Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

02- Reencontro e ligaçõens


Dois dias depois, Gabriel se encontrou ao lado de sua avó, pronto para o festival. O local estava repleto de barracas coloridas, aromas deliciosos e uma energia vibrante, com pessoas de todas as idades desfrutando das comidas típicas e das apresentações culturais. Como jurada, Antonella estava animada, e Gabriel, embora um pouco fora de seu elemento, não pôde deixar de se envolver na animação ao seu redor.

Ele observou os cozinheiros e chefs que estavam participando do concurso, impressionado com a paixão e o cuidado que cada um colocava em seus pratos. E foi naquele momento, no meio da movimentação, que ele começou a sentir um certo calor no peito. A comida, o festival, a convivência com sua nonna e as pessoas ao redor... tudo aquilo parecia um reflexo do que ele sempre soubera no fundo de sua alma: Gênova era sua casa, e ele ainda tinha muito a aprender e a viver ali.

Eles caminhavam pela feira quando Antonella, com seu olhar atento, chamou o neto e o tirou dos seus pensamentos.

— Querido, aquela moça ali não é a Laís? — perguntou Antonela, apontando discretamente.

Gabriel se virou rapidamente para olhar na direção indicada, mas antes que pudesse responder, Antonella já estava a caminho de encontro a morena.
— Laís! — exclamou, com um sorriso caloroso.

— Sra. Antonella, quanto tempo! — disse a morena, surpresa. — É muito bom ver a senhora.

— Nada de "senhora", me chame de nonna, querida.

— Me scusi, nonna.

— Assim está bem melhor. — Antonella sorriu, satisfeita com a resposta.

— Eu não esperava te encontrar aqui. — Laís comentou.

— Fui convidada para o evento e acabei trazendo o Gabriel, já que ele está tirando umas férias do Japão.

— Oi, Gabriel. — Laís acenou para ele de forma calorosa.

— Oi, Laís, realmente já faz um bom tempo que não nos vemos...

— Pois é... realmente já faz um bom tempo... — disse, desviando o olhar do loiro, visivelmente desconfortável.

— Fiquei sabendo do incêndio na padaria... Eu sinto muito, querida. — Antonella comentou com um tom de empatia, e Gabriel arqueou uma sobrancelha confuso sem entender nada doque a avó estava falando.—

— Pois é, foi um grande susto, nonna... E graças a Deus, minha avó não estava na padaria no momento, e ninguém se machucou. Mas, a saúde dela já não é a mesma de antes, ela passou mal esses dias, e esta no hospital da cidade em observação.

— Houve muitos danos?

— Infelizmente, sim. E a reforma não vai ser barata.

— Você vai reformar?

— Sim... Eu estou voltando para Gênova para ficar com minha avó. Ela foi quem me criou, e acho que é o mínimo que posso fazer depois de tudo que ela fez por mim. Mas isso vai levar um tempo... 

— Isso não vai sair barato...

— Não, mas estou pensando em vender meu apartamento no Brasil e até meu carro para poder investir nisso aqui.

— Mas onde você vai morar bambina? 

— A Samyra me cedeu a antiga casa dela até eu me estabilizar, e conseguir reformar a propriedade.

Antonella suspirou profundamente.

— Você vai precisar de um bom arquiteto e engenheiro.

— Sim, já conversei com a Milena. Ela me disse que poderia me ajudar...

— O Gabriel também pode ajudar já que ele é um bom engenheiro, não é, bambino?

— Imagine...Eu não quero incomodar...

— Não é incômodo nenhum, tenho certeza de que ele não se importa não é mesmo Gabriel?

— Mas, eu não quero incomodá-lo nonna...

— Não é incômodo, Laís. Eu posso te ajudar sem problema algum... Não me custa nada.

Antes que Laís pudesse responder, uma voz se fez ouvir ao longe chamando seu nome.

— Laís, o concurso de confeitaria vai começar!

— Me desculpem, mas preciso ir. Foi um prazer revê-los, nonna... E você também, Gabriel. — Ela sorriu timidamente, desviando os olhos novamente do loiro.

— Boa sorte no concurso, querida. — Antonella segurou a mão da jovem com carinho, enquanto Gabriel apenas acenava com a cabeça, um leve sorriso no rosto.

