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Capítulo 3 - Uma sensação nova

🌅

Era um dia normal para Denis. Ele acabara de acordar e deixava seu livro e óculos em cima da mesa. Todos os quartos tinham apenas uma janela e era lá que ele via e imaginava a sua vida fora do orfanato. Ele evitava fechar os olhos para poder imaginar, pois, sabia que assim, sua mente fabricaria péssimas previsões sobre o futuro. Imaginava-se bebendo e ficando agressivo como seu pai, ou então imaginava-se drogado como sua mãe, cuidando de um filho que ela não gostaria de ter e provavelmente havia tentado abortar várias vezes sem sucesso. Foi um milagre que ele nasceu saudável, porém, possuía uma cicatriz de nascença que nunca ninguém viu. Parecia ser uma facada no lado de sua coxa direita, e ele sabia que não havia se machucado em nenhum lugar quando era mais novo. 

 Uma coisa que sentia frequentemente era solidão; era o que mais sentia, e todos ali pareciam ter o mesmo. Por isso todos tinham seus próprios quartos. Ninguém gostava muito de conversar. Todos eram praticamente anti-sociais ou estavam depressivos.

Naquele momento, vestiu seu suéter com seu jeans, e colocou o suéter para dentro da mesma. Olhou-se de corpo inteiro e ajeitou as mangas. Estava pensando o que faria nesse dia que havia amanhecido com um bom tempo. Para ele, era muito relativo. Quando se amanhecia bem, ele se sentia bem. Quando se amanhecia com o tempo nublado ou chuvoso, ele ficava melancólico. Já havia perguntado para Claire se isso era normal, e ela respondeu que sim. Então, ele arrumou sua cama e foi embora. 

Caminhando pelo corredor dos quartos masculinos, ele sentia frio e ausência de ar-condicionado. Estava tudo quieto. Pelo que parecia, Denis havia acordado muito cedo para tomar café da manhã, enquanto os outros ainda estavam dormindo. Verificou o relógio da parede. Eram 8:45 da manhã. Normalmente, a sala do refeitório abria às 9:00, e o café da manhã não era como você está pensando. Todo o dia, as pessoas responsáveis por fazer o café da manhã no orfanato, faziam omeletes, torradas e iogurtes. Era o que ele comia quase todo o santo dia, mas para ele, isso estava ótimo. Sabia haver pessoas no mundo que não podiam comer uma refeição assim todas as manhãs, e ele gostava de fechar os olhos antes de todas as refeições para poder agradecer pela comida. No almoço, eles tinham mais opções: era arroz branco bem leve e solto, com frango ou bife assado, batatas fritas e legumes diversos. Ele sabia que pessoas colhiam na própria propriedade, e que alguns órfãos ajudavam na jardinagem. Tudo isso era feito para manter a comida fresca e o dinheiro estável. Ele amava a natureza, então quando tinha 13 anos voluntariou-se para poder ajudar, e aprendeu muito sobre cultivar pepinos e cenouras.

Também havia aprendido outras coisas ao longo dos anos, e se sentia muito grato por isso. Aprendeu artesanato, tricotar meias aos mais novos, pintura, poesia, leitura (e disso se aprofundou como ninguém), computação e design. Denis tinha certeza que poderia garantir um futuro como design gráfico, mas ele teria que ter um diploma, e no orfanato isso não era oferecido. Ele não tinha dinheiro, como o resto dos órfãos, mas havia oportunidades. Sempre que os proprietários precisavam de pessoas para consertar as coisas, poderiam pedir a ajuda de órfãos em troca de dinheiro, e como Denis havia estudado como se montava computadores sozinho, pediu a Claire que avisasse aos proprietários e eles, deixaram-no montar todos os computadores da sala da biblioteca. Assim que terminou de montar pelo menos dez computadores, recebeu o equivalente a $300 dólares.

Todo o dinheiro que ganhava, guardava-o no banco. Havia criado uma conta no banco quando tinha apenas 9 anos, assim como o resto das crianças, porque assim poderia acumular juros ao longo dos anos e teria uma renda maior assim que fosse maior de idade. Com 16 anos, não podia tirar tudo, apenas o suficiente para investir em algo que queria. Era muito sonhador e gostaria de abrir uma empresa para design gráfico. Quando se sentia criativo, planejava o nome da empresa.

Descendo as escadas ele ainda imaginava como seria o nome de sua empresa ou o que faria com o dinheiro que estava guardado. Até agora, ele tinha o equivalente de $4000 dólares, ou R$16.000 reais, e sabia ser um bom dinheiro para poder investir em algo. Todo o dinheiro que ganhou foi por trabalho duro e trabalhos diversos, tais como: instalações, design, cultivo, reparações, limpeza, ideias para melhorar o funcionamento dos banheiros e outras coisas. Assim como também doações de pessoas de fora. Denis, pelo que se podia ver, zelava pela aprendizagem dos jovens, e também à sua, e para ele, isso era o mais importante. 

