivesse dando um aviso despretensioso.—

A loira riu de maneira provocativa, brincando com a situação.

— Pelo contrário, ele é um grande partido para se envolver...

— Depois não diga que eu não avisei... — Emma disse com um sorriso sereno, mas com um leve toque de prudência.—

*******************************

Laís entrou na construtora Alpha Pi com uma pasta em mãos, contendo as plantas da padaria que precisava entregar ao engenheiro Leonel De Lucca. Ela olhou em volta, admirando o ambiente moderno e imponente, mas com a mente focada no que tinha que fazer. Leonel era um dos engenheiros mais respeitados da região, e ela tinha muito respeito por ele, principalmente por ser o pai de Gabriel, um amigo da época de colégio.

Enquanto caminhava em direção à recepção, a secretaria a recebeu com um sorriso. 

— Bom dia!

— Bom dia, senhora Laís.

— Eu tenho um horário marcado com o engenheiro, o Sr. Leonel De Luca?

— O Sr. Leonel não está no momento. — Emma respondeu educadamente. — Mas o Sr. Gabriel, seu filho, estará disponível para recebê-la.—  A funcionária fez um gesto sutil com a mão, indicando a porta do escritório.— 

—Ah, claro... Gabriel... 

Antes que ela pudesse refletir mais sobre o que estava prestes a acontecer, a secretaria anunciou com um tom profissional: 

— Senhor Gabriel, a cliente chegou.

Laís sentiu o coração acelerar. Foi impossível não ser tomada por uma onda de memórias, as tardes de risos, as conversas descontraídas, mas também pela distância que se formou entre ela e Gabriel ao longo dos anos. Cada um seguindo seu próprio caminho, levando consigo as marcas do que já tinham sido.

A porta se abriu e, por um momento, o tempo pareceu desacelerar. Gabriel entrou no escritório, seus cabelos loiros caindo perfeitamente sobre a testa, e seu olhar encontrou o de Laís. Algo no ar parecia ter mudado. Ele não era mais o mesmo jovem despreocupado que ela conhecera. A postura estava mais firme, mais madura, e a expressão mais séria. Mas, por trás daquele semblante, seus olhos ainda carregavam a mesma faísca de familiaridade que Laís tanto reconhecia, como se ela estivesse de volta àquele lugar, a um momento congelado no tempo.

— Eu... não esperava te ver aqui! — Laís exclamou, um pouco surpresa, tentando esconder a sensação de nervosismo que a dominava.

— Meu pai teve um contratempo, e eu vim assumir o lugar dele. — Gabriel respondeu, mantendo os olhos fixos nela. Ele não parecia incomodado com o encontro, mas o tom da sua voz estava mais firme do que ela lembrava.

— Eu vim entregar isso para ele, mas parece que você está no lugar dele hoje. — Laís disse, estendendo as plantas da casa para ele.

Gabriel pegou as plantas com uma leveza que quase fez Laís sorrir. Ele as abriu sobre a mesa com cuidado, sem perder o foco.

— Sente-se, por favor. — Ele indicou a cadeira ao lado da mesa, ainda com as plantas em mãos. — Quer beber alguma coisa, Laís? Uma água, um suco, ou café?

— Não, obrigada. Eu estou bem. — Laís respondeu, mantendo a compostura, mas a sensação de familiaridade e a tensão entre os dois pareciam aumentar.

Gabriel assentiu e começou a analisar as plantas, concentrado no trabalho. O silêncio entre eles era pesado, mas confortável, como se ambos soubessem que aquele momento de reencontro estava carregado de algo mais profundo, mas ainda não dito.

Então, as batidas na porta quebraram o silêncio.

— Pode entrar. — Gabriel falou, com a voz séria e formal, como se estivesse voltando ao papel que assumia na empresa.

A porta se abriu, e uma loira entrou, trazendo uma pilha de pastas.

— Com licença, senhor, vim trazer as pastas do projeto da pousada. — A jovem disse, sorrindo de forma ampla. — Me desculpe interromper, mas eu precisava da assinatura do Sr. Leonel.

Gabriel olhou para ela brevemente e respondeu de forma prática.

— Meu pai não está no momento, ele só vai chegar à tarde. Então, você pode entregar para ele as pastas com o projeto.

A loira parecia um pouco surpresa e decepcionada, mas manteve a postura profissional.

— Mas o senhor... — ela começou a questionar, mas Gabriel a interrompeu.

— Eu não posso intervir no projeto dele. — Afirmou, sua voz soando firme e sem margem para discussão.

A jovem arquiteta parecia relutante, mas acatou a decisão. Então, com um sorriso simpático, ela se aproximou um pouco mais.

— Acho que não fomos apresentados oficialmente. Eu sou Samantha, a nova arquiteta. — Ela estendeu a mão para Gabriel, e ele, com um gesto formal, a apertou de maneira firme, mas sem demonstrar qualquer emoção. Seu olhar estava distante, como se estivesse acostumado a manter a compostura nesse ambiente.

— Seja bem-vinda, senhorita. — Gabriel respondeu de forma fria, a leveza da sua voz desaparecendo, substituída pela seriedade que ele parecia carregar como um escudo.

Samantha, percebendo a falta de calor na resposta, sorriu mais uma vez, sem se deixar abalar, e colocou as pastas sobre a mesa antes de se afastar.

— Obrigada, senhor Gabriel. Até mais tarde. — Ela disse, saindo da sala com um ar de confiança.

A porta se fechou suavemente atrás dela, e Gabriel voltou sua atenção para as plantas que estavam sobre a mesa, mas, por algum motivo, sua mente não conseguia mais focar totalmente nelas. Seus pensamentos estavam de volta a Laís, que ainda permanecia ali, em silêncio, observando o desenrolar da situação.

Laís, por sua vez, não sabia se sentia mais à vontade ou mais desconfortável com o cenário que se formava. Gabriel, agora claramente mais frio e distante, parecia ter se transformado em alguém que ela mal reconhecia. Aquela faísca de familiaridade ainda existia, mas algo havia mudado, e ela não sabia se deveria deixar as coisas tomarem seu curso ou se abrir a porta para algo mais.

Ela respirou fundo, tentando afastar os pensamentos antes que ele percebesse o quanto estava distraída.

— A garota esta encantada por você senhor De Luca.

Gabriel parou por um momento, olhando para ela, os olhos suavizando por um breve instante antes de ele se recompor.

— Pois acho bom ela começar a desencantar... — Ele respondeu com um leve sorriso, mas sem perder a postura.—  Eu estou aqui como chefe, e superior... E não para me envolver com funcionarias. — falou se levantando da mesa e a encarando.— Vamos sair daqui.

— Como assim?

— Preciso ver a área da padaria... Tenho que saber o que foi afetado exatamente... E você vem comigo. — falou pegando a chave da caminhonete da construtora e logo em seguida saindo pela porta onde encontrou a secretaria conversando com ás mesmas moças de antes.—

— Emma, estou de saída para avaliar a área da construção, estou levando a caminhonete da construtora.

— Senhor De Luca, você precisa da opinião de um arquiteto, eu posso ajudar e...

— Não será necessário senhorita, a arquiteta Milena De Luca vai trabalhar comigo nesse projeto. 

— Entendo! — disse a loira constrangida, pois nunca tinha sido tratada assim por um homem.—

— Vamos Mi vita! — falou o loiro pegando a mão de Lais que corou violentamente e saiu com o rapaz sobre o olhar de todas.—

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Não deixem de curtir e comentar caso estejam gostando da historia... Esse é o sexto livro da serie Amor na Itália com a família De Luca.


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