— Obrigada, vou precisar! — Laís respondeu, já se afastando, enquanto um organizador do evento a conduzia para outro lado. Antonella observou a jovem desaparecer entre a multidão e, em seguida, voltou-se para o neto com um olhar que misturava curiosidade e satisfação.

— A senhora sabia que ela estaria aqui? — perguntou Gabriel, cruzando os braços, lançando à avó um olhar desconfiado.

— É óbvio que não, bambino. Isso foi uma coincidência. — Antonella respondeu, ofendida pela insinuação.

— Não sei, isso é suspeito demais, nonna.

Antonella parou, colocando a mão no peito dramaticamente.

— Você está desconfiado de mim, uma pobre senhora de 80 anos? Você é um neto muito ingrato. — A voz da idosa carregava um tom teatral, mas seus olhos brilhavam com diversão.

Gabriel bufou, sabendo que sua avó estava exagerando de propósito.

— Só para sua informação, eu não sabia que ela estaria aqui. Como eu disse, foi uma coincidência. — Antonella continuou, séria desta vez. — Mas faz sentido ela estar participando do concurso de confeitaria, pois tem um prêmio em dinheiro, e ela precisa disso para reerguer a padaria.

Gabriel ficou em silêncio, e Antonella aproveitou para desabafar.

— Você sabe melhor do que ninguém que Laís nunca teve uma vida fácil. A família dela é simples e humilde.  Ela começou a trabalhar muito jovem na padaria para ajudar a avó e, mesmo quando foi para a faculdade, continuou ajudando. Ao contrário de você e seus amigos, que nasceram em berço de ouro, ela só tinha a avó para apoiá-la.

As palavras da avó pesaram no peito de Gabriel, que abaixou o olhar, sentindo uma pontada de culpa.

— A mãe dela morreu quando ela tinha dez anos. O pai? Casou de novo e foi para o Brasil, deixando-a com a avó. Laís voltou para Gênova por causa dela.

— A saúde da avó está ruim? — Gabriel perguntou, finalmente quebrando o silêncio.

— Sim, muito. — Antonella suspirou profundamente. — Fiquei sabendo que ela está se esquecendo de tudo... Alguns dias atrás, foi internada no hospital da cidade logo após o acidente, mas a transferiram para o Santa Amália, em Gênova. Matteo falou que a situação não é boa. Está debilitada e talvez... talvez não dure muito tempo.

Gabriel sentiu o estômago revirar. As lembranças de Laís, sempre sorrindo, correndo pela padaria enquanto ajudava a avó, inundaram sua mente. Era difícil aceitar que agora ela enfrentava tanto sozinha.

— Nonna, eu vou ajudá-la. Não sei como ainda, mas vou.

Antonella sorriu, orgulhosa.

— Eu sabia que você faria a coisa certa.

Gabriel deu um passo em direção ao palco, mas parou ao ouvir a avó dizer:

— Só não demore, bambino. O tempo é precioso, especialmente para ela.

Ele respirou fundo, ciente de que precisava agir. Não era apenas sobre ajudar Laís a reformar a padaria, mas sobre reconquistar a confiança de alguém que significava mais do que ele estava disposto a admitir.

Enquanto Laís iniciava a competição, Gabriel decidiu que aquele era o momento para começar a se aproximar novamente. E, dessa vez, ele não a deixaria carregar o peso do mundo sozinha.

— Vamos assistir ao concurso? — perguntou ele, mudando de assunto,  e Antonella sorriu, balançando a cabeça em concordância.

O local estava repleto de barracas coloridas, aromas deliciosos e uma energia vibrante, com pessoas de todas as idades desfrutando das comidas típicas e das apresentações culturais. Como jurado, Julia estava animada, e Gabriel, embora um pouco fora de seu elemento, não pôde deixar de se envolver na animação ao seu redor.

Ele observou os cozinheiros e chefs que estavam participando do concurso, impressionado com a paixão e o cuidado que cada um colocava em seus pratos. E foi naquele momento, no meio da movimentação, que ele começou a sentir um certo calor no peito. A comida, o festival, a convivência com sua avó e as pessoas ao redor... tudo aquilo parecia um reflexo do que ele sempre soubera no fundo de sua alma: Gênova era sua casa, e ele ainda tinha muito a aprender e a viver ali.