Denis nasceu no dia 24 de janeiro de 2001, signo de aquário. Talvez fosse por isso que era tão inovador e criativo, mas tinha dificuldade em manter-se focado apenas em uma ideia ou um trabalho. Tinha cabelos encaracolados ou apenas sempre bagunçado. Seus braços eram levemente definidos, pois, oferecia muito para consertar os canos do orfanato. Possuía uma mente extremamente inteligente e gostava de ensinar os mais jovens. Usava óculos, pois sua visão era um pouco falha, mas guardava-o na caixa e guardava-a na cabeceira da cama. Seus olhos eram azuis-escuros, quase levando-o para um tom preto, então era difícil deduzir se de baixo do que parecia ser preto, era, na verdade, azul. Penso que isso é tudo sobre a sua aparência.

Nunca, ao menos uma vez na vida, pensara em se apaixonar ou estar apaixonado. Não se podia dizer que ele era uma pessoa fria ou um garoto sem sentimentos, apenas não era atraído pelas garotas dali. Todas elas tinham algum jeito imaturo de não se preocupar ou não parecer ver o futuro das coisas, e isso o irritava profundamente apesar de nunca ter dito nada a ninguém. Nem mesmo para a Claire. O que ele esperava da vida era harmonia, conforto e sabedoria. O dinheiro era relativo, não precisava de muito, apenas o suficiente para ter uma vida estável e divertida. 

Assim que chegou no primeiro andar, onde ficava o refeitório, já havia pessoas sentadas em bancos do parque fazendo leitura, irmãs caminhando por volta cumprimentando a todos, crianças brincando com seus amigos perto da fonte central. Uma das freiras chegou até ele e o agradeceu por consertar a pia do banheiro masculino, e então ele ficou sentado em um dos pilares que havia no pátio, contemplando a natureza até dar o horário de tomar café da manhã.   

Quando o horário chegou, um sino suave bateu no topo da mini capela, que se centrava diante das salas, e ele teve a certeza de que poderia comer. Então o refeitório abriu-se e ele viu-se ao lado de mais vinte crianças famintas entrando ao lado dele para tomar café da manhã. Hoje o dia começou bem; era café com leite, pão francês com manteiga, queijo e presunto, uma geleia de morango caseira e variações de suco de maçã ou abacaxi.

Sentou-se sozinho numa mesa separada, onde geralmente ficavam os mais velhos. Saciava-se calmamente, quando uma garota sentou-se à sua frente. Tinha os cabelos muito volumosos, olhares penetrantes e leves sardinhas nas bochechas. Ela olhou-o com os olhos castanhos interessados e começou a falar:

— Foi você quem consertou os computadores da sala da biblioteca?

Denis a olhou um pouco assustado, pensando: "Nem um bom dia?"

Então, ela deve ter percebido e se auto-corrigiu.

— Ah, desculpa. — riu. — Meu nome é Emily. Emily Vincci. Qual é o seu?

— Denis. Denis Humbert.

— Oi, Denis. Bom dia. Desculpe já chegar assim do nada e atrapalhar você de comer.

— Não, que isso... Não atrapalhou, e sim. Eu conserto os computadores. Fui eu quem montou.

Ela parecia surpresa.

— Ah, sério? Então o que dizem sobre você, talvez seja verdade... — ela disse falando cada vez mais baixo e receosa.

— O quê falam de mim?

— Que você ensina como montar e programar?

— Ensino.

— Nossa. Como aprendeu isso sozinho?

— Talvez me interesso muito por isso...

Emily sorri.

— Quantos anos você tem?

— Até agora, 16, e você?

— Eu também! — ela sorri. — Então, qual é a sua história?

Denis quase engasga. Não era uma pergunta que se fazia para alguém que acabara de conhecer no orfanato, mas ele não tinha receio de responder.

— Ah, tudo bem... Você não precisa me falar.

— Tudo bem, não me importo. O de sempre. Pais que não podiam ficar comigo.

— Problemas financeiros?

— Outra coisa.

Ela assentiu. Não queria perguntar mais sobre o assunto. Então ela falou:

— Então, eu gostaria de aprender sobre como programar computadores. Uma mulher veio aqui outro dia e doou um notebook, então a freira Marie me deu, pensou que eu iria gostar. Eu edito fotos, sou muito boa nisso. Às vezes faço um trabalho ou outro online, mas os programas que eu uso são piratas e acredito que meu notebook já pegou vírus. Você poderia me ensinar?

— Você quer que eu te ensine a se livrar do vírus do seu computador?

— Sim. — ela riu sozinha de novo. — Devia ter sido mais direta...

Denis assentiu sorrindo. — Tudo bem. — Que tal me acompanhar depois do almoço? — por fim, disse.

— Já agora? Após comer? Pensei que você estaria ocupado.

— Sentado no quarto o dia todo?

Ela ri.

— A não ser que você tenha que ir a algum lugar... — Denis conclui.

— Na verdade, não. Podemos ver isso logo após comer, então.

🌅

Denis e Emily estavam andando pelo pátio, atravessando as colunas gregas do lado esquerdo, passando por salas com várias crianças brincando ou estudando, como se fosse um colégio. Foi então que Denis viu.

Era um dia lindo com o céu aberto, azul, sem nuvens, e não estava fazendo calor, apenas 22 graus; dia fresco. Vento suave e uma sensação nova no ar. Não sabia se acabara de ganhar uma amiga ou uma pessoa interessada em seus talentos, mas sentir-se acompanhado sempre era bom.

Subiram as escadas e foram diretos ao segundo andar para pegar o notebook de Emily, quando uma freira os parou e perguntou:

— Para onde vocês dois pensam que estão indo?

— Ah, estamos indo buscar meu notebook no meu quarto.

A freira olhou para Denis. Ela o conhecia desde pequeno.

— É para que Denis conserte para você?

— Sim. — Denis respondeu.

— Vocês sabem que meninos e meninas não se misturam... Então vou acompanhá-los.

Denis e Emily olharam um ao outro. Ela lhe lançou um olhar de quem diria "Meu Deus, isso é mesmo necessário?" e Denis lhe olhou como quem diz: "Fazer o que..." Então a freira foi junto, lançando um olhar "Estou ciente de tudo que acontece por aqui."

Subiram até o terceiro andar, andaram mais corredores e chegaram finalmente ao quarto de Emily. Número 32.

— Agora, mocinha, pegue seu notebook e volte aqui para fora. — mandou a freira.

Assim ela o fez. Quando voltou, Emily trancou a porta e a freira disse:

— Bom, isso é tudo. Estarei neste andar, os dois podem ir.

— Claro. — disse Denis, e Emily o acompanhou de volta até às escadas, para chegar até o andar da biblioteca.

🌅

Na biblioteca, os dois sentaram numa mesa de madeira rústica, assim como todas as mesas do lugar. A biblioteca não era grande, mas havia centenas de livros e muitos galpões. Nos cantos haviam os computadores e áreas de estudo. Assim como toda boa biblioteca, era proibido fazer barulho, ou conversar alto.

— Deixe-me ver seu notebook. — Denis disse.

— Claro. — disse Emily, entregando-lhe.

Denis ligou o computador e começou a fazer uma limpeza com programas de hardware. Começou a ensinar a Emily o que deveria fazer em tais momentos e que sites ela podia evitar. Deu dicas sobre baixar pirata e sobre o que fazer quando seu notebook pegava vírus. Depois do que parecia ser horas na biblioteca, Emily disse:

— Caramba... Você entende mesmo do assunto! — Se quiser meu notebook emprestado para qualquer coisa, me avisa.

— Para que exatamente? 

— Não sei. Se você precisar fazer algum projeto, alguma ficha pessoal, alguma ficha de trabalho, pode usar o meu. 

— Eu agradeço a oferta. — pensou. — Mas talvez aqui mesmo na biblioteca eu consigo fazer tudo o que preciso. 

— Ok. — ela respondeu, um pouco acanhada. 

— Você vai para a missa hoje? 

— Não, eu não vou às missas... Eu sempre fico lendo, fazendo algo. 

Ela assentiu.— Bom, se mudar de ideia, hoje as irmãs vão montar uma peça teatral. Algo sobre o nascimento de Cristo. Acredito que boa parte dos jovens irão estar lá. 

Denis sorriu. — É, elas fazem isso todo o ano, mas tudo bem, vou pensar. 

Emily sorriu. — Bom... Então é isso mesmo. Obrigada por tudo, Denis. 

— De nada. — ele disse, abaixando a cabeça. 

Ela pegou seu notebook e deixou a sala de biblioteca. Ele se levantou, mas não foi a lugar nenhum. Estava à procura de algum livro sobre computação; adorava ler livros sobre isso. Se não, pegaria um livro de ficção científica para ler em seu quarto. Caminhou por várias alas, e se deparou com o que queria. Pegou um livro ou dois, e saiu da biblioteca, segurando-os em seu braço, encostado de seu peito. 

Caminhava pelo corredor e pensou: "Seria ótimo se eu fosse ler este livro lá embaixo, como se fosse um passatempo." 

Assim o fez. 

O dia estava bom, então enquanto se sentiria refrescado, iria estar fazendo algo de que gosta.Quando chegou no pátio, foi ao meio do pequeno chafariz e das rosas que estavam circulando na área. Havia um banco de pedra normal entre os arbustos. Sem crianças correndo, sem muito barulho. Local perfeito para descansar. Denis se sentou ali e abriu seu livro "Entendendo Algoritmos" na primeira página e começou sua leitura. Ao longo da leitura, escutava sons que tiravam sua atenção. Crianças correndo, freiras as parando, pessoas caminhando, grupos de garotas fofocando, grupo de meninos zoando, alguns outros estavam lendo ou conversando normalmente, mas um som próximo a ele estava lhe chamando mais a atenção. Um som de choro, ou soluços, sendo abafado pelo barulho do chafariz, mas, a curiosidade alcançou certo nível que Denis levantou-se para investigar de onde que o som vinha, e de quem vinha. Colocou o livro sob a cadeira e simplesmente foi.

Ele cruzou um pequeno labirinto de cipreste-italiano, chegando até o outro lado do chafariz, um canto muito isolado. Era aqui que casais ficavam se beijando sem que as freiras percebessem. Ele se deparou com uma garota mais jovem, encurvada ao chão, apoiando-se nas beiradas do chafariz, como se estivesse rezando, contudo, sabia que ela estava chorando, e sem fazer som de pegadas, Denis se aproximou da garota. Ela não parecia ter mais que 14 anos, tinha cabelo tingido de rosa nas pontas, e era muito magra. Quando chegou perto o bastante, se inclinou para baixo e disse:

— Garota, você está bem?

A menina virou e o olhou assustada. Num piscar de olhos ela se levantou e, ao mesmo tempo enxugava as lágrimas de seus olhos com um punho só.

— S-sim, sim, estou bem.

Ela estava a ponto de cruzá-lo e ir embora, mas Denis colocou seus braços no ombro da garota quando ficou de frente com ele.

— Espere! — ele olhou bem em seus olhos. — Qual o seu nome?

— Lola. — ela disse, sem muito contato visual. — Por favor, não conte para ninguém que me viu aqui.

Então ela saiu, deixando os braços de Denis para trás, e ele consentiu, pensando que talvez ela estivesse muito envergonhada para conversar com alguém. Mas assim que Lola saiu, Denis virou-se para acompanhá-la visualmente, e de repente desapareceu em questão de segundos, caminhando ferozmente entre as árvores. Lola sumiu.

— Mas o que foi isso... — Denis sussurrou, assustado, indignado.

Quem era Lola? Denis não conhecia ninguém com esse nome, e conhecia praticamente todo mundo. "Por que ela estava chorando?" — pensou.

A dúvida pregou-se em seu rosto e ele ficou por um tempo parado, olhando para o vazio, confuso. Depois, voltou para o outro lado do chafariz, pegou o seu livro e voltou ao seu dormitório furtivamente.

Enquanto caminhava pelas escadas, procurava a garota pelos cantos, mas como bem imaginava, ela já deveria ter ido para um lugar mais privado. Talvez para o seu dormitório, mas já era tarde. Por que, senão, Denis pensou realmente que poderia dar uma passada ao corredor dos quartos femininos para verificar. Era genuinamente preocupado com os outros. Então, chegando ao seu quarto, tranca a porta e se põe na cama.

Olhava ao teto e repassava a imagem dentro de sua mente, da garota que conheceu, que chorava aos soluços sobre algo. Quando virou-se, tinha olhos inchados e nariz avermelhado. 

Por que ela pediu para que Denis não contasse a ninguém? O dia foi passando e Denis não fez nada mais do que pensar sobre Lola, ler seu livro e pensar mais uma vez sobre Lola até que pegasse no sono e deixasse aquele dia ir embora. Quando acordou, percebeu que o céu escureceu.

Murmurou um pouco e levantou-se às pressas. "Meu Deus, que horas são?" "Quanto tempo eu dormi?" — pensou.

Abriu a janela e o céu estava anil, sem nuvens, apenas estrelas. "Ai não, já devem ser 21:00... Eu dormi por umas 8 horas direto... Perdi meu dia!" — levantava a mão sob a cabeça e lamentava-se.

Assim, espreguiçou-se e bocejou, caminhando em direção à porta. Quando se pôs para fora, olhou o relógio do corredor, que por sorte, ficava bem à frente do seu quarto. Eram 18:30. Denis logo sentiu um alívio, levando sua mão ao peito. Ele suspirou. "Ufa!" — pensou. Então, voltou ao seu quarto e sentou-se na cama e pensou no que poderia fazer com o resto do dia que lhe faltava.

"Lembro que Emily me convidou para ir à capela... Algo sobre uma peça? Peça teatral das freiras?"  — pensou.

Já que não tinha nada para fazer, decidiu se reunir com ela, e quem sabe, perguntar sobre a tal de Lola. De repente, começou a ter uma sensação nova sobre seus sentimentos. Talvez ele nunca estivesse tão genuinamente preocupado com alguém antes, do que agora.

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