No palco, a competição estava acirrada, e Gabriel acabou se envolvendo mais do que imaginava. Quando sua mãe o puxou para comentar sobre um prato, ele percebeu que, apesar da pressão do trabalho e das incertezas sobre o futuro, aquele momento de descontração e conexão com sua família e sua cidade era exatamente o que ele precisava para fazer as pazes com suas escolhas.

quando o resultado finalmente saiu, ele quase pulou de alegria pela vitória de Laís. Ela não só levaria o troféu para casa, como também a quantia em dinheiro.

Laís caminhava em direção a Gabriel e Antonella, empolgada com seu pequeno troféu e a quantia em dinheiro que havia acabado de ganhar. O sorriso em seu rosto era iluminado, e por um momento, parecia que todo o peso que carregava havia desaparecido.

— Parabéns, querida! — Antonella disse, abrindo os braços para abraçá-la.

— Obrigada, nonna. — respondeu Laís, retribuindo o abraço com carinho.

Gabriel sorriu de lado, observando-a.

— Foi uma boa apresentação. Você mereceu.

Laís abaixou o olhar, tímida, mas o brilho de felicidade ainda estava ali. Antes que pudesse responder, o som do celular interrompeu o momento. Ela pegou o aparelho rapidamente, vendo o nome do hospital na tela. Sua expressão mudou instantaneamente.

— Alô? — Sua voz saiu tremula.

Gabriel e Antonella trocaram um olhar preocupado enquanto Laís ouvia atentamente do outro lado da linha. De repente, suas mãos começaram a tremer, e os olhos ficaram marejados.

— O que foi, querida? — perguntou Antonella, aproximando-se.

Laís desligou a ligação, a voz presa na garganta antes de conseguir falar:

— Minha avó... Eles ligaram do hospital... — Sua respiração ficou acelerada. — Ela piorou. O estado dela é crítico. Eu preciso ir para Gênova agora!

Ela tentou controlar as lágrimas, mas era impossível esconder o desespero. Antonella segurou seus ombros com firmeza.

— Respire, bambina. Nós vamos resolver isso.

— Eu... Eu não posso perder mais tempo! — Laís começou a andar na direção de onde havia estacionado o carro, mas Antonella segurou seu braço.

— Você não está em condições de dirigir bambina. Gabriel, vá com ela.

— O quê? Mas, nonna... — Gabriel começou, surpreso.

— Nada de "mas"! Você vai com ela. Laís não está em condições de pegar a estrada sozinha.

— E a senhora? — perguntou Gabriel, preocupado.

— Não se preocupe comigo. Estou em boas mãos... Lorenzo,  pode me buscar mais tarde. Agora vá. Quanto mais cedo saírem, melhor.

Gabriel suspirou, pegando as chaves do carro.

— Vamos, Laís.

Ela hesitou por um segundo, mas assentiu, percebendo que Antonella estava certa. Enquanto caminhavam até o carro, Gabriel percebeu que Laís estava trêmula. Ele abriu a porta para ela, ajudando-a a entrar antes de dar a volta e assumir o volante.

O silêncio tomou conta do carro enquanto ele dirigia pelas estradas sinuosas em direção a Gênova. Laís olhava fixamente pela janela, com os olhos marejados, claramente perdida em seus pensamentos.

— Ela vai ficar bem. — Gabriel disse, sua voz baixa, mas firme.

Laís olhou para ele, surpresa, antes de desviar o olhar novamente.

— Eu só... Eu não sei o que vou fazer se algo acontecer com ela. Ela é tudo o que eu tenho, Gabriel. — Sua voz quebrou no final, e ela levou as mãos ao rosto para esconder as lágrimas.

Gabriel não respondeu imediatamente. Ele apenas estendeu uma das mãos e tocou a dela gentilmente, transmitindo um conforto silencioso.

— Você não está sozinha. Eu estou aqui.

As palavras simples e sinceras fizeram Laís finalmente encará-lo. Ela percebeu algo em seus olhos que não via há muito tempo: sinceridade e preocupação genuína.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro